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aula pratica de hematologia clinica 1

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: BIOMEDINA DISCIPLINA: HEMATOLOGIA CLINICA 
 
NOME DO ALUNO: TAIANE DA SILVA MOTA 
 
R.A: 2281672 POLO: CASA VERDE 
 
DATA: 21/10/2022 
 
 
TÍTULO DO ROTEIRO: HEMATOLOGIA CLINICA 
 
 
INTRODUÇÃO: 
A aula pratica de Hematologia Clinica deu inicio com a preparação e realização do 
exame de Hematocrito (Ht) que é considerado um parâmetro laboratorial, que consiste 
na contagem de glóbulos vermelhos, também conhecido como hemácias ou eritrócitos, 
medidos no volume total do sangue. Esse exame é um dos mais importantes da serie 
vermelha, pois com ele podemos verificar e determinar valores que possam intervir em 
algumas situações que comprometem a saúde, pois o HT é proporcional à quantidade de 
hemoglobina (Hb) que estão presentes no sangue. 
Realizamos em aula determinação da Hemoglobina utilizada para o diagnostico das 
anemias e Policitemias e utilizamos o espectrômetro para quantificação, e podemos 
perceber que quando a hemoglobina está baixa, a pessoa está com anemia, estado em 
que o corpo não recebe oxigênio suficiente, o que causa fadiga e fraqueza. 
Na segunda aula realizamos a contagem de Hemácias na câmara de neubauer que são 
essências para identificarmos se o paciente esta com alguns distúrbios que afetam a 
produção ou a sobrevida das hemácias produzidas na medula óssea, e quando afeta, 
podemos visualizar e perceber que a existe a diminuição de células ou aumento. 
Depois fizemos a realização de contagem de leucócitos ainda utilizando a câmara de 
neubauer, essa contagem serve para identificarmos uma possível leucemia ou presença 
de infecção fazendo assim a monitoração da resposta imunológica do corpo podendo 
auxiliar em diversos no diagnostico e tratamento. 
Realizamos o exame de dosagem de ferro sérico, também utilizando a câmera de 
neubaur, esse exame utilizado para medir a quantidade de ferro no sangue, capacidade 
de total transporte de ferro, proteínas do sangue que se ligam ao ferro incluindo a 
transferrina. Quando a quantidade de ferro está baixa no sangue pode gerar uma anemia 
e os sintomas são palidez, fadiga, cansaço e entre outros em seguida fizemos o 
esfregaço sanguíneo que podemos observar através do microscópio hemácias, 
leucócitos e plaquetas de forma mais clara e especifica, o esfregaço serve para fazer a 
contagem diferencial das células e junto dela podemos identificar se tem alguma 
alteração celular no sangue e por fim na ultima aula podemos identificar a morfologia 
dessas células e fazer a identificação de cada uma através de suas características e 
estrutura. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
AULA 1 ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DO HEMATÓCRITO 
OBJETIVO: 
O hematócrito (Ht) é um parâmetro laboratorial, que se refere ao percentual em que as 
células vermelhas, também conhecidas como hemácias ou eritrócitos, ocupam no 
volume de sangue total. 
O Ht representa um dos mais importantes exames da série vermelha e mensurar o seu 
valor é essencial para identificar algumas situações que comprometem à saúde, pois ele 
é proporcional à quantidade de hemoglobina (Hb) presente no sangue. 
A análise do hematócrito é rápida e objetiva, ela é também uma medida bastante 
utilizada em serviços de emergência, especialmente para avaliar a necessidade 
transfusional. Realiza-se a transfusão de concentrado de hemácias quando o Ht é 
inferior a 20% e/ou a Hb inferior a 7g/dL. 
A técnica do micro-hematócrito, desenvolvida em tubos capilares, é simples e bastante 
utilizada quando não se dispõe de um equipamento de automação para a realização do 
hemograma. O valor do hematócrito é utilizado para o cálculo dos índices 
hematimétricos. 
 
