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Não se prenda a Síndrome do retrovisor

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Há algumas semanas minha vida tinha dado uma reviravolta intensa, tive que sair do estágio, minhas aulas começaram e eu não conseguir pegar o ritmo, deixei textos e outras tarefas acumularem. Olhava para toda aquela bagunça e não conseguia contornar. Em minha cabeça só vinham os prazos. Uma desordem interna e externa. 
No domingo peguei o rosário, rezei e prometi para mim mesma que esta semana tudo mudaria. Na segunda recebi uma notificação de vídeo do ítalo Marsilli de apenas 20 minutos. Alguns minutos e mais aprendizado que em toda minha vida. A tempestade se acalmou e corri para o papel para organizar tudo que tinha escutado. Eis aqui alguns aprendizados. 
Adiou o despertador, acordou atrasado, faltou a academia, filou a dieta, estagnou na leitura, abandonou o novo projeto. Você se culpa, mira no erro e para. 
Pronto, a Síndrome do espelho retrovisor se instaurou em sua vida. Ficar olhando para trás não solucionará o seu problema, ao contrário, para retomar é preciso seguir de onde você está.
Olhar à pilha de atividades acumuladas das duas semanas não fará com que ela diminua. Se não tiver coragem de realizar a tarefa de hoje ela se somará as passadas.
Naturalmente falhamos, mas nossa falha psicológica - comum a todo ser humano - não deve justificar a nossa falha biográfica. 
O para-brisa do carro é maior justamente para te fazer mirar/focar no que exige mais atenção. É a nossa frente que está a solução de nossos problemas, bem ao nosso alcance. Focar no essencial. Pôr a força no que realmente vale nossos esforços.
Desistir de uma responsabilidade não vai fazer com que outras deixem de existir. 
Fracassos se somam, se multiplicam quando eu me recuso a melhorar. 
A sua meta deve ser maior do que a sua falta de ontem. O seu sentido é maior que seu erro hoje.

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