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Lesões Meniscoligamentares do Joelho

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Introdução 
 
▪ Articulação complexa com grande flexibilidade e pouca estabilidade 
▪ Depende das estrututras 
▪ Depende das estruturas musculares e ligamentares 
▪ Estabilizadores estáticos 
▪ Estabilizadores dinâmicos 
 
Anatomia 
 
Estruturas ósseas 
▪ Côndilos tibiais assimetricos e com formato trapezoidal 
▪ Patela 
 
 
 
 
Região medial e póstero medial 
▪ Ligamento colateral tibial ou medial 
▪ Dá estabilidade para o joleho na parte medial 
▪ Origem epicondilo medial e inserção borda medial da tíbia 
▪ Mede de 9 a 11cm 
▪ Estabiliza o joelho contra o valgismo (joelhos desalinhados e voltados para 
dentro) e rotação lateral 
▪ Dificilmente opera esse ligamento 
 
Região lateral e póstero lateral 
▪ Disposta em 3 camadas 
▪ Superficial: fáscia lata, tracto-iliotibial e biceps femoral 
▪ Média: ligamento colateral fibular (estrutura cilindrica 5 a 7cm) – sai do 
epicôndilo lateral do fêmur e inserção na cabeça da fíbula 
▪ Ligamento colateral fibular estabiliza contra o varismo (joelhos virados para 
fora) e a rotação medial 
▪ Profunda: cápsula articular 
 
*Lesões dos Colaterais tibial e fibular não sangra e não incha o joelho, porque 
são extra-articulares, ficam fora da articulação (ex. Rompe o ligamento) > o 
hematoma vai descer em diração a perna 
 
 
Ligamento Cruzado anterior - LCA 
▪ Origem: póstero medial no condilo lateral do fêmur 
▪ Inserção: área intrcondilar da tíbia 
▪ É o ligamento que mais opera – reconstrução 
▪ Vascularizado pela A. Genicular média – 80% da população têm 
▪ Único das estrutura que tem uma artéria dendro 
▪ Lesão: torção de joelho que fica inchado provavelmente rompeu o LCA 
enche de sangue e incha (hematrose), após encher de sangue, ela tampona 
e para de sangrar 
*lesões podem fazer o joelho incher de sangue e inchar: lesão de cruzado ou 
fratura 
▪ Função: respns[avel pela estabilização anterior da tibia em relação ao fêmur 
▪ Têm 4 tipos de receptores nervosos – nesses receptores tem propriocepção, 
quando faz torção ligamentar é comum que logo em seguida torce de novo 
– quando lesiona, esses receptores param de funcionar de forma adequada 
▪ Possui 2 bandas: 
*Antero-medial mais longa e tensa em flexão 
*Póstero-lateral mais espessa e curta e tensa em extensão 
* o fato de ter 2 bandas faz ele trabalhar quando o joelho está estendido e 
fletido > sempre vai ter uma banda que trabalha bem 
*impede a tíbia de ir para frente 
 
 
Ligamento cruzado posterior - LCP 
▪ Estrutura mais resistente do joelho 
▪ Origem face lateral do côndilo medial do joelho e insere-se na área 
intercondilar posterior da tíbia 
▪ Comprimento de 38mm e largura de 13mm 
▪ Têm 2 bandas 
*Antero-lateral: tensa em flexão 
*Póstero-medial: tensa em extensão 
▪ Função: restringir a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur, 
principalmente em relação ao fêmur – impede ela de vir para trás 
 
Meniscos 
▪ Fibrocartilagem, formato semilunar, cobre 2/3 da tíbia articular (parte central), 
75% composto de colágeno tipo 1 
▪ Menisco lateral ter fomato la letra C e o medial tem formato de U 
▪ Menisco medial: se movimenta pouco, + fixo – pode machucar mais 
▪ Menisco lateral: se movimenta mais,ex. na flexo-estenção, junto com a 
musculatura que está envolta – se machuca menos pois está mais ´´solto´´ 
▪ Função: amortecer impacto, estabilização, nutrição da cartilagem, promover 
congruência articular 
▪ Irrigação: Ramos vasculares com penetração periférica de 10 a 30% da largura 
do menisco – 3 zonas 
 
