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1. No decorrer da evolução do pensamento geográfico, vários métodos analíticos foram sendo redefinidos. Os olhares sobre o campo tiveram perspectivas de abordagens diferenciadas. Ao se tratar do campo, é possível falar das questões ambientais, da questão fundiária, do processo de produção agropecuária, entre outras. A respeito dessa diversidade de temas envolvendo a Geografia Agrária, é correto afirmar:
A Geografia Agrária surge como consequência da fragmentação do saber, que seccionou os conteúdos geográficos; entretanto, novas formas de integração dos saberes em torno da Geografia Agrária abrem caminhos para uma Geografia integrativa.
2. Atualmente, a Geografia Agrária desempenha papel significativo na interpretação dos variados processos de apropriação e uso dos territórios rurais, discutindo questões de povos tradicionais, produção de alimentos, conflitos pela terra, turismo rural e até questões ambientais. Sobre as formas de produção científica em torno desses temas, é correto afirmar: . 
A pesquisa científica na Geografia Agrária é orientada por um método específico de acordo com o tema a ser pesquisado.
3. O conceito de território é extremamente complexo, ao mesmo tempo que é fundamental para a Geografia. Esse conceito permite evidenciar as relações de poder existentes, a definição das fronteiras, a organização política territorial, a organização econômica do espaço, além dos processos de uso e apropriação simbólica. Diante desse contexto, o conceito de território na Geografia Agrária serve para:
explicar a organização econômica, social, cultural e política, evidenciando as relações de poder e usos do espaço rural.
4. A agricultura, apesar de ser uma atividade fundamental, foi marcada, no período do imperialismo, pela exploração da mão de obra escrava, fato que resultou na exploração do trabalho humano por séculos. Após os países terem abolido a prática da escravidão, os baixos salários e as péssimas condições de vida continuaram marcando a realidade de muitos camponeses. Diante dessa questão, responda qual é o tipo de agricultura caracterizado pela utilização da mão de obra sem especialização, pelos baixos salários e pelo regime de trabalho semiescravo, que visa à exportação dos produtos e que geralmente é caracterizado por monoculturas tropicais em grandes extensões de terra. Plantation.
5. Existem variados modelos e tipologias de agricultura, alguns com técnicas mais rústicas, e outros com elevado nível de tecnologia empregada na produção. Qual o tipo de agricultura que utiliza intensos aparatos tecnológicos, fertilizantes, defensivos e outros agroquímicos e maquinários agrícolas e é orientado pelo mercado global, além de ser marcado pela elevada integração com as cadeias produtivas internacionais e pela produção dos monocultivos, visando à indústria alimentícia e à exportação de parcela significativa da produção? Agricultura moderna/empresarial.
1. Nas relações capitalistas de produção, o trabalhador é submetido a um regime de exploração do trabalho. O trabalho, por conseguinte, irá gerar o valor da mercadoria. Nesse contexto, o valor de troca é gerado, entre outras coisas, pela mão de obra exercida no processo produtivo, de acordo com a leitura de Karl Marx. Tendo em vista esse contexto, para que o capitalista tenha lucro, ele paga ao trabalhador um valor menor que o da quantidade produzida. Essa diferença Marx chama de: mais-valia.
2. A inserção da agricultura no contexto capitalista veio acompanhada de uma série de características; entre elas, pode-se destacar a formação de proprietários de terra capitalistas e assalariados camponeses. Nas colônias, no entanto, a subordinação desses territórios ao poder dos impérios levou a agricultura capitalista a ser caracterizada a partir de: uma agricultura voltada para exportação, calcada nos latifúndios e baseada na mão de obra escrava.
3. A agricultura no contexto do capitalismo concorrencial na Europa foi sucedida por grandes crises no setor agrário. Ao mesmo tempo, a industrialização e a urbanização levaram países como a Inglaterra a um intenso processo de êxodo rural e de formação de uma mão de obra assalariada urbano-industrial. Entre as características da agricultura no capitalismo concorrencial na Europa e os motivos que levaram à crise agrária, pode-se afirmar que: elevada produção efetuada pelos arrendatários e proprietários de terra que buscavam lucro levou a quedas drásticas de preços de mercadorias agrícolas devido à superprodução.
