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Kant e juízo estétic joyna (2)

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CENTRO EDUCA MAIS PAULO VI 
 Joyna Kelly Batista Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Kant: Estética 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 São Luís 
 2022 
 
 
 Kant e juízo estético 
A estética é a área da filosofia que investiga, sobre a arte e o conceito do belo. A palavra 
“estética” vem do grego aisthesis, que significa – dentre outras coisas – “faculdade de sentir” ou 
“compreensão pelos sentidos”. Entre os séculos XVIII e XIX as únicas obras de arte belas eram as 
que os nobres diziam: “Isto é belo!”, mas com o surgimento da burguesia mudou, pois com a criação 
dessa nova classe social a opinião também mudava. 
Para Kant; o belo é aquilo que agrada universalmente’’ embora não possa justifica-lo 
intelectualmente. Segundo a filosofia kantiana o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside 
no sujeito, assim, não há uma ideia de belo e nem pode haver regras para produzi-los. 
O autor propõe em sua obra dois tipos de juízo: O juízo determinante que se refere a conceitos 
e o juízo reflexionante que diz respeito a representação dos objetos está ligado à nossas sensações 
subjetivas como o prazer em ouvir uma música ou o desprazer em provar um pedaço de bolo que não 
agradou. O juízo reflexionante é dividido ainda em dois tipos também, o teleológico onde o objeto é 
considerado tendo em vista uma finalidade, como a lapiseira que tem uma função especifica e 
cumprindo o seu papel passa uma sensação de satisfação. E o segundo é o estético, que já não tem um 
objetivo especifico, como por exemplo, Pedro se encantou com um quadro durante uma visita a uma 
exposição, isso decorre de uma sensação subjetiva, visto que o artista não tem como controlar as 
variáveis que implicam na satisfação de quem ver aquela obra. É nesse sentido que o kante busca 
descrever o sentimento do belo, que se separa do agradável ou do útil. No agradável e no útil existe 
uma relação contingente de interesse, já no belo não tem essa relação. Um objeto é útil porque exerce 
uma função, agora um objeto é belo por uma coisa ultrapassa uma mera funcionalidade. 
Assim o Kante afirma que o sentimento da beleza é a priori, e por isso esse sentimento é 
universal. Ao falar isso o ele não quer dizer que um objeto belo é belo para todas as pessoas, a 
universalidade está na nossa capacidade de perceber a beleza, essa capacidade é universal e é 
independente de conceitos. Portanto, se levarmos em consideração – juntamente com Kant – que as 
condições subjetivas da faculdade de julgar são as mesmas em todos os seres humanos, conseguimos 
compreender o motivo pelo qual ele considera que é possível universalizar o juízo estético. 
Em última análise, acabaremos por reconhecer que aquela arte observada é “bela” ou “sublime” 
ou “feia”, pois há uma natureza humana única dentro da qual fazemos os nossos juízos estéticos. 
 
 
 
 Referências 
 DE OLIVEIRA LOPES, Luís Sérgio. A reflexão estética na filosofia de Kant. Acta Scientiarum. Human and 
Social Sciences, v. 32, n. 1, p. 73-80, 2010. 
 SUASSUNA, Ariano. Iniciação à estética. Nova Fronteira, 2018. 
 Kant e o Juízo Estético em Filosofia. descomplica, 2022. Disponível em: < Kant e o Juízo Estético em 
Filosofia | Descomplica >. Acesso em: 31 de outubro de 2022. 
 
https://descomplica.com.br/d/vs/aula/kant-e-o-juizo-esteticoo/
https://descomplica.com.br/d/vs/aula/kant-e-o-juizo-esteticoo/

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