 
*Antigamnete não se sabia dessa vascularização e lesões do menisco eram 
tratadas com a retirada/ressecação dele para parar a dor – sem menisco depois 
de alguns anos evolui para artrose 
*Hoje mais parte das cirurgias visam a conservação do menisco: suturar e reparar 
a lesão 
*Zona mais periferia(R-R): + vascularizada, 
lesão nessa zona é passível de cicatrização 
*Zona intermediária (R-W): têm sangue, mas 
recebe pouco, pouca possibilidade de 
cicatrização 
*Zona central (W-W): não recebe sangue, 
lesão nessa área é sinônimo de cirúrgia 
 
Marceli Bernardon TXIX FAG 
LESÕES MENISCOLIGAMENTARES 
 
TORÇÃO DO JOELHO – ou entorse é a perda parcial da congruência articular. E 
a luxação é perda completa da congruência articular 
 
 
Fatores de risco 
▪ Sexo feminino: tem mais chance de machucar, mas quem machuca e faz 
lesão é o homem. No período mnstrual as mulheres fazem mais lesão e torção 
pois têm mais frouxidão 
▪ Anatômicos: o joelho da mulher é + estreito, o joelho do homem é + largo, e 
quanto mais largo + estável. Outras variações anatômicas como o espaço 
intercôndilos e outras alterações que podem fazer com que algumas pessoas 
sejam menos dependentes mais ou menos de ligamentos (a pessoa pode 
lesionar e nem sentir nada ou debilitar muito). Maioria das mulheres tem quadril 
largo e o joelho na grande maioria é mais valgo e do homem tem alinhamento 
melhor 
▪ Lesões prévias: paciente já teve alguma fratura ou lesão ligamentar ou de 
menisco prévia que possa influenciar? 
▪ Funcionais 
*equilíbrio muscular 
*propriocepção 
▪ Fadiga: geralemente as lesões ocorrem no final das atividades/torneios 
quando a pessoa já está com fadiga muscular e perde o equilíbrio muscular e 
propriocepção 
 
Aspectos Clínicos de entorce de joelho 
▪ Mecanismo de trauma: 70% sem contato 
▪ Impotência funcional imediata – 
▪ Derrame articular, se for lesão de cruzado vai gerar hemartrose e em 70% dos 
casos é imediata 
▪ Evolução clínica: o paciente ter dor, falseios (insegurança/sensação de que 
algo saiu do lugar) e instabilidade 
▪ É importante avaliar qual é Atividade profissional do paciente 
 
Epidemiologia 
▪ Aumento na incidência de lesões nos últimos anos > pessoas praticam cada 
vez mais esportes 
▪ Nos EUA são realizadas 70.000 cirurgias de reconstrução ligamentar/ano 
▪ Faixa etária: 3ª e 4ª décadas são as que mais machucam 
▪ Atividades esportivas 90% 
▪ Média idade: 25,5 anos 
▪ Masculino 7:1 Feminino 
▪ 52 lesões de LCA, idade média de 23,6 anos. Tempo de afastamento de cerca 
de 244,5 dias. Atacantes e zagueiros sofrem mais lesões 
 
AVALIAÇÃO DAS LESÕES LIGAMENTARES 
 
1. Anamnese 
2. Exame físico 
3. Diagnóstico por imagem 
4. Exame sob anestesia 
5. Artroscopia 
 
1.Anamnese 
▪ Mecanismo do trauma 
▪ Impotencia funcional 
▪ Sintomas pré existentes 
▪ Atividade Profissional 
 
2.Exame Físico - Inspeção 
▪ Eixo anatômico: ele teve trauma em varo ou valgo, pisou e torceu?. Com base 
em como aconteceu o trauma já se tem uma noção do que ocorreu. 
Impotência funcional: ex, o paciente lesionou mas depois continuou 
realizando atividade, e mesmo sentindo dor depois é possivel que ele não 
leasão de ligamento (não teve impotência funcional). Pessoa obesa, que 
gerlamente tem desvio de eixo, sofre uma lesão mas continua funcional pode 
ser decorrente do sobrepeso sobre as estruturas, pode ocorrer uma fadiga do 
menisco e ao agachar pode romper o menisco que já não estava bom. Ver 
sintomas pré existestes e qual é a profissão 
▪ Analisar se há joelho em varo ou valgo 
 
 
 
