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Recursos e tecnicas em Fisioterapia respiratoria- Aula 22.04

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Recursos e técnicas em Fisioterapia respiratória 
- Terapia de higiene brônquica (THB) e/ou Terapia de remoção de secreção (TRS); 
- Função pulmonar: pode ser influenciada por diversos fatores 
➔ Ambientais: poluição, estrutura da casa; 
➔ Posição em que o paciente adota (ortopneia, paciente fica ruim em 
decúbito dorsal e melhora ao ficar elevado, por exemplo). 
➔ Idade: leva a lesões pulmonares, diminuição dos volumes e capacidades, 
questões genéticas; 
➔ Altura: valores preditos- espirometria, fluxometria, manovacuometria 
(peso, etnia e estatura) - fator de influência do sistema respiratório; 
 
 
- Os pacientes podem apresentar (distúrbios respiratórios): 
➔ Hipersecretividade (aumento excessivo de muco/secreção); 
➔ Alterações da mecânica respiratória (irá envolver mobilidade 
articular do tórax, gradil costal, disfunção da musculatura respiratória); 
➔ Diminuição de volumes e capacidades ventilatórias; 
➔ Diminuição da troca gasosa (hematose); 
➔ Aumento da morbidade e mortalidade (tendem a ir a óbito mais 
rápido e ter mais complicações associadas ao caso clínico). 
 
- Ter raciocínio em relação as técnicas: 
1. Avaliação; 
2. Diagnóstico Fisioterapêutico; 
3. Objetivos Fisioterapêuticos (irão ditar as técnicas que irei utilizar); 
4. Conduta Fisioterapêutica. 
 
Para o tratamento, é necessário saber o fisio diagnóstico partindo do princípio que esses 
pacientes tenham distúrbios respiratórios compatíveis com obstrução, e a partir disso, 
pensar em técnicas de tratamento para estes pacientes. 
 
- Objetivos Gerais: Terapia de Higiene Brônquica (IMPORTANTE) 
- Promover a higienização brônquica; 
- Melhorar/manter: volumes e capacidades pulmonares; ventilação; mobilidade torácica, 
complacência, tosse (higienização) e condicionamento físico; 
- Reduzir: resistência das v.a., esforço durante ato respiratório; relaxar mm respiratórios e 
acessórios, reduzir consumo de O2; 
- Prevenir/tratar: obstrução, acúmulo de secreções e deformidades posturais; 
complicações motoras respiratórias. 
 
- Esquema das vias aéreas: desde a boca (zona de condução), até o alvéolo (zona de 
ventilação) e a pleura; 
- É importante pensar que irão ter técnicas que agirão na boca, alvéolo ou pleura- intuito de 
melhorar a ventilação, carrear a secreção, ativar componentes extratorácicos; 
- Irei precisar de técnicas que movimentem o fluxo de ar, gerem volume, tente escoar 
secreções e/ou obstruções. 
- Irão ter técnicas na inspiração (DDR); 
- Expirações forçadas (TEF, AFE, Tosse provocada/assistida); 
- Expirações lentas (ELTGOL, ELPr, DA); 
- Inspirações lentas (EI, EDIC, MIR, Suspiro). 
 
 
- Pensar no Clearence Mucociliar- técnicas de interação gás/líquido; 
- Explicação da imagem: trecho de uma arvore brônquica e pensando nessa interação 
gás/líquido, ao pensar na secreção, ela é um líquido, preciso promover a interação do gás 
(que é a passagem de ar) com esse líquido para que seja removida essa secreção ou que 
seja quebrada para ser mais fácil de ser escoada. 
 
