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AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA NA BACIA DO RIO 
PACIÊNCIA: UM ESTUDO DA VIABILIDADE DO USO DAS ÁGUAS 
SUPERFICIAIS PARA O ABASTECIMENTO URBANO 
 
EVALUATION OF THE WATER QUALITY INDEX IN THE RIVER BASIN 
PACIÊNCIA: A STUDY OF THE FEASIBILITY OF THE USE OF SURFACE 
WATERS FOR URBAN SUPPLY 
 
Eliseu Batista Ferreira1 
Mestre. Alessandro Resende Marchado 2 
 
Resumo: 
 
A água é um bem essencial à vida e para muitas atividades econômicas. Contudo, sua 
degradação ocorre de forma acelerada, tornando-a imprópria para os múltiplos usos da 
sociedade. O Rio Paciência constitui um dos principais mananciais da Ilha de São Luís, tendo 
importante contribuição no sistema de abastecimento da região metropolitana da capital. 
Atualmente, recebe descargas acentuadas de esgotos domésticos ao longo do seu curso, 
comprometendo a qualidade de suas águas. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o 
atual estado da qualidade das águas na bacia do Rio Paciência, que corta os 4 municípios da 
Grande ilha (São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar), utilizando-se o Índice 
de Qualidade de Água da Cetesb (IQAcetesb). Busca determinar o grau de contaminação do 
corpo d’agua através de parâmetros adotados e adaptados pela Cetesb, que podem ser 
consultados na Resolução CONAMA N° 357 de 17 de março de 2005. A resolução CONAMA 
357/05 dispõe dos valores máximos de cada parâmetro e classifica as águas por meio de classes 
que variam de 1 a 4. Os resultados obtidos com os ensaios realizados serão comparados com os 
determinados por esta resolução, afim de dar um diagnóstico sobre a situação atual do 
manancial. 
 
Palavras-chave: Índice de qualidade de água. Saneamento. Abastecimento Público. 
 
Abstract: 
 
Water is an essential good to life and for many economic activities. However, its 
degradation occurs in an accelerated manner, making it unusable for the multiple uses of 
society. The Paciência River is one of the main springs of the Island of São Luís, having 
an important contribution in the supply system of the capital. Currently, it receives 
marked loads of domestic effluents throughout its course, compromising the quality of its 
waters. The present work aims to evaluate the current state of water quality in the 
paciência river basin, which cuts through the 4 municipalities of the Greater Island, using 
the Cesteb Water Quality Index (IQAcestb). It seeks to evaluate the degree of 
contamination of the water body through parameters adopted and adapted by Cesteb, 
which can be consulted in CONAMA Resolution No. 357 of March 17, 2005. Conama 
resolution 357/05 has the maximum values of each parameter and classifies the waters by 
means of classes ranging from 1 to 4. The results obtained with the tests performed will 
be compared with those determined by this resolution, in order to give a diagnosis about 
the current situation of the source. 
KeyWords: KeyWords: Water Quality Index. Sanitation. Public Supply. 
 
1 Eliseu Batista Ferreira Concludente do Curso de Engenharia civil – E-mail: mr3861609@gmail.com 
2 Alessandro Resende Marchado – Mestre – E-mail: alessandro004926@ceuma.com.br 
2 
 
