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Introdução ▪ Articulação complexa com grande flexibilidade e pouca estabilidade ▪ Depende das estrututras ▪ Depende das estruturas musculares e ligamentares ▪ Estabilizadores estáticos ▪ Estabilizadores dinâmicos Anatomia Estruturas ósseas ▪ Côndilos tibiais assimetricos e com formato trapezoidal ▪ Patela Região medial e póstero medial ▪ Ligamento colateral tibial ou medial ▪ Dá estabilidade para o joleho na parte medial ▪ Origem epicondilo medial e inserção borda medial da tíbia ▪ Mede de 9 a 11cm ▪ Estabiliza o joelho contra o valgismo (joelhos desalinhados e voltados para dentro) e rotação lateral ▪ Dificilmente opera esse ligamento Região lateral e póstero lateral ▪ Disposta em 3 camadas ▪ Superficial: fáscia lata, tracto-iliotibial e biceps femoral ▪ Média: ligamento colateral fibular (estrutura cilindrica 5 a 7cm) – sai do epicôndilo lateral do fêmur e inserção na cabeça da fíbula ▪ Ligamento colateral fibular estabiliza contra o varismo (joelhos virados para fora) e a rotação medial ▪ Profunda: cápsula articular *Lesões dos Colaterais tibial e fibular não sangra e não incha o joelho, porque são extra-articulares, ficam fora da articulação (ex. Rompe o ligamento) > o hematoma vai descer em diração a perna Ligamento Cruzado anterior - LCA ▪ Origem: póstero medial no condilo lateral do fêmur ▪ Inserção: área intrcondilar da tíbia ▪ É o ligamento que mais opera – reconstrução ▪ Vascularizado pela A. Genicular média – 80% da população têm ▪ Único das estrutura que tem uma artéria dendro ▪ Lesão: torção de joelho que fica inchado provavelmente rompeu o LCA enche de sangue e incha (hematrose), após encher de sangue, ela tampona e para de sangrar *lesões podem fazer o joelho incher de sangue e inchar: lesão de cruzado ou fratura ▪ Função: respns[avel pela estabilização anterior da tibia em relação ao fêmur ▪ Têm 4 tipos de receptores nervosos – nesses receptores tem propriocepção, quando faz torção ligamentar é comum que logo em seguida torce de novo – quando lesiona, esses receptores param de funcionar de forma adequada ▪ Possui 2 bandas: *Antero-medial mais longa e tensa em flexão *Póstero-lateral mais espessa e curta e tensa em extensão * o fato de ter 2 bandas faz ele trabalhar quando o joelho está estendido e fletido > sempre vai ter uma banda que trabalha bem *impede a tíbia de ir para frente Ligamento cruzado posterior - LCP ▪ Estrutura mais resistente do joelho ▪ Origem face lateral do côndilo medial do joelho e insere-se na área intercondilar posterior da tíbia ▪ Comprimento de 38mm e largura de 13mm ▪ Têm 2 bandas *Antero-lateral: tensa em flexão *Póstero-medial: tensa em extensão ▪ Função: restringir a posteriorização da tíbia em relação ao fêmur, principalmente em relação ao fêmur – impede ela de vir para trás Meniscos ▪ Fibrocartilagem, formato semilunar, cobre 2/3 da tíbia articular (parte central), 75% composto de colágeno tipo 1 ▪ Menisco lateral ter fomato la letra C e o medial tem formato de U ▪ Menisco medial: se movimenta pouco, + fixo – pode machucar mais ▪ Menisco lateral: se movimenta mais,ex. na flexo-estenção, junto com a musculatura que está envolta – se machuca menos pois está mais ´´solto´´ ▪ Função: amortecer impacto, estabilização, nutrição da cartilagem, promover congruência articular ▪ Irrigação: Ramos vasculares com penetração periférica de 10 a 30% da largura do menisco – 3 zonas *Antigamnete não se sabia dessa vascularização e lesões do menisco eram tratadas com