PROCEDIMENTO: 
 
1) Preenchemos um tubo capilar com sangue até ¾ da sua altura. Limpamos a parede 
externa com gaze ou papel. 
2) Fechamos uma das extremidades na chama do bico de Busen ou com massa de 
modelar para a oclusão do capilar. 
3) Colocamos o capilar em uma centrífuga apropriada (centrífuga própria para micro 
hematócrito) por 5 minutos em 10.000 a 12.000 RPM. 
 Centrífuga - fonte própria 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia#:~:text=Hem%C3%A1cias%20s%C3%A3o%20unidades%20morfol%C3%B3gicas%20da,%2Fmm%C2%B3%2C%20em%20condi%C3%A7%C3%B5es%20normais.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hemoglobina
 
 
4) Fizemos a leitura na tabela de leitura de micro hematócrito que acompanha a 
centrífuga. A base do capilar é posicionada na marca 0 (zero) da escala de leitura e o 
menisco do plasma na marca 100 (cem). O resultado é o valor correspondente ao limite 
de separação da massa dos eritrócitos com o plasma. O resultado é expresso em 
porcentagem de eritrócitos em relação ao sangue total. 
 
Tabela de micro hematócrito – fonte própria 
 
RESULTADO: Valor obtido do hematócrito foi de 43%, ou seja, está dentro dos 
valores normais no sangue tanto para mulheres (valor de referência de 35 a 45%) como 
para homens (valor de referência de 40 a 50%), este valor indica a porcentagem de 
hemácias no volume total de sangue, importante para o diagnóstico de anemia por 
exemplo. 
 
AULA 1 ROTEIRO 2 - DETERMINAÇÃO DA HEMOGLOBINA 
OBJETIVO: 
Determinação da hemoglobina é utilizada para o diagnóstico das anemias e 
Policitemias. Pode ser quantificada por espectrofotometria. O Fe (II) do grupo heme da 
hemoglobina, oxi-hemoglobina e carboxi-hemoglobina são oxidados para o estado 
férrico pelo ferricianeto, formando hemoglobina (Hi), que se combina com o cianeto 
ionizado para produzir cianeto de hemoglobina (HiCN), que é medido em 540 nm. 
PROCEDIMENTO: 
O aluno deverá esquematizar todo o procedimento de acordo com a bula: o que será 
pipetado em cada tubo, condições de incubação, comprimento de onda a ser utilizado e 
cálculos. 
1- TUBO 1 - Contém o teste ou amostra sangue -20ul 
 
2- TUBO 2 – Contêm o padrão-20ul 
3- Colocar em ambos os tubos 5 ml de Reagente de cor 
5- Homogeneizar levemente para não haver lise da substância. 
6-Deixar descansar durante 5 minutos. 
7- Ler no espectrofotômetro calibrado em 540 nm. 
 fonte propria 
 
RESULTADO: 
Absorbância TUBO 1 – 0, 303 
Absorbância TUBO 2 – 0, 277 
 
Cálculo: 
Absorbância Teste 
 
 0, 303 
_________________________ x 10 → _______ x 10 → 10,93 
Absorbância Padrão 0, 277 
 
RESULTADO – Valor obtido de Hemoglobina foi de 10,93g/dl, resultado levemente 
abaixo dos valores normais tanto para mulheres (valor de referência de 12 a 16 g/dl) 
como para homens (valor de referência de 14 a 18 g/dl), sugerindo a presença de 
anemia. 
 
