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HEMARTOSE TRAUMÁTICA · Hemartrose é o termo utilizado para descrever a presença de sangue no interior de uma articulação. · Pode ser: · Traumáticas · Estruturas anatomaticas são lesionadas comprometendo os vasos sanguineos como nas lesões meniscoligamentares e fraturas · Espontânea (discrasias sanguíneas – hemofilia) · Hemartrose traumática do joelho: decorrente do sangramento intrarticular após ruptura de vasos sanguineos localizados na membrana sinovial, nos ligamentos, na zona vascularizada dos meniscos ou do osso subcondral. · A causa mais comum de hemartrose do joelho é a lesão do LCA, geralmente decorrente de entorse do joelho geralmente ocorre com o joelho em posição semiflexionada · A entorse com a rotação medial do fêmur em relação a tíbia, associado a um valgo do joelho, onde ocorre a lesão do LCA. · Outra causa importante de hemartrose do joelho é a subluxação ou luxação da patela, por geralmente se associar a fraturas osteocondrais. · Para que a hemartrose ocorra, é necessária a integridade da cápsula articular, visto que, caso essa se rompa, há estravazamento de sangue para o tecido subcutâneo, levando a formação de hematoma! · A presença de hemartrose após uma lesão traumática aguda está associada a lesões significativas, que devem ser abordadas cirurgicamente em até 90% dos casos. ATENÇÃO! As lesões ligamentares graves do joelho não cursam com a hemartrose, pois a ruptura da cápsula articular não permite a contenção do sangue, levando a formação de hematoma local, e não hemartrose! 2) Quadro Clínico · O paciente relata um aumento rápido do volume da articulação do joelho (diferentemente da sinovite), estando presente em 60 a 80% dos casos nas primeiras 2 a 6 horas e em 100% dos casos após 24 horas de lesão. · O exame físico precoce costuma ser ineficaz, pois devido a dor e contratura antálgica da musculatura, torna-se extremamente difícil movimentar essa articulação. · Por isso, para se identificar a etiologia, devem ser realizados exames de imagem: · TC na suspeita de fratura · RM na suspeita de lesões meninsco-ligamentares. · Teste de Lachman: quando positivo, sugere lesão de LCA · Teste de apreensão: sugestivo de luxação patelar, geralmente história prévia de luxação ou subluxação é sugestiva desse quadro. 3) Diagnóstico · Deve ser realizada uma punção diagnóstica do joelho (ddx de hemartrose). · Alguns autores defendem a realização dessa apenas nos casos em que ocorra um aumento exagerado do volume do joelho, causando desconforto, sendo utilizada como método de alívio. Entretanto, após a punção, a hemartrose geralmente se refaz em algumas horas. · Radiografia de joelho – avaliação de fraturas associadas. · RM – avaliação de partes moles · TC – avaliação de fraturas osteocondrais 4) Tratamento · Na fase aguda, preconiza-se: · Muletas para proteção do joelho (evita sobrecarga articular) · Estimular a mobilização precoce (evita atrofia muscular) · Crioterapia (gelo) · AINES · Após 07 dias, a hemartrose costuma regredir o suficiente para permitir a realização de um exame físico mais preciso para identificar a causa da hemartrose. Após determinar a causa, o tratamento deve ser feito especificadamente LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR · Pode ser caracterizada como “a lesão do jovem que pratica esporte” · Principal estabilizador do joelho contra: · Translação anterior da tíbia sob o fêmur · Rotação externa do fêmur sobre a tíbia · Estresse em valgo (joelho para dentro) a) Fisiopatologia · O mecanismo de lesão mais frequente é um movimento súvito de rotação externa do fêmur com o pé fixado no chão. o Outro mecanismo frequente é o “chute no ar”, também conhecida como hiperextensão do joelho sem apoio. · A lesão desse ligamento leva a frouxidão do joelho, que se torna instável, atrapalhando inicialmente o esporte, e depois a vida diária. · A lesão desse ligamento muda toda a biomecânica do joelho e da marcha, determinando o surgimento de lesões meniscais e causando o aparecimento precoce da osteoartrose. · Geralmente o paciente