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Parâmetros de indicadores para qualidade da água

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Prévia do material em texto

Parâmetros de indicadores para 
qualidade da água
Apresentação
A água é uma das principais substâncias presentes no planeta e tem participação na forma como o 
vemos hoje. De acordo com a teoria dos coacervados, que atribui que a origem das primeiras 
formas de vida na terra se deu nos oceanos, sem a água, nenhuma forma de vida conhecida 
atualmente existiria ou sobreviveria. Nos organismos vivos, tem funções essenciais como: 
termorregulação, catalização de reações, etc. No que diz respeito à sua disponibilização no planeta, 
especialmente em relação às águas superficiais, muitas partes do globo já enfrentam crises pela sua 
escassez, em virtude da má distribuição, da ação antrópica e da degradação ambiental desse 
recurso. 
Nesta Unidade de Aprendizagem, serão estudados os parâmetros listados como relevantes para 
indicar a qualidade da água para consumo humano, assim como as causas relacionadas às 
alterações desses parâmetros e suas consequências. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Identificar os indicadores de qualidade da água, conforme o Índice de Qualidade das Águas 
(IQA).
•
Explicar a importância dos nove parâmetros para indicar qualidade da água.•
Reconhecer a classificação da água conforme a Resolução do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente (CONAMA) 357/2005.
•
Infográfico
Mudar o tópico do infográfico de parâmetros indicadores de qualidade da água para qualidade da 
água, pois foi feita usa subdivisão com informações indispensáveis para o conhecimento de um 
gestor ambiental.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/1db0c885-2c3d-45a6-962d-1888b2c33d76/f291cea9-a143-482c-94d0-a09ee1bfb7c8.jpg
Conteúdo do livro
O uso agrícola e industrial ainda são as atividades que mais consomem água; mas, existe uma 
tendência para o aumento do uso doméstico das águas nas próximas décadas. Isto porque, a 
população mundial passará dos atuais 7,5 bilhões de pessoas para 9,7 bilhões em 2050, segundo 
estimativas do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas. No Brasil, de 
acordo com o IBGE (2019), a maior parcela da população vive nas cidades (representando 84,72% 
de toda população).
Logo, o consumo de água e consequentemente, a contaminação deste importante recurso natural, 
tende a aumentar. O Índice de Qualidade da água - IQA visa examente analisar a quantidade de 
impurezas presentes na água, e se a água está ou não de acordo com os instituídos para um 
determinado uso.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá de acordo com a resolução vigente, quais são os 
parâmetros que constituem o IQA. Além disso, você irá entender a importância das classes de água 
e seus usos permitidos.
BIOQUÍMICA 
AMBIENTAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Identificar os indicadores de qualidade da água, conforme o índice de 
qualidade das águas (IQA).
 > Explicar a importância dos nove parâmetros para indicar qualidade da 
água.
 > Reconhecer a classificação da água conforme a Resolução do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) nº 357/2005.
Introdução
A água, sobretudo a dos rios, contém e transporta diversas substâncias, que 
podem acabar comprometendo a sua qualidade e limitar seus usos para as 
atividades antrópicas. O lançamento de poluentes nos recursos hídricos e, 
por consequência, a degradação da qualidade da água, possivelmente é um 
dos maiores problemas ambientais enfrentados por países de todo o mundo, 
principalmente aqueles em desenvolvimento, como é o caso do Brasil.
Parâmetros de 
indicadores para 
qualidade da água
Ronei Tiago Stein
Neste capítulo, faremos uma análise da importância do índice de quali-
dade das águas (IQA) e dos parâmetros que o compõem. Vamos ver, também, 
a importância da Resolução Conama nº 357/2005, a qual dividiu as águas do 
território nacional em classes, indicando diferentes usos para cada uma delas, 
conforme o grau de potabilidade das águas. 
Indicadores de qualidade da água
Sabemos que a água pura deve ser um líquido incolor, inodoro, insípido e 
transparente. Contudo, por ser considerada um dos melhores solventes exis-
tentes, raramente é encontrada em estado absoluto de pureza. 
Existe uma grande variedade de elementos químicos que podem estar 
presentes nas águas naturais. Richter e Netto (2005) mencionam a presença 
de mais de 100 elementos químicos. Bittencourt e Paula (2014) complementam, 
afirmando que a água pode receber uma grande quantidade de sais minerais, 
o que altera a sua composição de um líquido sem gosto, sem cor e sem cheiro, 
para uma substância salgada, como a água encontrada no mar.
Logo, os profissionais que vão trabalhar com tratamento de água e efluen-
tes precisam, obrigatoriamente, saber identificar os parâmetros físicos, quí-
micos e biológicos da água. As características físicas da água podem ser 