- Aumentando a pressão da via→ aumentando fluxo→ realizo o arrastamento do muco. 
- Serão utilizadas técnicas que irão agir a favor da gravidade, como: DRENAGEM 
POSTURAL (situação em que direciona secreção para regiões de maiores calibres para 
o escoamento dela); 
- Compressão do gás (alteração de fluxo): pressão expiratória e/ou choque mecânico 
(vibração ou compressão, pode ser manual ou instrumental); 
- OBS: tapotagem não é mais utilizada, é comprovado que há mais malefícios do que 
benefícios, principalmente em crianças. 
- Técnicas de higiene brônquica (THB)→ para pacientes em ventilação espontânea 
(ambulatório, clínica- respirando espontaneamente); 
- Irão ter técnicas para aumentar o volume inspiratório; 
- Técnicas para aumentar o fluxo expiratório, exemplo: tosse (manualmente assistida ou 
mecanicamente assistida), aceleração do fluxo expiratório→ o posicionamento é de suma 
importância, seja sentado, em pé ou deitado precisa ser levada em consideração, 
hiperinsuflação manual, mobilização e exercícios de controle respiratório; 
- Oscilação (arvore brônquica): percussão e vibração; 
- Aumento da capacidade residual funcional (CRF)- somatória do VR + VRE 
 
 
 
- Técnicas de higiene brônquica (THB)→ para pacientes em ventilação mecânica 
 
 
- TÉCNICA: MASSAGEM REFLEXA NASAL 
- Indicação: sinusite; fibrose cística; obstrução nasal – adulto e crianças 
- Objetivos: desobstruir VAS (região de nariz e seios da face), facilitar passagem de ar pela 
cavidade nasal, estimular o deslocamento de secreções retidas nos seios paranasais, 
favorecer a eficiência da circulação sanguínea na cavidade nasal e melhora da ventilação 
pulmonar (indiretamente). 
- A criança geralmente tem muita obstrução nasal, deixando de respirar pelo nariz e 
respirando pela boca, o que faz com que o ar vem muito mais ressecado/seco→ 
desenvolvendo faringite e problemas respiratórios em função disso; ao fazer muita força 
para respirar pelo nariz por estar obstruído, começa a dificultar a musculatura respiratória, 
então além da desobstrução é importante a melhora da ventilação pulmonar. 
 
- Descrição: é uma massagem reflexa, através dos pontos da face, atingir os seios nasais; 
com o polegar e/ou indicador (irá depender do tamanho da face, se é adulto ou criança), 
aplicar pressão suficiente com movimentos massageadores circulares, nas regiões 
perinasais e seios paranasais. Também sendo possível associar a técnica com a ação da 
gravidade, para ajudar no carreamento da secreção e a lavagem nasal com soro fisiológico, 
com indicação de hidratação da mucosa e fazer com que a secreção fique mais liquida. 
- Contraindicação: fratura dos ossos da face, lesão dérmica da face (queimaduras), 
disfagia (dificuldade na deglutição, ao realizar a técnica com pacientes com essa 
dificuldade, pode engasgar-se e a secreção ir para o pulmão) e incoordenação e 
incompreensão (explicar o processo ao paciente, sendo necessário que ele entenda). 
 
- TÉCNICA: HIGIENE LAVAGEM INSTILAÇÃO NASAL 
- Indicação: Rinossinusite e obstrução nasal 
- Objetivos: limpeza das fossas nasais com soro fisiológico, remover crosta e restos 
epiteliais, melhorar o edema intersticial pela desidratação tecidual e aumentar a 
depuração do tapete mucociliar. 
- Descrição: irrigar o fluxo de água, irá passar nos seios nasais indo até a cavidade nasal e 
voltando, realizar 2 vezes ao dia ou manhã, tarde e noite para quem tem rinite e sinusite, 
oclui-se uma narina, instila o soro (temperatura corporal/morno) na narina contralateral e 
realiza inspiração profunda e rápida. 
- Contraindicação: cuidado com trauma de face, cuidados com lesões auditivas. 
 
