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Sentença e Coisa julgada - Giulia Christensen - Método QLR - Aula 05 - Processo Civil

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AULA 05 – PROCESSO CIVIL 
TEMA: Sentença e Coisa Julgada 
PROFESSOR MONITOR: Giulia Christensen 
@giuliachristensen ; @concursodosmeussonhos 
 
Aula 05 – SENTENÇA, Reexame necessário, COISA JULGADA e ação 
rescisória 
 
05.I. SENTENÇA 
 
Conceito 
Sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 
485 e 487 do CPC, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como 
extingue a execução (art. 203, CPC). 
 
Classificação da sentença 
 
De acordo com o conteúdo: 
a) Terminativa: é a sentença que encerra o processo sem julgar o seu 
mérito (art. 485, CPC). 
b) Definitiva: é a sentença que, encerrando uma fase do processo, julga seu 
mérito (art. 487, CPC). 
De acordo com os efeitos: 
a) Condenatória: é aquela que certifica a existência do direito da parte 
vencedora e impõe o seu cumprimento, condenando a parte contrária a 
uma dada prestação/pagamento/fazer/não fazer. Caso não seja 
voluntariamente cumprida, o devedor é tido como inadimplente e pode ser 
constrangido ao cumprimento forçado através de um procedimento 
executivo. 
Licensed to Thamires Pamela Macedo Moura - pamela.thamires@yahoo.com.br
 
 
b) Constitutiva (e desconstitutiva): é aquela por meio da qual se cria, 
modifica ou extingue um direito, um estado ou uma relação jurídica. Ex.: 
divórcio, rescisão de contrato, adoção. 
c) Declaratória: é aquela que apenas declara a existência ou inexistência 
de um direito ou de uma determinada relação jurídica, assim, visa conferir 
a certeza jurídica de um direito ou de uma relação jurídica. Ex.: declaração 
de paternidade. Obs.: muitos confundem e acham que a sentença 
envolvendo a paternidade seria constitutiva, todavia, a paternidade já 
existe, não se está constituindo a paternidade quando se declara a 
paternidade na sentença de uma ação de investigação ou negatória, mas 
sim, está apenas sendo declarado uma relação que já existe, as partes já 
são pai e filho. 
Condenatória Constitutiva Declaratória 
Reconhecer e impor o 
cumprimento de 
obrigação (pagar, dar, 
fazer, não fazer). 
Cria, modifica ou 
extingue um direito, um 
estado ou uma relação 
jurídica. 
Apenas declara a existência 
ou inexistência de um 
direito ou de uma 
determinada relação 
jurídica, assim, visa conferir 
a certeza jurídica de um 
direito ou de uma relação 
jurídica. 
 
Elementos da Sentença: 
● Relatório 
● Fundamentação 
● Dispositivo 
 
Art. 489. São elementos essenciais da sentença: 
I - o relatório, que conterá os nomes das partes, a identificação do caso, com a suma 
do pedido e da contestação, e o registro das principais ocorrências havidas no 
andamento do processo; 
II - os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito; 
III - o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões principais que as partes lhe 
submeterem 
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Relatório: 
● Consiste em um histórico por meio do qual o juiz narra tudo que é 
relevante no processo, demonstrando que tem conhecimento dos fatos, 
atos e termos processuais sobre os quais decidirá. 
● É importante destacar que o relatório não constitui elemento absoluto, ou 
seja, existem hipóteses nas quais não se exige relatório. Ex.: no que tange 
às sentenças proferidas no JEC, o relatório é dispensado, vide art. 38 da 
Lei 9.099/95. 
● Todavia, quando o relatório é necessário, se ele não existir, a doutrina 
majoritária entende que isso é causa de nulidade absoluta. 
 