perceptíveis pelo homem por meio de seus sentidos. Uma vez que a água deve 
ser transparente, sem cor e sem cheiro, normalmente suas características 
físicas são fáceis de identificar pelo cheiro e pelo olhar. Embora elas não apre-
sentem grande importância na questão sanitária, interferem na eficiência do 
tratamento, sendo necessário remover os materiais em suspensão (resíduos, 
areia, sedimentos, material orgânicos, dentre outros).
As características químicas estão relacionadas às substâncias dissolvidas, 
que podem vir a causar alterações na água (p. ex., produtos químicos). As 
características microbiológicas estão relacionadas aos diversos microrga-
nismos que habitam o ambiente aquático, que podem ou não trazer alguma 
patologia para quem consumir a água. 
Existem diferentes parâmetros relacionados às características físicas, 
químicas e microbiológicas, apresentados no Quadro 1. 
Parâmetros de indicadores para qualidade da água2
Quadro 1. Parâmetros físicos, químicos e microbiológicos que se encontram 
presentes na água bruta e na água tratada
Ca
ra
ct
er
ís
tic
as
Parâmetro
Águas para abastecimento Águas residuárias
Corpos 
receptores
Água 
superficial
Água 
subterrânea
Bruta Tra-tada Rio Lago
Bruta Tra-tada Bruta
Tra-
tada
Pa
râ
m
et
ro
s 
fí
si
co
s Cor X X X X X X
Turbidez X X X X X X
Sabor e odor X X X X
Temperatura X X X X X
Pa
râ
m
et
ro
s 
qu
ím
ic
os
pH X X X X X X X
Alcalinidade X X X
Acidez X X
Dureza X X
Ferro e 
manganês X X X X
Cloretos X X
Nitrogênio X X X X X X X X
Fósforo X X X X
Oxigênio 
dissolvido X X X
Matéria 
orgânica X X X X
Micropoluen-
tes inorgânicos 
(diversos)
X X X X X X X X
Micropoluen-
tes orgânicos 
(diversos)
X X X X X X X X
(Continua)
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 3
Ca
ra
ct
er
ís
tic
as
Parâmetro
Águas para abastecimento Águas residuárias
Corpos 
receptores
Água 
superficial
Água 
subterrânea
Bruta Tra-tada Rio Lago
Bruta Tra-tada Bruta
Tra-
tada
Pa
râ
m
et
ro
s 
bi
ol
óg
ic
os
Organismos 
indicadores X X X X X X X X
Algas 
(diversas) X X X
Bactérias de-
compositoras 
(diversas)
X
Fonte: Adaptado de Von Sperling (2005).
Conhecer os parâmetros da água (e isso inclui o esgoto e efluentes indus-
triais) é essencial a qualquer tipo de tratamento, pois sem esse conhecimento, 
não há como saber ao certo se o tratamento da água está sendo eficaz ou não. 
Como um exemplo prático, podemos citar o tratamento de água de uma piscina. 
Não basta apenas adicionar floculante ou algizida na água, se a alcalinidade 
e o pH não estiverem controlados. Esses parâmetros interferem diretamente 
na quantidade de produtos necessários para o tratamento da água. 
A preocupação com a qualidade da água consumida pela população fez 
com que, em 1970, nos Estados Unidos, as autoridades americanas criassem 
o índice de qualidade das águas (IQA), desenvolvido pela National Sanitation 
Foundation. Esse índice foi tão eficaz, que vários outros países começaram 
a implantá-lo. 
No Brasil, segundo a AgênciaNacional de Águas (ANA, 2022), o IQA surgiu 
a partir de 1975, sendo implantado pela Companhia Ambiental do Estado 
de São Paulo (CETESB). Nas décadas seguintes, outros Estados brasileiros 
fizeram a implantação. Atualmente, ele é o principal índice de qualidade da 
água utilizado em todo o território Nacional. 
(Continuação)
Parâmetros de indicadores para qualidade da água4
Segundo a ANA (2022, documento on-line):
O IQA foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta visando seu uso para 
o abastecimento público, após tratamento. Os parâmetros utilizados no cálculo do 
IQA são em sua maioria indicadores de contaminação causada pelo lançamento de 
esgotos domésticos. A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta 
limitações, já que este índice não analisa vários parâmetros importantes para o 
abastecimento público, tais como substâncias tóxicas (ex: metais pesados, pestici-
das, compostos orgânicos), protozoários patogênicos e substâncias que interferem 
nas propriedades organolépticas da água.
De forma resumida, o IQA consiste em uma metodologia que visa a avaliar 
a qualidade da água. Para isso, deve-se medir e identificar as características 
físicas, químicas e biológicas, classificando-as a partir de parâmetros de 
qualidade estabelecidos, ou seja, legislações que tratam do tratamento e 
da qualidade das águas.
Parâmetros que compõem o IQA 
O IQA é composto por nove parâmetros, os quais foram determinados em 
razão da sua importância para a conformação global da qualidade da água. 
Bittencourt e Paula (2014) mencionam que o índice de qualidade da água 
bruta para fins de abastecimento público (IAP) é composto por três grupos 
de parâmetros:
 � índice de qualidade das águas (IQA) — temperatura d’água, pH, oxi-
gênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais, 
nitrogênio total, fósforo total, resíduo total e turbidez;
 � parâmetros que avaliam a presença de substâncias tóxicas — teste de 
mutagenicidade, potencial de formação de tri-halometanos, cádmio, 
