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Teoria Geral 
do Processo
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Reinaldo Zychan de Moraes
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Luciene Oliveira da Costa Granadeiro 
A Competência no Direito Processual Civil
A Competência no 
Direito Processual Civil
 
 
• Entender as regras para a definição da competência no Código de Processo Civil;
• Entender o que são as regras de foro e de juízo;
• Entender as regras de modificação da competência.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Introdução;
• Competência de Foro e de Juízo;
• Competência Absoluta e Relativa;
• Perpetuação da Competência;
• Competência da Justiça Comum Federal;
• Regras para Definição do Foro Competente no Código de Processo Civil;
• Regras para Definição do Juízo Competente;
• Competência dos Juizados Especiais Cíveis;
• Modificação da Competência Relativa.
UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Introdução
A jurisdição é uma atribuição estatal, que decorre de nossa soberania, sendo que 
a nossa legislação estabelece as situações em que a jurisdição brasileira poderá atuar 
– de forma concorrente ou de forma exclusiva.
Firmadas as hipóteses de atuação de nossa jurisdição, faz-se necessário entender 
em que situações cada órgão judicial poderá atuar. Para isso, precisamos conhecer 
a forma como o nosso direito processual estipula a competência de cada um dos 
órgãos do Poder Judiciário.
Com base em todos os conhecimentos, vamos aprender como o direito processual 
estipula a competência dos órgãos que, na Justiça Comum, exercem a jurisdição civil.
Vamos iniciar este estudo com os conceitos de competência de foro e de juízo.
Competência de Foro e de Juízo
A legislação processual civil, em especial, o Código de Processo Civil utiliza para 
estipulação da competência dos órgãos jurisdicionais os conceitos de foro e de juízo, 
razão pela qual é necessário compreendê-los.
Foro se refere à área territorial em que um determinado órgão jurisdicional (juízo 
ou tribunal) exerce a sua competência. 
Em primeira instância, esse conceito corresponde:
• Na Justiça Comum Estadual, ao conceito de Comarca;
• Na Justiça Comum Federal, ao conceito de Seção Judiciária (ou subseção).
Considerando esses elementos, temos, por exemplo:
• O foro do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça 
abrange todo o território nacional;
• O foro dos Tribunais Regionais Federais abrange a totalidade da área dos 
Estados que fazem parte de suas regiões, assim, por exemplo, o foro do Tribu-
nal Regional Federal da 3ª Região compreende o território dos Estados de São 
Paulo e Mato Grosso do Sul;
• O foro dos Tribunais de Justiça equivale ao território do estado onde ele foi 
constituído; dessa forma, o foro do Tribunal de Justiça de Minas Gerais corres-
ponde a todo o território mineiro.
A comarca tem área mínima de um município, sendo que essa estipulação é rea-
lizada pela Lei de Organização Judiciária de cada Estado. Assim, podemos ter:
• Comarcas que abrangem somente um município;
• Comarcas que abrangem as áreas de vários municípios contíguos.
Já o conceito de juízo se refere a uma unidade judiciária composta pelo juiz e 
seus auxiliares, os quais exercem, em primeira instância, suas atribuições em uma 
das varas judiciais.
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Na Justiça Comum Estadual de primeira instância, por exemplo, podemos ter:
• Juízos que tratam de questões específicas e relacionadas a determinadas maté-
rias (ratione materiae) ou que envolvam determinadas pessoas, como parte 
ou interveniente (ratione personae). Dessa forma, temos, dentre outras, Varas 
de Família (que somente tratam de questões próprias do Direito de Família), 
Varas de Falência e Recuperação Judicial (que somente tratam de lides que en-
volvam a falência ou recuperação judicial de empresários) e Varas da Fazenda 
Pública (em que uma das partes ou interveniente é o Estado, o Distrito Federal, 
os Municípios etc.);
• Juízos com competência não especializada, as chamadas Varas Cíveis.
