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TCC EM SEGURANÇA PÚBLICA

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Página 1 de 15 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
CURSO SUPERIOR TECNÓLOGICO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP 
 
 
 
 César Francisco Quirino 
 
SEGURANÇA PÚBLICA: RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
 
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso 
Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da 
Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como 
requisito para aprovação na disciplina de TCC em 
Segurança Pública. 
 
 
ORIENTADOR 
Professor Rafael Dall Agnol 
 
 
 
Aparecida de Goiânia-GO 
 01 de Abril de 2023 
Página 2 de 15 
 
 
SEGURANÇA PÚBLICA: RESPONSABILIDADE DO ESTADO 
 
PUBLIC SAFETY: STATE RESPONSIBILITY 
 
 
 
César Francisco Quirino 1 
Rafael Dall Agnol 2 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo teve como objetivo principal analisar, descrever e identificar as dificuldades 
enfrentadas pelo Estado para conter e diminuir a criminalidade no Brasil. Foi possível concluir 
que a segurança pública é uma responsabilidade do Estado, mas se esse dispor de medidas que 
contemplem a sociedade é possível que ocorra um trabalho em conjunto visando o bem de todos 
os cidadãos. Dessa forma, foram descritos os primeiros parâmetros e critérios usados pelo Estado 
para desenvolver o Plano Nacional de Segurança Pública Nacional e suas ações para envolver, 
proteger e resguardar a população e as políticas em vigor que contemplem esse campo. A 
justificativa para a esse tema giram sobre os problemas contemporâneos presentes no cenário 
nacional, onde diariamente o número de vitimas de inúmeras violências e criminalidades 
permeiam a sociedade brasileira. A metodologia foi subsidiada pela pesquisa qualitativa e de 
referência bibliográfica, sendo usados documentos oficiais do governo, artigos e livros de autores 
que estudam sobre essa temática. 
 
 
Palavras-chave: Segurança Pública, Estado, Sociedade. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The main objective of this article was to analyze, describe and identify the difficulties faced by 
the State in containing and reducing crime in Brazil. It was possible to conclude that public 
security is a responsibility of the State, but if it has measures that contemplate society, it is 
possible that work will be jointly undertaken for the good of all citizens. In this way, the first 
 
1 Graduando em Tecnólogo em Segurança Pública pela UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail: 
robsonaraujodejesus1985@gmail.com 
 
2 Professor orientador Genésio Gregório Filho UNESA – Universidade Estácio de Sá. E-mail: 
genesio.filho@estacio.br 
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parameters and criteria used by the State to develop the National Public Security Plan and its 
actions to involve, protect and safeguard the population and the policies in force that contemplate 
this field were described. The justification for this theme revolves around the contemporary 
problems present on the national scene, where daily the number of victims of numerous violence 
and criminality permeate Brazilian society. The methodology was subsidized by the qualitative 
research and bibliographical reference, being used official government documents, articles and 
books of authors who study this subject. 
 