a retirada/ressecação dele para parar a dor – sem menisco depois de alguns anos evolui para artrose *Hoje mais parte das cirurgias visam a conservação do menisco: suturar e reparar a lesão *Zona mais periferia(R-R): + vascularizada, lesão nessa zona é passível de cicatrização *Zona intermediária (R-W): têm sangue, mas recebe pouco, pouca possibilidade de cicatrização *Zona central (W-W): não recebe sangue, lesão nessa área é sinônimo de cirúrgia Marceli Bernardon TXIX FAG LESÕES MENISCOLIGAMENTARES TORÇÃO DO JOELHO – ou entorse é a perda parcial da congruência articular. E a luxação é perda completa da congruência articular Fatores de risco ▪ Sexo feminino: tem mais chance de machucar, mas quem machuca e faz lesão é o homem. No período mnstrual as mulheres fazem mais lesão e torção pois têm mais frouxidão ▪ Anatômicos: o joelho da mulher é + estreito, o joelho do homem é + largo, e quanto mais largo + estável. Outras variações anatômicas como o espaço intercôndilos e outras alterações que podem fazer com que algumas pessoas sejam menos dependentes mais ou menos de ligamentos (a pessoa pode lesionar e nem sentir nada ou debilitar muito). Maioria das mulheres tem quadril largo e o joelho na grande maioria é mais valgo e do homem tem alinhamento melhor ▪ Lesões prévias: paciente já teve alguma fratura ou lesão ligamentar ou de menisco prévia que possa influenciar? ▪ Funcionais *equilíbrio muscular *propriocepção ▪ Fadiga: geralemente as lesões ocorrem no final das atividades/torneios quando a pessoa já está com fadiga muscular e perde o equilíbrio muscular e propriocepção Aspectos Clínicos de entorce de joelho ▪ Mecanismo de trauma: 70% sem contato ▪ Impotência funcional imediata – ▪ Derrame articular, se for lesão de cruzado vai gerar hemartrose e em 70% dos casos é imediata ▪ Evolução clínica: o paciente ter dor, falseios (insegurança/sensação de que algo saiu do lugar) e instabilidade ▪ É importante avaliar qual é Atividade profissional do paciente Epidemiologia ▪ Aumento na incidência de lesões nos últimos anos > pessoas praticam cada vez mais esportes ▪ Nos EUA são realizadas 70.000 cirurgias de reconstrução ligamentar/ano ▪ Faixa etária: 3ª e 4ª décadas são as que mais machucam ▪ Atividades esportivas 90% ▪ Média idade: 25,5 anos ▪ Masculino 7:1 Feminino ▪ 52 lesões de LCA, idade média de 23,6 anos. Tempo de afastamento de cerca de 244,5 dias. Atacantes e zagueiros sofrem mais lesões AVALIAÇÃO DAS LESÕES LIGAMENTARES 1. Anamnese 2. Exame físico 3. Diagnóstico por imagem 4. Exame sob anestesia 5. Artroscopia 1.Anamnese ▪ Mecanismo do trauma ▪ Impotencia funcional ▪ Sintomas pré existentes ▪ Atividade Profissional 2.Exame Físico - Inspeção ▪ Eixo anatômico: ele teve trauma em varo ou valgo, pisou e torceu?. Com base em como aconteceu o trauma já se tem uma noção do que ocorreu. Impotência funcional: ex, o paciente lesionou mas depois continuou realizando atividade, e mesmo sentindo dor depois é possivel que ele não leasão de ligamento (não teve impotência funcional). Pessoa obesa, que gerlamente tem desvio de eixo, sofre uma lesão mas continua funcional pode ser decorrente do sobrepeso sobre as estruturas, pode ocorrer uma fadiga do menisco e ao agachar pode romper o menisco que já não estava bom. Ver sintomas pré existestes e qual é a profissão ▪ Analisar se há joelho em varo ou valgo ▪ Análise da Marcha ▪ Cicatrizes prévias ▪ Trofismo muscular ▪ Derrame articular ou hemartrose ▪ Grau de mobilidade 3.Diagnóstico por imagem ▪ Radiografias