refere um estalido, dor e hemartrose imediata em 85% das lesões. · Uma comorbidade frequente é a lesão do menisco, encontrada em 20 a 40% dos casos agudos de LCA e em até 80% dos casos antigos. Quanto mais crônica a lesão, maior o risco de lesões meniscais e condrais; 2) Quadro Clínico · A história clínica é caracterizada pela torção do corpo sobre o joelho com o pé apoiado no solo ou a hiperextensão do joelho, que ocorre quando o paciente dá um “chute no vazio”. · O “estalido” é sugestivo de lesão do LCA · Edema articular e dor agravada pelo andar imediatamente ou nas primeiras 24 horas · Indicando hemartrose provocada pela ruptura desse ligamento. · Geralment, nos dias seguintes, a dor e o edema melhoram aí começa a voltar a andar normalmente, mas aí se percebe uma sensação de instabilidade do joelho, que “parece que vai sair do lugar”. · A dor durante o andar pode reaparecer · Na lesão crônica, deve-se caracterizar o primeiro episódio de torção, o tempo que o paciente levou para retornar ao esporte e em que condições o fez. · Deve-se investigar a presença de lesão meniscal associada. · O exame físico determina a lesão e sua gravidade. Deve ser composta por: · Inspeção estática (trofismo muscular, aumento de volume do joelho, presença de varo ou valgo) · A presença de equimose em torno do joelho sugere lesões graves, decorrentes de ruptura capsular com extravasamento do hematoma · Inspeção dinâmica (flambagem lateral em varo – afrouxamento periférico lateral, flambagem – aumento do varismo) · Palpação para busca de pontos dolorosos e sinal da tecla (“espreme e aperta o joelho”) ATENÇÃO! Devem sempre ser realizadas manobras para avaliação da integridade ligamentar! Durante o trauma agudo, a dor e o aumento do volume dificultam o exame; nesses casos, o joelho deve ser examinado cerca de 24 a 48 horas após o ocorrido (com o tratamento já instituído, claro). Todos os testes devem ter graduação em cruzes (máximo de +++) Teste de Lachman Teste da abdução (valgo) Teste da adução (varo) · Com o paciente em decúbito dorsal horizontal e com o joelho ligeiramente fletido, segura-se a região supracondilar do fêmur e com a outra mão, a região superior da tíbia, levando a um movimento antagônico entre as duas regiões, a fim de detectar o deslizamento de uma superfície articular sob a outra · É positivo para lesão do LCA quando há deslizamento para frente. · MELHOR TESTE PARA LESÃO AGUDA · Hiperextensão do joelho, em 0 e 30º com o paciente deitado em maca ou mesa de exame, com a coxa apoiada e na mesma direção do tronco. · Segura-se o pé ou o tornozelo com uma das mãos e com a outra, segura-se a face lateral do joelho sobre o côndilo femoral lateral, forçando-se a abdução da perna, determinando uma deformidade em valgo. · Indica lesão do ligamento colateral medial quando refere dor. · Identico ao anterior, entretanto, apoia-se a mão sob o côndilo femoral medial, forçando-se a adução da perna e do pé, avaliando uma deformidade em varo. · Avalia a integridade do ligamento colateral lateral (positivo quando refere dor) · ATENÇÃO! Na maioria das vezes, esse teste apresenta sensação de frouxidão ligamentar, que é fisiológica em pacientes com joelhos valgos. Teste da gaveta anterior Jerk test Pivot shift · Paciente em decúbito dorsal horizontal, com o joelho em 90º de flexão. · Com as duas mãos na região posterior do terço superior da perna do paciente, o médico - Paciente em decúbito dorsal horizontal, com membro inferior colocado em 45º de flexão do quadril e 90º de flexão do joelho. Com uma das mãos, o examinador segura o pé ou a - Mesmo princípio do jerk test, porém, com o jelho em extensão. O examinador segura o pé do paciente, mantendo a tíbia em rotação medial, e aplica uma força em valgo na face lateral da traciona-a para a frente, provocando um deslizamento anterior da perna sobre a coxa. · Deve ser feito com rotação lateral, neutra e medial da perna. · Detecta lesão do LCA e dos ligamentos periféricos,quando possível. · Rotação medial: pode ser positiva quando há lesão de LCP ou canto posterolateral · Rotação neutra/lateral: mais sensível para lesão isolada de lca · Rotação lateral: mais sensível para lesão ligamentar medial · O teste pode estar bloqueado por lesão meniscal. perna em rotação medial e, com a outra, pressiona o terço superior da perna para a frente, forçando um discreto valgo do joelho. Nessa posição, o joelho é estendido lenta e progressivamente. · Indica lesão do LCA · Nota-se um repentino ressalto articular que representa a subluxação anterolateral do joelho, que se mantém subluxado até a extensão total da articulação, quando volta a se reduzir. tíbia proximal, fletindo gradativamente o joelho. Nessa posição, o joelho encontra-se subluxado e, com cerca de 30º de flexão, nota-se um ressalto, que representa a redução articular. 3) Diagnóstico · Devem ser feitos os testes de função ligamentar elucidados acima · Podem ser confirmados clinicamente somente nas lesões grau II ou III (rotura parcial ou completa), por manobras clássicas. · Radiografia em todos os casos de traumatizados · Investigar fraturas articulares, deslocamentos de epífise ou pequenos arranchamentos que podem caracterizar lesões de natureza grave. · A Ressonância Magnética é um exame útil para avaliar a lesão do LCA, mas não susbstitui a clínica. · Sua principal utilidade está na avaliação de lesões associadas, como as meniscais, condrais e periféricas. ATENÇÃO: O tratamento conservador não deve ser adotado para praticantes de esporte, visto que obriga o paciente a abandonar sua atividade física.4) Tratamento a) Tratamento Conservador · Imobilização · Aplicação de gelo local 3 vezes/dia ou mais, de 30 em 30 minutos · Exercícios de movimentação precoce, assim que a dor permitir · Uso de muletas · Prescrição de fisioterapia FASE AGUDA -> PRICE! b) Tratamento Cirúrgico ATENÇÃO! Ao contrário dos ligamentos periféricos, os cruzados, uma vez lesionados, não cicatrizam, portanto, não sendo passíveis de sutura! Logo, a cirurgia deve ser de reconstrução desses ligamentos, exceto quando a lesão anatômica seja de fratura óssea (pois o ligamento está integro) · Existem dois tipos de reconstrução: as intra-articulares e as extra-articulares. · Intra-articulares: introduzem elementos homólogos, artificiais e autólogos sintéticos (implantes com a finalidade de substituir os LC lesionados) · Extra-articulares: são os reparos que reforçam os sistemas periféricos de estabilização, buscando realizar uma substituição funcional do ligamento. Não é a preconizada atualmente. · Deve ser realizada uma discussão para decidir o melhor momento para operar o paciente. · É importante levar em consideração a presença de derrame articular, sinovite pós-traumática e déficit de movimento pré-operatório para escolher o período em que essa será realizada. · A reconstrução do LCA previne o aparecimento de lesões meniscais e condrais, que estão associadas ao aumento da incidência de artrose (desgaste articular). · Além disso, toda cirurgia para tratamento meniscal deve ser realizada em conjunto com a reconstrução do LCA, devido a associação entre essas duas condições. · Para a reconstrução, são utilizados enxertos, que podem ser: o Autólogos: semitendíneo e grácil ou o terço central do tendão patelar · Homólogoa: obtidos de doadores · Sintéticos: não utilizados por elevado índice de complicações e prognóstico não satisfatório. · Atualmente, a maioria absoluta das reconstruções é feita por via artroscópica, contudo, também pode ser realizada a cirurgia por via aberta. · A primeira técnica apresenta vantagem no que se refere a menor tempo de internação e facilita o tratamento de lesões associadas, como a meniscal. · No pós-operatório, deve ser introduzida a fisioterapia e marcha imediatamente, com duas muletas de apoio. A alta ocorre geralmente após 24-48 horas. Podem ser prescritos analgésicos e crioterapia na fase inicial. · Introduzir cargas progressivamente nas primeiras 03 semanas o Retorno ao esporte em 06 meses (vascularização e adaptação ao enxerto) · A operação apresenta bons resultados em mais de 90% dos casos. A maior causa de resultados ruins são falhas técnicas no ato