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Conceitos de saúde pública e saúde coletiva
Considerando que a prática da saúde pública é baseada principalmente na epidemiologia tradicional, seria necessária uma análise situacional: Quantos testes foram aplicados (qual a amostra -"N")? Quantos deram positivos? Onde estão estes casos? Quem é a população alvo da ação (sexo, idade, nível de escolaridade)? Qual a ação de prevenção a ser desenvolvida (a orientação do uso do preservativo)? Já na perspectiva da saúde coletiva, que ultrapassa o biologicismo, ou seja, a prevenção da doença, se consideraria também as determinações sociais para esses indicadores: Quais as causas que levam as adolescentes a não usarem o preservativo? Falta de conhecimento? Acreditar que são "imunes" à doença ou saber que há tratamento? A falta de condições de negociação com o parceiro? As respostas que contemplarem o levantamento epidemiológico, trazendo a identificação da população vulnerável (alvo da ação), a forma de prevenção da doença e ações de promoção da saúde, considerando os processos históricos e sociais na sensibilização do uso do preservativo, estarão corretas. 
Introdução, conceitos básicos
Saúde coletiva: são ações que podem influenciar a salubridade de uma região e podem ter caráter de tratamento.
O objetivo principal  deve ser prevenir o desenvolvimento  de patologias e demais problemas de saúde por meio da implantação de ações condizentes com a cultura e a necessidade de uma região, como, por exemplo:
· 
implementação de saúde bucal nas escolas - utilização regular de flúor e demais produtos que combatem ou evitam a formação de problemas bucais e dentários;
· 
· ações de incentivo ao uso de preservativos;
· 
· práticas sanitárias mais saudáveis, como, por exemplo, no manuseio de alimentos, água e lixo produzido.
Saúde pública:  são ações que regulam o sistema de saúde, combatem patologias que colocam em risco a vida da população e atuam nos determinantes de saúde e de doença. Como:
· 
· oferta adequada de serviços e promoção da equidade;
· 
· ações voltadas às famílias para educar e esclarecer sobre doenças importantes;
· 
· criação de uma rede integrada de saúde.
História da saúde pública no Brasil de 1808 até os dias atuais
Conforme foi visto, os primeiros serviços de saúde mais estruturados no país foram as Santas Casas, que surgiram no colonialismo português e se ocupavam de receber pessoas com doenças pestilenciais. Tal serviço tinha um cunho muito mais religioso do que assistencial no sentido da recuperação da saúde e servia para isolar doentes, preservando a saúde da população.
Com a abertura dos portos, na época do Imperialismo, as ações de saúde começaram a se modelar na perspectiva de vigilância sanitária.
Na República Velha, com a economia centrada na agroexportação, o planejamento de assistência à saúde vinha ligado à previdência social, ou seja, era direcionado para o trabalhador. Ao encontro disso, surgiram também as Caixas de Aposentadoria e Pensão (CAPs) (assistência à saúde a segmentos específicos de trabalhadores) .
Com o governo Getúlio Vargas, a saúde pública se descolou da previdência social, contudo esta última ainda respondia pela saúde ocupacional. Nessa perspectiva, surgiram os Institutos de Aposentadoria e Pensão, estendendo a assistência à saúde para a maioria de trabalhadores urbanos, ainda que as principais endemias fossem prioritariamente rurais.
No período de instabilidade democrática, superou-se o perfil de doenças pestilenciais e de massa e surgiu um perfil de morbidade moderna. A assistência hospitalar foi expandida e houve uma unificação de direitos da previdência social para os trabalhadores urbanos.
Na ditadura militar, há registro de programas para populações rurais. Surgiu o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) no lugar do Instituto de Aposentadorias e Pensões (IAP) e o Instituto Nacional de Assistência Médica e da Previdência Social (INAMPS).
O INAMPS se manteve com a transição democrática. Nesse mesmo período, surgiu o Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). É possível perceber uma saúde pública mais abrangente (não restrita a vínculos de trabalho), ocupada com a prevenção, por meio da vacinação.
Em um contexto de abertura política e desencadeado pelo movimento da Reforma Sanitária, surgiu o SUS, vigente até hoje. Esse sistema entende a saúde como direito de todos e dever do Estado, tornando-a de acesso universal e organizando suas práticas de intervenção no perfil de morbidade da população. Ainda que não tenha atingido indicadores ideais, desenvolve diversas ações, estratégias e programas para melhorar a qualidade de vida da população.
Reforma sanitária brasileira
​ A. A principal reivindicação da população era o acesso igualitário e universal aos serviços de saúde. A população queria que todo e qualquer cidadão pudesse ser atendido pela saúde pública.
B. O relatório final da VIII Conferência Nacional de Saúde (1987) destaca os pilares constitutivos da Reforma sanitária, sendo eles:
· ampliação do conceito de saúde;
· reconhecimento da saúde como direito de todos e dever do Estado;
· criação do SUS;
· participação popular;
· constituição e ampliação do orçamento social.