Keywords: Public Security, State, Society. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
O presente artigo abordou as perspectivas da segurança pública no atual cenário nacional. 
Portanto, foram destacadas as políticas públicas, as estratégias utilizadas pelo Estado e a postura 
da sociedade frente essa realidade. 
 Para Miranda (2011, p. 1) a violência não é comum apenas no Brasil, esse fenômeno tem 
afetado "todas as sociedades e tradições culturais". Baseando-se em Miranda (ibidem), a mesma 
correlaciona que essa problemática (violência) esta presente em várias áreas, ou seja, a mesma 
encontra-se presente nas representações midiáticas, no "discurso político e da sociedade" 
(ibidem), dentro dos âmbitos acadêmicos e nos órgãos responsáveis por intervir junto à sociedade 
e o Estado para conter, amenizar e/ou diminuir essa prática de comportamentos agressivos. 
 De acordo com Lima, Bueno e Mingardi (2016, p. 50) os dados estatísticos que 
evidenciam a diminuição da violência em alguns estados brasileiros não são eficazes, uma vez 
que, as estratégias utilizadas para a redução da violência são permeadas de "normas técnicas, 
regras de conduta ou padrões capazes de modificar culturas organizacionais ainda baseadas na 
defesa do Estado e não na sociedade". Nesse sentido, as criticas desses estudiosos recaem sobre 
as indagações de reformas institucionais que não foram significativas ou que não tenha tido efeito 
em longo prazo. 
 Sapori (2007, p. 17) afirma que a "manutenção da ordem pública é, indubitavelmente, um 
dos principais bens coletivos da sociedade moderna". E, atribui como obrigação do Estado 
"combater a criminalidade [...] prover saúde e educação, bem como outros serviços que garantem 
o bem-estar social" (SAPORI, 2007, p. 17). Seguindo por essa vertente percebem-se as 
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atribuições e deveres do Estado dentro da sociedade, como esse precisa portar-se para promover e 
garantir a segurança dos cidadãos, e espera-se que o governo ofereça os subsídios necessários 
para que os habitantes possam exercer o seu direito de ir a qualquer hora e lugar com segurança. 
 Conforme Miranda (2011) existe diferentes formas de violência, dentre elas estão às 
violências físicas, psicológicas, verbais, simbólicas dentre outras. E, embora ajam diferentes 
características de violência, assim como da sua definição, a responsabilidade para o "equilíbrio" 
da manutenção da ordem é dever do Estado. 
 Lima, Bueno e Mingardi (2016) em suas análises demonstram que a segurança pública no 
Brasil ainda esta decadente, e, embora esse quadro tenha evoluído, ainda não é suficiente para 
resguardar as "demandas sociais e políticas contemporâneas e não está preparado para fazer 
frente às novas dinâmicas do crime, que muitas vezes envolve organizações criminosas, 
corrupção e violência" (LIMA; BUENO; MINGARDI, 2016, p. 56). Por isso, a escolha desse 
tema: "Segurança pública: responsabilidade do Estado". 
Como objetivo essa perquisição buscou analisar, descrever e identificar as dificuldades 
enfrentadas pelo Estado para conter e diminuir a criminalidade no Brasil. Visando essa realidade 
assustadora, propõe-se inquirir sobre essa problemática, procurando responder os objetivos 
propostos para essa perquisição, visto que, não é ponderado cuidadosamente esse assunto. Para o 
desenvolvimento dessa pesquisa, foram utilizados periódicos publicados em revistas eletrônicas, 
assim como artigos, livros, dissertações e outros documentos importantes para a construção desse 
trabalho. Então, a metodologia foi fundamentada na pesquisa qualitativa e de referência 
bibliográfica. 
Por esse viés, tencionou-se verificar a postura do Estado para diminuir a violência, quer 
dizer, quais as estratégias, abordagens e atitudes utilizadas por essa instituição pública para 
preservar o bem estar dos cidadãos e garantir a segurança para que os mesmos -cidadãos- 
circulem livremente sem nenhum tipo de preocupação, já que, o Brasil tem se destacado por 
apresentar um nível de violência assustador em todos os segmentos da sociedade. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
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2.1 Estado e Políticas Públicas 
 
Carvalho e Silva (2011) analisam as políticas publicas dentro da contemporaneidade e 
como os fatores tecnológicos inferem diretamente na organização do Estado. Nesse sentido, esses 
autores associam que o Estado conseguiu reduzir a economia e controlar o social, contudo, esse 
panorama não foi bem sucedido na segurança pública, fazendo com que esse investisse e criasse 
mais mecanismos para o controle da sociedade. Por essa vertente, esses autores associam que o 
Estado acaba se deteriorando quando almeja medidas que visem o “Estado penal” (CARVALHO;SILVA, 2011, p. 60), uma vez que, esse está ligado diretamente ao “Estado neoliberal” (ibidem). 
 
