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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: BIOMEDINA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA CLINICA NOME DO ALUNO: TAIANE DA SILVA MOTA R.A: 2281672 POLO: CASA VERDE DATA: 21/10/2022 TÍTULO DO ROTEIRO: HEMATOLOGIA CLINICA INTRODUÇÃO: A aula pratica de Hematologia Clinica deu inicio com a preparação e realização do exame de Hematocrito (Ht) que é considerado um parâmetro laboratorial, que consiste na contagem de glóbulos vermelhos, também conhecido como hemácias ou eritrócitos, medidos no volume total do sangue. Esse exame é um dos mais importantes da serie vermelha, pois com ele podemos verificar e determinar valores que possam intervir em algumas situações que comprometem a saúde, pois o HT é proporcional à quantidade de hemoglobina (Hb) que estão presentes no sangue. Realizamos em aula determinação da Hemoglobina utilizada para o diagnostico das anemias e Policitemias e utilizamos o espectrômetro para quantificação, e podemos perceber que quando a hemoglobina está baixa, a pessoa está com anemia, estado em que o corpo não recebe oxigênio suficiente, o que causa fadiga e fraqueza. Na segunda aula realizamos a contagem de Hemácias na câmara de neubauer que são essências para identificarmos se o paciente esta com alguns distúrbios que afetam a produção ou a sobrevida das hemácias produzidas na medula óssea, e quando afeta, podemos visualizar e perceber que a existe a diminuição de células ou aumento. Depois fizemos a realização de contagem de leucócitos ainda utilizando a câmara de neubauer, essa contagem serve para identificarmos uma possível leucemia ou presença de infecção fazendo assim a monitoração da resposta imunológica do corpo podendo auxiliar em diversos no diagnostico e tratamento. Realizamos o exame de dosagem de ferro sérico, também utilizando a câmera de neubaur, esse exame utilizado para medir a quantidade de ferro no sangue, capacidade de total transporte de ferro, proteínas do sangue que se ligam ao ferro incluindo a transferrina. Quando a quantidade de ferro está baixa no sangue pode gerar uma anemia e os sintomas são palidez, fadiga, cansaço e entre outros em seguida fizemos o esfregaço sanguíneo que podemos observar através do microscópio hemácias, leucócitos e plaquetas de forma mais clara e especifica, o esfregaço serve para fazer a contagem diferencial das células e junto dela podemos identificar se tem alguma alteração celular no sangue e por fim na ultima aula podemos identificar a morfologia dessas células e fazer a identificação de cada uma através de suas características e estrutura. DESENVOLVIMENTO AULA 1 ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO OBJETIVO: O hematócrito (Ht) é um parâmetro laboratorial, que se refere ao percentual em que as células vermelhas, também conhecidas como hemácias ou eritrócitos, ocupam no volume de sangue total. O Ht representa um dos mais importantes exames da série vermelha e mensurar o seu valor é essencial para identificar algumas situações que comprometem à saúde, pois ele é proporcional à quantidade de hemoglobina (Hb) presente no sangue. A análise do hematócrito é rápida e objetiva, ela é também uma medida bastante utilizada em serviços de emergência, especialmente para avaliar a necessidade transfusional. Realiza-se a transfusão de concentrado de hemácias quando o Ht é inferior a 20% e/ou a Hb inferior a 7g/dL. A técnica do micro-hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é simples e bastante utilizada quando não se dispõe de um equipamento de automação para a realização do hemograma. O valor do hematócrito é utilizado para o cálculo dos índices hematimétricos. PROCEDIMENTO: 1) Preenchemos um tubo capilar com sangue até ¾ da sua altura. Limpamos a parede externa com gaze ou papel. 2) Fechamos uma das extremidades na chama do bico de Busen ou com massa de modelar para a oclusão do capilar. 3) Colocamos o capilar em uma centrífuga apropriada (centrífuga própria para micro hematócrito) por 5 minutos em 10.000 a 12.000 RPM. Centrífuga - fonte própria https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia#:~:text=Hem%C3%A1cias%20s%C3%A3o%20unidades%20morfol%C3%B3gicas%20da,%2Fmm%C2%B3%2C%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20normais. https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoglobina 4) Fizemos a leitura na tabela de leitura de micro hematócrito que acompanha a centrífuga. A base do capilar é posicionada na marca 0 (zero) da escala de leitura e o menisco do plasma na marca 100 (cem). O resultado é o valor correspondente ao limite de separação da massa dos eritrócitos com o plasma. O resultado é expresso em porcentagem de eritrócitos em relação ao sangue total. Tabela de micro hematócrito – fonte própria RESULTADO: Valor obtido do hematócrito foi de 43%, ou seja, está dentro dos valores normais no sangue tanto para mulheres (valor de referência de 35 a 45%) como para homens (valor de referência de 40 a 50%), este