Fundamentação: 
● Trata-se da exposição das razões de fato e de direito que alicerçam a 
decisão do juiz em determinado sentido. 
● Na fundamentação, o magistrado deve enfrentar todas as questões de 
fato e de direito que sejam relevantes para o deslinde do feito. 
● A fundamentação é muito importante porque permite um controle 
democrático acerca da decisão, isto é, permite às partes exercerem um 
controle da decisão através da interposição de recursos. 
● O dever de fundamentação também está consagrado no art. 93, IX, da 
CF/88. 
● Quando uma decisão não julga o mérito, ainda assim, deve ser 
fundamentada. 
● A consequência diante da ausência de fundamentação é a nulidade 
absoluta do ato decisório. 
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● Em observância ao princípio da fundamentação analítica, é considerada 
NÃO fundamentada, nos termos do §1º do art. 489 do CPC, a decisão 
que: 
a) Se limitar à indicação ou reprodução de dispositivo, sem 
explicar a sua relação com a causa ou a questão decidida; 
b) Invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer 
decisão (algo vago; decisões padronizadas; utilização de 
conceitos jurídicos indeterminados - ex.: utilizar a dignidade da 
pessoa humana sem explicar a relação com o caso em concreto); 
c) Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo 
que sejam capazes de influenciar na decisão do julgador; 
d) Se limitar à invocação de precedente ou enunciado de súmula, 
sem identificar os fundamentos determinantes; 
e) Deixar de seguir súmula, jurisprudência ou precedente 
invocado pela parte, sem demonstrar a distinção com o caso 
(distinguishing) ou a superação do entendimento (overruling). 
Dispositivo: 
● Trata-se da conclusão da decisão, no qual constará o “resultado” do 
processo. 
● No primeiro grau de jurisdição, o dispositivo costuma apontar pela 
procedência ou improcedência. Enquanto que no segundo grau de 
jurisdição, trata-se do provimento e improvimento. 
● Ex. 1ª instância: “Pelo exposto, julgo procedente o pedido do autor”; 
● Ex.: 2ª instância: “Ante o exposto, dou provimento ao recurso do apelante” 
 
 
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Princípio da Congruência, da Adstrição ou da Correlação 
● Os arts. 141 e 492 do CPC consagram o princípio da congruência, 
adstrição ou da correlação, de acordo com o qual o magistrado está 
adstrito (limitado) ao que foi pedido, ou seja, não pode conceder algo 
diferente, ir além ou ficar aquém do que foi pedido. 
● Isso tem relação com o próprio princípio da inércia. 
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas partes, sendo-lhe 
vedado conhecer de questões não suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da 
parte. 
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem 
como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe 
foi demandado. 
● Diante da inobservância do princípio da congruência, correlação ou 
adstrição, surge a seguinte classificação da sentença: 
Vício Extra Petita Ultra petita Infra ou citra petita 
Palavra-chave “Fora” “Além” “Aquém” = “menos” 
Explicação Na sentença, o juiz defere 
pedido diverso do que foi 
requerido, ou seja, está “fora” 
do que foi pedido. 
O juiz vai além do 
pedido, isto é, o 
juiz dá mais do que 
o autor pede. 
Ex.: o autor pede a 
condenação do réu 
em R$ 3.000,00 e 
o juiz condena em 
R$ 5.000,00. 
A sentença fica aquém 
do necessário, isto é, 
analisa-se menos do 
que os pedidos 
formulados. O juiz não 
analisa na sentença 
todos os pedidos feitos. 
Ex.: o autor pediu dano 
moral e material e o juiz 
analisou apenas o dano 
material. 
Recurso cabível Apelação Apelação Embargos de 
Declaração 
Consequência Anulação (regra) 
*Teoria da causa madura. 
Readequação da 
sentença aos 
limites. 
Integração da sentença 
omissa (abordagem do 
ponto faltante). 
Não há problema se o 
juiz rejeitar pedidos, 
desde que todos sejam 
apreciados. 
 