 
- TÉCNICA: DRENAGEM POSTURAL 
- 11 a 12 posicionamentos→ encontrar melhor posição da arvore brônquica; 
- Indicação: hipersecretividade- adultos e crianças. 
- Objetivos: auxiliar na mobilização e remoção de secreções, influenciar nos volumes 
pulmonares (de forma indireta- ao retirar a secreção, consequentemente, melhora os 
volumes pulmonares), melhor relação V/Q e trabalho respiratório. 
- Descrição: selecionar postura conforme avaliação física e exames complementares, 
monitorar sinais vitais e PIC (pressão intracraniana); duração: 3 a 15 min; 15 a 60 min ou 
tempo suficiente para que a área obstruída esteja prévia- o tempo irá variar de acordo com 
a necessidade de cada paciente e quantidade de secreção. Conforme o paciente é 
posicionado, tenho possibilidade de ganhos, tanto da ação da gravidade e mudança no 
fluxo de ar. 
Ao estar posicionado em pé (ortostatismo)→ tendencia de ‘’esticar’’ o pulmão, diafragma 
trabalhar bem, tendo ventilação e perfusão; 
Em decúbito lateral esquerdo→ a região é comprimida, facilitando a movimentação desse 
lado e o diafragma apoiado trabalha melhor, então se meu objetivo é que o paciente ventile 
mais, está posição é mais indicada; 
Posição pronado→ ao deitar o paciente nessa posição,ganha-se em vários aspectos, o 
coração pesa na parte dorsal do corpo perdendo área de ventilação ao deitar-se em 
decúbito dorsal, ganhando área de ventilação ao deitar-se pronado (coração no esterno), 
conseguindo abrir mais alvéolos (posteriores) e aumentando circulação, 
consequentemente a saturação irá aumentar e a relação V/Q irá aumentar também. 
 
 
- Contraindicação: menos de 2h após refeição/alimentação enteral (sonda nasogástrica 
fechadas); pós-operatório imediato, disfunção cardiovascular, intolerância ao 
posicionamento, lesões medulares instáveis, PIC > 20 mmHg e refluxo gastroesofágico, 
pacientes hipotensos (pressão baixa). 
 
- Se a secreção do paciente está em cima→ a posição deve ser em pé e tórax elevado; 
- Secreção na frente (frontal)→ posição para trás; 
- Secreção atrás (posterior)→ posição para frente; 
- Secreção na base→ de ponta cabeça. 
- Secreção em hemitórax direito→ decúbito esquerdo. 
OBS- posição sempre contrária à da secreção. 
 
- TÉCNICA: TOSSE 
- Ativa/voluntária (mais comum); 
- Manualmente assistida; 
- Mecanicamente assistida; 
- Eletricamente assistida. 
- Indicação: hipersecretividade, paciente colaborativo e responsivo; musculatura 
expiratória integra. 
- Objetivos: deslocar muco brônquico; idem geral 
- Descrição: tosse ativa; cuidados→ posicionamento (cabeça alinhada, tórax posicionado 
para dar contração a região abdominal); drogas: narcóticos (diminuem o tônus e o paciente 
apresenta mais dificuldade para tossir); antitussígenas (ao ser uma tosse alérgica, tudo 
bem o medicamento ser indicado, mas ao estar com secreção, tossir é importante); pós-
operatório (dor-bloqueio da tosse); estabilizar regiões/pontos (fratura/incisões)→ com as 
mãos ou travesseiro. 
- Paciente deve inspirar, realizar uma pausa e faz força abdominal aumentando a pressão 
abdominal, se aumenta a pressão torácica e o ar irá sair (instruir a abrir bem a boca e deixar 
a língua no assoalho). 
 
- Contraindicação: fratura de tórax, hipertensão craniana, cirurgia abdominal alta recente 
(laparotomia). 
 
- TÉCNICA DE EXPIRAÇÃO FORÇADA (TEF)- HUFF COUGHING/ HUFFING/ BAFO 
- Expiração forçada sem exacerbação do abalo torácico→ glote aberta para que o ar saia→ 
acelerando fluxo expiratório, sem vibrar a caixa torácica, sem colapsar via aérea. 
- Indicação: pós-cirúrgico, pacientes obstrutivos. 
- Descrição/execução: 1 ou 2 expirações forçadas iniciadas do volume pulmonar médio e 
cessa em baixo volume, seguidas de períodos de respiração diafragmática e relaxamento- 
baseada na teoria do ponto de igual pressão. 
➔ Huff baixo volume pulmonar= mobiliza secreções periféricas (apenas 
para carreamento de secreção, de distal para proximal- grandes 
calibres, ao chegar em grandes calibres o fluxo deve ser + acelerado, 
pequenos e médios calibres→ fluxo de ar deve ser lento); 
➔ Huff alto volume= remove as secreções das vias aéreas proximais 
(grandes calibres→ fluxo de ar acelerado). 
➔ A última etapa da TEF: respiração diafragmática controlada para evitar 
broncoespasmo e queda na SpO2. 
- DPOC: tendência da via aérea é colabar precocemente, hiperinsuflando o paciente; 
- Em um paciente com esta condição, seria indicado uma tosse convencional ou tosse em 
huffing? Seria indicado uma tosse em huffing, onde não possui abalo torácico. 
 