valor indica a porcentagem de hemácias no volume total de sangue, importante para o diagnóstico de anemia por exemplo. AULA 1 ROTEIRO 2 - DETERMINAÇÃO DA HEMOGLOBINA OBJETIVO: Determinação da hemoglobina é utilizada para o diagnóstico das anemias e Policitemias. Pode ser quantificada por espectrofotometria. O Fe (II) do grupo heme da hemoglobina, oxi-hemoglobina e carboxi-hemoglobina são oxidados para o estado férrico pelo ferricianeto, formando hemoglobina (Hi), que se combina com o cianeto ionizado para produzir cianeto de hemoglobina (HiCN), que é medido em 540 nm. PROCEDIMENTO: O aluno deverá esquematizar todo o procedimento de acordo com a bula: o que será pipetado em cada tubo, condições de incubação, comprimento de onda a ser utilizado e cálculos. 1- TUBO 1 - Contém o teste ou amostra sangue -20ul 2- TUBO 2 – Contêm o padrão-20ul 3- Colocar em ambos os tubos 5 ml de Reagente de cor 5- Homogeneizar levemente para não haver lise da substância. 6-Deixar descansar durante 5 minutos. 7- Ler no espectrofotômetro calibrado em 540 nm. fonte propria RESULTADO: Absorbância TUBO 1 – 0, 303 Absorbância TUBO 2 – 0, 277 Cálculo: Absorbância Teste 0, 303 _________________________ x 10 → _______ x 10 → 10,93 Absorbância Padrão 0, 277 RESULTADO – Valor obtido de Hemoglobina foi de 10,93g/dl, resultado levemente abaixo dos valores normais tanto para mulheres (valor de referência de 12 a 16 g/dl) como para homens (valor de referência de 14 a 18 g/dl), sugerindo a presença de anemia. AULA 2 ROTEIRO 1 - CONTAGEM DE HEMÁCIAS EM CÂMARA DE NEUBAUER OBJETIVO: Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. PROCEDIMENTO: Diluição em tubo de ensaio: 1) Em um tubo de ensaio, colocamos 4 mL da solução de Gower. Limpamos a parede externa da ponteira com uma gaze ou papel. 2) Pipetamos 20 µL de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa da ponteira com uma gaze ou papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra para o diluente. 3) Homogeneizamos a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardar 2 minutos. 4) Preenchemos a câmara de Neubauer com o auxílio da pipeta. 5) Contamos as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000. Líquido de Gower Ácido acético glacial ..................................... 66,6 mL Na2SO4 anidro.............................................. 25 g Água destilada (q.s.p).................................... 400 Ml fonte: microbiologia.com fonte: studocu.com A Câmara de Neubauer é usadapara determinar a quantidade de células e outras estruturas em amostras, como sangue e urina. Ela é uma lâmina grossa de vidro. Dimensões: 30 x 70 mm e 4 mm de espessura. É composta por duas câmaras (independentes), uma superior e uma inferior. Cada uma possui uma grade no centro, onde a contagem celular é realizada. A grade de contagem tem 3 mm x 3 mm de tamanho e é subdividida em nove quadrantes de 1 mm x 1mm. Grade de contagem No caso de contagem hematológica, os leucócitos são contados nos quatro quadrantes laterais e as hemácias no quadrante central. Na uroanálise, são utilizados os quatro quadrantes laterais, para contar leucócitos, hemácias e células epiteliais, além da análise qualitativa de cristais, bactérias e outras estruturas que porventura possam aparecer. A lamínula é colocada sobre a câmara, cobrindo a área central, onde a grade de contagem está. Ela serve para concentrar a amostra entre o fundo da câmara e a própria lamínula, deixando exatamente 0,1 mm nesse espaço . fonte propria Diluição e cálculos O número de células contado não é o seu resultado final. Temos que multiplicar o número de células contadas por fatores, dependendo da sua diluição. Geralmente é utilizada a técnica de Thomas Addis Modificada. Cálculo de Hemácias: Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm Volume da área central: 0,1 mm3 Volume de cada quadrado médio central: 0,2 x 0,2 x 0,1 = 0,004 mm3 Diluição da pipeta: 1/200 Números de quadrados médios centrais contados: 5 Portanto: 5 x 0,004 x 1/200 = 0,0001 = 1/10.000 Ou seja, o fator é 10.000. Contagem de Hemácias no centro em 5 quadrantes multiplicados por 10000 fonte propria Câmara de Neubauer em contagem de Hemácias vista ao microscópio fonte propria Câmara de Neubauer em contagem de Hemácias vista ao microscópio RESULTADO: Valores de referência de Hemácias – 4 a 5.5 milhões Valores encontrados na prática laboratorial Hemácias – Valor aproximado de 4,5 milhões AULA 2 ROTEIRO 2 - CONTAGEM DE LEUCÓCITOS EM CÂMARA DE NEUBAUER OBJETIVOS: Contagem global de leucócitos. A quantificação de leucócitos é parte do leucograma e necessária para a contagem diferencial absoluta. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. PROCEDIMENTO: Diluição em tubo de ensaio: 1) Em um tubo de ensaio, colocamos 0,4 mL da solução diluente. Limpamos a parede externa com gaze ou papel. 2) Pipetamos 20 micro litros de sangue homogeneizado. Limpamos a parede externa com gaze ou papel. Rinsamos a pipeta várias vezes até a completa transferência da amostra. 