chumbo, cromo total, mercúrio e níquel;
 � parâmetros que afetam a qualidade organoléptica da água — fenóis, 
ferro, manganês, alumínio, cobre e zinco.
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 5
Os parâmetros que avaliam o grupo de substâncias tóxicas e organo-
lépticas fornecem o índice de substâncias tóxicas e organolépticas 
(ISTO). O índice do estado trófico classifica os corpos d’água em diferentes 
graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento 
de nutrientes e a sua relação com o crescimento das algas ou o aumento de 
macrófitas (ANA, 2022).
O Quadro 2 apresenta os nove parâmetros físicos, químicos e biológicos 
que compõem o IQA, com seus respectivos pesos. 
Quadro 2. Parâmetros físicos, químicos e microbiológicos que compõe o IQA
Parâmetro de qualidade da água Peso (w)
Oxigênio dissolvido 0,17
Coliformes termotolerantes 0,15
Potencial hidrogeniônico (pH) 0,12
Demanda bioquímica de oxigênio (DBO) 0,10
Temperatura da água 0,10
Nitrogênio total 0,10
Fósforo total 0,10
Turbidez 0,08
Resíduo total 0,08
Fonte: Adaptado de ANA (2022).
A seguir, apresenta-se uma descrição de cada um dos respectivos parâ-
metros do IQA.
 � pH: expressa a concentração de íons de hidrogênio na solução, sendo 
indicador do seu grau de acidez ou basicidade (TELLES; COSTA, 2007). 
Com ele, é possível saber a quantidade de produtos químicos neces-
sários para sua coagulação, bem como o seu padrão de emissão em 
corpos receptores (MACÊDO, 2001).
Parâmetros de indicadores para qualidade da água6
 � Turbidez: definida como o grau de interferência com a passagem da 
luz através da água, dando uma aparência turva.
 � Fósforo: em elevadas concentrações, acaba favorecendo a produção 
de fitoplâncton (MACÊDO, 2001). Sua origem nas águas está relacionada 
com despejos domésticos e/ou industriais, detergentes, excrementos 
de animais e fertilizantes agrícolas. 
 � DBO5: é fundamental para medir o peso (por volume unitário de água) 
do oxigênio dissolvido utilizado no decorrer do processo biológico de 
degradação de materiais orgânicos (PELLACANI, 2011). A DBO consiste 
na quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica 
presente na água por meio da decomposição microbiana aeróbia. Em 
laboratório, a DBO5 é medida a partir da quantidade de oxigênio consu-
mido durante cinco dias, em uma temperatura de 20°C (BITTENCOURT; 
PAULA, 2014).
Altos valores de DBO são provocados normalmente pelo lançamento 
de esgoto doméstico na água e podem levar à eutrofização da água, 
ou seja, ao crescimento exagerado das algas, que formam um "tapete" de algas 
e impedem a troca de gases com a atmosfera. Como consequência, tem-se a 
diminuição da quantidade de O2 dissolvido, causando a mortandade de peixes 
e/ou outros organismos aquáticos (BITTENCOURT; PAULA, 2014). 
 � Coliformes termotolerantes: subgrupo das bactérias do grupo coli-
forme (CONSEMA nº 128/2006), também conhecidas como coliformes 
fecais, apresentam as características do grupo; no entanto, a uma 
temperatura de incubação maior, são indicadores de contaminação 
fecal (MACÊDO, 2001);
 � Temperatura: é importante salientar que todo recurso hídrico apre-
senta variação de temperatura durante o dia e durante as diferentes 
estações do ano. No entanto, o lançamento de efluentes com tempe-
raturas elevadas normalmente é a principal causa do favorecimento 
do crescimento de algas. A temperatura, segundo Bittencourt e Paula, 
(2014), influencia vários parâmetros físico-químicos da água, como a 
tensão superficial e a viscosidade. 
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 7
 � Nitrogênio total: da mesma forma que a DBO, os nutrientes e o fósforo, 
os valores elevados de nitrogênio normalmente ocorrem devido ao 
lançamento de esgoto doméstico e efluentes industriais nas águas. 
Como consequência desses valores elevados, tem-se a eutrofização, 
prejudicando o abastecimento público (as algas podem vir a entupir e 
danificar os equipamentos de tratamento), a recreação e a preservação 
da vida aquática. Segundo Bittencourt e Paula (2014), o nitrogênio 
pode ocorrer nas formas de nitrogênio orgânico, amoniacal, nitrito e 
nitrato. Os nitratos são tóxicos aos seres humanos, podendo causar a 
meta-hemoglobinemia infantil, que é letal para crianças.
 � Oxigênio dissolvido (OD): em geral, é oriundo da dissolução do oxigênio 
atmosférico, natural ou artificialmente, e da produção liberada por 
alguns microrganismos vivos na água, como algas e bactérias. O nível de 
disponibilidade de OD na água dependerá do balanço entre a quantidade 
consumida por bactérias para oxidar a matéria orgânica (fontes pontuais 
e difusas) e a quantidade produzida no próprio corpo d’água por meio 
de organismos fotossintéticos e de processos de aeração natural e/ou 
artificial. Se o balanço do nível de OD permanecer negativo por tempo 
prolongado, o corpo d’água pode tornar-se anaeróbico (ausência de 
oxigênio), causando a geração de maus odores, o crescimento de outros 
tipos de bactérias e a morte de diversos seres aquáticos aeróbicos, 