4. A agricultura no contexto do capitalismo monopolista se diferencia drasticamente da agricultura do capitalismo concorrencial. A subordinação dos vários setores agropecuários às cadeias produtivas industriais é uma das características que marcam a agricultura nessa fase. Diante desse contexto enunciado, pode-se afirmar que: a agricultura no contexto do capitalismo monopolista é marcada pela atuação de grandes empresas multinacionais que dominam o mercado global de sementes, insumos, maquinários e agroquímicos.
5. A agricultura científica globalizada demandou uma incorporação enorme de tecnologias na atividade agropecuária, cujas indústrias tecnológicas e informacionais passaram a desempenhar papel significativo. As grandes redes de comércio global, de informação e de logística passaram a influenciar diretamente nos mecanismos do mercado agrícola, levando os territórios a se globalizarem por intermédio dessas redes que, ao chegarem ao campo, promoveram grandes transformações na base da organização produtiva, territorial, do trabalho, entre outras. Uma das características geográficas desse processo foi: a alteração drástica das paisagens rurais, que passaram a se tornar cada vez mais homogêneas devido ao desmatamento e à introdução de monoculturas agrícolas modernas.
1. Uma das consequências da revolução verde na agricultura no Brasil, segundo Alves et al., (2005) diz respeito a concentração fundiária no Brasil que fez crescer os estabelecimentos agrícolas para o agronegócio, onde são utilizadas alta tecnologia, grande quantidade de equipamentos agrícolas e agrotóxicos para o cultivo de uma monocultura. Quais implicações aconteceram com os camponeses que habitavam boa parte dessas regiões? a seleção de melhores sementes, o cruzamento de animais para triar melhor qualidade e alterações genéticas para alimentos transgênicos.
2. Do ponto de vista geográfico a formação de CAI aumentou as diferenças sociais, concentrou riqueza na mão de latifundiários e promoveu a marginalização de camponeses, que após venderem suas posses, inevitavelmente recorriam ao êxodo rural. Qual foi a importante mobilização social que promoveu uma mudança de paradigma na agricultura brasileira para pequenos agricultores? O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) surgiu oficialmente em 1984, dentro do Encontro Nacional de Trabalhadores Sem Terra, no Paraná. É importante observar que se trata do período da Ditadura Militar, um regime que aprofundou as desigualdades sociais no país.
3. A Revolução Verde foi um movimento iniciado nos Estados Unidos, na década de 1960, baseado em um novo paradigma de produção e comercialização de bens agrícolas, que inovou o setor, tendo consequências até os dias atuais. As principais características dessa corrente de pensamento estão fundamentadas em: Aumento da produtividade e da lucratividade, mecanização da produção, melhoramento genético de plantas e animais, uso de agrotóxicos e fertilizantes.
4. O chamado "complexo agroindustrial" é uma organização das atividades agrícolas que começa a se desenvolver na segunda metade do século XX, modificando intensamente a produção e tendo consequências no âmbito econômico, político, social e espacial. Esse novo padrão para produzir bens do campo tem como fundamento: A combinação da agricultura com o setor industrial, fabricante de insumos e maquinários agrícolas, e com a indústria processadora de produtos agrícolas.
5. Ao analisar a evolução do agronegócio no Brasil, houve um período, até o início do século XX, em que predominava ummodo de produção baseado principalmente nas plantation farms, muito distinto do tipo de produção agrícola para o comércio nacional e internacional de commodities. Esse padrão de plantation farms se baseia em: trabalho manual, uso de equipamentos por tração animal, emprego de mão de obra quase sempre escrava, produção, armazenamento e comércio sob controle da propriedade rural.
1. Ao analisar a expansão da produção agrícola atualmente no Brasil, nota-se que há uma relação importante entre o modo de produção capitalista do agronegócio, baseado em latifúndios e no trabalho familiar, por meio de relações não capitalistas de produção, que se fundamentam em:​​​​​​​ trabalho de subsistência do agricultor familiar em sua própria terra ou em parte da terra de outrem, concedendo dias de trabalho em relação de servidão.