Submissão: 06 de junho de 2022 
 
1 INTRODUÇÃO 
 O Brasil é o país com a maior reserva de água doce do planeta. Porém, grande parte desse 
recurso está concentrada em regiões onde há menor uma quantidade de pessoas. E “pouca 
disponibilidade nos grandes centros urbanos onde há elevada densidade populacional e alta 
demanda pelos recursos hídricos, e, na maioria dos casos, sofrem com a poluição e, por 
consequência, há uma piora considerável na qualidade da água, tornando o abastecimento nas 
grandes cidades um desafio ainda maior. 
 A qualidade das águas superficiais pode ser facilmente alterada, o uso dos recursos 
naturais pelo homem em áreas urbanas, na indústria, em atividades agrícolas, e incluindo 
processos naturais como a variação da precipitação, acaba tornando-as inadequadas para o 
consumo. 
 Grande parte dos ecossistemas aquáticos brasileiros sofre algum tipo de impacto direto 
ou indireto por poluentes advindos dos grandes centros urbanos, o que intensivamente prejudica 
a capacidade de resiliência dos recursos naturais. O rio paciência, que corta a cidade de São 
Luís e mais 3 municípios de sua região metropolitana, sofre com esses problemas, que afetam 
‘visivelmente em alguns pontos’, a qualidade da água do manancial, e ocorrem de diversas 
formas, como o lançamento de esgotos domésticos tratados ou não tratados de forma adequada; 
a falta ou incapacidade do modo que os efluentes industriais são verificados, de forma que sua 
destinação seja feita corretamente algo que a fiscalização dessas indústrias não faz com 
eficiência; do desmatamento; da urbanização desordenada, entre outros. 
 Tendo papel tão importante na manutenção da vida, em relação a seus diversos usos e à 
manutenção de sua qualidade e quantidade, os recursos hídricos são considerados bens comuns, 
que devem ser geridos de forma integrada, garantindo o aproveitamento com o mínimo de 
conflito, e fazendo dos recursos hídricos uma questão não só ecológica como também política, 
econômica e social. 
 Na maior parte das cidades brasileiras, o sistema de captação de água para o 
abastecimento público é feito diretamente de um manancial que passa próximo da área urbana 
da cidade, devido a facilidade e ao baixo custo operacional, com o tratamento adequado, a 
recuperação do manancial só trará benefícios, pois permitirá o retorno da população marinha, 
tornando-se uma fonte própria para o abastecimento e trazendo mais qualidade de vida para a 
população que diretamente ou indiretamente depende do manancial. 
 De acordo com o manual de saneamento publicado pela Fundação Nacional de Saúde, o 
primeiro critério a ser adotado na escolha de um manancial para ser usado como fonte de 
abastecimento, previamente e indispensável, é a realização de análises de componentes 
orgânicos, inorgânicos e bacteriológicos das águas do manancial, para verificação dos teores de 
substâncias prejudiciais, limitados pela Resolução nº 20, do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente (Conama), de 18 de junho de 1986 – Que dispõe sobre a classificação das águas 
doces, salobras e salinas do Território Nacional. 
 O Índice de Qualidade da água (IQA) foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água 
bruta, destinada ao uso em abastecimento público, após o tratamento. É calculado com 
parâmetros definidos em pesquisas científicas por diversos pesquisadores e organizações, 
usados para dar uma ideia da qualidade da água, pois combina os resultados de várias variáveis 
com um indicador. Assim, transmitindo informações que possam ser compreendidas pelo 
público em geral. O presente estudo, baseado no método experimental, visa determinar o nível 
3 
 