inclusive peixes (BITTENCOURT; PAULA, 2014).
 � Resíduo total: consiste no material que permanece após a evaporação, 
secagem ou calcinação de uma determinada amostra de água, durante 
determinados tempo e temperatura. Em altas quantidades, os resíduos 
totais podem ocasionar o assoreamento do recurso hídrico, o que não 
apenas afeta a vida aquática, mas traz prejuízos econômicos, devido 
ao aumento do risco de enchentes e à dificuldade de navegação. 
Mas quem é responsável por monitorar e analisar o IQA? A ANA (2022) faz 
esse trabalho e conta com uma rede hidro-meteorológica com mais de 2.700 
postos pluviométricos e 1.900 postos fluviométricos, que fornecem os dados 
relacionados à quantidade de água, e cerca de 2.400 pontos de monitoramento 
relacionados à qualidade.
Parâmetros de indicadores para qualidade da água8
O monitoramento das águas pode ter diferentes objetivos, conformeBittencourt e Paula (2014):
 � monitoramento básico — para acompanhar a evolução da qualidade 
das águas;
 � inventários — para estabelecer um diagnóstico da qualidade das águas 
de um trecho específico do curso d’água;
 � vigilância — para avaliar a qualidade das águas para um uso determi-
nado (especialmente para consumo humano);
 � conformidade — para observar o atendimento dos usuários aos re-
quisitos legais.
Para saber mais sobre o funcionamento da qualidade da água em 
território nacional, acesse o site da Agência Nacional de Águas (ANA).
Classes de água
A qualidade da água está relacionada diretamente à qualidade de vida das pes-
soas e ao meio ambiente. Se a água estiver inadequada ao consumo humano, 
ela poderá se comportar como um dos principais veículos de transmissão de 
doenças (PRATTE-SANTOS; TERRA; BARBIÉRI, 2008). Outro fator importante é 
que a qualidade das águas é fundamental para a manutenção dos sistemas 
aquáticos. Qualquer alteração que ocorra poderá causar prejuízos ambientais 
e econômicos enormes, como a redução da atividade pesqueira, o aumento 
do custo de aquisição da água e do tratamento, além de perdas sociais, como 
a proibição de atividades de recreação no recurso hídrico (BILICH; LACERDA, 
2005). Os parâmetros são utilizados na caracterização da qualidade da água 
e indicam a quantidade de impurezas presentes na água e se estão ou não 
de acordo com os instituídos para um determinado uso. 
Quando falamos em qualidade de água, é impossível não mencionarmos 
suas classes de água. Para isso, precisamos compreender a Resolução Conama 
nº 357/2005, que teve alguns trechos alterados pelas resoluções Conama 
n° 393/2007, n° 397/2008, n° 410/2009 e n° 430/2011. No entanto, a Resolução 
Conama nº 357/2005 ainda está em vigor, sendo um importante parâmetro 
legal que rege a qualidade das águas em território Nacional (BRASIL, 2005). 
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 9
A Resolução Conama nº 357/2005: “Dispõe sobre a classificação dos cor-
pos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como 
estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras 
providências” (BRASIL, 2005, documento on-line). Seu artigo 2º classifica as 
águas em (BRASIL, 2005):
 � águas doces (rios e lagos) — águas com salinidade igual ou inferior a 
0,5 %;
 � águas salobras (estuários ou lagoas) — águas com salinidade superior 
a 0,5% e inferior a 3%;
 � águas salinas (mar) — águas com salinidade igual ou superior a 3%.
Cada classificação de água apresenta um conjunto de usos, ou seja, um 
conjunto de condições e padrões de qualidade de água necessários ao aten-
dimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros. A seguinte classificação 
é adotada:
 � águas doces — classe especial, classe 1, classe 2, classe 3 e classe 4;
 � águas salobras — classe especial, classe 1, classe 2 e classe 3;
 � águas salinas — classe especial, classe 1, classe 2 e classe 3.
Para a classe especial, não existem padrões máximos de poluentes, pois 
tal classificação é referente às águas naturais, sendo o seu uso para própria 
manutenção do ecossistema ou como forma de abastecimento para con-
sumo humano, além de garantir a preservação das comunidades e ambientes 
aquáticos. 
Para as demais classes, se atribuem padrões (valores máximos) visando 
ao grau de potabilidade da água para um determinado uso. As águas doces, 
salobras e salinas em território brasileiro foram classificadas segundo a qua-
lidade requerida para diferentes fins. Isso quer dizer que quanto melhores os 
parâmetros da água, melhor classificação ela terá (classe 1). Por consequência, 
quanto pior a qualidade da água, pior será sua classificação (classes 3 e 4 
para água doce e classes 2 e 3 para águas salinas e salobras). O Quadro 3 
apresenta as principais classificações da água relacionadas aos seus usos.
Parâmetros de indicadores para qualidade da água10
Quadro 3. Classes da água de acordo com seus usos
Águas doces
Usos
Classes
Esp. 1 2 3 4
Consumo 
humano
Abastecimento com desinfecção          
Abastecimento com tratamento 
simplificado
         