2. As grandes empresas de industrialização de produtos agrícolas contêm várias estratégias de domínio sobre o mercado em relação ao agricultor familiar, para produtos lácteos e hortifrutigranjeiros, por exemplo. Um dos casos é o produto industrializado para o consumidor final, que tem um valor muito alto e, ao mesmo tempo, o pequeno produtor recebe uma quantia pequena pela sua produção. Tal prática é denominada:​​​​​​​ sistemas integrados.
3. Na década de 1990, algumas porções do território brasileiro foram selecionadas para a lavoura de várias culturas denominadas commodities, essenciais para as corporações do agronegócio, como a cultura da soja. Tais lugares sofreram muitas transformações, ao mesmo tempo que outras porções ficaram em desvantagem na competição por mercados. Os principais fatores que resultaram nesse tipo de organização do agronegócio foram:​​​​​​​ estruturação em rede da produção e comercialização, abertura ao mercado globalizado e uso de técnicas modernas.
4. O agronegócio é constituído por relações de produção específicas, baseadas no uso de ferramentas mecanizadas para as lavouras. Também tem como base a organização das atividades em arranjos produtivos locais, com certo tipo de produção de commodities em determinados lugares, e que pressupõe principalmente dois tipos de impacto espacial, como:​​​​​​​ Articulação de produtores e investimento estatal em modernização; danos para locais que não recebem investimentos e desarticulação da produção.
5. O atual sistema capitalista convive com práticas não capitalistas de várias formas e que são vistas por meio das relações de trabalho dos camponeses na produção familiar e das empresas do agronegócio, em um tipo de produção extensiva em grandes dimensões de terras. Nesse contexto, a relação entre esses dois agentes com modos distintos de produção ocorre por meio:​​​​​​​ do assalariamento do trabalhador familiar por empresas do agronegócio.
1. O Brasil teve inúmeros conflitos por terras ao longo de sua história. Esses conflitos permanecem até hoje e ocorrem por meio de disputas muitas vezes isoladas ao longo do imenso território brasileiro. Nesse contexto, qual das opções a seguir representa alguns motivos das disputas por terras que envolvem a questão fundiária no Brasil? 
O processo de ocupação e colonização do território foi sucedido pela má distribuição de terras e ausência de regularização fundiária.
2. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra exerceu e exerce papel fundamental na luta dos trabalhadores sem terra, que reivindicam a posse e o direito à terra, foi responsável também por milhares de famílias assentadas e tem uma história de atuação política e de resistência. Sobre o MST, é correto afirmar que: Foi formado a partir de diversas demandas envolvendo diferentes movimentos sociais e conflitos na década de 1980.
3. A história do Brasil é marcada por conflitos fundiários, ocupações de terras ilegais e forte exploração sobre a mão de obra. Os problemas do campo atravessam os séculos e permanecem no rural brasileiro. Diante disso, os movimentos sociais surgem e passam a reivindicar uma série de demandas. Podemos destacar como demanda principal focalizada pelas Ligas Camponesas na década de 1940 e 1950 e, atualmente, pelo MST: A reforma agrária.
4. A educação do campo sofreu historicamente amplo envolvimento dos movimentos sociais na constituição de um modelo de ensino/aprendizagem pautado nas demandas do movimento, cuja educação foi alicerce na (re)produção e formação de ideais presentes no bojo dos movimentos. Contudo, parte das escolas do campo adota um currículo alinhado ao contexto urbano, entre os desafios disso está: A ausência do reconhecimento das problemáticas do campo e do reconhecimento do sujeito enquanto camponês.
5. Os movimentos sociais no campo foram fundamentais para a conquista de várias demandas trabalhistas, para o fortalecimento dos partidos de esquerda, para o assentamento de várias famílias no campo e para combater injustiças históricas. Contudo, os movimentos se fazem necessários até a atualidade devido às demandas jamais atendidas. Sobre os movimentos sociais do campo, eles se fortalecem no Brasil a partir de: 1940, com o surgimento das Ligas Camponesas.
1. De acordo com as várias abordagens teórico-metodológicas, a urbanização é um processo em movimento contínuo de transformação em que a cidade deve ser entendida também pelas relações entre: espaço x tempo e rural x urbano.