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*Obs.: Apesar de no caso da sentença ser extra petita a regra ser a anulação 
desta, é possível que seja aplicada a teoria da causa madura, conforme 
apontado na tabela acima. Assim, importante esclarecer no que consiste tal 
teoria. De acordo com a teoria da causa madura, constante no art.1.013, §3º, 
CPC, por uma questão de economia processual e celeridade, caso o tribunal 
perceba que todos os elementos necessários para o julgamento já se 
encontram nos autos, isto é, que a causa já está “madura” (pronta para ser 
julgada), o processo não será devolvido para a primeira instância, sendo o 
próprio tribunal que já julgará o feito. 
Efeitos secundários da sentença 
● A sentença tem efeitos principais que se referem à prolação de uma 
decisão sobre o objeto principal, ou seja, sobre os próprios pedidos 
feitos pelas partes do processo. 
● Ocorre que, além dos efeitos principais, há efeitos secundários: 
a) Hipoteca judiciária (art. 495, CPC): é uma garantia sobre bem 
imóvel originada do proferimento de sentença condenatória em 
obrigação de pagar quantia. Ou seja, uma vez proferida uma 
sentença que condene uma pessoa a pagar quantia, a parte pode 
levar tal sentença para ser averbada a existência de um crédito na 
matrícula do imóvel. Isso confere o chamado direito de preferência 
em relação a outros credores, observada a prioridade do registro. 
b) Protesto em cartório (art. 517, CPC): uma vez transitado em 
julgado o processo, será iniciada a fase de cumprimento de 
sentença e o devedor será intimado, nas obrigações de pagar 
quantia, a pagar em 15 dias, sob pena de multa de 10%. Passados 
os 15 dias sem o devido pagamento, o credor pode pedir certidão 
na qual conste a decisão de obrigação de pagar quantia transitada 
em julgado e, após, o credor pode pegar a certidão e protestá-la 
em cartório (“sujar” o nome do devedor). 
Sentença líquida e ilíquida 
● A regra é que a sentença proferida pelo magistrado seja líquida, isto é, 
indique a extensão da obrigação (quantum debeatur). Já que, sendo 
líquida, a sentença pode ser imediatamente executada. 
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● Todavia, existem algumas situações em que não é possível fixar a 
extensão da obrigação, hipóteses nas quais, haverá uma sentença 
ilíquida (sem a extensão da obrigação). 
- É possível que a sentença seja ilíquida nos casos de pedido 
genérico, (estudado na aula retrasada) - art. 324, §1º, CPC - quais 
sejam: (a) nas ações universais, se o autor não puder individuar 
os bens demandados; (b) quando não for possível determinar, 
desde logo, as consequências do ato ou do fato; (c) quando a 
determinação do objeto ou do valor da condenação depender de 
ato que deva ser praticado pelo réu. 
- Também é possível que a sentença proferida seja ilíquida, nos 
termos do art. 491, II do CPC quando a prova do processo 
depender de produção de perícia demorada ou 
excessivamente dispendiosa. 
Liquidação da sentença 
● No caso das sentenças ilíquidas, antes de executá-las, é necessário que 
haja a chamada “liquidação da sentença”, a qual pode se dar a 
requerimento do credor ou do devedor. 
● A liquidação pode se dar por arbitramento ou pelo procedimento comum, 
nos termos do art. 509: 
“I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas 
partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; 
II - pelo procedimento comum, quando houver necessidade de alegar e provar 
fato novo.” 
● Na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para a 
apresentação de pareceres ou documentos elucidativos, no prazo que 
fixar, e, caso não possa decidir de plano, nomeará perito, observando-se 
o procedimento da prova pericial (art. 510, CPC). 
● Já na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a 
intimação do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de 
advogados a que estiver vinculado, para, querendo, apresentar 
contestação no prazo de 15 (quinze) dias (art. 511, CPC). 
● Quando na sentença houver uma parte líquida e outra ilíquida, o credor 
pode promover simultaneamente a execução da parte líquida e, em 
autos apartados, a liquidação da parte que for ilíquida. 
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● Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o 
credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença. 
● Por fim, cabe destacar que na liquidação é PROIBIDO discutir novamente 
a lide ou modificar a sentença que a julgou. 
 