Abastecimento com tratamento 
convencional
         
Abastecimento com tratamento 
convencional ou avançado
         
Proteção e 
preservação
Equilíbrio natural em comunidades 
aquáticas
         
Ambientes aquáticos em comunidade 
de conservação e proteção integral 
(UCPI).
         
De comunidades aquáticas          
Comunidades aquáticas em terras 
indígenas
         
Recreação
Contato primário conforme Conama 
274/2000 (natação, esqui aquático, 
mergulho, etc.)
         
Contato secundário          
Irrigação
Hortaliças consumidas cruas e frutas 
rente ao solo
         
Hortaliças, plantas, parques, jardins 
com contato direto
         
Culturas arbóreas, cerealíferas e 
forrageiras
         
Aquicultura e atividades de pesca          
Pesca amadora          
Dessedentação de animais          
(Continua)
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 11
Águas doces
Usos
Classes
Esp. 1 2 3 4
Navegação          
Harmonia paisagística          
Águas salinas
Usos
Classes
Esp. 1 2 3  
Proteção e 
conservação
Equilíbrio natural das comunidades 
aquáticas
         
Ambientes aquáticos em comunidade 
de conservação e proteção integral 
(UCPI)
         
Das comunidades aquáticas          
Recreação
Contato primário conforme Conama 
274/2000 (natação, esqui aquático, 
mergulho, etc.)
         
Contato secundário          
Aquicultura e atividades de pesca          
Pesca amadora          
Navegação          
Harmonia paisagística          
Águas salobras
Usos
Classes
Esp. 1 2 3  
Consumo humano com tratamento convencional ou 
avançado
         
(Continua)
(Continuação)
Parâmetros de indicadores para qualidade da água12
Águas salobras
Usos
Classes
Esp. 1 2 3  
Proteção e 
conservação
Equilíbrio natural das comunidades 
aquáticas
         
Ambientes aquáticos em comunidade 
de conservação e proteção integral 
(UCPI)
         
Das comunidades aquáticas          
Recreação
Contato primário conforme Conama 
274/2000 (natação, esqui aquático, 
mergulho, etc.)
         