3) Homogeneizamos a solução final por agitação manual durante 30 segundos. Aguardamos 2 minutos. 4) Preenchemos a câmara de Neubauer com o auxílio de um tubo capilar. 5) Contamos os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicar por 50. Líquido de Turk Ácido acético glacial ..................................... 3 mL Água destilada (q.s.p) ................................... 100 mL 1 gota de solução de violeta genciana a 1% ou de azul de metileno Cálculo da Câmara de Neubauer para contagem de leucócitos Área lateral: 1 mm2 Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm Volume da área lateral: 1 mm3 Volume de cada quadrado lateral: 0,1 mm3 Diluição da pipeta: 1/20 Números de quadrados grandes laterais contados = 4 Portanto: 4 x 0,1 x 1/20 = 1/50 Ou seja, o fator é 50. Contagem de Leucócitos nas laterais em 4 quadrantes multiplicados por 50 Contagem de Leucócitos visto ao microscópio RESULTADO: Valores de referência -5000 a 10000ml no sangue Total encontrado na prática de laboratório – 130 X 50 = 6500 leucócitos AULA 3 ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DO FERRO SÉRICO OBJETIVO: Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais equipamentos. PROCEDIMENTO: 1-Tomamos 3 cubetas do fotômetro e colocamos: Branco Teste Padrão Tampão nº1 1,0ml 1,0ml 1,0ml Soro ------- 0,25ml ------- Padrão n°2 ------- ------- 0,25ml Água deionizada 0,25ml ------- ------- 2-Misturamos e determinamos a absorbância do teste em 560nm acertando o zero com o branco, obtendo-se a absorbância do teste A1. 3-Colocamos: Branco Teste Padrão Ferrozine nº3 0,025ml 0,025ml 0,025ml 4-Misturamos e incubamos em banho-maria a 37ºC durante 10 minutos. 5-Determinamos as absorbâncias do teste e padrão em 560nm aceitando o zero com o branco e determinamos a absorvância do teste A2. Segue fotos abaixo tirados durante aula; Cálculos: Ferro (ug/dl) = A2 – A1________ x 500 Absorvância do Padrão Sendo Absorvância do Teste = -0,188 e Absorvância do Padrão = -0,168 em A1 Sendo Absorvância do Teste = -0,148 e Absorvância do Padrão = -0,107 em A2 Ferro (ug/dl) = 0,148 - 0,188________ x 500 = 0,04 : 0,168 x 500 = 119 ug/dl 0,168 RESULTADO: Valores de referência para adultos homens (65-170) e para adultos mulheres (50 a 170). O resultado obtido na prática foi de 119 ug/dl , ou seja, está dentro dos valores normais de referência de ferro pra um adulto. AULA 3 ROTEIRO 2 - CONFECÇÃO DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO OBJETIVOS: Confecção e coloração de um esfregaço fino, regular e de bordas livres para boa distribuição das células do sangue. O esfregaço é utilizado para a contagem diferencial de leucócitos e observação de alterações em hemácias, leucócitos e plaquetas. Também é importante para a visualização de parasitas, como o Plasmodium. PROCEDIMENTO: 1) Limpamos várias lâminas de vidro com álcool e secar com gaze. A lâmina deve estar sem resquícios de gordura ou defeitos. 2) Limpamos a lâmina extensora (bordas arredondadas) com álcool e secar. 3) Homogeneizamos a amostra de sangue. 4) Aplicamos uma gota de sangue com o auxílio de um capilar na extremidade da lâmina. A gota deve ter cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 µL, quando aplicada com uma pipeta automática. 5) Colocamos o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45° com a face superior da lâmina extensora. 6) Fizemos um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até encostá-la na gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda a borda por capilaridade. 7) Levamos a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de sangue, que se estenderá numa camada delgada e uniforme. Evitar paradas ou movimentos muito rápidos. Preparamos uma lâmina por vez. 8) Escolhemos a melhor lâmina, esperar secar e proceder à coloração. 9) Colocamos as lâminas em frasco contendo corante InstantProv I e deixamos em repouso por 5 segundos. 10) Aos 5 segundos, retiramos do corante e deixar escorrer durante 5 segundos. 11) Colocamos as lâminas no frasco contendo o corante InstantProv II e deixar em repouso por 5 segundos. 12) Retiramos do corante e deixar escorrer durante 5 segundos. 13) Colocamos as lâminas no frasco contendo corante InstantProv III e deixamos em repouso por 5 segundos. 14) Retiramos do corante. Deixamos escorrer durante 5 segundos e lavar cuidadosamente as lâminas em água corrente. 15) Deixamos secar. 16) Observamos ao microscópio ou reservar para serem lidas na próxima aula de microscopia. 17) Identificamos e desenhamos as células observadas. Procedimento para visualização da lâmina ao microscópio: 1) Ligamos o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz. 2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 3) Giramos revólver do microscópio, de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. 4) Colocamos a lâmina sobrea platina. Verificamos se corresponde à superfície que contém a camada de células. 5) Procuramos uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja possível identificar os leucócitos com nitidez. 