▪ Análise da Marcha 
▪ Cicatrizes prévias 
▪ Trofismo muscular 
▪ Derrame articular ou hemartrose 
▪ Grau de mobilidade 
 
3.Diagnóstico por imagem 
▪ Radiografias convencionais -Raio X 
* é pouco funcioal quando pensa em lesão meniscal ou ligamentar, as vezes 
ajuda, como em casos de: 
*Avulsão óssea (LCP, LCA, Segond) 
 
 Avulsão do LCP, arrancou parte posterior da tibia 
 Arrncou parte do colateral – lesão Segond 
 
*Inciências de stress em varo – médico faz anestesia, leva o paciente para o 
raixo X e puxa o pé tentando abir o ligamento colateral enquanto faz o raio X. 
julga conforme a abertura (espaço entre os ossos) se a pessoa têm ou não 
lesão 
 
 
*Incidência de stress em valgo 
 
*Essas manobras não são mais realizadas 
 
▪ Classificação Hughston – classifica a abertura*Grau 1: abertura medial ou lateral até 5mm – estiramento do ligamento 
*Grau 2: abertura medial ou lateral de 5 a 10mm – lesão parcial do ligamento 
*Grau 3: abertura medial ou lateral maior que 10mm – ruptura completa 
*antes de surgir a ressonância era com base nessa classificação que se 
indicava cirurgia – após fazer as manobras e fazer o raio X. 
 
 
 
▪ Ressonancia magnética 
*Método de escolha LCA 
*Método de escolha LCP 
*Método de escolha colaterias 
*Método de escolha meniscos 
 
*Ex de Exames de Resonância Magnética Normal x Alterado 
 
 LCA 
 
 LCP, a parte branca na 
tíbia é sangue, significa que para romper esse cruzado alguma coisa bateu, 
há edema na regiao na frente da tíbia, dá para comparar a pele nas duas 
imagens – mesmo sem saber, dá para inferir que houve um acidente de carro, 
o ppainel do carro bate na tíbia, ela vai para traz e rompe o LCP (caracteristico 
do Brasil é esse tipo de lesão - edema ósseo + romper LCP – vir de acidente de 
carro. 
 Lesão no ligamento 
colateral – o normal é ter esse ligamento rente ao osso. Para romper assim um 
osso bateu no outro, nesse caso é possível ver edema ósseo 
 
 
Observa-se nessa imagem a parte anterior e posterior do menisco. Na imagem 
da direita observa-se um risco branco no meio do menisco indicando lesão. 
Essa lesão ocorreu mais na área periférica, bem vascularizada, não necessita 
de cirurgia. 
 
4.Exame sob anestesia 
▪ Paciente por exemplo lesiona 50% do menisco e o médico está em dúvida se 
o ligamento está comprometido > a avaliação ocorre quando o paciente está 
anestesiado, para ver se ele vai ou não ter falseio e o grau de falseio – Fazer 
isso em caso de atleta profissonal. 
▪ No caso de atleta amador, 1° trata o entorce, espera passar o processo 
inflamatório, vai fazer o reforço muscular e manda ele testar, se falsear vai 
operar. O que importa é saber se o ligamento que restou é suficiente ou não – 
se for suficiente não precisa operar/reconstruir o ligamento, pois não está 
totalemnte rompido, apenas repara o menisco. Caso for insuficiente precisa 
operar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.Artroscopia 
▪ Artroscopio é uma câmera – pode ser colocada dentro do joelho e usada em 
casos de avaliação da funcionalidade de ligamento > mostra como se 
comporta o ligamento quando o médico puxa a perna 
▪ É utilizada para avaliar se existe problema com as estruturas da articulação 
▪ Pode realizar pequenas reparações no menisco, cartilagem ou nos ligamentos 
curzos 
 
 
LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - LESÕES 
 
▪ Restritor primário do deslocamento anterior da tíbia – sem esse ligamento 
funcionando, toda vez que for fazer movimento rotacioanl a tíbia vai ir para 
frente ´´sente o joelho dar uma escapadinha´´– se não operar e tratar toda 
hora os meniscos vão ficar colidindo com o côndilo femoral e a tróclea vai 
ficar colidindo com a patela > após anos vai gerar desgaste na cartilagem da 
petela e nos meniscos > evoliu para artrose por desgaste precoce da 
articulação. 
▪ Comum entre 20 a 40 anos, mais em homens 
▪ Paciente refere com clareza o momento da lesão, a impotência funcional 
imediata com aumento de volume nas primeiras horas 
▪ Presença de hermatrose após trauma agudo indica associação de lesão LAC 
em 78% 
 
