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Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo Localização retroperitoneal; Variações anatômicas: o Rim pélvico; o Rim em ferradura; o Rim ptótico; Tamanho normal: 9,0 a 12,0 cm; Rim esquerdo pouco maior que o direito; Relaciona-se com fígado (RD) e baço (RE); Glândulas suprarrenais no polo superior; Artérias renais: ramificação direta da artéria aorta abdominal; Veias renais: tributárias da veia cava inferior; Patologias que acometem vasos renais: o Estenose de artérias renais (fibrodisplasia ou aterosclerótica); o Disseção de artérias renais; o Arterite de grandes vasos (Takayasu); o Trombose de veia renal; Sistema pielocalicinal: coleta e eliminação do ultrafiltrado produzido pelos rins; o Cálices menores ➝ cálices maiores ➝ pelve renal ➝ ureteres ➝ bexiga urinária ➝ uretra; o Patologias que acometem o sistema coletor renal: litíase (calculose de rins e vias urinárias); estenoses de JUP e JUV; refluxo vesicoureteral (RVU); tumores uroteliais; infecções; ➝ Adulto (predominantemente sexo masculino) + tabagismo de longa data + perda ponderal + hematúria macroscópica ➝ TUMOR DE TRATO URINÁRIO Unidade funcional dos rins; Mais de 1M de néfrons em cada rim; Função: produção e depuração do ultrafiltrado; Porções: o Glomérulos e mácula densa ➝ filtração; Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo o Túbulo (contorcido) proximal ➝ reabsorção; o Alça de Henle (porções descendente e ascendente) ➝ reabsorção; o Túbulo (contorcido) distal ➝ reabsorção; o Ducto coletor ➝ reabsorção; Função: filtração do sangue e produção inicial do ultrafiltrado; Principais estruturas glomerulares: o Arteríolas aferentes ➝ capilares glomerulares (endotélio) ➝ membrana basal glomerular ➝ células epiteliais (podócitos) ➝ mesângio ➝ arteríola eferente ➝ espaço urinário (Bowman); Patologias que acometem os glomérulos: glomerulopatias; vasculites; microangiopatias trombóticas (SHU e PTT); o Qualquer glomerulopatia tem uma base comum ➝ formação de imunocomplexos nas estruturas glomerulares; Sangue chega ao glomérulo pela arteríola aferente se depara com barreiras; o Barreiras que proporcionam o equilíbrio entre o que irá ser ultrafiltrado para o espaço de Bowman e do que irá permanecer no instravascular: endotélio do capilar glomerular (extensão dos vasos); membrana basal glomerular; células epiteliais (podócitos); mesângio; Hemodinâmica glomerular: regula a chegada de sangue no glomérulo; Controle do fluxo sanguíneo que chega aos rins: prostaglandinas; fatores hemodinâmicos ligados ao sistema renina-angiotensina-aldosterona; inervação simpática – adrenérgica; volemia; Pressão de perfusão: rins toleram uma pressão média de 80-180mmHg sem que haja alteração na perfusão glomerular e sem que haja risco de lesão glomerular aguda ou lesão vascular aguda por aumento de stress; Aumento de pressão ➝ arteríola aferente fecha ➝ diminui pressão glomerular; Picos hipertensivos ➝ perda da modulação hemodinâmica de proteção renal ➝ instalação de hipertensão acelerada maligna ➝ perda rápida da função renal ➝ evolução para DRC em poucas semanas; AINEs: causam inibição local de prostaglandinas vasodilatadoras que protegem a arteríola aferente ➝ vasoconstrição aferente ➝ ↓ fluxo sanguíneo ➝ ↓ pressão de ultrafiltração glomerular ➝ ↓ TFG (creatinina aumenta); IECAs e BRAs: o Sistema renina-angiotensina-aldosterona: proporciona quando hiperativado ➝ retenção salina hidrossalina; ↑ pressão arterial; vasoconstrição da arteríola eferente ➝ ↑ fluxo sanguíneo ➝ ↑ pressão de ultrafiltração glomerular; o IECAs e BRAs agem na arteríola efeterente causando vasodilatação eferente ➝ ↓ fluxo sanguíneo ➝ ↓ sobrecarga glomerular➝ ↓ pressão de ultrafiltração