Contato secundário          
Irrigação
Hortaliças consumidas cruas e frutas 
rente ao solo
         
Hortaliças, plantas, parques, jardins 
com contato direto
         
Aquicultura e atividade de pesca          
Pesca amadora          
Navegação          
Harmonia paisagística          
Fonte: Stein (2017, p. 63).
Especificamente falando das classes e dos usos permitidos para a água 
doce, a Resolução Conama nº 357/2005 define da seguinte forma (BRASIL, 2005):
 � Classe especial: é uma água que praticamente não sofreu alterações 
devido às atividades antrópicas, ou seja, os parâmetros físicos, quí-
micos e microbiológicos são os mesmos encontrados na natureza. 
Dentre os usos permitidos para essas águas estão o consumo humano 
(desde que haja uma desinfecção para eliminar eventuais organismos 
patogênicos), bem como toda e qualquer atividade que tenha contato 
(Continuação)
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 13
direto. No entanto, essas águas devem ser preservadas, não podendo 
ser lançado nenhum tipo de efluente/rejeito.
 � Classe 1: são águas utilizadas para o abastecimento humano (desde 
que haja ao menos um tratamento simplificado). Poderá haver também 
atividades de recreação e lazer, com contato direto, como natação, 
mergulho, dentre outras. Essa água também pode ser utilizada para 
irrigação de lavouras/culturas agrícolas.
 � Classe 2: da mesma forma que a classe 1, essa água pode ser utilizada 
para o abastecimento humano (desde que haja um tratamento con-
vencional). O contato direto, como natação, esqui aquático e mergulho, 
está liberado, assim como a irrigação de hortaliças, plantas frutíferas, 
parques e jardins. Ainda na classe 2, a pesca está liberada, sem haver 
prejuízos à saúde humana.
 � Classe 3: os usos permitidos caem significativamente devidoaos con-
taminantes presentes na água. O abastecimento para consumo humano 
é permitido, desde que haja um tratamento convencional ou avançado. 
A irrigação ainda é possível, mas apenas no que se refere a culturas 
arbóreas (eucaliptos, pinus, dentre outros), cerealíferas e forrageiras. 
A pesca ainda é liberada, mas apenas de forma amadora, não mais sendo 
permitida para fins econômicos. A dessedentação animal é permitida, 
porém a água pode causar prejuízos aos animais.
 � Classe 4: devido à grande quantidade de poluentes, as águas podem 
ser utilizadas apenas para a navegação e harmonia paisagística.
“Quanto pior a classe de um rio, maior o grau de tratamento necessário 
dessa água para consumo humano e, consequentemente, mais oneroso” 
(STEIN, 2017, p. 62). Quando o rio apresenta classe 4, os custos de tratamento 
para o consumo humano são extremamente elevados, visto que apresenta 
uma enorme quantidade de contaminantes. 
Infelizmente, no Brasil, os recursos hídricos muitas vezes acabam sendo 
utilizados para o despejo de efluentes. Além disso, as cidades situadas a 
montante de um rio tendem a poluir as águas que serão utilizadas pelas 
cidades a jusante, o que acaba resultando cada vez mais em aumento da 
poluição (CALIJURI; CUNHA, 2019).
Analisar a qualidade das águas e determinar os usos permitidos se tornam 
tarefas essenciais para a saúde da população. Sabe-se que a água, ao ser 
consumida sem tratamento, pode ser uma porta para várias patologias. Assim, 
os parâmetros definidos no IQA buscam não apenas analisar a qualidade da 
Parâmetros de indicadores para qualidade da água14
água (e o grau de contaminação), mas contribuir para identificar o melhor 
tipo de tratamento para ela. 
Referências 
ANA. Indicadores de qualidade: Índice de Qualidade das Águas (IQA). Brasília: Ana, 
2022. Disponível em: http://pnqa.ana.gov.br/indicadores-indice-aguas.aspx. Acesso: 
3 jul. 2022. 
BILICH, M. R.; LACERDA, M. P. C. Avaliação da Qualidade da Água do Distrito Federal (DF), 
por Meio de Geoprocessamento. In: Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, 12, 
2005. Goiânia. Anais do Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Goiânia: INPE, 
2005. p. 2059-2065.
BITTENCOURT, C.; PAULA, M. A. S. Tratamento de água e efluente. São Paulo: Érica, 2014.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução 
Conama nº 357, de 15 de junho de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água 
e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições 
e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Brasília: Conama, 
2005. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/cepsul/images/stories/legislacao/
Resolucao/2005/res_conama_357_2005_classificacao_corpos_agua_rtfcda_altrd_re
s_393_2007_397_2008_410_2009_430_2011.pdf. Acesso em: 3 jul. 2022.
CALIJURI, M. C.; CUNHA, D. G. F. Engenharia ambiental: conceitos, tecnologias e gestão. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2019
MACÊDO, J. A. B. Águas e águas. São Paulo: Livraria Varela, 2001.
PELLACANI, C. R. Poluição das águas doces superficiais & responsabilidade civil. 6. ed. 