de poluição da água em questão, utilizando parâmetros de qualidade da água; físico-químicos 
e microbiológicos. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Diversos estudos têm sido realizados ao redor do mundo com o objetivo de avaliar a 
qualidade da água utilizada para consumo humano. Órgãos internacionais e nacionais têm 
falado muito sobre o assunto que hoje é amplamente debatido, por ser um recurso importante 
para a vida e também por ser limitado. O homem sempre se preocupou com o problema de obter 
a qualidade e a quantidade de água para uso e desde muito jovem, embora não tivesse muita 
experiência, sabia distinguir a água pura, sem cor e odor, daquela que não possuísse estas 
propriedades (Manual de Esgoto, 5ª ed., 2018 FUNASA). Com o crescimento das populações 
humanas e o aumento da necessidade de uso da água, o homem passou a realizar atividades em 
grande escala voltadas à captação, transporte e armazenamento desse líquido e ao 
desenvolvimento de técnicas de tratamento, interrompendo assim o ciclo hidrológico. 
A água não émais encontrada pura na natureza. Quando cai em forma de chuva, já 
carrega sujeira e quando atinge o solo, com seu grande poder de dissolver e carregar coisas, 
muda ainda mais suas propriedades. Entre as substâncias dissolvidas existem substâncias muito 
diversas, como calcário e magnésio, que tornam a água dura; substâncias férteis que lhe 
conferem cor e sabor diferentes e substâncias das atividades humanas, como produtos 
industriais, que a tornam imprópria para consumo. Além disso, a água pode carregar coisas por 
suspensão, como pequenas partículas do solo por onde passa e dar lama; também pode 
transportar organismos, como algas, que alteram seu cheiro e sabor, além de desintoxicar, por 
exemplo. cianobactérias, ou ainda, ao passar pela terra sob atividades humanas, podem carrear 
bactérias patogênicas por suspensão (FUNASA, 2019). 
Em 1949, a Conferência Científica das Nações Unidas sobre a Conservação e Uso dos 
Recursos Naturais reuniu pela primeira vez, cientistas de todas as regiões do planeta para 
analisar a gestão dos recursos naturais, mas nesse primeiro evento, problemas básicos como a 
degradação de rios e mares e poluição industrial. O aumento do uso da água no mundo e a 
pressão das instituições quanto ao surgimento da crise hídrica no médio prazo, levaram a ONU 
a convocar a Primeira Conferência das Nações Unidas sobre a Água, realizada em março de 
1977, na Argentina, onde foi considerado um documento de referência completo sobre recursos 
hídricos até a definição de um capítulo específico sobre água da Agenda 21 (REVISTA ECO21, 
2020) 
A “Conferencia da Água” realizada em 1977, em Mar del Plata (Argentina), também 
pela ONU, tem neste percurso um papel simbólico, a medida em que um “Decênio 
Internacional de Abastecimento de Água potável e Saneamento”, para decorrer entre 
1981-1990. Estabelecem um “plano de ação” com uma série de medidas para 
assegurar o acesso da população mundial a águas controladas (abastecimento de água 
potável e garantia de saneamento básico), defendendo isso como um esforço 
concentrado dos países da comunidade internacional. (Mendes D. 2008) 
 
No Brasil, foi criado em 1920 o Departamento de Saúde Pública, por meio do decreto 
n°. 3.987/20, com base na lei n°. 6.229/75 que dispunha sobre a organização do Sistema 
Nacional de Saúde. No ano de 1977 o governo criou o decreto 79.367/77 passando a 
competência de criar e organizar normas para estabelecer um padrão de potabilidade da água 
para consumo humano para o Ministério da Saúde. Ficando este responsável por articular 
juntamente com as secretarias de saúde dos estados e munícios, normais sanitárias sobre 
proteção dos mananciais, abastecimento da população, e controle e qualidade de águas de 
sistemas de abastecimento público. 
4 
 
Em São Luís a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA), é quem 
efetua o controle da qualidade das águas dos mananciais superficiais e subterrâneos (poços) e 
da rede de distribuição através das análises físicas, químicas e bacteriológicas da água a partir 
de amostras coletadas da água bruta, junto ao ponto de captação, assim como da água tratada 
nas Estações de Tratamento da Água e em pontos da rede de distribuição, de acordo com os 
parâmetros exigidos na Portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021, do Ministério da Saúde 
(CAEMA, 2018). 
A Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA é uma empresa de 
economia mista, que detém a concessão de execução operação e exploração dos 
serviços públicos de abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de 
São Luís, através do termo de Ratificação Contratual, firmado entre a CAEMA e a 
Prefeitura Municipal de São Luís, em 1996 com vigência até 2026. De acordo com a 
empresa, a qualidade da água dos mananciais Rios: Itapecuru, da Prata, Riacho Mãe 
Isabel e Barragem do Batatã é regulamentada com base na Resolução nº 357/05 e n° 
430/11do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), sendo responsável 
também por este monitoramento a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA. 
A água produzida e distribuída por Sistemas de Abastecimento de Água supridos por 
poços tubulares profundos é submetida a processo de desinfecção, e os supridos por 
mananciais superficiais é submetida a processos de tratamento (CAEMA, 2018). 
2.1. ÍNDICE DE QUALIDADE DA ÁGUA 
 