glomerular ➝ ↓ sobrecarga de proteínas ➝ protege o glomérulo de lesão mecânica; o São nefroprotetores, antiproteinúricos e anti- hipertensivos; o Tomar cuidado ao administrar IECA ou BRAA em paciente renal crônico (estágio 3b, 4 ou 5), com creatinina aumentada precisa da pressão de perfusão glomerular para manter o pouco de função renal que lhe resta ➝ a adm de IECA ou Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo BRAA podem reduzir a pressão glomerular de tal forma que irá aumentar mais ainda a creatinina; Aumentada área de absorção – 60 a 70% dos filtrados absorvidos; Porção rica em mitocôndrias; Porção mais ativa metabolicamente; Produção de amônia e secreção de H+; Secreção de drogas e endotoxinas; Principal região de reabsorção do ultrafiltrado; Reabsorção no TCP: o 70 a 90% de Na+, K+, Cl- e HCO3-; o Praticamente 100% de glicose, vitaminas, aminoácidos e proteínas de baixo peso molecular; o 60-70% da água (H2O) tubular; o 60% de cálcio, 80% fosfato, 50% de ureia; Principais disfunções associadas ao TCP: o Acidose tubular renal (ATR) tipo 2; o Incapacidade de reabsorção de HCO3-; o Síndrome de Fanconi ➝ tubulopatia proximal generalizada (glicosúria, aminoacidúria, fosfatúria e uricosúria); Região importante para a concentração urinária – não tem muita função de reabsorção de substâncias; Manutenção do interstício peri-alça de henle da hipertonicidade dessa região; Sistema contracorrente: formação de meio hiperosmolar no interstício medular com consequente reabsorção de água; o Seguimento ascendente (alça espessa): impermeável a H2O; permeável a Na+e Cl- ➝ meio intersticial hipertônico; o Seguimento descendente (alça delgada): reabsorção de água por uma diferença no gradiente de concentração da alça de Henle espessa; absorção passiva de H2O por diferença do gradiente de concentração; Transportador Na-K-2CL ➝ presente no ramo ascendente da alça de Henle; Produção de proteínas de Tamm-Horsfall (uromodulina); Reabsorção na alça de Henle: o Menor parte de Na+, K+, Cl-, Ca2+ e Mg2+; o Reabsorção de H2O; Tubulopatia associada: síndrome de Bartter; TCD: absorção de Na e Cl (cotransportador NaCl); o Reabsorção de 5% do NaCl filtrado; o Impermeável à H2O; o Seguimento descendente: passagem passiva de H2O para o interstício hipertônico Canais sensíveis a tiazídicos; Túbulo coletor: Ana Luiza Spiassi Sampaio @anassampaioo o Absorção de Na+, K+ e H2O sob influência da aldosterona; o Pode secretar H+ ou bicarbonato ➝ importância no equilíbrio ácido-base; o Reabsorção de H2O na presença de vasopressina; o ENAc ➝ canais de reabsorção de Na+; o Na-K-ATPase ➝ ação da aldosterona no controle da reabsorção de K+; Aldosterona: excreta o K+ e reabsorve Na+; Espirolactona é antagonista da aldosterona no ducto coletor ➝ não reabsorve Na+ e, consequentemente, não absorve H2O, mas reabsorve K+ ➝ diurese poupadora de potássio; o Aquaporinas (AQP2) ➝ canais expressos pela atividade do ADH (hormônio anti-diurético) nos receptores V2, com absorção de água livre; Local final de modificação do ultrafiltrado e produção urinária; Tubulopatia associadas: o Síndrome de Gitelman (TCD); o Síndrome de Liddle; o Acidose tubular distal (ATR tipo 1); o Diabetes insipidus (DI) nefrogênico; Macula densa: produção de renina; o Produção de renina: mediada por oscilações na pressão de perfusão glomerular menos ➝ Na+ chega a mácula densa➝ produção de renina; Ações sistêmicas da angiotensina 2: o Estímulo a secreção de aldosterona ➝ reabsorção tubular (túbulo coletor) de Na+, Cl- e H2O; o Vasoconstrição arteriolar; o Aumento da pressão arterial; o Aumento da atividade simpática; o Estímulo a secreção de ADH ➝ retenção de H2O (via túbulo coletor); Túbulo proximal Alça de Henle Túbulo distal Ducto coletor