05.II. REEXAME NECESSÁRIO 
 
Nomenclatura: 
● O reexame necessário também é chamado de remessa necessária ou 
recurso ex officio (apesar de não ser um recurso). 
Conceito e natureza jurídica: 
● Trata-se de sucedâneo recursal, ou seja, algo que “faz as vezes” de 
recurso, mas NÃO é recurso, já que não consta do rol do artigo 994 do 
CPC e também porque não precisa de voluntariedade das partes para que 
ocorra, como no caso dos recursos. Como não é recurso, não tem 
“preparo”. 
● É um sucedâneo recursal por meio do qual a sentença é necessariamente 
revista pela instância superior, sem o qual a sentença não produz efeitos 
e não transita em julgado. Ou seja, é uma condição de eficácia da 
sentença. E isso ocorre, na regra do regime geral, toda vez que uma 
pessoa de direito público for sucumbente (perder o processo). 
● Súmula 423 STF: “Não transita em julgado a sentença por haver omitido 
o recurso ex officio, que se considera interposto ex lege”. 
Hipóteses de cabimento (CPC): 
● No regime geral do CPC, haverá reexame necessário quando uma 
pessoa jurídica de direito público for sucumbente. Ou seja, sempre 
que a Administração Direta (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) 
e suas respectivas autarquias e fundações de direito público “perderem” 
o processo. (art. 496, I e II, CPC). 
 
 
 
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Hipóteses de NÃO cabimento do reexame necessário: 
a) Ações originárias; 
b) Quando for parte sociedade de economia mista e empresa pública 
(são regidas pelo regime de direito privado); 
c) Limites monetários (art. 496, § 3º, CPC - SALVO: súmula 490 do 
STJ). 
- “3º: Não se aplica o disposto neste artigo (reexame necessário) 
quando a condenação ou o proveito econômico obtido na 
causa for de VALOR CERTO E LÍQUIDO inferior a: 
- I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas 
autarquias e fundações de direito público; 
- II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito 
Federal, as respectivas autarquias e fundações de direito público 
e os Municípios que constituam capitais dos Estados; 
- III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios 
e respectivas autarquias e fundações de direito público” 
- Cuidado: o artigo usa o termo “inferior”. Assim, por exemplo, as 
condenações no valor de 1.000 salários-mínimos contra a União 
têm reexame necessário. Para não ter o reexame, precisa ser 
INFERIOR aos valores colocados nos incisos. Se for igual, haverá 
o reexame necessário. 
- Exceção: se a sentença for ilíquida, haverá reexame necessário 
Isso pode ser concluído pela leitura do art. 496, §3º do CPC 
quando ele usa a expressão “valor certo e líquido”, bem como por 
meio da leitura da súmula 490 do STJ que dispõe: “A dispensa 
do reexame necessário, quando o valor da condenação ou do 
direito controvertido for inferior a sessenta salários mínimos, não 
se aplica a sentenças ilíquidas". Cabe esclarecer que essa 
súmula é de 2012, portanto, o valor nela estampado encontra 
correspondência do CPC de 1973, em seu artigo 475; devendo a 
súmula ser lida à luz do NCPC. 
d) Quando a decisão estiver em conformidade com os precedentes 
qualificados (independente do valor da condenação); 
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e) Juizado Especial Federal (art. 13, Lei nº 10.259/01) e Juizado 
Especial da Fazenda Pública (11 da Lei nº 12.153/2009); 
f) Sem resolução do mérito; 
 
05.III. Coisa Julgada 
 
Conceito: 
● Garantia constitucional (art. 5º, XXXVI, CF). 
● Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e 
indiscutívela decisão de mérito não mais sujeita a recurso (art. 502, 
CPC). 
● A finalidade da coisa julgada, em termos práticos, é consagrar a 
segurança jurídica e a estabilidade. 
 
Espécies de coisa julgada: 
● Formal (eficácia endoprocessual): trata-se do impedimento da 
rediscussão da questão dentro do mesmo processo. Atinge as decisões 
sem mérito (art. 485, CPC) e as com mérito (art. 487, CPC). 
● Material (eficácia extraprocessual): trata-se da coisa julgada 
propriamente dita, gerando a indiscutibilidade e a imutabilidade no plano 
externo. Há o impedimento da discussão da questão em qualquer 
processo, ou seja, não será possível rediscutir a matéria no mesmo 
processo e nem em qualquer outro. Atinge APENAS as decisões de 
mérito (art. 487, CPC). 
 