 O desenvolvimento de indicadores de qualidade da água visa transformar as informações 
produzidas pelo monitoramento em um formulário de fácil acesso e compreensão pelas pessoas 
envolvidas na gestão dessa fonte e, em especial, pelas pessoas que utilizam essas nascentes. O 
IQA é utilizado de formas muito diversas como método de síntese, convertendo diferentes 
informações em um único resultado numérico (ALMEIDA, 2003). 
 "Os índices podem ser interpretados como pontos, que expressam a qualidade da água de 
um determinado ponto em um único valor, o que facilita o entendimento do público em geral e 
a comparação entre os pontos testados" (SPERLING, 1996). Dentre os IQA, o mais conhecido 
e amplamente utilizado é o proposto pela National Sanitation Foundation (NSC); que vem 
sendo preparado em regiões muito diferentes. Vale ressaltar que no caso do "índice de 
qualidade, vários foram desenvolvidos por organizações diferentes e têm objetivos diferentes, 
e todos têm a mesma combinação de um conjunto de elementos" (BRAGA, 2005). Foram 
criados também, por exemplo, o Índice de Preservação da Vida Aquática (IVA), o Índice do 
Estado Trófico (IET), entre outros, cada um para uma determinada finalidade. 
 No Brasil, o NSC IQA foi adaptado e substituído pela Companhia de Saneamento 
Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB. Isso tem sido usado por vários pesquisadores e 
organizações ambientais como uma ferramenta de avaliação da qualidade da água. A CETESB 
desenvolveu o Índice de Qualidade da Água Bruta para Abastecimento Público (IAP), 
vinculado ao IQA, e o Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas (ISTO). 
2.1.1 Índice de Qualidade de Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público (IAP) 
 O Índice de Qualidade da Água Bruta para Abastecimento Público (IAP) foi 
estabelecido por um Grupo Técnico formado por membros da CETESB, SABESP, institutos 
de pesquisa e universidades. (ANA, 2021). Consiste em três grupos de parâmetros: 
a) Índice de Qualidade da Água (IQA): temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido, 
demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais, nitrogênio total, fósforo total, 
sedimento total e turbidez; 
5 
 
b) Parâmetros que verificam a presença de substâncias tóxicas (teste de mutagenicidade, 
capacidade de formar trihalometanos, cádmio, chumbo, cromo total, mercúrio e 
níquel); novamente 
c) Parâmetros que afetam a qualidade organoléptica da água (fenóis, ferro, manganês, 
alumínio, cobre e zinco). 
2.1.2 Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas - ISTO 
 As variáveis que indicam a presença de substâncias tóxicas e que afetam a qualidade 
organoléptica foram coletadas para fornecer o Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas 
(ISTO), que é usado para determinar o IAP, com base no IQA original. Para cada parâmetro 
incluído no ISTO, são estabelecidas curvas de qualidade que dão pesos que variam de 0 a 1. As 
curvas de qualidade, representadas pela variável poder de formação de trihalometanos e metais, 
são construídas usando dois níveis de qualidade (qi), que associam os valores numéricos 1,0 e 
0,5, respectivamente, ao limite inferior (LI) e ao limite superior (LS). A figura 1 mostra a curva 
de qualidade padrão para as variáveis incluídas no ISTO, com exceção feita à variável e número 
de célula de cianobactérias (CETESB, 2021, Ap. D, p. 7) 
Figura 1 - Curva de qualidade padrão para as variáveis incluídas no ISTO 
 
 Fonte: (CETESB, 2021, Ap. D, p. 7). 
 