convencionais -Raio X * é pouco funcioal quando pensa em lesão meniscal ou ligamentar, as vezes ajuda, como em casos de: *Avulsão óssea (LCP, LCA, Segond) Avulsão do LCP, arrancou parte posterior da tibia Arrncou parte do colateral – lesão Segond *Inciências de stress em varo – médico faz anestesia, leva o paciente para o raixo X e puxa o pé tentando abir o ligamento colateral enquanto faz o raio X. julga conforme a abertura (espaço entre os ossos) se a pessoa têm ou não lesão *Incidência de stress em valgo *Essas manobras não são mais realizadas ▪ Classificação Hughston – classifica a abertura*Grau 1: abertura medial ou lateral até 5mm – estiramento do ligamento *Grau 2: abertura medial ou lateral de 5 a 10mm – lesão parcial do ligamento *Grau 3: abertura medial ou lateral maior que 10mm – ruptura completa *antes de surgir a ressonância era com base nessa classificação que se indicava cirurgia – após fazer as manobras e fazer o raio X. ▪ Ressonancia magnética *Método de escolha LCA *Método de escolha LCP *Método de escolha colaterias *Método de escolha meniscos *Ex de Exames de Resonância Magnética Normal x Alterado LCA LCP, a parte branca na tíbia é sangue, significa que para romper esse cruzado alguma coisa bateu, há edema na regiao na frente da tíbia, dá para comparar a pele nas duas imagens – mesmo sem saber, dá para inferir que houve um acidente de carro, o ppainel do carro bate na tíbia, ela vai para traz e rompe o LCP (caracteristico do Brasil é esse tipo de lesão - edema ósseo + romper LCP – vir de acidente de carro. Lesão no ligamento colateral – o normal é ter esse ligamento rente ao osso. Para romper assim um osso bateu no outro, nesse caso é possível ver edema ósseo Observa-se nessa imagem a parte anterior e posterior do menisco. Na imagem da direita observa-se um risco branco no meio do menisco indicando lesão. Essa lesão ocorreu mais na área periférica, bem vascularizada, não necessita de cirurgia. 4.Exame sob anestesia ▪ Paciente por exemplo lesiona 50% do menisco e o médico está em dúvida se o ligamento está comprometido > a avaliação ocorre quando o paciente está anestesiado, para ver se ele vai ou não ter falseio e o grau de falseio – Fazer isso em caso de atleta profissonal. ▪ No caso de atleta amador, 1° trata o entorce, espera passar o processo inflamatório, vai fazer o reforço muscular e manda ele testar, se falsear vai operar. O que importa é saber se o ligamento que restou é suficiente ou não – se for suficiente não precisa operar/reconstruir o ligamento, pois não está totalemnte rompido, apenas repara o menisco. Caso for insuficiente precisa operar. 5.Artroscopia ▪ Artroscopio é uma câmera – pode ser colocada dentro do joelho e usada em casos de avaliação da funcionalidade de ligamento > mostra como se comporta o ligamento quando o médico puxa a perna ▪ É utilizada para avaliar se existe problema com as estruturas da articulação ▪ Pode realizar pequenas reparações no menisco, cartilagem ou nos ligamentos curzos LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR - LESÕES ▪ Restritor primário do deslocamento anterior da tíbia – sem esse ligamento funcionando, toda vez que for fazer movimento rotacioanl a tíbia vai ir para frente ´´sente o joelho dar uma escapadinha´´– se não operar e tratar toda hora os meniscos vão ficar colidindo com o côndilo femoral e a tróclea vai ficar colidindo com a patela > após anos vai gerar desgaste na cartilagem da petela e nos meniscos > evoliu para artrose por desgaste precoce da articulação. ▪ Comum entre 20 a 40 anos, mais em homens ▪ Paciente refere com clareza o momento da lesão, a impotência funcional imediata com aumento de volume nas primeiras horas ▪ Presença de hermatrose após trauma agudo indica associação de lesão LAC em 78% Exame Físico na lesão do LCA – 3 testes para ver se tem lesão no ligamento ▪ Teste de Lachmann (80% de precisão no paciente consciente e 100% no anestesiado) *Com a mão esquerda segua a coxa, e com 30° de flexão, puxa a tíbia para anteriorizar ela *O normal é sentir a tíbia vir um pouco mas travar (como se ela estivesse presa) o ligamento tem certa mobilidade então o joelho vem um pouco para frente. *Resulado: Duro ou Mole * Lachmann Duro: é o joelho que quando puxa ele para, o ligamento segura *Lachmann Mole: joelho fica frouxo ▪ Teste da gaveta anterior: figura do desenho *Deixar o joelho em 90° de flexão – colocar as mão atras da tíbia e trazer ela para frente para ver se ela vai anteriorizar ou não *Gaveta Positiva: a tíbia anteriorizou *Gaveta Negativa: a tíbia não anteriorizou ▪ Teste de pivot shift *Segura a perna do paciente em rotação interna e empurra, fazendo um estresse em valgo, e leva o joelho da extensão para a flexão (é como simunalr a entorce do paciente) faz mais quando ele está anestesiado ▪ Comparativo: comparar os dois joelhos, faz raio x dos dois lados (raio x contralateral) ▪ Algumas pessoas já tem doenças qu levam a frouxidão ligamentar Tratamento na lesão do LCA ▪ Escolha do tratamento deve ser individualizada ▪ Atendência é a indicação de cirúrgica ▪ Tratamento conservador – programa rigoroso de reabilitação física, fisioterapia e aceitar limitações. Evolução após lesão: até 5 meses o paciente se cuida, e após isso se descuida e começa ter falseios *Todo indivíduo que NÃO ter artorse tem indicação de fazer reconstrução de ligamento. *Se o paciente já tem bastante artrose, sequela, dificuldade de andar – não se faz reconstrução de ligamento, ex pessoa que sofreu trauma mas já tinha sequelas e já tinha dificuldade de andar, porque o joelho já está degenerado e nem vai usar o ligamento. Ex, idoso 65 anos que já tem desgaste, faz entorce e rompe o ligamento, não indicação cirurgica porque até ele desenvolver artrose ele já vai estar com uns 85 anos. Artrofibrose: os ligaentos cruzados são tecidos que precisam de movimento, se ele ficar parado ele cicatrisa com fibrose – artrofibrose – perde amplitude do joelho. As vezes a fibrose é tão intensa que precisa de nova cirurgia para ressecar a fibrose. A genética influência *Lesão nos cruzados: precisa movimentar os ligamentos (moderadamente), e não pode imobilizar. Quando faz recosntrução de cruzado o paciente faz fisioterapia no mesmo dia *Lesão imobilizada: é devido lesão de ligamento colateral *Avaliar: será que o paciente depende muito do ligamento? Como é o intercôndilo dele? Qual é p grau de inclinção da sua tíbia?.... ▪ Objetivo: restaurar a estabilidade e a função articular anterior ao trauma Tratamento Cirúrgicona Lesão do LCA – feita por artroscópio ▪ Escolha do enxerto *Ligamento da patela: tendão patelar *Tendões flexores: semitendíneo e grácil *Quedriceps *Aloenxertos: enxerto de cadáver. Doação de osso e tendão, não tem no Brasil *No Brasil o enxerto pode vir do próprio paciente e todos os enxertos que são retirados vão causar alguma perda para o paciente. Nos EUA o enxerto vem de cadáver. ▪ Inúmeras técnicas e métodos de fixação *coloca o enxerto na origem e na inserção do antigo ligamneto, faz um túnel em cada um desses