Coisa julgada sobre questão principal e coisa julgada sobre questão 
prejudicial 
● Os pedidos das partes expressamente apreciados pelo magistrado 
fazem coisa julgada (coisa julgada da questão principal). 
● Com o NCPC, as questões prejudiciais (aquelas questões que são 
pressupostos para a análise das questões principais) também fazem 
coisa julgada de forma automática, isto é, NÃO é necessário que a 
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parte solicite ao magistrado que incida sobre a questão prejudicial a coisa 
julgada (em regra). Para tanto, é necessário que o julgamento dependa 
da resolução da questão prejudicial, que a seu respeito tenha havido o 
contraditório prévio e efetivo e que o juízo tenha competência absoluta 
para resolver a questão prejudicial (art. 503,§ 1º, CPC). 
● Ex. de questão prejudicial: Joãozinho ingressa com uma ação de 
alimentos em face de Joãozão. Neste caso, Joãozão ainda não foi 
reconhecido como pai de Joãozinho e ele já está pedindo alimentos ao 
réu. Assim, para que o magistrado julgue o pedido de alimentos, ele 
primeiro deve decidir se o réu é pai de Joãozinho, porque trata-se de 
questão prejudicial que subordina o resultado da questão principal. 
● Como exceção, a única questão prejudicial com relação à qual é 
necessário requerer que incida a coisa julgada sobre ela é o chamado 
“incidente de falsidade documental”. Assim, em que pese a regra seja 
que há sim coisa julgada automática sobre questões prejudiciais, em se 
tratando de falsidade documental é necessário entrar com uma ação 
declaratória incidental requerendo que haja a coisa julgada (art. 433, 
CPC). 
 
Qual parte da sentença é atingida pela autoridade da coisa julgada? 
● Em regra, apenas a parte do dispositivo da sentença faz coisa julgada. 
A exceção é a coisa julgada da fundamentação de uma questão 
prejudicial quando há contraditório. 
 
Coisa julgada progressiva: 
● Trata-se da possibilidade da formação progressiva da coisa julgada 
material de capítulos autônomos e independentes entre si. 
● Ex.: a parte faz pedido de dano moral + dano material e ambos são 
concedidos na sentença. Diante disso, a parte contrária recorre apenas e 
tão somente com relação ao dano moral. Nesse caso, haveria a coisa 
julgada progressiva de acordo com o STF e a doutrina majoritária, 
havendo desde já a coisa julgada com relação ao dano material, o qual 
não foi objeto de recurso pela parte contrária. 
● O STJ não concorda com a formação da coisa julgada progressiva, 
conforme se pode extrair da análise da súmula 401, STJ que dispõe que: 
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“O prazo decadencial da ação rescisória só se inicia quando não for 
cabível qualquer recurso do último pronunciamento judicial” 
★ Em suma: Quando é iniciado o prazo para a ação rescisória? O prazo para 
a ação rescisória é iniciado para cada capítulo ou é preciso que seja 
aguardado até que não exista mais a possibilidade de se interpor qualquer 
recurso? 
- STJ: apenas quando não for cabível qualquer recurso é que terá 
início o prazo para a ação rescisória. Ou seja, deve ser esperado 
o julgamento do recurso quanto ao restante da sentença. 
- STF: os capítulos não impugnados transitam em julgado, ainda que 
haja recurso contra outro(s) capítulo(s). Ou seja, o prazo da ação 
rescisória vai ser iniciado para cada capítulo à medida que ele 
transitar em julgado. Os capítulos podem, portanto, ter o prazo de 
início para a ação rescisória em momentos diferentes. 
 