 De acordo com o Apêndice D, Índices de Qualidade das Águas da CETESB,as faixas de 
variação de qualidade (qi), que são atribuídas aos valores medidos para o potencial de formação 
de trihalometanos, para os metais que compõem o ISTO, refletem as seguintes condições de 
qualidade da água bruta destinada ao abastecimento público: 
Valor medido ≤ LI: águas adequadas para o consumo humano. Atendem aos padrões de 
potabilidade da Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017, do Ministério da 
Saúde em relação às variáveis avaliadas. 
LI < Valor medido ≤ LS: águas adequadas para tratamento convencional ou avançado. Atendem 
aos padrões de qualidade da classe 3 da Resolução CONAMA 357/05 em relação às variáveis 
determinadas. 
Valor medido > LS: águas que não devem ser submetidas apenas a tratamento convencional. 
Não atendem aos padrões de qualidade da classe 3 da Resolução CONAMA 357/05 em relação 
às variáveis avaliadas. 
 Dessa forma, o limite inferior de cada uma dessas variáveis será considerado conforme os 
padrões de usabilidade estabelecidos na Portaria nº. 5, de 09/2017 do Ministério da Saúde e o 
limite superior dos padrões de qualidade da água doce na Classe 3 do CONAMA 357/05. A 
Tabela 1 lista os limites inferior e superior aceitos para metais e o potencial para formação de 
trihalometanos. 
6 
 
 
 Tabela 1 – Limites Superiores e Inferiores dos metais e PFTHM 
 
 FONTE – (CETESB, 2021, Ap. D, p. 8). 
 Por considerar uma maior quantidade de variáveis e ensaios mais aprofundados o 
diagnóstico do IAP se torna um processo muito mais caro em relação apenas á determinação 
do IQA, por esse motivo, no presente trabalho será apenas determinado os valores obtidos 
através do cálculo do Índice de qualidade da água. 
2.1.3. Cálculo do IQA 
 O IQA é calculado pelo produtório ponderado das qualidades de água correspondentes 
às variáveis que integram o índice. 
 A seguinte fórmula é utilizada: 
 
onde: 
 
 IQA: Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e 100; 
 qi: qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da 
respectiva “curva média de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou medida 
e, 
 wi: peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído em 
função da sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que: 
em que: 
 n: número de variáveis que entram no cálculo do IQA. 
As classificações do IAP estão ilustradas na tabela 2. 
 
 Tabela 2 – Classificação do IAP 
7 
 
 
 FONTE – (CETESB, 2021, Ap. D, p. 8). 
2.2. PARÂMETROS DA QUALIDADE DA ÁGUA 
 
 Para caracterizar a água, foram determinados vários parâmetros que representam 
suas propriedades físicas, químicas e biológicas. Esses são indicadores de qualidade da água, e 
quando atingem valores superiores aos estabelecidos para um determinado uso, ocorre a 
poluição (Morinelli et al., 2015) 
 Para definição de tais índices em Brown et al. (1970), realizou uma pesquisa de opinião 
com diversos especialistas em qualidade de águas superficiais, para quer fossem selecionados 
os principais parâmetros que fossem relevantes para compor um IQA. Foram então 
selecionados 9 deles: Oxigênio dissolvido, pH, demanda bioquímica de oxigênio, nitratos, 
fosfato total, turbidez, temperatura da água, sólidos totais dissolvidos e coliformes 
termotolerantes (NSF, 2016). Os parâmetros e os pesos originais deste índice podem ser 
consultados no site oficial da ANA (2017) assim como estão dispostos na tabela 3 abaixo: 
 
Tabela 3: Parâmetros de Qualidade da Água do IQA e respectivo peso. 
 
Fonte: (ANA, 2017). 
 
 Para facilitar a divulgação e interpretação de dados sobre os parâmetros de qualidade das 
águas ao público, os Índices de Qualidade das Águas expressam, através de um valor único, a 
qualidade das águas em um ponto de monitoramento específico, o qual aponta de forma 
classificatória a qualidade da água (VON SPERLING, 2005). 
 O índice criado por Brown et al. (1970) foi adaptado pela Cetesb, criando o IQACETESB 
(DI LULLO et al., 2018). Após o cálculo, um valor de 0 a 100 é obtido, onde 0 representa 
péssima qualidade e 100 ótima qualidade como mostra na tabela 4, sendo possível classificar a 
amostra na escala de categorias de qualidade de água. Os parâmetros e os pesos originais deste 
índice podem ser vistos em ANA (2017). 
 