cirúrgico e condução inadequada no pós-operatório. c) Complicações · Uma parcela desses casos ocorre por circunstâncias que independem da vontade do cirurgião ou dos envolvidos no tratamento desses pacientes; · Outra parte significativa desses problemas pode ser evitada com uma indicação cirúrgica correta, uma técnica apurada e um acompanhamento cuidadoso dos indivíduos submetidos à reconstrução do LCA. · Artrofibrose manifesta-se por limitação de movimentos do joelho, sendo sua prevenção feita através da indicação cirúrgica apenas quando o paciente apresente uma amplitude de movimento normal, com inchaço mínimo do joelho lesionado. · Seu tratamento é cirúrgico (desbridamento e liberação de partes moles) · Ciclope manifesta-se pela limitação de movimento do joelho, ocorre pela formação de tecido granular na porção anterior da região intercondilar junto ao orifício do túnel tibial. Considerada quando a perda da extensão total permanece por mais de 2 meses após a reabilitação. · Tratada por remoção artroscópica. · Artrite séptica relizar cultura e introduzir ATB IV; avaliar necessidade de limpeza cirúrgica da articulação. Caso infecção resistente, o enxerto deve ser retirado (presume-se que está infectado), e um procedimento de revisão deve ocorrer de 6 a 9 meses LESÃO DE MENISCO · Os meniscos são coxins fibrocar0laginosos bicôncavos, semilunares, em forma de “C”, interpostos entre o fêmur e o platô tibial · Funções · Estabilização artircular · Lubrificação da articulação · Absorção do choque · Absorvem 50% da carga quando o joelho encontra-se em extensão · Absorvem 90% da carga quando o joelho encontra-se fletido · A presença de lesão no menisco reduz sua capacidade de distribuição de carga que pode diminuir a estabilidade articular · Redução do estresse mecânico sobre a cartilagem articular · Sua irrigação vem dos ramos superiores e inferiores das artérias geniculares medial e lateral a) Fisiopatologia · O mecanismo típico de lesão meniscal ocorre em atividades esportivas com o pé no solo, após movimentos súbitos de torção do joelho fletido, causando forças de compressão localizada em um segmento meniscal. · As lesões ocorrem quando há súbito movimento de torção do joelho fletido → forças de compressão ficam localizadas em um segmento meniscal · Lesão de menisco medial (75%) → quando há súbita rotação interna do fêmur sobre a tíbia com o joelho flexionado e o pé fixado no chão OBS: a lesão de menisco medial é mais frequente, porque ele é menos móvel (mais aderido à cápsula articular posterior) e pelo forma que é lesado. · Lesão de menisco lateral → súbita rotação externa do fêmur sobre a tíbia com o joelho fletido OBS: a lesão de menisco lateral é menos frequente, pois ele é mais móvel, acompanhando a rotação do côndilo femoral ATENÇÃO: Tríade infeliz: lesão do menisco medial + LCA + LCM a) Classificação da lesão meniscal a. Localização: · Corno anterior, corpo ou corno posterior; · Região branca-branca, branca-vermelha ou vermelha-vermelha. b. Padrão da lesão · Vertical: orientação da borda superior para a inferior · Longitudinal: região periférica do menisco, geralmente associadas a lesão do LCA · Em alça de balde: lesão longitudinal em que a borda rota se desloca para região intercondilar · Radial: perde a capacidade de distribuir carga axial · Horizontal: clivaem no menisco, dividindo-no em duas porções, criando um fragmento (flap) instável. · Complexa ou vdegenerativa: c. Estabilidade da lesão · Estáveis: apresentam deslocalmentos inferiores a 3 mm ou não atingem a espessura total do menisno 3) Quadro Clínico · Geralmente começa com um quadro de dor com início após entorse do joelho. Em pacientes idosos, pode ocorrer espontaneamente. ATENÇÃO: Ocorre aumento da dor e do edema ar0cular dentro das próximas 24h (diferente dalesão do LCA, que leva a aumento de volume instantâneo e necessidade imediata de parada da a0vidade fsica), geralmente evoluindo dias depois com melhora espontânea. · Após o quadro de entorse, pode haver derrame articular associado, correspondendo a uma hemartrose ou derrame articular decorrente