Nessa situação, a potencialização do mercado, como instrumento regulador das 
relações sociais em detrimento ao Estado, ocorre concomitantemente ao 
contingenciamento dos mecanismos de assistência social e ao processo de 
fortalecimento da penalização como forma de ampliar o controle sobre as 
periferias e assegurar a manutenção das relações de poder (CARVALHO; 
SILVA, 2011, p. 61). 
 
 
 Ainda subsidiados em Carvalho e Silva (2011) esses acentuam que essa medida de 
regulamentação do Estado acaba gerando uma desigualdade, pois as medidas adotadas são 
“menores” para os ricos e “mais” controladas para os pobres, isto é, todo esse Estado de 
assistência pelos âmbitos de controle social acaba por exclui a classe social mais baixa e não 
proporciona as mesas possibilidades no mercado, e isso acarreta em que os que “detém” o poder 
continuem exercendo essa função. Destarte: 
 
Estado sirva aos poucos “donos do poder” em detrimento da soberania do povo. 
Estamos diante de um processo contraditório no que se refere ao papel do 
Estado. Temos, assim, um “Estado para os pobres”, com menos assistência e 
mais controle e vigilância e um “Estado para os ricos”, que possibilita menos 
controle sobre a reprodução econômica. Com isso, as formas de penalização são 
direcionadas a sujeitos diferenciados (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 61). 
 
 Conforme abordado por Carvalho e Silva (2011) esse sistema injusto do Brasil não foi 
alterado e já dura há anos. Ele perpassou pela ditadura militar e continua sendo conhecido como 
um “Estado penalizado, fundado na institucionalização da criminalização” (CARVALHO; 
SILVA, 2011, p. 61). Embora a teoria descreva o país como sendo laico e democrático a prática 
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não condiz com essa realidade, já que, “[...] ainda se vive em um Estado autoritário, 
principalmente nas questões relacionadas à segurança pública, pois, no Brasil, a reconstrução da 
sociedade e do Estado democráticos, após 20 anos do regime autoritário, não foi suficientemente 
profunda” (ADORNO, 1996, p. 233, apud CARVALHO; SILVA, 2011, p.61). 
 
O processo de transição para a democracia, das últimas décadas, enfrentou o 
desafio de manter a ordem pública em um contexto afetado pela insegurança 
urbana e a necessidade de mudança de atuação dos órgãos de segurança pública, 
estruturados sob a influência de resquícios autoritários, mas com a 
responsabilidade de atuar de acordo com os princípios democráticos, impostos 
pela sociedade por meio dos movimentos sociais (CARVALHO; SILVA, 2011, 
p.61). 
 
Balestreri (2010) ao retratar a segurança no cenário nacional na atualidade, descreve que 
todo o caos apresentado nessa área é consequência de décadas passadas. Nessa concepção é 
enfatizado e descrito que toda essa situação alarmante não é relacionada à pobreza, mas é 
decorrente de um problema social. Logo, em suas afirmações são destacados que ser pobre não é 
condizente com ser criminoso, pois “[...] a pobreza é heroicamente honesta, de forma geral, e 
criminosos há entre os pobres e entre os ricos. Por evidência empírica, do ponto de vista 
proporcional, é fácil perceber que a situação é até mais grave entre os segmentos abastados” 
(BALESTRERI, 2010, p. 57). Então, nesse conceito é compreensível que a “culpa” de todo esse 
sistema deve-se as injustiças sociais, melhor dizer, as culturas que são dependentes da “[...] 
economia de mercado, como a brasileira, submetidas a um predomínio da ideologia consumista e 
como uma classe consumidora numericamente considerável” (ibidem). 
 
 
A causa mater da violência é o somatório de um tripé absolutamente explosivo: a 
péssima distribuição de renda, a ideologia consumista (especialmente 
predominante nos segmentos mais jovens, independentemente de classe social, 
os mais vitimizados e mais perpetradores de crimes) e a quase ausência do 
mundo adulto na condição educadora (que é, sempre e necessariamente, a da 
provocação construtiva do juízo moral autônomo, da autonomia intelectual e dos 
valores solidários) (BALESTRERI, 2010, p. 57-58). 
 