Tabela 4 – Classificação de acordo com o valor do IQAcetesb. 
8 
 
 
Fonte: (ANA, 2017). 
2.2.1. Oxigênio Dissolvido 
 
 De acordo com a Agencia Nacional de Águas, o oxigênio dissolvido é importante para 
a manutenção da vida aquática porque muitos organismos, como os peixes, precisam de 
oxigênio para respirar. A água contaminada com esgoto tem menos oxigênio dissolvido porque 
é utilizada no processo de decomposição da matéria orgânica. Por outro lado, a água doce tem 
um teor de oxigênio dissolvido mais alto, normalmente superior a 5 mg/L, a menos que as 
condições ambientais façam com que esse parâmetro seja baixo. 
 A água estrófica (rica em nutrientes) pode ter uma concentração de oxigênio superior a 
10 mg/L, uma condição conhecida como supersaturação. Isso é especialmente verdadeiro em 
lagos e lagoas onde o crescimento excessivo de algas faz com que os níveis de oxigênio 
aumentem durante o dia, devido à fotossíntese. Por outro lado, durante a noite a fotossíntese 
não ocorre, e a respiração dos organismos faz com que a concentração de oxigênio caia 
significativamente, o que pode causar a morte dos peixes. 
2.2.2 Coliformes termotolerantes 
 
 Bactérias coliformes termotolerantes são encontradas no intestino de animais de sangue 
quente e são indicadores de contaminação por esgoto. Eles não são patogênicos (não causam 
doenças), mas sua presença em grande número indica a possibilidade da presença de 
microrganismos patogênicos responsáveis pela transmissão de doenças de veiculação hídrica 
(por exemplo, disenteria bacilar, febre tifoide, cólera) (ANA, 2017). 
 
2.2.3. Potencial Hidrogeniônico (pH) 
 
 Cetesb (2009) afirma que o pH possui uma grande influência sobre os ecossistemas 
aquáticos, isso ocorre por causa da fisiologia de várias espécies. E que em determinadas 
condições, pode contribuir para determinar o risco de elementos químicos tóxicos como metais 
pesados na água, outras condições podem desempenhar efeitos sobre as solubilidades de 
nutrientes. 
 O pH afeta o metabolismo de várias espécies aquáticas. A Resolução CONAMA 357 
estabelece que para a proteção da vida aquática o pH deve estar entre 6 e 9. (ANA, 2017). 
 
2.2.4. Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5,20) 
 
 Identificada pela sigla DQO, a Demanda Bioquímica de Oxigênio representa a 
quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica presente na água através da 
decomposição microbiana aeróbia. A DBO5,20 é a quantidade de oxigênio consumido durante 
5 dias em uma temperatura de 20°C. Valores altos de DBO5,20, num corpo d'água são 
provocados geralmente causados pelo lançamento de cargas orgânicas, principalmente esgotos 
9 
 
domésticos. As análises dos valores de DQO é uma das mais importantes para definição do grau 
de poluição de um manancial. A ocorrência de altos valores deste parâmetro causa uma 
diminuição dos valores de oxigênio dissolvido na água, o que acaba provocando a mortalidade 
de peixes e a eliminação de outros organismos aquáticos. 
2.2.5 Temperatura da água 
 
 A temperatura influencia alguns parâmetros físico-químicos da água, como tensão 
superficial e viscosidade. Animais aquáticos são afetados por temperaturas fora de seus limites 
de tolerância térmica, o que afeta seu crescimento e reprodução (ANA, 2017). Todos os corpos 
d'água apresentam variações de temperatura ao longo do dia e das estações.No entanto, 
descargas de águas residuais em altas temperaturas podem ter um impacto significativo nos 
cursos d’água. 
2.2.6 Nitrogênio Total 
 