Cabe à Lei de Organização Judiciária estipular quais são os juízos que existem em 
cada uma das comarcas ou seções judiciárias, bem como se esses órgãos possuem 
ou não alguma especialização.
Juntando esses conceitos, podemos ter:
• Comarcas que possuem um único juízo (somente uma vara);
• Comarcas que possuem vários juízos (várias varas).
Com essas informações, podemos responder à seguinte pergunta:
Em que lugar uma pessoa deve propor uma determinada ação?
Em se tratando de uma ação que deve ser apresentada para a Justiça Comum, 
para responder a essa pergunta, no âmbito da primeira instância, precisamos:
• Verificar qual é o foro competente: para tanto, precisamos conhecer as regras 
estipuladas pelo Código de Processo Civil para definir em que seção judiciária 
ou comarca essa ação deva ser proposta;
• Em seguida, é necessário verificar qual é o juízo competente e, para tanto, 
podemos nos deparar com duas possibilidades:
» No foro (seção judiciária ou comarca), somente há um juízo de primeira instân-
cia, assim, ele será o competente para apreciação da ação;
» No foro (seção judiciária ou comarca), há vários juízos de primeira instância: 
aqui será necessário verificar na Lei de Organização Judiciária em quais ações 
cada um poderá atuar.
Competência Absoluta e Relativa
O atual Código de Processo Civil estabelece duas modalidades de competência: 
absoluta e a relativa.
Essa diferenciação leva em consideração a possibilidade de a competência sofrer 
ou não algum tipo de alteração, em especial, em razão de eventual facilidade para 
as partes.
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Absoluta é competência insuscetível de sofrer modificação, seja pela 
vontade das partes, seja, pelos motivos legais de prorrogação (conexão 
ou continência). Trata-se de regra fixada em atenção ao interesse público.
Relativa, ao contrário, é a competência passível de modificação por 
vontade das partes ou prorrogação oriunda da conexão ou continência, 
porque atende principalmente ao interesse particular. (THEODORO 
JUNIOR, 2015, p. 205)
Em especial, no Código de Processo Civil de 1973 (lei atualmente revogada), os 
critérios estabelecidos para a fixação da competência eram baseados em:
• Critério relativo ao valor atribuído à causa;
• Critério relativo à matéria discutida na causa ou às pessoas que devem figurar 
como partes ou intervenientes;
• Critério territorial;
• Critério funcional ou hierárquico.
Ainda que não sejam tão explícitos, esses mesmos critérios foram adotados no 
atual Código de Processo Civil, razão pela qual precisamos conhecer um pouco mais 
sobre eles.
As competências relativas ao valor atribuído à causa e à matéria (ratione 
materiae) e a pessoas intervenientes ou que devem ser partes (ratione personae):
• não são tratadas pelo Código de Processo Civil;
• esse assunto é tratado pelas Leis de Organização Judiciária para estipular, den-
tro de uma mesma comarca, qual seja o juízo competente.
Também deve ser destacado que a competência ratione personae é utilizada pela 
Constituição Federal, especialmente para quando trata da competência da Justiça 
Comum Federal (como veremos em seguida).
A competência territorial é definida segundo critérios estipulados pelo Código 
de Processo Civil, pois, com ela, chegaremos ao foro competente.
A competência hierárquica ou funcional identifica quando um tribunal pode 
apreciar eventuais recursos ou as hipóteses em que se caracterizam as suas compe-
tências originárias. Aqui também temos algumas situações em que uma ação deve 
ser destinada a um determinado juízo em razão da existência de outra ação anterior-
mente ajuizada e que com ela guarda alguma ligação (conexão ou continência).
Já a competência relativa ao valor da causa possibilita que a Lei de Organiza-
ção Judiciária estabeleça esse critério para definir o juízo competente. É o que ocorre 
na Comarca de São Paulo, onde a Lei de Organização Judiciária estipula que ações 
até 500 salários mínimos devam tramitar nasVaras Cíveis dos Foros Regionais e 
acima desse valor nas Varas Cíveis do Foro Central.