 
 Oliveira (2012) discorre sobre os problemas de segurança pública. Em sua análise ela 
contempla possíveis soluções para essa problemática. No entanto, na concepção teórica essa 
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afirmação é permeada por utopias infindáveis, tais como; “[...] o problema é de todos” 
(OLIVEIRA, 2012, p. 46). Isso permite que se pense nesse problema por duas definições: ““ o 
discurso social” e o “discurso repressivo”” (ibidem). Essas duas elucidações são excludentes, mas 
“se uma está em foco, à outra fica de lado” (ibidem). Então: 
 
A dicotomia (e vale a pena lembrar e frisar bem o significado desta palavra: dois 
conceitos opostos que esgotam o conteúdo de um tema) entre prevenção e 
repressão é estimulada e justificada pelas crenças, por vezes até inconscientes, 
que dominam a percepção do problema. De um lado a nossa ainda tão acalentada 
ilusão de que podemos viver em um mundo dominado pela fraternidade, a nossa 
expectativa de uma paz social que não queremos reconhecer como inalcançável 
(cada vez fica mais evidente que paz é um projeto pessoal e não coletivo; sua 
transcendência coletiva só pode surgir como conseqüência). De outro lado, 
nosso instinto de defesa, nossas reações estimuladas por uma agressividade 
sempre latente, o desejo de domínio e de sujeição do perigo. Este cenário é um 
bom pano de fundo para os dois paradigmas básicos que permeiam a visão das 
políticas de segurança pública: Ou são políticas independentes ou estão 
subordinadas às macropolíticas sociais. Quando independentes, constituem as 
políticas repressivas. Quando subordinadas à questão social, constituem as 
políticas preventivas. Como se vê, neste contexto é difícil fugir da dicotomia, do 
antagonismo (OLIVEIRA, 2012, p. 47). 
 
 
 Nesse segmento, após esclarecer o que é repressão e prevenção, Oliveira (2012, p. 47) 
aborda que é necessário “[...] construir uma vida de comunicação, de integração lógica e 
funcional entre repressão e prevenção”, mas antes de qualquer ação é necessário se conscientizar 
que essas – repressão e prevenção – são vertentes totalmente opostas. Por conseguinte, Oliveira 
(ibidem) aponta que é importante separar dois conceitos para esclarecer e explicar essa questão. 
Logo, existe uma diferença entre as “políticas de segurança pública e políticas públicas de 
segurança” (OLIVEIRA, 2012, p. 47). A primeira engloba as intervenções, atuações, 
comportamentos e condutas ligadas aos policiais e a segunda é referente ao campo político, social 
que está ligada aos representantes políticos e aos cidadãos que podem sofrer quando mal 
administrados, tendo um maior aumento da criminalidade. 
 Para Carvalho e Silva (2011) tanto o Estado como a sociedade precisam estar envolvidos 
nas estratégias ligadas diretamente as políticas públicas. “Neste embate, os interesses e as 
contradições, inerentes à dinâmica das relações entre governantes e governados, constituem o 
fundamento da construção política” (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 61). Nessa perspectiva, a 
sociedade ao interagir com o Estado e ter consciência de seus direitos e deveres acaba exercendo 
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poder sobre o Estado e lutando por causas perspicazes para o bem coletivo. 
 Segundo Carvalho e Silva (2011) as políticas sociais são associadas aos três poderes. Por 
isso ao Poder Executivo compele “[...] o planejamento e a gestão de políticas de segurança 
pública que visem à prevenção e à repressão da criminalidade e da violência e à execução penal” 
(CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62). Ainda discorrendo sobre os três poderes esses autores 
realçam que o Poder Judiciário é o responsável “[...] por assegurar a tramitação processual e a 
aplicação da legislação vigente; e compete ao Poder Legislativo estabelecer ordenamentos 
jurídicos, imprescindíveisao funcionamento adequado do sistema de justiça criminal” 
(CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62). 
 