05.IV. AÇÃO RESCISÓRIA 
 
● Conceito: trata-se de uma ação originária dos tribunais, em segundo grau 
ou nos tribunais superiores, que possui como objetivo afastar a coisa 
julgada e, em alguns casos, fazer um novo julgamento da demanda. 
● É cabível de decisão de mérito (seja sentença, seja decisão 
interlocutória), vide terminologia utilizada pelo caput do art. 966, CPC. 
● Cabimento: será cabível nas hipóteses que se encontram nos incisos do 
art. 966, CPC, elencadas a seguir: 
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou 
corrupção do juiz; 
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; 
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte 
vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a 
lei; 
IV - ofender a coisa julgada; 
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V - violar manifestamente norma jurídica; (inclusive se deixar de seguir 
precedente qualificado - art. 927, CPC). 
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo 
criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; 
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja 
existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe 
assegurar pronunciamento favorável; 
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 
 
● Legitimidade: quem foi parte no processo ou o seu sucessor; o terceiro 
juridicamente interessado; o Ministério Público nos casos de sua alçada. 
● Requisitos: petição inicial; cumular o pedido de rescisão com o de novo 
julgamento (se for o caso); depositar 05% do valor da causa, montante 
que se converterá em multa caso a ação seja declarada inadmissível ou 
improcedente por unanimidade; prazo de 02 anos contados do trânsito 
em julgado da última decisão proferida no processo. 
● NÃO precisam depositar o percentual de 05% sobre o valor da causa: a 
União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios, suas respectivas 
autarquias e fundações de direito público, o Ministério Público, a 
Defensoria Pública e os que tenham obtido o benefício de gratuidade da 
justiça. 
● Prazo: conforme apontado em um dos itens acima, o direito à rescisão se 
extingue em 02 anos contados do trânsito em julgado da última 
decisão proferida no processo (art. 975, CPC). 
● A propositura da ação rescisória NÃO impede o cumprimento da decisão 
rescindenda, ressalvada a concessão de tutela provisória (art. 969, CPC). 
● Após a propositura da ação rescisória, o relator ordenará a citação do réu, 
designando um prazo de 15 à 30 dias para que ele apresente resposta, 
após, será observado o procedimento comum (no que couber), nos 
termos do art. 970, CPC. 
 
 
 
 
 