Curitiba: Juruá, 2011.
PRATTE-SANTOS, R.; TERRA, V. R.; BARBIÉRI, R. S. Perspectivas da avaliação da qualidade 
da água em rios por intermédio de parâmetros físicos, químicos e biológicos. Natureza 
On Line, v. 6, n. 2, p. 63-65, 2008.
RICHTER, C. A.; NETTO, J. M. A. Tratamento de água: tecnologia utilizada. 6. ed. São 
Paulo: Blücher, 2005.
STEIN, R. T. Manejo de bacias hidrográficas. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
TELLES, D. A.; COSTA, R. H. P. G. Reuso da água, teorias e práticas. São Paulo: Blücher, 2007. 
VON SPERLING, M. Introdução a qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 
3. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2005. v. 1.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os edito-
res declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
Parâmetros de indicadores para qualidade da água 15
Dica do professor
A água é o recurso natural mais importante para a manutenção da vida na Terra. Estabelecer 
parâmetros envolvidos na determinação da qualidade da água contribui para a garantia de água 
potável e da qualidade aos consumidores. Nesta Dica do Professor, você irá encontrar um breve 
comentário a respeito de cada um dos principais parâmetros, com base nos requisitos apreciados 
pela CETESB.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/9e6ff1492d035666855d5d8d3cf21ec3
Exercícios
1) Qual é a importância do parâmetro oxigênio dissolvido (OD) na qualidade da água?
A) O OD é vital para a preservação da vida aquática.
B) O OD regula o metabolismo de várias espécies aquáticas.
C) O OD influencia vários parâmetros físico-químicos da água.
D) O OD é importante nutriente para os processos biológicos.
E) O OD atenua a passagem de um feixe de luz sobre a água.
2) É normal que os corpos d’água apresentem variações na temperatura, principalmente ao 
longo do dia e das estações do ano. Porém, o lançamento de efluentes com altas 
temperaturas pode causar impactos significativos. Quais são eles?
A) A redução ou a eliminação de bactérias.
B) Os impactos sobre seu crescimento e a reprodução dos organismos aquáticos.
C) Os impactos sobre a turbidez da água.
D) Os impactos sobre a diversidade de organismos.
E) A qualidade da água para consumo humano.
3) Marque a alternativa que define “eutrofização”.
A) É quando ocorre a elevação nas taxas de nutrientes na água, causando a morte de organismos 
aquáticos.
B) Grande quantidade de nutrientes nos corpos d’água, junto com outros nutrientes, tais como o 
fósforo, causam um crescimento excessivo das algas, processo conhecido como eutrofização. 
C) É quando ocorre a elevação nas taxas de nutrientes na água, causando alteração na 
diversidade de organismos aquáticos. 
D) Grande quantidade de bactérias nos corpos d’água, junto com outros fatores, tais como pH 
entre 8,5, causam um crescimento excessivo das algas, processo conhecido como 
eutrofização.
E) É quando ocorre a elevação nas taxas de OD na água, causando a morte de organismos 
aquáticos.
4) A turbidez é o grau de redução que um feixe de luz sofre para atravessar a água. Essa 
redução ocorre pela presença, em grandes quantidades, de sólidos em suspensão na água. 
Cite principais causas.
A) A principal causa é o lançamento de efluentes fora dos parâmetros estabelecidos em 
legislação.
B) A principal causa é o lançamento de esgoto doméstico sem tratamento adequado.
C) A principal causa é a atividade de mineração entorno.
D) A principal causa é a erosão dos solos causado pela agricultura.
E) A principal causa é a erosão dos solos, as atividades de mineração, o lançamento de esgotos e 
de efluentes industriais.
5) A Cetesb adaptou e desenvolveu o Índice de Qualidade das Águas (IQA), incorporando nove 
parâmetros considerados relevantes para a avaliação da qualidade das águas, tendo como 
determinante principal a sua utilização para abastecimento público. Quais são esses 
parâmetros?
A) Temperatura da amostra, pH, OD, demanda química de oxigênio (cinco dias, 20o C), 
coliformes fecais, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total.
B) Temperatura da amostra, pH, OD, demanda química de oxigênio (cinco dias, 20o C), 
coliformes fecais, cromo total, fósforo total, resíduo total e turbidez.
C) Temperatura da amostra, pH, OD, demanda química de oxigênio (cinco dias, 20o C), 
coliformes fecais, nitrogênio total, cálcio total, resíduo total e turbidez.
D) Temperatura da amostra, pH, OD, demanda química de oxigênio (cinco dias, 20o C), 
coliformes fecais, nitrogênio, carbono, cálcio total,resíduo total e turbidez. 
E) Temperatura da amostra, pH, OD, demanda bioquímica de oxigênio (cinco dias, 20o C), 
coliformes fecais, nitrogênio total, fósforo total, resíduo total e turbidez. 
Na prática
Imagine-se na condição de responsável pela gestão ambiental de uma estação de tratamento de 