- TOSSE ATIVA/VOLUNTÁRIA 
- Descrição/execução: 3 tempos- tosse contínua 3 vezes, pausa, tosse 3 vezes, pausa e 
assim, sucessivamente; 
 
- TOSSE ASSISTIDA OU TOSSE CINÉTICA 
- Indicação: fraqueza ou déficit muscular toracoabdominal. 
- Descrição/execução: fisioterapeuta auxilia na compressão abdominal torácica na região 
em que o paciente precisa de auxílio manualmente, ex: movimento de alça de 
balde/bomba d’água acompanho o movimento na expiração; 
- Contraindicação: osteoporose, hipotensão arterial, síncope (desmaio), refluxo 
gastrointestinal, hérnia inguinal, incontinência urinária e pneumotórax (ao estar vazando ar 
do pulmão para pleura, não pode realizar mais força para vazar mais ar). 
 
 
- TOSSE INDUZIDA/ESTIMULADA/PROVOCADA 
- Indicação: estado comatoso, estado de compreensão diminuído, lucidez precária e tosse 
voluntária abolida; 
- Descrição/execução: pressão brusca com o polegar na parede anterior do pescoço para 
induzir a tosse; pressão brusca do tórax. 
- Contraindicação: menos de 2h após refeição/alimentação enteral, queimaduras, 
cirurgias recentes. 
 
 
- TOSSE MECANICAMENTE INDUZIDA 
- Bag squeezing (indução por ressuscitador manual); 
- Indicação: via aérea artificial (traqueostomia) 
- Descrição/execução: pode ser realizada com dois terapeutas, um terapeuta fica com o 
ambu e o outro com as mãos no tórax para realizar a tosse assistida, quando o paciente 
está inspirando aperta o ambu (lento e profundo) e na sequência solta o ambu rápido 
(brusca), sugando o ar de dentro, favorecendo a expiração. Enquanto, o outro fisio 
comprime o tórax. 
- Objetivo: aumentar fluxo expiratório 
 
 
- TOSSE MECANICAMENTE ASSISTIDA 
- Aparelho: Cough assist (assistência da tosse); 
- Descrição/execução: ele realiza PI (pressão inspiratória- positiva) e PE (pressão 
expiratória-vácuo), através de máscara, tubo ou traqueostomia, ao inspirar o aparelho 
injeta ar e ao tossir suga esse ar, ajudando na respiração e tosse. Controlando tempo de 
pressão inspiratória e quanto quero de vácuo. 
 
- TOSSE ELETRICAMENTE ASSISTIDA 
- Indicação: traumatismo raquimedular; 
- Descrição/execução: TENS- estimulação elétrica nervosa transcutânea e FES- 
estimulação elétrica funcional→ Músculos expiratórios. 
 
- TÉCNICA: VIBRAÇÃO 
- Indicação: hipersecretividade; 
- Objetivos: deslocar (mobilizar), conduzir e facilitar escoamento da secreção; aumentar a 
depuração das vias aéreas e modificar a reologia do muco→ conforme vai vibrando a 
estrutura o muco vai se modificando, ficando liquefeito (a hidratação é muito importante, 
inalação e tomar bastante água). 
- Descrição/execução: fluxo expiratório (interações ar-muco) - a ideia é carrear/eliminar 
secreção; afeta as pontes de ligação do muco (quebrar essas pontes do muco para que ele 
suba e o paciente tussa ou degluta); estimulação vagal (parassimpático) pela vibração 
direta do tórax; ressonância de frequência mecânica + frequência do batimento ciliar nas 
vias aéreas→ aumento da atividade ciliar (13Hz), alterando a reologia do muco. 
É necessária uma frequência de vibração para o aumento da atividade ciliar- entrando os 
aparelhos de vibração, pois manualmente é difícil atingir essa frequência. 
Pressão intermitente mediante contrações isométricas alternadas e rápidas do ombro e do 
membro superior executada sobre a parede torácica durante a expiração para causar 
vibração em nível bronquial→ Frequência: 13 Hz; Duração: 30 a 60 seg (tempo suficiente 
para agir sobre o muco), até 1 hora de vibração. 
- Contraindicação: fraturas de tórax, lesão torácica instável, hemorragia, área suspeita de 
carcinoma (câncer); OBS- uso de corticoides (uso prolongado diminui absorção de cálcio 
no osso)→ osteopenia/osteoporose. 
 