Exame Físico na lesão do LCA – 3 testes para ver se tem lesão no ligamento 
▪ Teste de Lachmann (80% de precisão no paciente consciente e 100% no 
anestesiado) 
*Com a mão esquerda segua a coxa, e com 30° de flexão, puxa a tíbia para 
anteriorizar ela 
*O normal é sentir a tíbia vir um pouco mas travar (como se ela estivesse presa) 
o ligamento tem certa mobilidade então o joelho vem um pouco para frente. 
*Resulado: Duro ou Mole 
* Lachmann Duro: é o joelho que quando puxa ele para, o ligamento segura 
*Lachmann Mole: joelho fica frouxo 
 
 
▪ Teste da gaveta anterior: figura do desenho 
*Deixar o joelho em 90° de flexão – colocar as mão atras da tíbia e trazer ela 
para frente para ver se ela vai anteriorizar ou não 
*Gaveta Positiva: a tíbia anteriorizou 
*Gaveta Negativa: a tíbia não anteriorizou 
 
 
▪ Teste de pivot shift 
*Segura a perna do paciente em rotação interna e empurra, fazendo um 
estresse em valgo, e leva o joelho da extensão para a flexão (é como simunalr 
a entorce do paciente) faz mais quando ele está anestesiado 
 
 
 
▪ Comparativo: comparar os dois joelhos, faz raio x dos dois lados (raio x 
contralateral) 
▪ Algumas pessoas já tem doenças qu levam a frouxidão ligamentar 
 
Tratamento na lesão do LCA 
▪ Escolha do tratamento deve ser individualizada 
▪ Atendência é a indicação de cirúrgica 
▪ Tratamento conservador – programa rigoroso de reabilitação física, fisioterapia 
e aceitar limitações. Evolução após lesão: até 5 meses o paciente se cuida, e 
após isso se descuida e começa ter falseios 
*Todo indivíduo que NÃO ter artorse tem indicação de fazer reconstrução de 
ligamento. 
 *Se o paciente já tem bastante artrose, sequela, dificuldade de andar – não 
se faz reconstrução de ligamento, ex pessoa que sofreu trauma mas já tinha 
sequelas e já tinha dificuldade de andar, porque o joelho já está degenerado 
e nem vai usar o ligamento. Ex, idoso 65 anos que já tem desgaste, faz entorce 
e rompe o ligamento, não indicação cirurgica porque até ele desenvolver 
artrose ele já vai estar com uns 85 anos. 
Artrofibrose: os ligaentos cruzados são tecidos que precisam de 
movimento, se ele ficar parado ele cicatrisa com fibrose – artrofibrose – 
perde amplitude do joelho. As vezes a fibrose é tão intensa que precisa 
de nova cirurgia para ressecar a fibrose. A genética influência 
*Lesão nos cruzados: precisa movimentar os ligamentos 
(moderadamente), e não pode imobilizar. Quando faz recosntrução de 
cruzado o paciente faz fisioterapia no mesmo dia 
*Lesão imobilizada: é devido lesão de ligamento colateral 
 
*Avaliar: será que o paciente depende muito do ligamento? Como é o 
intercôndilo dele? Qual é p grau de inclinção da sua tíbia?.... 
▪ Objetivo: restaurar a estabilidade e a função articular anterior ao trauma 
 
Tratamento Cirúrgicona Lesão do LCA – feita por artroscópio 
▪ Escolha do enxerto 
*Ligamento da patela: tendão patelar 
*Tendões flexores: semitendíneo e grácil 
*Quedriceps 
*Aloenxertos: enxerto de cadáver. Doação de osso e tendão, não tem no Brasil 
*No Brasil o enxerto pode vir do próprio paciente e todos os enxertos que são 
retirados vão causar alguma perda para o paciente. Nos EUA o enxerto vem 
de cadáver. 
▪ Inúmeras técnicas e métodos de fixação 
 
