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CRISE HIPERTENSIVA É necessária a realização de uma história clínica direcionada para a causa possível. A PA deve ser medida inicialmente nos dois braços, de preferência em um ambiente calmo, e repetidamente até a estabilização (no mínimo, três medidas). Deve-se rapidamente coletar informações sobre a PA habitual do paciente e as situações que possam desencadear um aumento da PA e comorbidades; o uso de fármacos anti- hipertensivos ou sua descontinuação (particularmente inibidores adrenérgicos); ou a utilização de substâncias que aumentem a PA. URGÊNCIA HIPERTENSIVA Situações clínicas sintomáticas com PAS > 180 e/ou PAD > 120 mmHg. Ausência de lesão aguda de órgão-alvo. Ausência de risco iminente de morte. Tratamento: • Deve ser iniciado após um período de observação em ambiente calmo, visando afastar PCH; • Captopril (25 – 50mg), com pico máximo de ação em 60 a 90 minutos; • Clonidina (0,1 a 0,2 mg) com ação dentro de 30 a 60 minutos; EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA Situações clínicas sintomáticas com PAS > 180 e/ou PAD > 120 mmHg. Com lesão aguda e progressiva de órgão-alvo e risco iminente de morte. Tratamento: • Os indivíduos devem ser admitidos em UTI e tratados com anti-hipertensivos intravenosos; • PA média < 25% na primeira hora PA 160/100 – 110 mmHg nas próximas 2 a 6 horas; PA 135/85 mmHg nas próximas 24 a 48 horas; • Devem ser abordadas considerando o sistema ou órgão-alvo acometido. PSEUDOCRISE HIPERTENSIVA Geralmente ocorre em hipertensos tratados e não controlados ou hipertensos não tratados. Medidas altas de PA, mas oligossintomático ou assintomáticos. Elevação da PA diante de evento emocional, desconforto (enxaqueca, tontura, cefaleia) ou manifestações da síndrome do pânico. Tratamento: conduzido somente com repouso ou uso de analgésicos e tranquilizantes.
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