2. Um dos principais pontos que demonstram a evolução do pensamento geográfico sobre a urbanização é a chamada Rede Urbana, que condiciona, a partir dos séculos XIX e XX, mudanças intensas nas cidades. Essa noção consiste em: analisar a produção, a circulação e o consumo, as redes de comunicações, articulando lugares.
3. Para o estudo da Geografia Urbana, utilizando as teorias mais tradicionais, o termo cidade deve ser considerado. Para alguns autores como Remy e Voyé (1992) , as cidades devem ser estudadas considerando: configuração dos assentamentos, dimensão, ordenamento e relação com outras cidades.
4. As teorias para entender e qualificar as cidades partem de várias categorias, como, por exemplo, a diferenciação das cidades por meio de suas funções urbanas. Muitos autores propõem a classificação das cidades por tipos, baseadas em: administração, defesa, atividades culturais, produção, transferência, distribuição e recreação.
5. Para entender o ordenamento espacial das cidades e o desenvolvimento veloz da urbanização no fim do século XX, foram desenvolvidas teorias para permitir análises desse período, em que o processo de globalização se intensificava, com base nas ideias marxistas, que explicam com mais aplicabilidade: a ampliação de desigualdades, a distribuição espacial desigual, as crises sociais, as propostas de justiça social, o planejamento urbano, a produção social do espaço.
1. As primeiras cidades nasceram na Mesopotâmia em 3500 a.C., onde se situa o Iraque. Ao analisar as principais condições para o surgimento das cidades, verifica-se que os elementos em comum são:​​​​​​​ rios possibilitavam terrenos férteis para plantio, água e planícies.
2. O período feudal, entre os séculos V e XV, teve caráter específico de organização social, político e cultural. Esse caráter teve como consequência uma mudança profunda no papel das cidades, que passaram a: perder sua importância, pois a maioria da população começou a viver nos feudos, cuja principal característica eram as atividades agrícolas.
3. O evento da primeira Revolução Industrial, de 1760 a 1850, teve grande importância no desenvolvimento urbano e nas transformações profundas no espaço das cidades. Por conta disso, esses espaços foram marcados por:​​​​​​​ presença de indústrias, êxodo rural para mão de obra, aumento populacional, construção de infraestruturas e moradias urbanas.
4. As invenções na segunda Revolução Industrial, no século XIX, como o uso da energia elétrica, do motor a combustão e da gasolina e do diesel, tiveram como alicerce o desenvolvimento das ciências. Esses desenvolvimentos tecnológicos possibilitaram que o setor industrial:​​​​​​​ impulsionasse a produção, com aumento exorbitante na acumulação de capitais, e o desenvolvimentocientífico passou a se unificar com interesses capitalistas.
5. Há intensa relação entre o desenvolvimento das cidades e os elementos da globalização, fenômeno de caráter global intensificado no fim do século XX e que se mantém no século XXI. As principais dinâmicas urbanas transformadas nesse período têm como causa: evolução das técnicas das redes de transportes e telecomunicações, permitindo às cidades se interligarem na esfera comercial, econômica, política e social, de forma interescalar.
1. A morfologia urbana representa, no espaço geográfico, a maneira como os diversos elementos que compõem o tecido urbano estão organizados, tornando possível compreender a organização do espaço urbano por meio da análise de sua morfologia. A respeito do uso da morfologia urbana para a interpretação dos fenômenos espaciais, é correto afirmar que: a morfologia urbana traz diversas informações sobre a origem e a evolução das cidades, de acordo com seu padrão de crescimento e organização, muito importante para entender os processos atuantes no passado e no presente.
2. O processo histórico relacionado à origem das cidades brasileiras, durante a época colonial, nos fornece muitas informações acerca de como a ocupação do espaço urbano ocorreu e de que forma ela se desenvolveu, originando, posteriormente, os padrões urbanos. A respeito da expansão das cidades e dos padrões urbanos, assinale a alternativa correta. O tecido urbano reflete os processos que o espaço urbano enfrentou desde o início de sua ocupação e expansão ao longo do tempo, sendo um reflexo das ações e dos atores envolvidos.