Planejamento, monitoramento, avaliação de resultados, gasto eficiente dos 
recursos financeiros não têm sido procedimentos usuais nas ações de combate à 
criminalidade, seja no executivo federal, seja nos executivos estaduais. Desse 
ponto de vista, a história das políticas de segurança pública na sociedade 
brasileira nas duas últimas décadas se resume a uma série de intervenções 
governamentais espasmódicas, meramente reativas, voltadas para a solução 
imediata de crises que assolam a ordem pública [...] (SAPORI, 2007, p. 109, 
apud CARVALHO; SILVA, 2011, p. 63). 
 
 
 Lima, Bueno e Mingardi (2016, p. 55) abordam que mesmo dentro de um campo 
conflituoso o Brasil já avançou de forma significativa no que se refere à segurança pública. E 
dentro desse panorama encontram-se um maior “[...] destaque para a universidade e para a 
sociedade civil”. Um ponto que merece destaque é que o Estado tem identificado as divergências 
e as convergências dentro desse campo; segurança pública, e realizado investigações que levem 
as propostas e até programas mais competentes que resultem em medidas eficientes e “[...] para o 
aprimoramento do sistema de justiça e segurança pública” (LIMA; BUENO; MINGARDI, 2016, 
p. 55). Portanto, em suas viabilizações no sentido de compreender as políticas públicas, Lima, 
Bueno e Mingardi (2016) concluem que para soluções nesse segmento é essencial que o Estado 
trabalhe em parceria com a comunidade, pois em suas pesquisas as taxas de violência eram 
menores quando há uma colaboração dessas duas áreas: Estado e sociedade. 
 Carvalho e Silva (2011) demonstram que muitos governos têm associado às políticas de 
segurança pública como uma relação entre o Estado e a sociedade, e concluindo que essas 
medidas tem resultado em mecânicas eficientes. Todavia, as decisões também precisam estar 
comprometidas com outros segmentos, tais como: “[...] promulgação de leis, decretos, portarias e 
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resoluções, visando instrumentalizar o enfrentamento da criminalidade e da violência” 
(CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62). Para uma melhor eficiência na temática de segurança pública 
é preciso um maior comprometimento do Estado da mesma maneira que esse envolva a 
sociedade, com ações, prática, medidas, legislações que promovam a [...] participação e inclusão 
social e comunitária, cabendo ao Estado o papel de garantir o pleno funcionamento dessas 
instituições” (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62). 
 
2.2 O Plano Nacional de Segurança Pública junto ao cidadão 
 
 Soares (2007) contextualiza o Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP). Para isso ele 
faz um uma sistematização do governo do Fernando Henrique Cardoso também conhecido pela 
sigla FHC. Em vista disso, são demonstrados que no segundo mandato do FHC junto aos 
ministros do governo e aos secretários foi elaborado um plano que tivesse como prioridade a 
segurança pública. Essas atitudes estavam associadas a um incidente referente à “[...] um jovem 
sobrevivente da chacina da Candelária, Sandro, seqüestrou, no coração da Zona Sul carioca, o 
ônibus 174, ante a perplexidade de todo o país, que as TV transformaram em testemunha inerte 
da tragédia, em tempo real [...]” (SOARES, 2007, p. 83). Por isso, o governo federal rapidamente 
rascunhou um plano que é descrito por Soares (2007) da seguinte maneira: 
 
Ato contínuo, o presidente da República determinou que seus auxiliares tirassem 
da gaveta o papelório, e decidissem, finalmente, qual seria a agenda nacional 
para a segurança, pelo menos do ponto de vista dos compromissos da União. Em 
uma semana, a nação conheceria o primeiro plano de segurança pública de sua 
história democrática recente, o qual, em função do parto precoce, precipitado a 
fórceps, vinha a público sob a forma canhestra de listagem assistemática de 
intenções heterogêneas. Assinale-se que, antes, no primeiro governo FHC, 
deram-se passos importantes para a afirmação de uma pauta especialmente 
significativa para a segurança pública, quando se a concebe regida por princípios 
democráticos: foi criada a secretaria nacional de Direitos Humanos e formulou-
se o primeiro plano nacional de Direitos Humanos (SOARES, 2007, p. 83). 
 