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Sobre a competência absoluta e relativa, Humberto Theodoro Junior ainda acres-
centa que:
São relativas, segundo o Código, as competências que decorrem do valor 
e do território (art. 63) e absolutas a ratione materiae, ratione personae e 
funcional (art. 62). (2015, p. 205)
• As competências absolutas:
» São de ordem pública, assim, não podem ser modificadas pelas partes;
» Podem ser reconhecidas de ofício pelo juiz e, se não o fizer, as partes podem 
apresentar essa questão em qualquer tempo.
• As competências relativas:
» São criadas no interesse das partes, assim, elas podem ser modificadas em razão 
de eventual interesse demonstrado no caso concreto. Isso se dá: por prorroga-
ção, pela eleição de foro, pela conexão e pela continência;
» Não pode ser declarada de ofício pelo juiz;
Súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça
A incompetência relativa não pode ser declarada de ofício.
» Se o réu não a alegar no momento adequado (na preliminar de sua contesta-
ção), não poderá mais fazê-lo. Essa inércia acarreta a prorrogação da compe-
tência do juiz que recebeu a ação.
Lembre-se, no âmbito da Justiça Comum, dos passos que precisamos seguir, os quais 
são os seguintes:
• Verificar se a ação deve ser proposta na Justiça Comum Federal ou na Justiça 
Comum Estadual;
• Em seguida, verificar qual é o foro competente – nesse caso, vamos utilizar 
as regras de competência territorial estabelecidas no Código de Processo Civil;
• Por fim, havendo mais de um juízo no foro (seção judicial ou comarca), é neces-
sário verificar qual é o juízo competente, de acordo com as regras estipuladas 
pela Lei de Organização Judiciária.
Perpetuação da Competência
Esse assunto também é conhecido como perpetuatio jurisdictionis, sendo previs-
to no artigo 43 do Código de Processo Civil.
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da dis-
tribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado 
de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem 
órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
O dispositivo é claro ao estabelecer que a competência do órgão jurisdicional é 
firmada no momento em que a petição inicial é registrada ou distribuída (este último 
caso ocorre quando há mais de um juízo que poderia, inicialmente, receber a ação).
Com isso, são irrelevantes para a competência do órgão jurisdicional posteriores 
modificações de fato ou de direito que ocorrerem durante o processo:
• Mudanças em situações de fato: é o que ocorre, por exemplo, se a competên-
cia foi firmada pelo local de domicílio do réu e ele se muda no curso do proces-
so. Isso não altera a competência do juízo;
• Mudanças em situações de direito: é o que ocorre, por exemplo, se o autor 
vier a falecer durante o trâmite do processo. Isso não causa qualquer alteração 
na competência do órgão jurisdicional.
A única exceção apontada pelo Código de Processo Civil se dá na extinção do 
órgão ou na modificação de sua competência absoluta.
• A extinção acarreta a remessa dos processos para o órgão que irá sucedê-lo;
• Situação diferente ocorre na modificação da competência absoluta. É o que 
ocorreria no seguinte exemplo:
Na Comarca de Ilha Bonita, há várias varas da Justiça Comum estadual, sendo que 
uma delas possui competência para tratar de dois assuntos: família e falência. Ocorre, 
contudo, que o aumento da população fez crescer a demanda em relação a esses dois 
assuntos, assim, é realizada a modificação da Lei de Organização Judiciária do Estado, 
sendo criada uma nova Vara somente para tratar de falências naquela comarca:
• A antiga vara somente passa a se dedicar a lides que envolvem Direito de Famí-
lia, deixando de ter competência para tratar dos processos de falência;
• A nova vara terá competência para tratar de falência, recebendo todos os pro-
cessos que tratavam desse assunto na comarca.
Competência da Justiça Comum Federal
A competência da Justiça Comum federal está estipulada no artigo 109 da Cons-
tituição Federal, sendo que, nela, há matéria criminal e cível.