 
*coloca o enxerto na origem e na inserção do antigo ligamneto, faz um túnel 
em cada um desses locais > coloca o enxterto dentro do túnel e prende ele lá 
denetro com parafuso. O tendão que pode ter sido colocado no lugar no 
ligamento apresenta células diferentes, eles não tem proprioceptores como o 
ligamento > entre 3 a 4 meses (90-124 dias) as células do tendão necrosam e 
são substituidas por novas células que vão formar um ligamento novo > esse 
processo se chama ligamentização > após 6-8 mese ao colocar um 
artroscópio o aspecto se observa é de ligamento e não de tendão. 
*Após a cirurgia o paciente já pode mexer a perna, faz exercícios para dar 
mobilidade e evitar a artrofibrose 
*Com 15 dias já caminha normal, com 30 dias já pode musculação e pedalar 
e par voltar ao esporte é de 6 a 8 meses 
*paciente perde a própriocepção 
 
LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR – LESÕES 
 
▪ Representam de 3% a 20% das lesões ligamentares – mais raro que a de LCA 
▪ 70% casos são associados a outras lesões ligamentares, difícil ver uma lesão de 
LCP isolada (30% das lesões) 
▪ Quando há lesão do LCP e o paciente não trata, com o tempo TODOS os 
ligamentos dos joleho vão ficando frouxos > Evoluem com frouxidão 
progressiva dos restritores secundários 
▪ Mecanismos de trauma: 
*Hiperflexão com trauma anterior tíbia 
*Hiperflexão com trauma posteriorcoxa 
*Hiperextensão 
 
 
Exame Físico 
▪ Inspeção 
▪ Teste da gaveta posterior: empurra a perna ao invés de puxar 
▪ Teste de Lachman posterior: com 30³ de flexão empurra a tíbia 
▪ Teste de Pivot Shift invertido: Segura a perna do paciente em rotação externa 
e empurra, fazendo um estresse em valgo, e leva o joelho da extensão para a 
flexão 
 
 tíbia posteriorizada / Gaveta posterior / Lachman posteriro / Pivot shift invertido 
Tratamento 
▪ Lesões isoladas não causam limitaçáo funcional imediata 
▪ Tratamento conservador 
*Lesáo isolada gau I e II 
*Brace para evitar posteriorzação: permite que o paciente faça flexoextensão 
da perna mas usa um apoio atrás da tíbia, não deixa ela posteriorizar. É como 
se fosse uma joelheira 
*Ganho de amplitude articular e reabilitação orientada: tem que movimentar 
para não fibrosar 
*Retorno ao esporte com 90% da força muscular: para isso tem que comprar 
com a penar contralaterla 
 
Tratamento Cirúrgico na Lesão do LCP 
▪ Indicações 
*Lesão isolada grau III 
* Associações de lesão de LCP +LCA 
*Associação de LCP + canto póstero-lateral 
▪ Reconstrução artroscópica com 2 feixes, também com diversas opções de 
enxerto e técnicas – faz túnel na tíbilia, passa por dentro dela, e faz túnel no 
fêmur e cola o enxerto na origem e inserção do antigo ligamento 
▪ É raro lesionar vários ligamentos e o problema é que terá que retirar mais 
tendões para fazer enxerto 
 
 
 
LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL (MEDIAL) 
 
▪ Estabilizador primário de face medial do joelho 
▪ Mecanismo de lesão mais frequente é estresse em valgo com joelho em 30° 
flexão e pé apoiando no solo – rompe o colateral medial 
 
 
 
Exame Físico 
▪ Estresse em valgo de 0° a 30°, dor a palpação 
▪ Estresse em valgo a 0°:o côndilo e tíbia a 0° estão encostando um no outro, as 
vezes a instabilidade é óssea e não ligamentar – então tem que deixar o joelho 
flexionado a 30° para fazer o teste 
 
Tratamento 
▪ Local da lesão é fêmur em 65%, tibia em 25% e linha articular em 10% - 
geralmente esse ligamento arrebenta no fêmur > tem que reincerir ele no osso 
 
 
 
▪ Tratamento conservador 
*Lesões grau I e II 
*Imobilizador entre 30° e 45° de flexão 
*Muletas para descarga parcial e fisioterapia 
 
▪ Tratamento cirúrgico 
*Lesão grau III 
*Avaliar lesões associadas e instabilidade rotatória para ver a necessidade de 
cirurgia 
 
LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR (LATERAL) 
 