3. Os setores urbanos das cidades representam a forma como o espaço urbano foi e é organizado ao longo do tempo, de acordo com as atividades e os interesses econômicos, políticos e sociais. A respeito do que representam os setores urbanos para o estudo da morfologia urbana, assinale a opção correta. Os setores urbanos representam a divisão do espaço urbano em áreas que atendam a interesses econômicos e políticos.
4. A especulação imobiliária consistiu em um dos grandes motores da transformação da morfologia urbana, pois selecionava os usuários da cidade de acordo com o capital. A respeito da atuação da especulação imobiliária na construção do espaço urbano, assinale a alternativa correta. A especulação imobiliária contribuiu para a segmentação do espaço, a partir do momento em que a valorização das áreas mais próximas ao centro expulsou a população de baixa renda para as periferias.
5. O parcelamento do solo urbano refere-se à forma como as terras foram divididas, como a dimensão dos lotes e a previsão de vias, entre outros aspectos. Considerando que o parcelamento do solo, de seu período inicial até os dias atuais, é responsável por muitos problemas urbanos, assinale a alternativa correta. A preocupação com o parcelamento do solo urbano pelo Estado foi tardia, e com isso a divisão dos terrenos em muitas cidades ocorreu de forma desordenada, especialmente na periferia, causando problemas como ocupações em áreas de risco e mobilidade urbana.
1. As primeiras cidades, nos primórdios da civilização, surgiram a partir do período paleolítico e neolítico. Essas cidades foram originadas devido a uma série de acontecimentos que provocaram algumas mudanças estruturais e funcionais importantes. Sobre essas mudanças, pode-se afirmar que: A partir da geração dos excedentes agrícolas e da comercialização por um grupo emergente e especializado, houve a divisão do trabalho e o surgimento das classes sociais, que contribuíram na segregação e na formação das cidades.
2. O espaço urbano é um espaço fragmentado e articulado, reflexo, condicionado pelas relações sociais, ou seja, é um produto social, resultado de ações acumuladas através do tempo e realizadas por agentes que produzem e consomem espaço. Nesse sentido, considerando os agentes do espaço urbano e seus reflexos na cidade, é correto afirmar: A ação dos agentes do espaço urbano é complexa, pois é dependente da dinâmica dos fluxos de pessoas, serviços, produtos e capitais, que determinam o ritmo das cidades, as suas necessidades e os seus conflitos sociais.
3. As redes urbanas consistem em um conjunto de centros urbanos articulados entre si de maneira funcional, resultante de interações sociais no decorrer de um tempo histórico, e que tem por objetivo integrar toda a sociedade de um determinado espaço urbano, garantindo sua existência e reprodução. Com relação às redes urbanas e ao espaço urbano, é correto afirmar: As cidades e os espaços urbanos, ao mesmo tempo em que são fragmentados, são também articulados em função do fluxo de pessoas, serviços, produtos e capitais.
4. Os centros urbanos apresentam características próprias que os tornam diferentes em suas funções, conferindo uma maior ou menor vocação para um grupo de atividades. Além disso, há também as diferenças econômicas, políticas, sociais e culturais que estão relacionadas à história de um lugar, e que influenciam nas estruturas das redes urbanas. Sobre as estruturas das redes urbanas, marque a alternativa correta: A estrutura funcional trata das funções desempenhadas pelos centros urbanos de uma determinada rede e entre as redes urbanas.
5. A hierarquia urbana de uma rede urbana é estabelecida de acordo com as estruturas funcionais que as cidades têm, que conferem aos centros urbanos uma posição de destaque em uma rede urbana, exercendo sua influência em diversos níveis, como o econômico, o social, o político, o cultural, entre outros, polarizando toda uma rede urbana local, regional, nacional e mundial. Sobre as hierarquias urbanas, marque a alternativa correta: Graças aos avanços tecnológicos, as relações hierárquicas passaram do formato vertical, em que os centros menores eram subordinados aos centros maiores, para um modelo mais interativo, em que o grau de influência passou a ser determinado por suas estruturas funcionais.

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