Em relação às questões cíveis, os critérios adotados são fundados na qualidade 
das pessoas que participam do processo ou na matéria que nele deve ser discutida.
Dentre as hipóteses de natureza cível, deve ser destacada a hipótese mencionada 
no inciso I, que trata da participação da União, suas autarquias e empresas públicas 
como partes ou intervenientes no processo, exceto quando a questão envolver:
• falência (e a recuperação judicial);
• acidentes do trabalho;
• questões afetas ao direito eleitoral ou trabalhista.
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Nessas exceções: 
• nas duas primeiras hipóteses, a ação deve ser proposta na Justiça Comum Estadual; 
• na última, na Justiça Especializada.
Destaque-se que essas hipóteses são todas de competência absoluta.
Para se estabelecer o foro competente para essas ações, é necessário verificar o 
disposto nos parágrafos do artigo 109 da Constituição Federal.
Art. 109. [...]
§ 1º. As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judi-
ciária onde tiver domicílio a outra parte;
§ 2º. As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção 
judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido 
o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, 
ou, ainda, no Distrito Federal.
Assim:
• Se a União propõe uma ação contra qualquer pessoa, deverá fazê-lo na seção 
judiciária em que essa pessoa tem domicílio (foro competente);
• Se qualquer pessoa apresenta à jurisdição uma ação contra a União, o foro 
competente é o do domicílio do proponente da ação.
Regulando esse dispositivo, estabelece o Código de Processo Civil que:
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que 
seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser pro-
posta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que 
originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Regras para Definição do Foro 
Competente no Código de Processo Civil
Trazendo à colação as explicações de Marcus Vinícius Rios Gonçalves, temos que:
As principais regras de competência de foro formuladas pelo CPC estão 
nos arts. 46 a 53.
A regra geral é a prevista no art. 46, caput, do CPC. Os arts. 48, 49 
e 50 constituem apenas explicações dessa norma geral, que institui o 
foro comum.
Já os arts. 47, 51, parágrafo único, 52, parágrafo único, e 53 constituem 
exceções, os chamados foros especiais. (GONÇALVES, 2016, p. 128)
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Regras do Foro Comum
A regra do artigo 46, caput, em que se estabelece o chamado “foro comum” é 
a seguinte:
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens 
móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
[...]
Essas ações podem tratar de assuntos variados, tais como obrigações, contratos, 
responsabilidade civil etc.
Aqui são cabíveis os seguintes destaques:
• Essa regra geral deve ceder ante a presença, no caso concreto, de uma regra 
específica.
• A definição de domicílio é dada pelos artigos 70 a 78 do Código Civil.
• Por se tratar de um critério territorial, essa regra cria uma forma de competên-
cia relativa.
Os parágrafos do artigo 46 apenas detalham situações específicas ligadas a 
essa regra.
Art. 46. [...]
§ 1º. Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de 
qualquer deles;
§ 2º. Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser 
demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor;
§ 3º. Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação 
será proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora 
do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro;
§ 4º. Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão de-
mandadosno foro de qualquer deles, à escolha do autor;
§ 5º. A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de 
sua residência ou no do lugar onde for encontrado.
Decorrem da regra do artigo 46, caput, as disposições dos artigos 48, 49 e 50 
do Código de Processo Civil.
O artigo 48 trata do foro competente para inventários, partilhas, arrecadações, cum-
primento de disposições de última vontade, impugnação ou anulação de partilha extra-
judicial e para todas as ações em que o espólio for réu. Nesse caso, o processo deve tra-
mitar no foro de domicílio do autor da herança1, ou seja, o domicílio da pessoa falecida.
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o com-
petente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de 
1 O autor da herança é também conhecido pela expressão latina “de cujus”.
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disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha 
extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o 
óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é 
competente:
I – o foro de situação dos bens imóveis;
II – havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens 
do espólio.