 
 Conforme Carvalho e Silva (2011, p. 62) o governo do FHC também elaborou o Plano 
Nacional de Segurança Pública como uma resposta a “Conferência Mundial de Direitos 
Humanos, ocorrida em Viena, em 1993”. Essa conferência também foi responsável pela criação 
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do “Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH), aperfeiçoando-o em 2000, com a 
instituição do II Programa Nacional de Direitos Humanos, após a IV Conferência Nacional dos 
Direitos Humanos, ocorrida em 1999” (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62). Depois desses marcos 
foi criada no ano de 1996 a “Secretaria de Planejamento de Ações Nacionais de Segurança 
Pública (Seplanseg)” (ibidem), essa secretaria mudou de nome e passou a ser chamada de 
“Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp)” (ibidem). Logo: 
 
A instituição da Senasp, como órgão executivo, significou a estruturação de 
mecanismos de gestão capazes de modificar o arranjo institucional da 
organização administrativa da segurança pública no âmbito governamental 
federal. Surgiu, então, o Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), voltado 
para o enfrentamento da violência no país, especialmente em áreas com elevados 
índices de criminalidade, tendo como objetivo aperfeiçoar as ações dos órgãos 
de segurança pública (CARVALHO; SILVA, 2011, p. 62-63). 
 
 
Para Soares (2007) esse documento, PNSP, foi uma forma de regulamentar e destacar as 
prioridades que essa área social precisava. Todo esse processo somou uma enorme significância 
para aspectos considerados importantes e que eram negligenciados pela administração de governo 
atual e pelos anteriores. Esse plano propiciou “[...] mudanças incrementais e articuladas ou 
simultâneas e abruptas pudessem alterar os aspectos-chave, promovendo condições adequadas às 
transformações estratégicas orientadas para metas claramente descritas” (SOARES, 2007, p. 83). 
 
Entre as boas idéias daquele “plano”, destacava-se o reconhecimento da 
importância da prevenção da violência, tanto que derivou daí o Plano de 
Integração e Acompanhamento dos Programas Sociais de Prevenção da 
Violência (Piaps) cuja missão era promover a interação local e, portanto, o 
mútuo fortalecimento dos programas sociais implementados pelos governos 
federal, estadual e municipal, que, direta ou indiretamente, pudessem contribuir 
para a redução dos fatores, potencialmente, criminógenos. A ambição era 
formidável, assim como os obstáculos à sua execução. Dada a estrutura do 
Estado, no Brasil, caracterizada pela segmentação corporativa, reflexo tardio da 
segunda revolução industrial, nada é mais difícil do que integrar programas 
setoriais, gerando, pela coordenação, uma política intersetorial. Sobretudo 
quando a pretensão ultrapassa o domínio de uma única esfera de governo e se 
estende aos três níveis federativos (SOARES, 2007, p. 84). 
 
 
De acordo com Lopes (2009, p. 29, apud CARVALHO; SILVA, 2009, p. 63) o PNSP 
elaborado no ano 2000 foi apontado como uma inovação no campo da democracia e da segurança 
Página 11 de 15 
 
