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Pergunta 1 "Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate: Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que: • Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos • Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais. • É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos. • Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais. • Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos. Pergunta 2 A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientacão sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente "inofensivas", mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade." Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que: • Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade. • Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas. • Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana. • Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando. • Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana Pergunta 3 "Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia "positiva" (com a pertinente ambiguidade do termo) de "progresso". Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas "leis de oferta e procura". Tais formulações eram tidas como "naturais" e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem." Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que: • Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa. • Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas. • Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social. • Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral, fortemente militarizadas e belicistas. • Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade. Pergunta 4 "Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana." Quando falamos em participação democrática: • A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais. • Estamos falando apenas de votos e eleições. • Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua. • É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado. • Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
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