No caso do ausente, a ação deve ser proposta no foro de seu último domicílio 
(artigo 49).
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu 
último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, 
a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Já as ações contra incapaz devem ser propostas no foro do domicílio do seu re-
presentante ou assistente (artigo 50).
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de do-
micílio de seu representante ou assistente.
Regras do Foro Especial
Foro de Situação dos Imóveis em Ações Reais Imobiliárias
Essa hipótese é tratada no artigo 47 do Código de Processo Civil que possui a 
seguinte redação:
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é compe-
tente o foro de situação da coisa;
§ 1º. O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de 
eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, 
servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova;
§ 2º. A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da 
coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
Sobre essa regra, vamos destacar as seguintes situações:
• A definição de bens imóveis está prevista nos artigos 79 a 81 do Código Civil, e 
os direitos reais estão enumerados no artigo 1.225 desse mesmo código.
• Embora a posse não figure entre os direitos reais, a regra fixada no caput do 
artigo 47 é a ela aplicável em razão do disposto no seu § 2º.
• Essa regra é de competência absoluta, contudo, se a ação não recair sobre 
direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e 
denunciação de obra nova, é admitida a estipulação de um foro de eleição, ou 
seja, essa exceção à regra é de competência relativa.
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Foro para Ações de Divórcio, Separação, Anulação de Casamento 
e Reconhecimento ou Dissolução de União Estável
Essa questão está disciplinada no inciso I do artigo 53 do Código de Processo Civil.
Art. 53. É competente o foro:
I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhe-
cimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio 
do casal;
[...]
Nesse caso, para a definição do foro competente, há as seguintes possibilidades:
• Se houver filhos incapazes, a ação deve ser proposta no domicílio do guardião 
desse incapaz. É o que ocorre, por exemplo, se há uma separação de fato e a 
mãe permanece com a guarda (ainda que de fato) dos filhos menores. 
• Se não há filhos incapazes, a ação deve ser proposta no foro do último domicílio 
do casal. 
• Contudo, se nenhum deles reside nesse mesmo foro, a ação deve ser proposta 
no foro do domicílio do réu.
Trata-se de uma hipótese de competência relativa.
Foro para Ações de Alimentos
Essa questão é tratada pelo inciso II do artigo 53 do Código de Processo Civil.
Art. 53. [...]
II – de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se 
pedem alimentos.
Nesse caso, trata-se de uma ação em que alguém (alimentando) pede alimentos, 
em razão de sua necessidade pessoal.
O Código estipula que o foro competente é o de domicílio ou residência do 
alimentando.
Essa mesma regra vale se a ação de alimentos estiver cumulada com ação de 
investigação de paternidade.
Súmula 1 do Superior Tribunal de Justiça
O foro do domicilio ou da residência do alimentando e o competente para a ação de 
investigação de paternidade, quando cumulada com a de alimentos.
Trata-se de hipótese de competência relativa.
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Foro para Ações em Desfavor de Pessoa Jurídica
Essa hipótese está descrita nas alíneas “a”, “b” e “c” do inciso III do artigo 53 do 
Código de Processo Civil.
Art. 53. [...]
III – do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa 
jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou 
associação sem personalidade jurídica;
Nesse caso, a ação deve ser proposta no foro da sede dessa pessoa jurídica.
Uma situação cada vez mais comum se refere a pessoas jurídicas que não pos-
suem sede em nosso país; nesse caso, a ação deve ser proposta no foro de sua 
agência ou sucursal.
Se, contudo, a sociedade ou associação não possuir personalidade jurídica a ação 
deve ser apresentada no foro onde ela exerce suas atividades.
Aqui também temos hipóteses de competência relativa.
Foro para Ações de Inadimplemento de Obrigação
O assunto é tratado pela alínea “d” do inciso III do artigo 53 do Código de Pro-
cesso Civil.
Art. 53. [...]
III – do lugar:
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir 
o cumprimento.