AULA 2 ROTEIRO 1 - CONTAGEM DE HEMÁCIAS EM CÂMARA DE 
NEUBAUER 
 
OBJETIVO: 
Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária 
 
para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas 
também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais 
equipamentos. 
PROCEDIMENTO: 
Diluição em tubo de ensaio: 
1) Em um tubo de ensaio, colocamos 4 mL da solução de Gower. Limpamos a parede 
externa da ponteira com uma gaze ou papel. 
2) Pipetamos 20 µL de sangue homogeneizado. Limpar a parede externa da ponteira 
com uma gaze ou papel. Rinsar a pipeta várias vezes até a completa transferência da 
amostra para o diluente. 
3) Homogeneizamos a solução final por agitação manual durante 30 segundos. 
Aguardar 2 minutos. 
4) Preenchemos a câmara de Neubauer com o auxílio da pipeta. 
5) Contamos as hemácias de 5 quadrados centrais e multiplicar por 10.000. 
Líquido de Gower 
Ácido acético glacial ..................................... 66,6 mL 
Na2SO4 anidro.............................................. 25 g 
Água destilada (q.s.p).................................... 400 Ml 
fonte: microbiologia.com 
 
fonte: studocu.com 
 
A Câmara de Neubauer é usadapara determinar a quantidade de células e outras 
estruturas em amostras, como sangue e urina. 
Ela é uma lâmina grossa de vidro. Dimensões: 30 x 70 mm e 4 mm de espessura. É 
composta por duas câmaras (independentes), uma superior e uma inferior. Cada uma 
possui uma grade no centro, onde a contagem celular é realizada. A grade de contagem 
tem 3 mm x 3 mm de tamanho e é subdividida em nove quadrantes de 1 mm x 1mm. 
 
 Grade de contagem 
No caso de contagem hematológica, os leucócitos são contados nos quatro quadrantes 
laterais e as hemácias no quadrante central. Na uroanálise, são utilizados os quatro 
quadrantes laterais, para contar leucócitos, hemácias e células epiteliais, além da análise 
qualitativa de cristais, bactérias e outras estruturas que porventura possam aparecer. 
 
A lamínula é colocada sobre a câmara, cobrindo a área central, onde a grade de 
contagem está. Ela serve para concentrar a amostra entre o fundo da câmara e a própria 
lamínula, deixando exatamente 0,1 mm nesse espaço 
. 
fonte propria 
Diluição e cálculos 
O número de células contado não é o seu resultado final. Temos que multiplicar o 
número de células contadas por fatores, dependendo da sua diluição. Geralmente é 
utilizada a técnica de Thomas Addis Modificada. 
Cálculo de Hemácias: 
 
Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm 
Volume da área central: 0,1 mm3 
Volume de cada quadrado médio central: 0,2 x 0,2 x 0,1 = 0,004 mm3 
Diluição da pipeta: 1/200 
Números de quadrados médios centrais contados: 5 
Portanto: 
5 x 0,004 x 1/200 = 0,0001 = 1/10.000 
Ou seja, o fator é 10.000. 
Contagem de Hemácias no centro em 5 quadrantes multiplicados por 10000 
 fonte propria 
Câmara de Neubauer em contagem de Hemácias vista ao microscópio 
 fonte propria 
 
Câmara de Neubauer em contagem de Hemácias vista ao microscópio 
 
RESULTADO: Valores de referência de Hemácias – 4 a 5.5 milhões 
 Valores encontrados na prática laboratorial Hemácias – Valor aproximado de 4,5 
milhões 
 
AULA 2 ROTEIRO 2 - CONTAGEM DE LEUCÓCITOS EM CÂMARA DE 
NEUBAUER 
 
OBJETIVOS: 
Contagem global de leucócitos. A quantificação de leucócitos é parte do leucograma e 
necessária para a contagem diferencial absoluta. Pode ser realizada em sistemas 
automatizados, mas também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se 
dispõe de tais equipamentos. 
PROCEDIMENTO: 
Diluição em tubo de ensaio: 
1) Em um tubo de ensaio, colocamos 0,4 mL da solução diluente. Limpamos a parede 
externa com gaze ou papel. 
2) Pipetamos 20 micro litros de sangue homogeneizado. Limpamos a parede externa 
com gaze ou papel. Rinsamos a pipeta várias vezes até a completa transferência da 
amostra. 
3) Homogeneizamos a solução final por agitação manual durante 30 segundos. 
Aguardamos 2 minutos. 
4) Preenchemos a câmara de Neubauer com o auxílio de um tubo capilar. 
5) Contamos os leucócitos de 4 quadrados laterais e multiplicar por 50. 
Líquido de Turk 
Ácido acético glacial ..................................... 3 mL 
Água destilada (q.s.p) ................................... 100 mL 
1 gota de solução de violeta genciana a 1% ou de azul de metileno 
Cálculo da Câmara de Neubauer para contagem de leucócitos 
Área lateral: 1 mm2 
Altura entre a superfície e a lamínula = 0,1 mm 
Volume da área lateral: 1 mm3 
Volume de cada quadrado lateral: 0,1 mm3 
 