 Em corpos d'água, o nitrogênio pode ocorrer nas formas de nitrogênio orgânico, amônia, 
nitrito e nitrato. Os nitratos são tóxicos para os seres humanos, e em altas concentrações causam 
uma doença chamada metemoglobinemia infantil, que é fatal em crianças (ANA, 2017). 
 Como os compostos nitrogenados são elementos em processos biológicos, sua liberação 
em grandes quantidades na água, juntamente com outros elementos como o fósforo, provoca o 
crescimento excessivo de algas, processo conhecido como eutrofização, que pode prejudicar o 
abastecimento público, a recreação e a conservação da vida aquática. 
As fontes de nitrogênio para os corpos hídricos são diversas, sendo as principais os lançamentos 
de esgoto e efluentes industriais. 
 Também ocorre a fixação biológica do nitrogênio atmosférico pelas algas e bactérias. 
Além disso, outros processos, tais como a deposição atmosférica pelas águas das chuvas 
também causam aporte de nitrogênio aos corpos d’água (ANA, 2017). 
2.2.7 Fósforo Total 
 
 Segundo a ANA, 2017, da mesma forma que o nitrogênio, o fósforo é um nutriente 
importante para os processos biológicos e seu excesso pode causar eutrofização da água. 
 Dentre as fontes de fósforo, destaca-se o esgoto doméstico, devido à presença de 
detergentes superfosfatos e da própria matéria fecal. O escoamento da água da chuva de áreas 
agrícolas e urbanas também é uma importante fonte de fósforo na água. Entre os resíduos 
industriais, das indústrias de fertilizantes, alimentos, laticínios, freezers e frigoríficos. 
2.2.8 Turbidez 
 
 De acordo com FUSATI (2021) A turbidez é a condição da água com uma quantidade 
excessiva de partículas em suspensão. A presença dessas partículas afeta a dispersão da luz na 
água e, assim, causa uma falta de transparência na fonte que é importante para os organismos 
vivos. A turbidez indica o grau de turvação que um feixe de luz atravessa ao passar pela água. 
Essa redução ocorre por meio da absorção e dispersão da luz causada por sólidos em suspensão 
(silte, areia, argila, algas, detritos etc.) (ANA, 2017). 
 O aumento da turbidez resulta em maiores quantidades de produtos químicos (por 
exemplo, coagulantes) sejam usados em estações de tratamento de água, aumentando os custos 
de tratamento. Além disso, a alta poluição também afeta a conservação da vida aquática, uso 
10 
 
industrial e atividades recreativas. A principal fonte de erosão é a erosão do solo, onde durante 
a estação chuvosa a água da chuva traz uma grande quantidade de sólidos para a água (ANA, 
2017). 
2.2.9 Resíduo Total 
 
 O resíduo total é a matéria restante após a secagem, evaporação ou desidratação após 
um certo tempo e temperatura. 
 Se os resíduos sólidos forem depositados em leitos d'água, podem causar a formação de 
lodo, o que cria problemas de navegação e pode aumentar o risco de inundações. Além disso, 
podem causar danos à vida aquática, pois, ao serem colocados no leito, destroem os organismos 
que vivem no fundo e servem de alimento para outros organismos, além de danificar os locais 
de desova de peixes (ANA, 2017). 
 Além de seu peso (w), cada parâmetro possui um valor de qualidade (q), obtido do 
respectivo gráfico de qualidade em função de sua concentração ou medida (figura 3, abaixo). 
 
Figura 2 – Curvas médias de variação dos parâmetros de qualidade das águas para o cálculo do IQA 
 
11 
 
 
Fonte: (ANA, 2005). 
 A salinidade é a quantidade total de sais dissolvidos presentes na composição da 
amostra de água. Os níveis de salinidade tendem a aumentar durante os períodos mais quentes 
e secos do ano devido à maior evaporação e maior influência das marés que temos nessa região. 
A importância de medir esse parâmetro da água se deve ao fato de que, em altas concentrações, 
o sal pode ser prejudicial à saúde. Além disso, essas substâncias também podem afetar a 
densidade da água, prejudicando seu uso na agricultura e na criação de espécies aquáticas, por 
exemplo. 
 