Se o autor exige o cumprimento de uma obrigação, tal como a entrega de um 
determinado bem comprado por uma indústria de outro fabricante, a ação deve ser 
proposta no local onde essa obrigação deveria ser satisfeita.
Se o autor busca outras consequências derivadas do inadimplemento, tal como 
uma indenização, a ação deve ser proposta no foro comum – artigo 46.
Por ser baseada em um critério territorial, trata-se de uma hipótese de competên-
cia relativa.
Foro para Ações Fundadas no Estatuto do Idoso
As ações fundadas em direito atribuído pelo Estatuto do Idoso – Lei n.º 10.741/03 
– devem ser propostas no foro de residência do idoso.
Nesse estatuto, o idoso é a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos.
17
UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Devemos destacar que não se trata de uma regra aplicável para todas as ações 
que envolvem idosos, mas somente para aquelas que buscam direitos estipulados 
nessa norma.
Art. 53. [...]
III – do lugar:
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no 
respectivo estatuto.
Trata-se de uma regra de competência relativa.
Foro para Ação de Reparação de Danos Causados 
por Serventia Notarial ou de Registro
Essa hipótese está prevista na alínea “f” do inciso III do artigo 53 do Código de 
Processo Civil.
Art. 53. [...]
III – do lugar:
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação 
de dano por ato praticado em razão do ofício.
Nesse caso, a ação deve ser proposta no foro onde se localiza a sede da serventia.
Trata-se de uma regra de competência relativa.
Foro para Ações de Reparação de Dano e em que for 
Réu Administrador ou Gestor de Negócios Alheios
Nesses casos, previstos no inciso IV do artigo 53 do Código de Processo Civil, a 
ação deve ser propostano lugar do ato ou fato que gerou o litígio.
Art. 53. [...]
IV – do lugar do ato ou fato para a ação:
a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios.
Se, contudo, a ação reparatória dos danos tiver como fundamento a prática de 
um delito (crime) ou danos sofridos em razão de acidente de veículos, inclusive ae-
ronaves, a ação deverá ser proposta no domicílio do autor ou no foro do local onde 
os fatos geradores ocorreram (inciso V do artigo 53 do Código de Processo Civil).
Art. 53. [...]
V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de 
dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
Aqui, mais uma vez, temos a competência estabelecida por critérios territoriais, 
sendo assim, classificada como relativa.
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Foro nas Ações que Envolvam os Estados ou o Distrito Federal
O artigo 52 do Código de Processo Civil trata das hipóteses de ações propostas pe-
los Estados ou pelo Distrito Federal ou em desfavor dessas pessoas de direito público.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que 
seja autor Estado ou o Distrito Federal;
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a 
ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência 
do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na 
capital do respectivo ente federado.
Quando o Estado ou o Distrito Federal forem autores da ação, a competência do 
foro segue a regra geral, ou seja, será competente o foro de domicílio do réu.
Contudo, se eles forem demandados, a ação pode ser proposta:
• No foro de domicílio do autor;
• No foro onde ocorreu o ato ou fato que originou o litígio;
• No foro da situação da coisa;
• No foro da Capital da Unidade federativa.
Por serem baseadas em critérios territoriais, essa competência é relativa.
Regras para Definição do Juízo Competente
Definido o foro competente, podemos nos deparar com as seguintes situações:
Comarca com um único juízo.
Vamos imaginar uma comarca denominada de “Comarca de São Pedro”, a qual 
possui uma única vara judicial para apreciar questões cíveis.
COMARCA DE SÃO PEDRO
VARA JUDICIAL ÚNICA
Figura 1
Nesse caso, se ao utilizarmos as regras para definição do foro competente, che-
garmos a essa comarca, automaticamente, já saberemos qual é o juízo competente, 
ou seja, será o juízo da Vara Judicial Única da Comarca de São Pedro.
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Comarca com juízos especializados e juízos não especializados.