água, realizando uma entrevista para contratação de um estagiário para executar ações de 
monitoramento da eficiência da ETE.
Sendo assim, está explicando para o candidato que as funções estão relacionadas a medições 
diárias (duas vezes ao dia) de alguns indicadores de qualidade da água, como:
Aponte a câmera para o 
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conteúdo ou clique no 
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https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/675cd76e-c253-4f03-9a49-53bf542d2b61/e8f757f5-5d80-46c5-a97a-0108b281363a.jpg
Além disso, será também responsável por acompanhar as coletas, realizadas por laboratório de 
análises químicas já contratado, mantendo um planejamento de coletas periódicas com base na 
licença de operação. Essas informações deverão ser compiladas em um relatório operacional, o qual 
você será responsável por avaliar e por entregar semestralmente ao órgão licenciador.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Análise crítica por comparação entre modelos de qualidade de 
água aplicados em rios poluídos: contribuições à saúde, água e 
saneamento
Este artigo discute a dispersão no ambiente da matéria orgânica presente no esgoto doméstico a 
partir de modelos oxigênio dissolvido-demanda bioquímica de oxigênio (OD-DBO). O modelo 
relaciona a poluição de corpos d'água por matéria orgânica e a queda dos níveis de OD. Dá-se 
destaque à modelagem de diferentes tipos de lançamentos da carga poluidora, com a apresentação 
de quatro tipos, e os efeitos sobre a capacidade de autodepuração do corpo d’água, a partir de dois 
padrões de transporte apresentados pelo corpo receptor; primeiramente, para uma vazão menor e, 
posteriormente, havendo um incremento de vazão. CUNHA, Cynara de Lourdes da Nóbrega and 
FERREIRA, Aldo Pacheco. Análise crítica por comparação entre modelos de qualidade de água 
aplicados em rios poluídos: contribuições à saúde, água e saneamento. Eng. Sanit. Ambient. [online]. 
2019, vol.24, n.3, pp.473-480. Disponível em:
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Qualidade físico-química e microbiológica da água em 
reservatórios subterrâneos na cidade de Vitória da Conquista-
BA para fins de pota-bilidade
O presente estudo teve como objetivo avaliar e apresentar os resultados do monitoramento da 
qualidade físico-química e microbiológica da água subterrânea da cidade de Vitória da Conquista, 
localizada no sudoeste da Bahia, verificando sua conformidade com a legislação. DOURADO, A. A. 
et al. Águas Subterrâneas - Seção Estudos de Caso e Notas Técnicas, 2018. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-41522019000300473&lng=en&nrm=iso
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Qualidade da água do reservatório Jaime Umbelino – barragem 
do Poxim/Sergipe
O reservatório de Jaime Umbelino está situado na cidade de São Cristóvão/Sergipe, Nordeste do 
Brasil, e foi projetado como uma alternativa a mais para garantir o abastecimento normal de água 
para a grande Aracaju pelos próximos 20 anos, atendendo a uma população estimada em 800.000 
pessoas. Neste artigo, você confere a qualidade da água proveniente desse reservatório. NEVES, 
M. dos A.; ALVES, J. do P. H.; FONSECA, L. C.; MACEDO, L. C. B. (2016). Qualidade da água do 
reservatório Jaime Umbelino – barragem do Poxim/Sergipe. Interfaces Científicas - Saúde E 
Ambiente, 5(1), 81-94. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2016v5n1p81-94 disponível em:
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Rio Doce: riscos e incertezas a partir do desastre de Mariana 
(MG)
Este artigo busca identificar a problemática que emerge do desastre de discutir as consequências 
do sentimento de incerteza e analisar a pertinência do desastre de Mariana como objeto de 
investigação, sem desconsiderar o papel da mídia na sua construção como evento. ESPINDOLA, 
Haruf Salmen; NODARI, Eunice Sueli and SANTOS, Mauro Augusto dos. Rio Doce: riscos e 
incertezas a partir do desastre de Mariana (MG). Rev. Bras. Hist. [online]. 2019, vol.39, n.81, 
pp.141-162. Disponível em:.
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https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29156/18866
https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/3729/pdf_36
https://www.scielo.br/pdf/rbh/v39n81/1806-9347-rbh-39-81-141.pdf
A Água no Brasil
O Brasil é um país privilegiado no que diz respeito à quantidade de água. Sua distribuição, porém, 
não é uniforme em todo o território nacional. A degradação da água gerada pelas ações antrópicas 
é a principal causa de preocupação com sua presença futura. Neste vídeo, você encontrará 
informações relevantes sobre essa temática. MEDICAL TV. A água no Brasil. YouTube. 2018. 
Disponível em:
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https://www.youtube.com/embed/iwIsDhaB8QQ

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