▪ Principal estabilizador estático contra o estresse em varo do joelho 
▪ Ligamento extra-articular 
 
Mecanismo do Trauma 
▪ Trauma direto em varo face medial do joelho(ex, a pessoa para com a moto 
e a moto cai coma pessoa) 
▪ Trauma indireto em varo com componente rotacional resulta instabilidade 
rotatória, é comum nos esportes 
 
Exame Físico 
▪ Fazer extresse em varo a 0° e 30³, dor a plapação no local da lesão 
▪ Lesões são raras 
 
Tratamento das lesões do LCF 
▪ Defenir instabilidade como uniplanar ou rotatória 
▪ Tratamento conservador 
*Lesão grau I e II 
*Imobilizador cruro-maleolar 
*Muletas para descarga parcial e Fisioterapia 
 
Tratamento Cirúrgico 
▪ Grau III 
▪ Instabilidade rotatória sintomática, avulsões ósseas e abertura lateral maior 
que 10mm 
▪ Pode fazer Sutura primária, reinserção ou enxertia para reforço 
 
Revisando – Indicação cirúrgica para Lesões de: 
LCA: maior parte é cirurgico porque se não evolui para desgaste 
LCP: só opera se for uma lesão completa 
LC media e lateral: só opera se for lesão completa 
 
LESÕES MENISCAIS 
 
▪ Existe 2 tipos de lesões meniscais 
▪ O menisco é o amortecedor do corpo, pode romper quando: 
*1/3 dos casos ocorre por trauma/lesão na prática esportiva (quando a pessoa 
está correndo, pisou o pé fixa e o corpo gira, ocorre um entorce) 
*2/3 dos casos ocorre por lesão degenerativa – a pessoa por ex. está acima 
do peso, as vezes tem disvio em varo ou valgo, sobrecarrega o menisco que 
um dia ele rasga e rompo – TODAS pessoas vão ter com a idade degerenação 
do menisco 
 
▪ Lesão mais frequente é no menisco medial pois ele se move menos (2 a 5mm) 
em comparação com o lateral (9 a 11mm) 
▪ 80% a 90% das lesões de LCA tem associado uma lesão meniscal 
▪ Incidência das lesões que resultam em cirurgia é 61:100.000 (pouca), se operou 
muito mais menisco do que deveria 
 
Tipos de Lesões meniscais 
 
Longitudial: + comum em jovem que está praticando esporte 
 
▪ Mecanismo de lesão é geramente o trauma indireto-Enterso (fixa o pé e gira o 
corpo durando p movimento) 
▪ Clinicamente apresenta: 
-Dor articular 
-Dores para agachar e curzar perna 
-Se esperar muito para fazer a cirurgia > Inchaço e bloqueio articular 
 
Exame Físico - Inspção 
▪ Avaliar eixo anatômico (varo ou valgo) – pode contribuir para a lesão 
▪ Análise da Marcha 
▪ Cicatrizes prévias 
▪ Trofismo muscular 
▪ Derrame articular ou hemartrose 
▪ Grau de mobilidade 
 
Exame Físico – testes específicos 
▪ Mc Murray: paciente deitado com o joelho em extensão, tem que fletir o joelho 
mantendo o pé em rotação externa para avaliar o menisco medial / e 
mantendo o pé em rotação interna para avaliar o menisco lateral 
▪ Appley: faz 2 manobras, em uma empurra o calcanhar para baixo, 
empurrando a tíbia contra o menisco, e gira interno e externo o pé para testar 
o menisco. A outra ele apoia a perna na coxa e puxa perna e faz rotação 
interna externa, se tiver lesão no menisco, nessa manobra não vai doaer , 
porque tirou o contato do menisco sobre o côndilo 
 
 
 
Tratamento 
▪ Considerar: 
*idade: pode ser uma lesão degenerativa dependendo da idade 
*estabilidade 
*alinhamento 
*local da lesão: em qual das 3 zonas a lesão está 
*extensão da lesão 
 
Tratamento conservador 
▪ Fisioterapia, eletro-analgesia, reforço muscular, propriocepção, perda de 
peso, uso de palmilhas 
 
Tratamento Cirúrgico - Artroscópio 
▪ Meniscectomia parcial: tira o pedaço de menisco que está solto 
▪ Sutura menisco: dá pontos 
▪ Transplante meniscal: doação

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