de transudato inflamatório o Dor em interlinha articular, que piora com a flexão do joelho com descarga de peso, por exemplo, ao agachar. · Geralmente apresentam sensação de “travamento do joelho” (interposição do menisco com o côndilo femoral), sendo essas mais frequentes em lesões tipo alça de balde. · Estalidos, crepitações e sensações de falseio podem estar presentes · Sensações de falseio é a queixa mais frequente nas lesões em alça de balde. · Ao exame físico, pode ser observada atrofia do quadríceps e teste de Smille positivo (dor à palpação na interlinha articular), principalmente nos cantos posteromedial e posterolateral. · Devem ser pesquisados eventual travamento ou bloqueio articular frente a movimentação passiva e ativa do joelho. · Teste de McMurray: paciente deitado em posição supina, realiza-se a flexão forçada do joelho, mantendo-se uma das mãos na face posterior do joelho para realizar a palpação da interlinha articular e, concomitantemente, realiza-se extensão do joelho, associada a movimentos de rotação interna e externa com compressão axial. Durante a extensão com rotação interna, avalia-se a interlinha posterolateral, avaliando-se possível lesão do menisco lateral. Durante a extensão com rotação externa, palpa-se a interlinha posteromedial em busca de lesões do menisco medial. · O teste é positivo quando se sente um ressalto durante a palpação da interlinha durante a extensão do joelho, geralmente entre a flexão máxima e 90º (corno posterior). · Os pacientes podem referir dor na interlinha articular durante esse teste. o Teste de Apley: realizado com o paciente em decúbito ventral e com o joelho a 90º de flexão. Nesse teste, realiza-se a compressão axial da articulação no eixo longitudinal da perna enquanto se realiza rotação e flexoextensão do joelho. O teste é positivo quando há dor ou estalido na interlinha. Deve ser realizada a contraprova, realizando tração do pé, caso refira dor, provavelmente há lesão de estruturas capsulares e ligamentares. · Alguns pacientes apresentam cistos ao redor do joelho, que indicam lesão meniscal. Esses frequentemente aumentam de volume com a extensão e reduzem com a flexão do joelho (sinal de Pisani) 4) Diagnóstico · Radiografia (frente, perfil e axial da patela) para descartar outras patologias associadas à lesão meniscal · A ressonância magnética é o exame padrão ouro para detectar essa lesão. · presença de líquido sinovial na lesão quanto ela a0nge a superfcie articular. · Artroscopia é reservada para casos em que há dúvida diagnóstica mesmo em RM negativa. É um procedimento tanto diagnóstico quanto terapêutico.5) Tratamento a) Conservador · Lesões menores que 1cm, estáveis e em degenerativas em pacientes idosos · Analgesia · Exercícios de fortalecimento muscular · Protoloco PRICE b) Cirúrgico · Lesões instáveis e falha da correção por tratamento conservador · Consiste em dois tipos de procedimento: · Meniscectomias: ressecção parcial ou total do menisco, tirando os fragmentos soltos e instáveis, preservando-se o anel periférico e a irrigação do menisco. Deve-se sempre tirar o mínimo possível, pois o estresse aumenta sob as articulações remanescentes (quando total, pode aumentar a sobrecarga em até 700%). Pode predispor à artrose do joelho à longo prazo. · Suturas meniscais: indicada em lesões favoráveis a cicatrização (lesões maiores que 1cm, localizadas na periferia e em pacientes jovens sem instabilidade articular), deve ser feita em conjunto com a reconstrução do LCA. · Evitadas em pacientes com lesão tipo flap de pequeno tamanho, nas lesões no terço interno e nas lesões croncias em alça de balde com retração tecidual; Pacientes idosos sedentários e naqueles que não aceitam o progrma de reabilitação também devem ser excluídos. · No pós operatório, o joelho deve ficar imobilizado em extensão por 10 a 14 dias. A descarga de peso não é permitida por 6 semanas, progredindo-se para descarga parcial até completar 8 a 12 semanas. O retorno aos esportes é permitido após 6 meses de pós-operatório.
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