Vamos ver agora o que acontece quando tivermos uma comarca com um juízo 
especializado e um juízo não especializado.
COMARCA DE SÃO JOÃO
VARA CIVIL
VARA DA FAMÍLIA E DAS SUCESSÕES
Figura 2
Se, após aplicarmos as regras de competência de foro, chegarmos à Comarca de 
São João, será necessário verificar qual é o juízo competente.
Dessa forma:
• Se a ação tratar de um litígio que envolva o Direito de Família ou o Direito 
das Sucessões, o juízo competente é o da Vara da Família e das Sucessões da 
Comarca de São João;
• Se o litígio se referir a qualquer outro tipo de questão cível, o juízo competente 
é o da Vara Cível da Comarca de São João.
Comarca com mais de um juízo especializado ou mais de um juízo cível.
Se as regras de competência de foro nos levar para a Comarca de Santo Antônio, 
podemos nos deparar com várias possibilidades:
COMARCA DE SANTO ANTONIO
VARA DAS SUCESSÕES
1ª VARA CIVIL
2ª VARA CIVIL
1ª VARA DA FAMÍLIA
2ª VARA DA FAMÍLIA
Figura 3
• Se a ação versar sobre um litígio que envolva o Direito das Sucessões, o juízo 
competente é o da Vara das Sucessões da Comarca de Santo Antônio;
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• Se a ação versar sobre Direito de Família será necessário aplicar o critério da 
distribuição, ou seja, haverá um sorteio que designará como competente, por 
exemplo, a 2ª Vara da Família da Comarca de Santo Antônio;
• Agora vamos supor que na 1ª Vara Cível da Comarca de Santo Antônio está 
em curso um processo falencial movido pela Pedro e Paulo Distribuidora Ltda. 
em desfavor da Padaria Bom Pão Ltda. Ocorre que, posteriormente a empresa 
Desentupidora Belém Ltda. também ingressa com uma ação em que requer a 
falência da mesma padaria. Nesse caso, diante da existência de um processo em 
trâmite, a nova ação deve ser distribuída para a mesma 1ª Vara Cível da Comarca 
de Santo Antônio, em razão do critério funcional.
Vale destacar que em todas essas situações que envolvem a competência 
de juízo estamos diante de hipóteses de competência absoluta.
Competência dos Juizados Especiais Cíveis
O Juizado Especial Civil foi criado pela Lei n.º 9.099/95 com a finalidade de pro-
cessar e julgar com maior celeridade ações cíveis de menor complexidade.
Posteriormente, foram criados:
• Juizados Especiais Cíveis no âmbito da Justiça Federal pela Lei n.º 10.259/01;
• Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Fede-
ral, dos Territórios e dos Municípios pela Lei n.º 12.153/09.
Em relação às ações regidas pela Lei n.º 9.099/95, a competência material dos 
Juizados Especiais está firmada no artigo 3º da lei.
Art. 3º. O Juizado Especial Cível tem competência para concilia-
ção, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, 
assim consideradas:
I – as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;
II – as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;
III – a ação de despejo para uso próprio;
IV – as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao 
fixado no inciso I deste artigo.
[...]
Nessas hipóteses, pode o autor escolher propor a ação perante o Juizado Especial 
ou perante uma Vara Cível comum, situação em que devem ser obedecidas as regras 
de competência de foro definidas no artigo 4º da Lei n.º 9.099/95.
Art. 4º. É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:
I – do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exer-
ça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, 
filial, agência, sucursal ou escritório;
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
II – do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;
III – do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para re-
paração de dano de qualquer natureza.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, poderá a ação ser proposta no 
foro previsto no inciso I deste artigo.
Tendo o autor optado por apresentar a ação no Juizado Especial, a competência 
deste é absoluta, mesmo quando baseada em critérios territoriais.
Em relação aos Juizados Especiais no âmbito da Justiça Federal e da Fazenda Pú-
blica, não existe opção do autor para a apresentação da ação, havendo, da mesma 
forma, uma competência absoluta desses órgãos judiciais para atuar nas demandas 
que lhe são próprias.