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já caiu! 
OAB XXIV 2017. Maria dirigia seu carro em direção ao trabalho, quando se envolveu 
em acidente com um veículo do Município de São Paulo, afetado à Secretaria de Saúde. 
Em razão da gravidade do acidente, Maria permaneceu 06 (seis) meses internada, 
sendo necessária a realização de 03 (três) cirurgias. Quinze dias após a alta médica, a 
vítima ingressou com ação de reparação por danos morais e materiais em face do ente 
público. Na sentença, os pedidos foram julgados procedentes, com condenação do ente 
público ao pagamento de 200 (duzentos) salários mínimos, não tendo a ré interposto 
recurso. Diante de tais considerações, assinale a afirmativa correta. 
A) Ainda queo Município de São Paulo não interponha qualquer recurso, a 
sentença está sujeita à remessa necessária, pois a condenação é superior a 100 
(cem) salários mínimos, limite aplicável ao caso, o que impede o cumprimento 
de sentença pelo advogado da autora. 
B) A sentença está sujeita à remessa necessária em qualquer condenação que 
envolva a Fazenda Pública. 
C) A sentença não está sujeita à remessa necessária, porquanto a sentença 
condenatória é ilíquida. Maria poderá, assim, propor a execução contra a 
Fazenda Pública tão logo a sentença transite em julgado. 
D) A sentença não está sujeita à remessa necessária, pois a condenação é inferior 
a 500 (quinhentos) salários mínimos, limite aplicável ao caso. Após o trânsito em 
julgado, Maria poderá promover o cumprimento de sentença em face do 
Município de São Paulo. 
OAB XXII 2017. Gláucia ajuizou, em abril de 2016, ação de alimentos em face de Miguel 
com fundamento na paternidade. O réu, na contestação, alegou não ser pai de Gláucia. 
Após a produção de provas e o efetivo contraditório, o magistrado decidiu 
favoravelmente ao réu. Inconformada com a sentença de improcedência que teve por 
base o exame de DNA negativo, Gláucia resolve agora propor ação de investigação de 
paternidade em face de Miguel. Sobre a hipótese apresentada, assinale a afirmativa 
correta. 
A) O magistrado deve rejeitar a nova demanda com base na perempção. 
B) A demanda de paternidade deve ser admitida, já que apenas a questão relativa 
aos alimentos é que transitou em julgado no processo anterior. 
C) A questão prejudicial, relativa à paternidade, não é alcançada pela coisa julgada, 
pois a cognição judicial foi restrita a provas documentais e testemunhais. 
D) A questão prejudicial, relativa à paternidade, é atingida pela coisa julgada, e o 
novo processo deve ser extinto sem resolução do mérito. 
OAB XIX 2016. João, maior e capaz, correntista do Banco Grana Alta S/A, ao verificar 
o extrato da sua conta-corrente, constata a realização de um saque indevido no valor 
de R$ 2.000,00 (dois mil reais), razão pela qual ingressa com ação de indenização por 
dano material em face da referida instituição financeira. Contudo, antes mesmo da 
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citação da sociedade ré, João comunica ao juízo seu desinteresse no prosseguimento 
do feito. A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
A) A desistência da ação produz, como um dos seus efeitos, o fenômeno da coisa 
julgada material, obstando que o autor intente nova demanda com conteúdo 
idêntico perante o Poder Judiciário. 
B) Tendo em vista que a causa versa sobre direito indisponível, poderá o juiz, de 
ofício, dar prosseguimento ao feito, determinando a citação da instituição 
financeira para que apresente, no prazo de 15 dias, sua resposta. 
C) A desistência somente produzirá efeitos, extinguindo o processo, se houver o 
prévio consentimento do Banco Grana Alta S/A. 
D) Diante da desistência unilateral do autor da ação, operar-se-á a extinção do 
processo sem resolução do mérito. 
OAB XXIX 2019. Na vigência do Código de Processo Civil de 2015, José ajuizou ação 
contra Luíza, postulando uma indenização de R$ 100.000,00 (cem mil reais), tendo o 
pedido formulado sido julgado integralmente procedente, por meio de sentença 
transitada em julgado. Diante disso, José deu início ao procedimento de cumprimento 
de sentença, tendo Luíza (executada) apresentado impugnação, a qual, no entanto, foi 
rejeitada pelo respectivo juízo, por meio de decisão contra a qual não foi interposto 
recurso no prazo legal. Prosseguiu-se ao procedimento do cumprimento de sentença 
para satisfação do crédito reconhecido em favor de José. Ocorre que, após o trânsito 
em julgado da sentença exequenda e a rejeição da impugnação, o Supremo Tribunal 
Federal proferiu acórdão, em sede de controle de constitucionalidade concentrado, 
reconhecendo a inconstitucionalidade da lei que fundamentou o título executivo judicial 
que havia condenado Luíza na fase de conhecimento. Diante da decisão do Supremo 
Tribunal Federal sobre a situação hipotética, Luiza poderá 
A) interpor recurso de agravo de instrumento contra a decisão que rejeitou sua 
impugnação, mesmo já tendo se exaurido o prazo legal para tanto, uma vez que 
o Supremo Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade da lei que 
fundamentou a sentença exequenda. 
B) interpor recurso de apelação contra a decisão que rejeitou sua impugnação, 
mesmo já tendo se exaurido o prazo legal para tanto, uma vez que o Supremo 
Tribunal Federal reconheceu a inconstitucionalidade da lei que fundamentou a 
sentença exequenda. 
C) oferecer nova impugnação ao cumprimento de sentença, alegando a 
inexigibilidade da obrigação, tendo em vista que, após o julgamento de sua 
primeira impugnação, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a 
inconstitucionalidade da lei que fundamentou a sentença proferida na fase de 
conhecimento, que serviu de título executivo judicial. 
D) ajuizar ação rescisória, em virtude de a sentença estar fundada em lei julgada 
inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal, em sede de controle 
concentrado de constitucionalidade. 
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OAB XXXI 2020. Em um processo em que Carla disputava a titularidade de um 
apartamento com Marcos, este obteve sentença favorável, por apresentar, em juízo, 
cópia de um contrato de compra e venda e termo de quitação, anteriores ao contrato 
firmado por Carla. A sentença transitou em julgado sem que Carla apresentasse 
recurso. Alguns meses depois, Carla descobriu que Marcos era réu em um processo 
criminal no qual tinha sido comprovada a falsidade de vários documentos, dentre eles o 
contrato de compra e venda do apartamento disputado e o referido termo de quitação. 
Carla pretende, com base em seu contrato, retornar a juízo para buscar o direito ao 
imóvel. Para isso, ela pode 
A) interpor recurso de apelação contra a sentença, ainda que já tenha ocorrido o 
trânsito em julgado, fundado em prova nova. 
B) propor reclamação, para garantir a autoridade da decisão prolatada no juízo 
criminal, e formular pedido que lhe reconheça o direito ao imóvel. 
C) ajuizar rescisória, demonstrando que a sentença foi fundada em prova cuja 
falsidade foi apurada em processo criminal. 
D) requerer cumprimento de sentença diretamente no juízo criminal, para que a 
decisão que reconheceu a falsidade do documento valha como título judicial para 
transferência da propriedade do imóvel para seu nome. 
 