pública. O PNSP atende as questões sociais e responde ao governo federal. Evidentemente, 
Carvalho e Silva (2009, p. 63) abordam que as tecnologias e suas inovações pressupõem uma 
segurança melhor, pois esses objetos são usados pelos “[...] operadores da segurança pública 
possam ser eficazes e eficientes”. 
Soares (2007) averigua que ao ser criado a Senasp se concentrou em atender e apoiar o 
setor de segurança pública oferecendo cursos de capacitação para os policiais e investir em 
iniciativas que contemplem penas alternativas, assim como, o “[...] desenvolvimento de 
perspectivas mais racionais de gestão,nas polícias estaduais e nas secretarias de segurança, 
através da elaboração de planos de segurança pública” (SOARES, 2007, p. 85). 
Soares (2007) também examina que todo esse contexto histórico permite perceber que o 
governo FHC foi um marco positivo, visto que, ele proporcionou parâmetros democráticos e 
progressistas no domínio das políticas públicas. Dessa forma, isso “[...] conferiu à questão da 
segurança um status político superior, reconhecendo sua importância, a gravidade da situação e a 
necessidade de que o governo federal assuma responsabilidades nessa matéria” (SOARES, 2007, 
p. 85). 
Carvalho e Silva (2009) apontam que toda a questão da segurança pública não pode ser 
tratada de forma negligente e que isso precisa ser primado tanto pelo Estado como pela 
população. Deste modo, para esses autores, nem a política empreendida pelo FHC ou mesmo no 
governo do Presidente Luís Inácio Lula da Silva almejaram os resultados quantitativos esperados, 
pois faltou a contribuição e a participação dos cidadãos. 
 
2.3 Políticas de Segurança Pública atuais 
 
No dia 06 de fevereiro de 2017 o Ministério da Justiça do governo federal lançou o Plano 
Nacional de Segurança. Esse plano em sua pauta consta que são necessários uma ação conjunta 
entre o “governo federal, Estados e Sociedade” (BRASIL, 2017, online). Dentre os tópicos 
abordados há um maior destaque para “[...] a modernização do sistema penitenciário e o combate 
integrado às organizações criminosas. Também figuram como prioridades a redução do 
feminicídio e violência contra a mulher; a diminuição de homicídios dolosos e o combate 
integrado ao tráfico de drogas e armas” (BRASIL, 2017, online). 
O PNSP (BRASIL, 2017, p. 2) começa sua narrativa evidenciado três palavras: 
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“integração-cooperação-colaboração”. Em seguida são traçados os objetivos3 e coloca como ação 
geral “capacitação, inteligência e ação conjunta” (BRASIL, 2017, p. 3). Para cada objetivo esse 
plano trás metas e ações especificas, contudo, nos focaremos na parte entre a relação da polícia 
com a sociedade. Nesse quesito, há uma ênfase que é necessária uma aproximação entre esses 
dois sujeitos (policia e sociedade) e para que isso ocorra é importante investir em “[...] Conselhos 
de Segurança com efetiva participação da sociedade” (BRASIL, 2017, p. 21). Da mesma maneira 
é necessário ampliar o número de patrulhas e de policiais na rua, pois tudo isso resulta em 
inserção e proteção social. 
Recentemente a Câmara dos Deputados aprovou o texto que fixa “o Plano Nacional de 
Segurança Pública e Defesa Social” (BRASIL, 2018, online) com duração para 10 anos. A lei é 
de nº. 3734/12 que da os subsídios para PNSP. Uma das pautas para a elaboração desse projeto 
foi assegurar “ações preventivas e fiscalizatórias de segurança interna, nas divisas, fronteiras, 
portos e aeroportos” (BRASIL, 2018, online). Assim sendo: 
 
De acordo com o substitutivo do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), o plano 
nacional terá duração de dez anos. As ações de prevenção à criminalidade serão 
prioritárias, e as políticas públicas de segurança não serão restritas aos 
integrantes do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), devendo considerar 
um contexto social amplo e abranger outras áreas do serviço público, como 
educação, saúde, lazer e cultura. No caso dos estados, do Distrito Federal e dos 
municípios, eles terão até dois anos para elaborar seus planos correspondentes, 
sob pena de não poderem receber recursos da União para a execução de 
programas ou ações no setor (BRASIL, 2018, online). 
 
