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Estudante: Alessandro do Nascimento Lima Curso: Gestão em Segurança Pública e Privada Resenha: Estado, Polícias e Segurança Pública no Brasil A democratização política do fim dos anos 1980 é um marco importante pelas mudanças na relação entre polícias e sociedade, suscitadas pela construção da democracia e pelas pressões sociais por novos modelos de política e de polícia; Para a segurança pública, o efeito dessa postura pode ser constatado na não regulamentação do artigo 23 da Constituição Federal, que trata das atribuições concorrentes entre os entes da Federação, ou dos parágrafos 7º e 8º do artigo 1, que dispõe sobre os mandatos e a ausência de regras que regulamentem as funções e o relacionamento das polícias federais e estaduais, e mesmo das polícias civis e militares, produz no Brasil um quadro de diversos ordenamentos para a solução de problemas similares de segurança e violência sem, contudo, conseguimos grandes avanços em boa parte do território nacional. Este artigo pretende iniciar uma discussão sobre a necessidade de reformas estruturais no modelo de segurança pública e justiça criminal brasileiro, cujas respostas aos fenômenos do crime e da violência nos últimos 27 anos têm se mostrado insuficientes para a promoção de uma sociedade segura e garantidora de direitos. Na primeira parte do artigo, traçamos um estado da arte brasileiro com a apresentação de estatísticas criminais, dados sobre o financiamento da segurança pública e o efetivo policial, associando-o às estratégias incrementais de integração e gestão experimentadas pelas unidades da federação entre a década de 1980 e os dias de hoje. Na segunda parte, analisamos como o conceito de segurança, tratado nas perspectivas “interna”, “nacional” e “pública”, foi recepcionado pelas Constituições Federais, e de que modo essas diferentes nomenclaturas influenciaram no desenho das políticas de segurança implementadas em cada período, revelando diferentes paradigmas e perspectivas acerca de como devem se organizar e atuar as instituições do campo. Por fim, propomos a efetivação de uma agenda de reformas estruturais nos sistemas de segurança pública e justiça criminal brasileiros, modernizando as instituições do campo, mas sem perder de vista a necessidade de pensar ações incrementais que, no curto prazo, possam aumentar a eficiência das instituições da área. Embora a Zona Segura tenha tido um plano empolgante no Brasil nos últimos anos, é uma ironia óbvia que tenhamos que admitir que a tenha feito progressos significativos em algumas áreas, e se não conseguir fazer mudanças efetivas no Modelo de Segurança Pública, renda e mais diretrizes das discussões elegíveis sobre temas da agenda de políticas públicas. Seus representantes agregaram temas novos e engajados ao debate sobre segurança pública no Brasil, com foco nas universidades e na sociedade civil. A partir dos cenários descritos, percebe-se que o modelo brasileiro de segurança pública pouco tem a ver com as necessidades sociais e políticas contemporâneas e não está preparado para enfrentar as novas dinâmicas criminosas que muitas vezes envolvem organização criminosa, corrupção e violência Mas por que é tão difícil avançar com uma agenda de reforma institucional fundamental? Em uma revisão histórica, a doutrina da segurança "nacional" parece ter sido enfatizada pelas forças armadas desde a revolução constitucional de 1930, distinguindo-a da polícia. Em decorrência desse fato, a Lei n. 192 impôs algumas restrições e controles à gendarmerie, como impedi-la de adquirir ou armazenar peças de artilharia, limitando assim os poderes dos estados e fortalecendo a União. A polícia foi explorada como ferramenta, mas não assimilada pela doutrina, conferindo a essas organizações um papel maior no controle da ordem interna. A polícia é a expressão mais visível da paradoxal relutância da sociedade em aprofundar a democracia, o que cria obstáculos à extensão dos direitos civis a todos os grupos sociais. Por trás dessa descoberta aparentemente óbvia, é uma das batalhas mais ferozes sobre como lidar com conflitos e, como tal, é sobre como as Definições ajudam a pensar a nova estrutura democrática e a ordem de 1988 para lidar com a violência de classe e o crime. O melhor exemplo de como pensar a segurança pública de forma diferente e efetiva é o esforço para garantir a segurança durante a Copa do Mundo e, que se baseia em propostas de distribuição de responsabilidades entre diferentes órgãos e esferas de autoridade e o governo. Este departamento desafiou largamente as expectativas, que por sua vez previram uma quebra na infraestrutura e na segurança pública, e aposta numa campanha de sucesso para a nossa equipa masculina. A verdade é que a Copa terminou sem uma grande crise de segurança, em grande parte por causa da centralização política e institucional que a adquiriu em sua realização. Governos e agências sentam-se na mesma sala, formulando ações, integrando planejamento e operações e pensando mais em resultados e menos na lógica de suas operações independentes. Como resultado da mudança, as taxas de criminalidade responderam a essa mudança de comportamento e caíram em vários lugares.
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