3 PROCEDIMENTO METODOLOGICO 
 
A bacia do Rio Paciência possui uma área de aproximadamente 153,12 km² e situa-se 
entre os paralelos 02º 25’ 30” a 02º 37’ 30” de Latitude Sul e 44º 07’ 30” a 44º 16’ 30” de 
Longitude Oeste, na região nordeste da ilha de São Luís (Figura 3). Sua nascente está localizada 
parte central da ilha, entre os bairros de São Cristóvão e Santa Bárbara, como mostrado na 
figura abaixo; 
 Figura 3 - Bacia hidrográfica do rio paciência 
 
Adaptado pelo autor – Bacia do rio paciência, google Earth. 
 
 O presente estudo tem como base a metodologia exploratória, a pesquisa será realizada 
12 
 
em duas partes, a primeira constituiu em um levantamento bibliográfico em diversos bancos de 
dados, relatórios de órgãos públicos e privados, bibliotecas de instituições de ensino e em meio 
eletrônico, bibliografias referentes à temática em bases de dados, tais como o Google 
Acadêmico e Scientific Electronic Library Online. Além de consultas a Leis Federais, Estaduais 
e Municipais. 
 Na segunda parte, serão realizadas visitas in loco para a coleta da amostragem da água, e 
realização de registros fotográficos. Foram determinados 3 (três) pontos de coleta em locais 
distintos (Figura 4), ao longo da extensão do corpo hídrico. Nesses pontos duas amostras 
mensais serão coletadas, a primeira está programada para o dia 30 de junho e a segunda, está 
para ser realizada durante o mês de outubro. 
 
Figura 4 - Pontos de coleta das Amostras 
 
Adaptado pelo autor - Pontos de captação das amostras, google Earth. 
 
 Serão realizadas as análises de 4 parâmetros básicos (pH, oxigênio dissolvido, 
temperatura e salinidade). Esses 4 parâmetros têm seus resultados obtidos automaticamente por 
meio de sondas multiparamétricas que são postas em contato com os corpos d’água, não 
necessitando de coleta, transporte e análise de amostras em laboratórios. 
 Não existem procedimentos padronizados no Brasil para coleta e preservação de amostras 
de qualidade de água. Como consequência, duas amostras retiradas num mesmo trecho de rio 
podem apresentar resultados distintos, se realizadas por diferentes instituições. Por isso, é 
necessário padronizar os procedimentos de coleta e de preservação de amostras para que as 
informações possam ser comparáveis (ANA, 2017). Em razão disso para manter a 
confiabilidade da pesquisa, as amostras em estudo serão realizadas em conformidade com o 
Guia Nacional de Coleta e Preservação de Amostras (ANA; CESTEB; 2011). 
 Aos demais parâmetros, serão coletados e armazenados em caixa de isopor com gelo, de 
acordo com as as técnicas de preservação do GNCPA. Quem têm por objetivo retardar a ação 
biológica e a alteração dos compostos químicos; reduzir a volatilidade ou precipitação dos 
constituintes e os efeitos de adsorção; e/ou preservar organismos, evitando ou minimizando 
alterações morfológicas, fisiológicas e de densidades populacionais, em todas as etapas da 
amostragem (coleta, acondicionamento, transporte, armazenamento, até o momento do ensaio) 
(ANA; CESTEB; 2011). 
 Os ensaios serão realizados nos laboratórios da Universidade Ceuma – Uniceuma e na 
Universidade Federal do Maranhão - UFMA. 
13 
 
 Após a realização das duas campanhas, os resultados serão comparadoscom as condições 
e padrões de qualidade das águas doces estabelecidos pela Resolução CONAMA N° 357 de 17 
de março de 2005, para as classes 1, 2 e 3. 
 
 
 
4 RESULTADOS ESPERADOS 
 
 
 
 
Devido ao longo tempo de descaso do poder público e da falta de conscientização por parte da 
população, espera-se encontrar o manancial em estado bastante degradado, visto que nasce na 
parte central da ilha e durante o percurso até chegar ao estuário recebe acentuadas cargas de 
resíduos, sejam eles domésticos ou industriais, além de sofrer com o assoreamento e a ocupação 
sem planejamento em algumas locais ao longo da sua margem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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