locais > coloca o enxterto dentro do túnel e prende ele lá denetro com parafuso. O tendão que pode ter sido colocado no lugar no ligamento apresenta células diferentes, eles não tem proprioceptores como o ligamento > entre 3 a 4 meses (90-124 dias) as células do tendão necrosam e são substituidas por novas células que vão formar um ligamento novo > esse processo se chama ligamentização > após 6-8 mese ao colocar um artroscópio o aspecto se observa é de ligamento e não de tendão. *Após a cirurgia o paciente já pode mexer a perna, faz exercícios para dar mobilidade e evitar a artrofibrose *Com 15 dias já caminha normal, com 30 dias já pode musculação e pedalar e par voltar ao esporte é de 6 a 8 meses *paciente perde a própriocepção LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR – LESÕES ▪ Representam de 3% a 20% das lesões ligamentares – mais raro que a de LCA ▪ 70% casos são associados a outras lesões ligamentares, difícil ver uma lesão de LCP isolada (30% das lesões) ▪ Quando há lesão do LCP e o paciente não trata, com o tempo TODOS os ligamentos dos joleho vão ficando frouxos > Evoluem com frouxidão progressiva dos restritores secundários ▪ Mecanismos de trauma: *Hiperflexão com trauma anterior tíbia *Hiperflexão com trauma posteriorcoxa *Hiperextensão Exame Físico ▪ Inspeção ▪ Teste da gaveta posterior: empurra a perna ao invés de puxar ▪ Teste de Lachman posterior: com 30³ de flexão empurra a tíbia ▪ Teste de Pivot Shift invertido: Segura a perna do paciente em rotação externa e empurra, fazendo um estresse em valgo, e leva o joelho da extensão para a flexão tíbia posteriorizada / Gaveta posterior / Lachman posteriro / Pivot shift invertido Tratamento ▪ Lesões isoladas não causam limitaçáo funcional imediata ▪ Tratamento conservador *Lesáo isolada gau I e II *Brace para evitar posteriorzação: permite que o paciente faça flexoextensão da perna mas usa um apoio atrás da tíbia, não deixa ela posteriorizar. É como se fosse uma joelheira *Ganho de amplitude articular e reabilitação orientada: tem que movimentar para não fibrosar *Retorno ao esporte com 90% da força muscular: para isso tem que comprar com a penar contralaterla Tratamento Cirúrgico na Lesão do LCP ▪ Indicações *Lesão isolada grau III * Associações de lesão de LCP +LCA *Associação de LCP + canto póstero-lateral ▪ Reconstrução artroscópica com 2 feixes, também com diversas opções de enxerto e técnicas – faz túnel na tíbilia, passa por dentro dela, e faz túnel no fêmur e cola o enxerto na origem e inserção do antigo ligamento ▪ É raro lesionar vários ligamentos e o problema é que terá que retirar mais tendões para fazer enxerto LIGAMENTO COLATERAL TIBIAL (MEDIAL) ▪ Estabilizador primário de face medial do joelho ▪ Mecanismo de lesão mais frequente é estresse em valgo com joelho em 30° flexão e pé apoiando no solo – rompe o colateral medial Exame Físico ▪ Estresse em valgo de 0° a 30°, dor a palpação ▪ Estresse em valgo a 0°:o côndilo e tíbia a 0° estão encostando um no outro, as vezes a instabilidade é óssea e não ligamentar – então tem que deixar o joelho flexionado a 30° para fazer o teste Tratamento ▪ Local da lesão é fêmur em 65%, tibia em 25% e linha articular em 10% - geralmente esse ligamento arrebenta no fêmur > tem que reincerir ele no osso ▪ Tratamento conservador *Lesões grau I e II *Imobilizador entre 30° e 45° de flexão *Muletas para descarga parcial e fisioterapia ▪ Tratamento cirúrgico *Lesão grau III *Avaliar lesões associadas e instabilidade rotatória para ver