OAB XXIII 2017. Luana, em litígio instaurado em face de Luciano, viu seu pedido ser 
julgado improcedente, o que veio a ser confirmado pelo tribunal local, transitando em 
julgado. O advogado da autora a alerta no sentido de que, apesar de a decisão do 
tribunal local basear-se em acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça em 
regime repetitivo, o precedente não seria aplicável ao seu caso, pois se trata de hipótese 
fática distinta. Afirmou, assim, ser possível reverter a situação por meio do ajuizamento 
de ação rescisória. Diante do exposto, assinale a afirmativa correta. 
A) Não cabe a ação rescisória, pois a previsão de cabimento de rescisão do julgado 
se destina às hipóteses de violação à lei e não de precedente. 
B) Cabe a ação rescisória, com base na aplicação equivocada do precedente 
mencionado. 
C) Cabe a ação rescisória, porque o erro sobre o precedente se equipara à situação 
da prova falsa. 
D) Não cabe ação rescisória com base em tal fundamento, eis que a hipótese é de 
ofensa à coisa julgada. 
OAB XXXI 2020. Marcos foi contratado por Júlio para realizar obras de instalação 
elétrica no apartamento deste. Por negligência de Marcos, houve um incêndio que 
destruiu boa parte do imóvel e dos móveis que o guarneciam. Como não conseguiu 
obter a reparação dos prejuízos amigavelmente, Júlio ajuizou açãoem face de Marcos 
e obteve sua condenação ao pagamento da quantia de R$ 148.000,00 (cento e quarenta 
e oito mil reais). Após a prolação da sentença, foi interposta apelação por Marcos, que 
ainda aguarda julgamento pelo Tribunal. Júlio, ato contínuo, apresentou cópia da 
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sentença perante o cartório de registro imobiliário, para registro da hipoteca judiciária 
sob um imóvel de propriedade de Marcos, visando a garantir futuro pagamento do 
crédito. Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
A) Júlio não pode solicitar o registro da hipoteca judiciária, uma vez que ainda está 
pendente de julgamento o recurso de apelação de Marcos. 
B) Júlio, mesmo que seja registrada a hipoteca judiciária, não terá direito de 
preferência sobre o bem em relação a outros credores. 
C) A hipoteca judiciária apenas poderá ser constituída e registrada mediante 
decisão proferida no Tribunal, em caráter de tutela provisória, na pendência do 
recurso de apelação interposto por Marcos. 
D) Júlio poderá levar a registro a sentença, e, uma vez constituída a hipoteca 
judiciária, esta conferirá a Júlio o direito de preferência em relação a outros 
credores, observada a prioridade do registro. 
Gabarito (em ordem): D; D; D; D; D; B; D. 
TEMAS TRABALHADOS NO MATERIAL DA AULA 05 de Processo Civil 
- Sentença, reexame necessário, coisa julgada e ação rescisória. 
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