Políticas de saúde no Brasil
A. Oferecer maior número de exames preventivos do câncer do colo do útero, com cobertura de 805 das mulheres, conforme previsto no pacto. Incentivo de realização de cirurgias ambulatoriais  com menor dano possível, e com custo reduzido para o SUS, a fim de evitar esperas maiores e comprometimento da doença. Ampliar cobertura dos exames de mamografia, realizar em pelo menos 60% das mulheres acima de 40 anos ou com histórico familiar. E  punção em 100% dos casos suspeitos conforme orientação no Pacto.
B. Reduzir a morte de crianças por doenças específicas, como pneumonia e diarreia, acompanhar as famílias em suas residências, principalmente as com crianças com riso. O Pacto incentiva em 50%, mas o ideal é reduzir a zero. Elaborar qualificação para os profissionais de saúde que acompanham essas famílias e para o cuidado de doenças mais prevalentes, baseados em dados da região ou do município. Garantir o adequado acompanhamento às mães hipertensas com atenção médica e medicamentos, fazendo ações de acompanhamento dessas gestantes de alto risco.
Legislação do Sistema Único de Saúde (SUS)
1) A Constituição de 1988 traz a saúde como direito do cidadão e dever do Estado. Sendo assim, a cobrança financeira não deve ocorrer nos serviços do SUS, visto que o acesso à assistência é de responsabilidade das três esferas de governo (conforme orientação dos princípios de universalidade e descentralização do SUS). 2) A atenção primária à saúde, também chamada de atenção básica, é a porta de entrada do SUS e também coordenadora do cuidado. É, portanto, o local de primeiro acesso à rede de serviços, que, após avaliação das demandas do usuário, pode realizar o encaminhamento a outros pontos da rede – neste caso, o serviço especializado de ginecologia, conforme proposto pelo princípio da regionalização. 3) O atendimento na rede deve ser realizado na perspectiva da integralidade, ou seja, deve contemplar a totalidade das demandas em saúde do usuário no momento do atendimento do indivíduo pelo profissional da saúde. Para organizar este atendimento universal, o princípio organizativo é o da descentralização: se o município não ter o serviço especializado em sua rede, deve prover o encaminhamento, via SUS, a um serviço de outro município para que faça o atendimento do sujeito. 4) Segundo o princípio doutrinário da equidade, os usuários com maiores necessidades devem receber maior atenção por parte dos profissionais da área da saúde e dos gestores. O ideal, neste caso, é que Maria Aparecida tenha acesso facilitado ao agendamento de consultas. 5) É importante que os usuários participem das decisões quanto ao planejamento e à organização dos serviços de saúde, especialmente no âmbito local, perto de sua comunidade. A participação popular é princípio organizativo do SUS, diretriz presente desde a sua criaçãona Constituição de 1988, e o conselho local de saúde é um espaço potencial para participação de Maria Aparecida para qualificar o atendimento na Unidade Básica de saúde.
Sistema Único de Saúde (SUS)
Pensar na estrutura de Região de Saúde para o SUS é reformular a descentralização dos serviços, que antes caminhava na direção da municipalização, para propôr que não o município, necessariamente, tenha todos os serviços de uma Rede de Atenção à Saúde no seu território, mas que a rede exista na Região de Saúde. Isso se torna bastante pertinente, considerando o perfil demográfico dos municípios brasileiros, visto que 70% deles tem até 20 mil habitantes, ou seja, são municípios de pequeno porte e não têm arrecadação nem a necessidade de contar com hospital por município, afinal, teríamos 5570 e outros serviços da Rede.
Assim, preconiza-se que a Região de Saúde consiga ter todos esses serviços e os municípios se organizem dentro dessas Regiões para garantir o acesso das suas populações às necessidades de saúde, conforme especificidades regionais, afinal o Brasil é um país com dimensões continentais, o que acarreta diversidades socioeconômicas e culturais.
A resposta para ações que fazem parte de cada um destes níveis de atenção pode ser composta por vários componentes.
Educação em saúde como estratégia para promoção da saúde do adulto
a) Comportamento sexual de risco, falta do uso de métodos contraceptivos, relação sexual sem preservativo e múltiplos parceiros.
b) Realizar grupos de jovens adultos para discussão sobre sexualidade e gênero; incentivar a participação de jovens em atividades educativas desenvolvidas na escola, na comunidade e/ou na Unidade Básica de Saúde; conversar sobre infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), formas de transmissão, sinais e sintomas; orientar sobre comportamentos de risco e formas de prevenção, enfatizando o uso de camisinha; fornecer materiais educativos sobre ISTs; esclarecer quanto ao uso correto do preservativo, tanto masculino quanto feminino e estimular a discussão sobre sexualidade.

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