 
 Pautados ainda nessa jurisprudência no ponto das diretrizes do PNSP estão respaldada em 
medidas que visem a “[...] adoção de estratégias de articulação entre os órgãos públicos, 
entidades privadas, corporações policiais e organismos internacionais” (BRASIL, 2018, online). 
Logo, compreende-se que os planos estão alicerçados em ações que contemplem a sociedade e 
que atraia a mesma para participar ativamente de todas as decisões envolvendo esse campo 
específico. “Poderão ser previstos programas articulados com as escolas, a sociedade e a família 
para a prevenção da criminalidade. Uma das possibilidades é incentivar a inclusão da disciplina 
de prevenção da violência nos conteúdos curriculares dos diversos níveis de ensino” (BRASIL, 
2018, online). 
 
3 Especificado no parágrafo anterior 
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 Os conselhos do PNSP nessa legislação denominam que os conselhos que forem filiados 
ao governo federal terão autonomia para criar quantos conselhos acharem necessários. Ainda de 
acordo com esse documento do PNSP esses serão formados por “[...] representantes da União, 
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios” (BRASIL, 2018, online). Em relação aos 
princípios o texto enfatiza que: 
 
Entre os princípios listados pelo texto para a atuação dos órgãos integrados ao 
Susp destacam-se a proteção dos direitos humanos; o respeito aos direitos 
fundamentais e promoção da cidadania e da dignidade da pessoa humana; a 
resolução pacífica de conflitos; o uso proporcional da força; a participação e o 
controle sociais; e a proteção, valorização e reconhecimento dos profissionais de 
segurança pública (BRASIL, 2018, online). 
 
 Por fim, o Projeto de Lei (PL) 3734/2012 de autoria do Poder Executivo que está 
aguardando a tramitação para entrar em vigor, a mesma está em situação de sanção. Sua ementa 
contempla todos os aspectos abordados até esse parágrafo e constitui a segurança pública aos 
órgãos responsáveis e que sejam trabalhados junto com os cidadãos. Dessa maneira, conclui-se 
que se houverem mobilizações para que a prática preceda o cidadão irá conseguir viver em uma 
sociedade mais segura. 
 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Esse estudo pautou-se em analisar as medidas do Estado referente à segurança pública. 
Para isso essa pesquisa descreveu a política pública adotada pela União, o pontapé inicial e quais 
as medidas em trâmite na câmara dos deputados. 
 Dessa maneira, essa perquisição constatou que a sociedade brasileira é fundamentada na 
desigualdade e que isso dura há anos e já passou por várias formas de governo, inclusive pela 
ditadura militar. Logo, a violência e a criminalidade não são consequências da pobreza, mas de 
uma má administração de séculos anteriores. Por isso, um dos problemas da segurança pública é 
que a teoria não acompanha a prática, afastando-se cada vez mais das soluções consideradas 
plausíveis. Um ponto destacado e comum na visão de vários autores é que as políticas públicas 
precisam ser uma via de mão dupla, envolvendo Estado e sociedade. 
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 Esse artigo também descreveu o PNSP e como esse foi criado, ou seja, por meio de uma 
fatalidade as autoridades políticas decidiram elaborar esse projeto. O mesmo foi desenvolvido no 
governo do FHC e sendo “aperfeiçoado” em outros mandatos. Cabe ressaltar, que o governo já 
vinha pensando em um programa dessa plenitude desde Conferência Mundial de Direitos 
Humanos. Esse documento é muito significativo e foi um marco, pois considerou diversos 
aspectos importantes para os cidadãos e para a vida em sociedade, proporcionando medidas de 
segurança pública. 
 Por fim, existem atualmente a PL 3734/2012, porém ainda está em curso na câmara dos 
deputados. Contudo, as novas regras do PNSP prever um tempo maior, com duração de 10 anos, 
assim como seus objetivos é diminuir a violência e a criminalidade e usando para isso a 
participação dos cidadãos. Portanto, esse trabalho conclui enfatizando que para que tenham 
soluções realmente efetivas é preciso agir junto à sociedade, com programas e projetos de 
conscientização social. 
 
 
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