a necessidade de cirurgia LIGAMENTO COLATERAL FIBULAR (LATERAL) ▪ Principal estabilizador estático contra o estresse em varo do joelho ▪ Ligamento extra-articular Mecanismo do Trauma ▪ Trauma direto em varo face medial do joelho(ex, a pessoa para com a moto e a moto cai coma pessoa) ▪ Trauma indireto em varo com componente rotacional resulta instabilidade rotatória, é comum nos esportes Exame Físico ▪ Fazer extresse em varo a 0° e 30³, dor a plapação no local da lesão ▪ Lesões são raras Tratamento das lesões do LCF ▪ Defenir instabilidade como uniplanar ou rotatória ▪ Tratamento conservador *Lesão grau I e II *Imobilizador cruro-maleolar *Muletas para descarga parcial e Fisioterapia Tratamento Cirúrgico ▪ Grau III ▪ Instabilidade rotatória sintomática, avulsões ósseas e abertura lateral maior que 10mm ▪ Pode fazer Sutura primária, reinserção ou enxertia para reforço Revisando – Indicação cirúrgica para Lesões de: LCA: maior parte é cirurgico porque se não evolui para desgaste LCP: só opera se for uma lesão completa LC media e lateral: só opera se for lesão completa LESÕES MENISCAIS ▪ Existe 2 tipos de lesões meniscais ▪ O menisco é o amortecedor do corpo, pode romper quando: *1/3 dos casos ocorre por trauma/lesão na prática esportiva (quando a pessoa está correndo, pisou o pé fixa e o corpo gira, ocorre um entorce) *2/3 dos casos ocorre por lesão degenerativa – a pessoa por ex. está acima do peso, as vezes tem disvio em varo ou valgo, sobrecarrega o menisco que um dia ele rasga e rompo – TODAS pessoas vão ter com a idade degerenação do menisco ▪ Lesão mais frequente é no menisco medial pois ele se move menos (2 a 5mm) em comparação com o lateral (9 a 11mm) ▪ 80% a 90% das lesões de LCA tem associado uma lesão meniscal ▪ Incidência das lesões que resultam em cirurgia é 61:100.000 (pouca), se operou muito mais menisco do que deveria Tipos de Lesões meniscais Longitudial: + comum em jovem que está praticando esporte ▪ Mecanismo de lesão é geramente o trauma indireto-Enterso (fixa o pé e gira o corpo durando p movimento) ▪ Clinicamente apresenta: -Dor articular -Dores para agachar e curzar perna -Se esperar muito para fazer a cirurgia > Inchaço e bloqueio articular Exame Físico - Inspção ▪ Avaliar eixo anatômico (varo ou valgo) – pode contribuir para a lesão ▪ Análise da Marcha ▪ Cicatrizes prévias ▪ Trofismo muscular ▪ Derrame articular ou hemartrose ▪ Grau de mobilidade Exame Físico – testes específicos ▪ Mc Murray: paciente deitado com o joelho em extensão, tem que fletir o joelho mantendo o pé em rotação externa para avaliar o menisco medial / e mantendo o pé em rotação interna para avaliar o menisco lateral ▪ Appley: faz 2 manobras, em uma empurra o calcanhar para baixo, empurrando a tíbia contra o menisco, e gira interno e externo o pé para testar o menisco. A outra ele apoia a perna na coxa e puxa perna e faz rotação interna externa, se tiver lesão no menisco, nessa manobra não vai doaer , porque tirou o contato do menisco sobre o côndilo Tratamento ▪ Considerar: *idade: pode ser uma lesão degenerativa dependendo da idade *estabilidade *alinhamento *local da lesão: em qual das 3 zonas a lesão está *extensão da lesão Tratamento conservador ▪ Fisioterapia, eletro-analgesia, reforço muscular, propriocepção, perda de peso, uso de palmilhas Tratamento Cirúrgico - Artroscópio ▪ Meniscectomia parcial: tira o pedaço de menisco que está solto ▪ Sutura menisco: dá pontos ▪ Transplante meniscal: doação
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