Diluição da pipeta: 1/20 
Números de quadrados grandes laterais contados = 4 
Portanto: 4 x 0,1 x 1/20 = 1/50 
Ou seja, o fator é 50. 
 
Contagem de Leucócitos nas laterais em 4 quadrantes multiplicados por 50 
 
Contagem de Leucócitos visto ao microscópio 
 
RESULTADO: Valores de referência -5000 a 10000ml no sangue 
Total encontrado na prática de laboratório – 130 X 50 = 6500 leucócitos 
 
AULA 3 ROTEIRO 1 - DETERMINAÇÃO DO FERRO SÉRICO 
 
OBJETIVO: 
Quantificar hemácias. A quantificação de hemácias é parte do eritrograma e necessária 
 
para os cálculos hematimétricos. Pode ser realizada em sistemas automatizados, mas 
também de forma manual em câmara de Neubauer quando não se dispõe de tais 
equipamentos. 
PROCEDIMENTO: 
1-Tomamos 3 cubetas do fotômetro e colocamos: 
 Branco Teste Padrão 
Tampão nº1 1,0ml 1,0ml 1,0ml 
Soro ------- 0,25ml ------- 
Padrão n°2 ------- ------- 0,25ml 
Água 
deionizada 
0,25ml ------- ------- 
 
2-Misturamos e determinamos a absorbância do teste em 560nm acertando o zero com o 
branco, obtendo-se a absorbância do teste A1. 
3-Colocamos: 
 Branco Teste Padrão 
Ferrozine nº3 0,025ml 0,025ml 0,025ml 
 
4-Misturamos e incubamos em banho-maria a 37ºC durante 10 minutos. 
5-Determinamos as absorbâncias do teste e padrão em 560nm aceitando o zero com o 
branco e determinamos a absorvância do teste A2. Segue fotos abaixo tirados durante 
aula; 
 
 
 
Cálculos: 
Ferro (ug/dl) = A2 – A1________ x 500 
Absorvância do Padrão 
Sendo Absorvância do Teste = -0,188 e Absorvância do Padrão = -0,168 em A1 
Sendo Absorvância do Teste = -0,148 e Absorvância do Padrão = -0,107 em A2 
Ferro (ug/dl) = 0,148 - 0,188________ x 500 = 0,04 : 0,168 x 500 = 119 ug/dl 
 0,168 
RESULTADO: Valores de referência para adultos homens (65-170) e para adultos 
mulheres (50 a 170). O resultado obtido na prática foi de 119 ug/dl , ou seja, está dentro 
dos valores normais de referência de ferro pra um adulto. 
 
AULA 3 ROTEIRO 2 - CONFECÇÃO DE ESFREGAÇO SANGUÍNEO 
 
OBJETIVOS: 
Confecção e coloração de um esfregaço fino, regular e de bordas livres para boa 
distribuição das células do sangue. O esfregaço é utilizado para a contagem diferencial 
de leucócitos e observação de alterações em hemácias, leucócitos e plaquetas. Também 
é importante para a visualização de parasitas, como o Plasmodium. 
PROCEDIMENTO: 
1) Limpamos várias lâminas de vidro com álcool e secar com gaze. A lâmina deve estar 
sem resquícios de gordura ou defeitos. 
2) Limpamos a lâmina extensora (bordas arredondadas) com álcool e secar. 
3) Homogeneizamos a amostra de sangue. 
4) Aplicamos uma gota de sangue com o auxílio de um capilar na extremidade da 
lâmina. A gota deve ter cerca de 1 cm de diâmetro ou 10 µL, quando aplicada com uma 
pipeta automática. 
5) Colocamos o lado da lâmina em que está o sangue, em um ângulo de 45° com a face 
superior da lâmina extensora. 
 