- TÉCNICA: VIBRAÇÃO MECÂNICA 
- Vibradores mecânicos→ controle da frequência; 
 
- Colete de vibração torácica→ atua como ‘’braço’’ do fisioterapeuta para a execução da 
técnica de vibração, contém programações para sessões de 15, 30, 45 e 60 min sendo 
programado para qualquer intervalo de tempo, atinge frequências de 0,1 a 100Hz; atua em 
toda superfície da caixa torácica ou em regiões específicas. 
 
- TÉCNICA: COMPRESSÃO TORÁCICA (TEMP- TERAPIA EXPIRATÓRIA MANUAL PASSIVA) 
- Ajuda manual externa à expiração; compressão dos arcos costais durante a expiração. 
- Objetivos: desinsuflar pulmões (evitar ‘’air-trapping’’), diminuir espaço morto e VR 
(volume residual), aumentar VC (volume corrente), melhorar mobilidade da caixa torácica, 
promover aumento do fluxo expiratório e auxiliar no deslocamento da secreção brônquica. 
- Descrição/execução: pode serrealizada de duas formas- brusca ou lenta; 
Com a ajuda manual é realizado um estímulo durante a expiração, mãos posicionadas nas 
paredes laterais do tórax (sentido anatômico dos arcos costais), em torno das últimas 
costelas, ou sobre a parede anterior do abdome (palma das mãos e dos dedos), a 
compressão ocorre nos arcos costais durante a expiração→ acompanhamento da cinética 
torácica + compressão moderada→ TEMP lento, para esvaziar o pulmão, facilitação de 
mobilização de secreção e facilitação da ventilação pulmonar. 
- Contraindicação: fraturas de costelas, pneumotórax espontâneo não controlado, EAP, 
cardiopatias valvulares, extravasamento de líquidos nos espaços pleurais, crise de 
broncoespasmo, gravidez, patologia abdominal aguda, aneurisma da aorta abdominal ou 
hernia hiatal. 
 
Ao comprimir rápido o tórax a tendência é fechar a via aérea, isso é bom? Para o paciente 
hiperinsuflado, o problema é distalmente, ao realizar a técnica de forma rápida, irá colabar 
as extremidades distais, não tendo resultado, então o correto é realizar uma técnica lenta. 
Se o problema estiver em brônquio principal e traqueia, a ideia é aumentar a velocidade de 
fluxo e eliminar a secreção. 
Sempre que o problema for distal, inicia-se com volume baixo e pressões lentas; 
Quando for mais proximal e grandes calibres, aumento o volume (acelero fluxo expiratório) 
e pressões altas. 
Se a secreção estiver distal e grossa, não realiza movimentos bruscos- começa com a 
técnica lenta e depois passa para a técnica mais rápida. 
 
 
- TÉCNICA: VIBROCOMPRESSÃO 
- Vibração + compressão torácica (exp); 
- Secundário→ alongamento dos mm inspiratórios; 
- Maior ventilação na inspiração subsequente. 
- Descrição/execução: todos os decúbitos, mãos acopladas no tórax do paciente para não 
causar aumento de pressão (dedos na direção dos arcos costais) - pressão craniocaudal 
(de cima para baixo). Vibração ocorre junto com a expiração. 
1 fase expiratória; 2 metade da expiração: iniciar a vibração. 
 
- OBS: as técnicas de vibração e compressão pode ser associada a drenagem postural. 
 
- TÉCNICA: CINTA FAIXA BANDA COSTOCINÉTICA 
- É um pedaço de pano que será utilizada como recurso (lençol ou toalha); 
- Objetivos: promover desinsuflação pulmonar homogênea e higiene brônquica; 
- Descrição/execução: aplicação de faixa elástica em torno da região abdominal→ 
compressão lenta e total/desinsuflação pulmonar, quando paciente estiver expirando é 
quando o fisio aperta a faixa lentamente. Pode-se ensinar o paciente a realizar sozinho. 
 