Modificação da Competência Relativa
A competência absoluta não pode ser alterada pela vontade das partes, pois se 
baseia em critérios de ordem pública.
Situação diversa ocorre nas hipóteses em que ficar configurada a competência re-
lativa do órgão jurisdicional, podendo a modificação se dar por prorrogação, eleição 
de foro, conexão e continência.
Prorrogação da Competência
Se o autor apresentar a ação em um órgão judicial que não possui competência 
para aquela demanda e sendo essa incompetência relativa, poderá o réu na primeira 
oportunidade que tem para se manifestar nos autos, ou seja, na contestação, alegar 
essa situação.
Se não o fizer, a competência daquele órgão será prorrogada e ele poderá, regu-
larmente, processar e decidir o litígio.
Nos termos da Súmula 33 do Superior Tribunal de Justiça, não pode o juiz decli-
nar de sua competência de ofício, isto é, sem a provocação do réu.
Eleição de Foro
As partes, em geral nos contratos, podem estipular um foro específico, onde 
eventuais ações decorrentes dessa relação jurídica podem ser ajuizadas.
Dessa forma, como essa eleição somente se baseia em critérios territoriais (aspartes escolhem o foro), ela é admissível. Observe que as partes não podem eleger o 
juízo competente, pois as regras de juízo são de competência absoluta.
O artigo 63 do Código de Processo Civil estabelece que essa eleição somente é 
possível se estivermos tratando de situações afetas ao Direito das Obrigações.
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Conexão e Continência
A conexão e a continência são situações em que o legislador determinou que 
ações semelhantes devam ter um julgamento conjunto, principalmente para que não 
haja decisões conflitantes.
A apuração dessa semelhança se dá com base nos chamados elementos identi-
ficadores de uma ação:
• Partes;
• Causa de pedir;
• Pedido.
» As partes identificam, em especial, o autor e o réu que estão integrados na 
relação processual;
» A causa de pedir se relaciona aos fundamentos fáticos e jurídicos que sus-
tentam a ação. É o que ocorre, por exemplo, em uma ação indenizatória 
fundada em um acidente de trânsito em que o veículo do autor acabou sendo 
danificado (fundamento fático). O autor, ao apresentar a lide à jurisdição, alega 
como fundamento de sua pretensão os artigos 927 e seguintes do Código Civil 
(fundamento jurídico);
» O pedido é providência que o autor da ação busca junto à jurisdição. 
No exemplo acima, a condenação do réu para que ele seja obrigado a efetuar 
o pagamento dos prejuízos decorrentes do acidente.
Dessa forma, a conexão se caracteriza, sendo o Código de Processo Civil:
Art. 55. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for 
comum o pedido ou a causa de pedir.
Já a continência é ocorre na situação descrita no artigo 56:
Art. 56. Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver 
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por 
ser mais amplo, abrange o das demais.
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UNIDADE A Competência no Direito Processual Civil
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Leitura
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
https://bit.ly/2EiQ6XZ
Decreto-Lei Nº 3.689, de 3 de Outubro de 1941
Código de Processo Penal.
https://bit.ly/313VxmK
Lei Nº 13.105, de 16 de Março de 2015
Código de Processo Civil.
https://bit.ly/2wYAKEN
Lei n.º 9.307/96 de 23 de Setembro de 1996
Dispõe sobre a arbitragem.
https://bit.ly/3g7rlvj
Lei n.º 13.140/15 de 26 de Junho de 2015
Dispõe sobre a mediação.
https://bit.ly/327e1Su
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Referências
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2020. (e-book)
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Saraiva Educação, 2019. (e-book)
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Coimbra: Almedina, 2002.
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28. ed. São Paulo: Malheiros.
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Atlas, 2019. (e-book)
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Tribunais, 2005.
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Saraiva, 2013.
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