6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar abertos. 7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 8) Giramos o revólver e mudar para objetiva (10x), acertamos o foco com o parafuso micrométrico. 9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. 11) Focalizamos as células com o ajuste fino. 12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. 13) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. 14) Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. Fonte: vidrariadelaboratorio.com Corando a lâmina - fonte própria Corando a lâmina – fonte própria Resultado depois da coloração da lamina, levamos para o microscópio para fazer a analise Lâmina em esfregaço sanguíneo ao microscópio – fonte própria Neutrófilo e hemácias em esfregação sanguínea – fonte própria Linfócitos e hemácias em esfregaço sanguíneo – fonte própria Linfócitos, Neutrófilo, Plaquetas e Hemácias – fonte própria Linfócitos, Neutrófilo, Plaquetas e Hemácias – fonte própria Esfregaço sanguíneo de aluno colhido na prática de laboratório, presença de Neutrófilos, plaquetas e hemácias RESULTADO: Foram evidenciados ao microscópio vários tipos de células sanguíneas como neutrófilos, linfócitos, plaquetas e hemácias. AULA 4 ROTEIRO 1 IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS EM HEMÁCIAS OBJETIVOS: Identificação das alterações morfológicas nas células sanguíneas. A revisão manual das lâminas de amostras que apresentam alterações em um ou mais parâmetros tem como objetivo a identificação de anormalidades no tamanho, forma, coloração e presença de inclusões. PROCEDIMENTO: 1) Ligamos o microscópio na tomada (verificar se são 110 volts) e acendemos a luz. 2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 3) Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. 4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se corresponde à superfície que contém a camada de células. 5) Utilizando o charriot, centralizamos o meio/cauda da lâmina (região em que as hemácias estão regularmente dispersas). 1. cabeça; 2. meio; 3. cauda 6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar abertos. 7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 8) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. 9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. 11) Focalizamos as células com o ajuste fino. 12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. 13) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. 14) Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. 15) Identificamos as alterações presentes. Possíveis alterações que podem estar presentes RESULTADO: Não foram observados ao microscópio alterações morfológicos de células sanguíneas. AULA 4 ROTEIRO 2 - CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS OBJETIVOS: Contagem diferencial de leucócitos. A contagem diferencial de leucócitos em neutrófilos (bastonetes e segmentados), linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos pode ser realizada por automação ou a partir de esfregaços corados por coloração de Leishman, entre outras. PROCEDIMENTO: 1) Ligamos o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz. 2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 3) Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento fique em posição de uso. 4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificar se corresponde à superfície que contém a camada de células. 5) Procuramos uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja possível identificar os leucócitos com nitidez. 6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar abertos. 7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 8) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. 9) Utilizando o charriot, escolher a área. 10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a lâmina ou quebre a lamínula. 11) Focalizamos as células com o ajuste fino. 12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. 13) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso micrométrico. 14) Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. 15) Procedemos à contagem de cem células. Anotar cada tipo encontrado. Para evitar erros de contagem (ou seja, contar a mesma célula em duplicata), adotamos o método em zigue-zague. Iniciar a contagem da região do corpo do esfregaço e ir em direção à cauda. Segue imagens das laminas visualizadas no microscópio Neutrófilo em esfregação sanguíneo – fonte própria Linfócitos fonte própria Linfócitos à direita e acima e ao centro e abaixo, Neutrófilo à esquerda e abaixo, Plaquetas e Hemácias por toda a lâmina Linfócitos à esquerda acima e abaixo, Neutrófilos à direita e acima, Plaquetas e Hemácias por toda a lâmina Esfregaço sanguíneo de aluno colhido na prática de laboratório, presença de Neutrófilos, plaquetas e hemácias RESULTADO: Foram evidenciados ao microscópio vários tipos de células sanguíneas como neutrófilos, linfócitos, plaquetas e hemácias.
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