- TÉCNICA: ACELERAÇÃO DO FLUXO AÉREO EXPIRATÓRIO (AFE) 
- Fluxo expiratório mediante contrações enérgicas (mm abdominais) de forma passiva; 
técnica utilizada em neuropediatria. 
- Indicação: carrear secreção- interação gás/líquido; lactentes, crianças pequenas (> 2 
anos); obstrução brônquica proximal ou distal. 
- Objetivos: eliminar muco brônquico; promover progressão mais rápida das secreções 
brônquicas; agir sobre a dinâmica dos brônquios, fluidos e propriedades reológicas das 
secreções. 
- Descrição/execução: posição da mão no tórax do paciente de diversas formas, pode-se 
associar a técnica com o paciente sentado em uma bola de bobath; uma mão fica na parte 
superior do tórax e a outra na região abdominal, a ideia é realizar uma compressão para que 
o ar saia. Paciente em decúbito dorsal ou sentado (elevação a 30 graus), acompanha a 
inspiração e quando começar a fazer a expiração, realiza a técnica. Quando estiver 
expirando, posso apenas estabilizar o abdômen (barriga) e contrair o tórax ou realizar 
simultaneamente, pressão abdominal e torácica ao mesmo tempo. 
Atenção: prematuros não pode realizar a pressão abdominal, pois ao aumentar essa 
pressão, aumento a pressão encefálica causando uma lesão. A mão na região abdominal 
apenas estabiliza a região dos arcos costais, trabalhando apenas na região torácica. 
Rápido: progressão das secreções dos brônquios médio e grandes calibres; 
Lento: mobilizar secreções pequenos brônquios até as VA proximais. 
Explicação fisiológica da pasta de dente: realizar pressão abdominal em sentido 
ascendente para fazer o escoamento, diferente de apenas ‘’apertar’’ em um único local 
onde a secreção tende a voltar. 
- Contraindicação: bronquiolite (fase inicial aguda), crises asmáticas secas, 
traqueomalácia, insuficiência respiratória grave, coqueluche, anomalias cardíacas e 
ósseas. 
 
TÉCNICA: ETGOL (EXPIRAÇÃO LENTA TOTAL COMA GLOTE ABERTA EM INFRALATERAL) 
- Fluxo lento até o final da expiração; glote aberta= huffing e/ou com bucal caso o paciente 
não consiga fazer o huffing; infralateral= para o mesmo lado da secreção (diferencia das 
outras técnicas, como a drenagem postural). 
- Indicação: secreções em brônquios médio calibre, pacientes colaborativos, idade > 10-
12 anos, discinesia traqueobrônquica, constrições e colapsos proximais, dificuldade na 
eliminação de secreção. 
- Objetivos: manter a higienização da arvore brônquica, favorecer a desinsuflação mais 
completa do pulmão infralateral e desobstruir secreções VA médias. 
- Descrição/execução: posso realizar de forma ativa ou ativo-assistida; 
Ativo: decúbito lateral (do lado em que possuir a secreção)→ realiza inspiração nasal 
(VC)→ durante a expiração irá soltar o ar com a glote aberta, a partir da CRF até VR. A ideia 
é começar por volumes baixos e depois ir aumentando. O peso do mediastino + a ação 
gravitacional e a força na região, irá promover o deslocamento da secreção e desinsuflação 
do paciente, sendo importante ficar atento na ausculta, para verificar a melhora na região 
afetada. 
Ativo-assistida: fisioterapeuta (em pé) atrás do paciente (decúbito lateral), uma das mãos, 
fica posicionada anterior e inferior a região abdominal→ realiza compressão lenta e 
direcionada da esquerda para direita, de trás para frente e de baixo para cima (em direção 
ao ombro contralateral- em diagonal)→ assim, irá desinsuflar o pulmão infralateral→ com 
a outra mão, irá estabilizar a parede lateral oposta no tórax superior e exerce contra apoio 
no gradil costal. 
 
 
- Contraindicação: pacientes não-colaborativos e descompensação cardiorrespiratória.

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