6) Fizemos um ligeiro movimento para trás com a lâmina extensora até encostá-la na 
gota de sangue, deixando, então, que a gota se difunda uniformemente, ao longo de toda 
a borda por capilaridade. 
7) Levamos a lâmina extensora para frente, de modo que ela arraste a gota de sangue, 
que se estenderá numa camada delgada e uniforme. Evitar paradas ou movimentos 
muito rápidos. Preparamos uma lâmina por vez. 
8) Escolhemos a melhor lâmina, esperar secar e proceder à coloração. 
9) Colocamos as lâminas em frasco contendo corante InstantProv I e deixamos em 
repouso por 5 segundos. 
10) Aos 5 segundos, retiramos do corante e deixar escorrer durante 5 segundos. 
11) Colocamos as lâminas no frasco contendo o corante InstantProv II e deixar em 
repouso por 5 segundos. 
12) Retiramos do corante e deixar escorrer durante 5 segundos. 
13) Colocamos as lâminas no frasco contendo corante InstantProv III e deixamos em 
repouso 
por 5 segundos. 
14) Retiramos do corante. Deixamos escorrer durante 5 segundos e lavar 
cuidadosamente as 
lâminas em água corrente. 
15) Deixamos secar. 
16) Observamos ao microscópio ou reservar para serem lidas na próxima aula de 
microscopia. 
17) Identificamos e desenhamos as células observadas. 
Procedimento para visualização da lâmina ao microscópio: 
1) Ligamos o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz. 
2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 
3) Giramos revólver do microscópio, de modo que a objetiva de menor (4x) aumento 
fique em posição de uso. 
4) Colocamos a lâmina sobrea platina. Verificamos se corresponde à superfície que 
contém a camada de células. 
5) Procuramos uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja possível 
identificar os leucócitos com nitidez. 
6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o 
 
parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar 
abertos. 
7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 
8) Giramos o revólver e mudar para objetiva (10x), acertamos o foco com o parafuso 
micrométrico. 
9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 
10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a 
lâmina ou quebre a lamínula. 
11) Focalizamos as células com o ajuste fino. 
12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. 
13) Giramos o revólver e mudamos para a objetiva (100x), acertar o foco com o 
parafuso micrométrico. 
14) Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. 
 
 
 
Fonte: vidrariadelaboratorio.com 
 
Corando a lâmina - fonte própria 
 
Corando a lâmina – fonte própria 
 
Resultado depois da coloração da lamina, levamos para o microscópio para fazer a 
analise 
 
 
Lâmina em esfregaço sanguíneo ao microscópio – fonte própria 
 
Neutrófilo e hemácias em esfregação sanguínea – fonte própria 
 
 
 
Linfócitos e hemácias em esfregaço sanguíneo – fonte própria 
 
 
 
Linfócitos, Neutrófilo, Plaquetas e Hemácias – fonte própria 
 
 
Linfócitos, Neutrófilo, Plaquetas e Hemácias – fonte própria 
 
Esfregaço sanguíneo de aluno colhido na prática de laboratório, presença de 
Neutrófilos, plaquetas e hemácias 
RESULTADO: Foram evidenciados ao microscópio vários tipos de células sanguíneas 
como neutrófilos, linfócitos, plaquetas e hemácias. 
 
AULA 4 ROTEIRO 1 IDENTIFICAÇÃO DE ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS 
EM HEMÁCIAS 
 
OBJETIVOS: 
Identificação das alterações morfológicas nas células sanguíneas. A revisão manual das 
lâminas de amostras que apresentam alterações em um ou mais parâmetros tem como 
objetivo a identificação de anormalidades no tamanho, forma, coloração e presença de 
inclusões. 
PROCEDIMENTO: 
1) Ligamos o microscópio na tomada (verificar se são 110 volts) e acendemos a luz. 
2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 
 
3) Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento 
fique em posição de uso. 
4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificamos se corresponde à superfície que 
contém a camada de células. 
5) Utilizando o charriot, centralizamos o meio/cauda da lâmina (região em que as 
hemácias estão regularmente dispersas). 
1. cabeça; 2. meio; 3. cauda 
6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o 
parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar 
abertos. 
7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 
8) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o parafuso 
micrométrico. 
9) Utilizando o charriot, escolhemos a área. 
10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a 
lâmina ou quebre a lamínula. 
11) Focalizamos as células com o ajuste fino. 
12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. 
13) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso 
micrométrico. 
14) Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. 
15) Identificamos as alterações presentes. Possíveis alterações que podem estar 
presentes 
RESULTADO: 
Não foram observados ao microscópio alterações morfológicos de células sanguíneas. 
 
AULA 4 ROTEIRO 2 - CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS 
OBJETIVOS: 
Contagem diferencial de leucócitos. A contagem diferencial de leucócitos em 
neutrófilos (bastonetes e segmentados), linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos 
pode ser realizada por automação ou a partir de esfregaços corados por coloração de 
Leishman, entre outras. 
PROCEDIMENTO: 
1) Ligamos o microscópio na tomada (verificar se é 110 volts) e acender a luz. 
 
2) Giramos o potenciômetro até o ponto máximo de luz. 
3) Giramos o revólver do microscópio de modo que a objetiva de menor (4x) aumento 
fique em posição de uso. 
4) Colocamos a lâmina sobre a platina. Verificar se corresponde à superfície que contém 
a camada de células. 
5) Procuramos uma região em que as hemácias estejam dispersas e seja possível 
identificar os leucócitos com nitidez. 
6) Focalizamos as células com a objetiva de menor aumento, utilizando inicialmente o 
parafuso macrométrico para facilitar a focalização. Ambos os olhos devem estar 
abertos. 
7) Melhoramos o foco, usando parafuso micrométrico (foco fino). 
8) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (10x), acertar o foco com o parafuso 
micrométrico. 
9) Utilizando o charriot, escolher a área. 
10) Mudamos para a objetiva de (40x) com cuidado para que a mesma não atinja a 
lâmina ou quebre a lamínula. 
11) Focalizamos as células com o ajuste fino. 
12) Giramos o revólver, deixamos sem objetiva e adicionar 1 gota de óleo de imersão. 
13) Giramos o revólver e mudar para a objetiva (100x), acertar o foco com o parafuso 
micrométrico. 
14) Procuramos a região na qual as células estão bem dispersas. 
15) Procedemos à contagem de cem células. Anotar cada tipo encontrado. Para evitar 
erros de contagem (ou seja, contar a mesma célula em duplicata), adotamos o método 
em zigue-zague. Iniciar a contagem da região do corpo do esfregaço e ir em direção à 
cauda. 
 
Segue imagens das laminas visualizadas no microscópio 
 
 
Neutrófilo em esfregação sanguíneo – fonte própria 
 
 
Linfócitos fonte própria 
 
 
Linfócitos à direita e acima e ao centro e abaixo, Neutrófilo à esquerda e abaixo, 
Plaquetas e Hemácias por toda a lâmina 
 
 
Linfócitos à esquerda acima e abaixo, Neutrófilos à direita e acima, Plaquetas e 
Hemácias por toda a lâmina 
 
Esfregaço sanguíneo de aluno colhido na prática de laboratório, presença de 
Neutrófilos, plaquetas e hemácias 
RESULTADO: Foram evidenciados ao microscópio vários tipos de células sanguíneas 
como neutrófilos, linfócitos, plaquetas e hemácias.

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