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DIABETES MELLITOS – BIOQUÍMICA CLÍNICA- RESUMO PARA A PROVA Síndrome, Elevação da taxa de glicose sanguínea em jejum causada pela deficiência em insulina. Tipo I: conhecida antigamente como insulino-dependente, imunomediada, destruição das células betas pelo pâncreas. Anticorpos anti-ilhotas no organismo, as células beta são responsáveis pela produção da insulina. Sintomas quando 90% das células beta foram destruídas: poliúria, polidipsia e polifagia, perda de peso, fraqueza e fadiga. Exames: glicemia de jejum maior que 126 e cetoacidose. Alterações metabólicas resultam na deficiência na produção de insulina e aumento da produção do glucagon. Tecidos mais afetados: fígado, músculo e tecido adiposo. . Hiperglicemia: glicose não é captada pelas células o que aumenta a secreção de glucagon e aumento da produção de glicose hepática, aumento da glicose plasmática sanguínea, perda de glicose na urina, e com isso também ocorre a desidratação, pois a glicose retira água das células. E a glicose alta no sangue causa lesões em pequenos vasos comprometendo a oxigenação de extremidades. . Cetoacidose: as células não conseguem captar a glicose que está no sangue, e entende que o organismo precisa de energia, desse modo, iniciando a mobilização dos ácidos graxos, lipólise, iniciando a síntese de corpos cetônicos que é o que causa a cetoacidose, principalmente devido ao acetoacido, que causa a acidose metabólica grave. A cetoacidose combinada a poliúria pode causar um coma diabético. . Hipertriagliceridemia: Algumas células possuem a enzima lipase lipoproteíca que é estimulada pela insulina permitindo a retirada de gordura das lipoproteínas. No diabetes do tipo 1 não há produção suficiente de insulina, desse modo não há estimulação dessas enzimas, fazendo aumentar a concentração de VLDL e quilómicron no sangue. Excesso de ácidos graxos convertidos em triglicerídeos são empacotados e secretados em lipoproteínas de baixa densidade VLDL; Como a degradação de lipoproteína é baixa em diabéticos, os níveis plasmáticos de VLDL estão aumentados, e a síntese de lipase lipoproteíca está diminuída quando os níveis de insulina estão baixos. Tipo 2: insulino independente, pacientes obesos com mais de 35 anos e com história da doença na família. Resistência das células quanto a insulina produzida combinada com deficiência na secreção da mesma. 80% dos diabetes tipo 2 são obesos Doença ligada altamente a obesidade A obesidade é um processo inflamatório, onde há excesso de ácidos graxos livres no sangue, e esses ácidos graxos produzem substâncias que são inibidoras da insulina, causando a resistência. O próprio processo inflamatório é movido por citocinas que são secretadas e agem sobre os principais pontos de ação da insulina. Ademais na obesidade há presença de adipocinas que liberam citocinas contribuindo ainda mais para a resistência à insulina. Disfunção consequente das células beta do pâncres, o motivo principal é a própria resistência a insulina, o que força essas células beta a produzirem mais insulina o sobrecarregando, além disso devido ao ambiente inflamatório ao aumento de citocinas , há o recrutamento de linfócitos T que causarão a morte das células beta pancreáticas. Alterações metabólicas: mesmas do tipo 1 . Hiperglicemia e hipertriacilglicerolemia . A cetoacidose é pouco observada pois ainda há uma pouca quantidade de insulina presente diferente do tipo 1, o que ajuda a controlar as vias metabólicas envolvidas. SLIDES- RESUMINHO PARA A PROVA Função da insulina é fazer com que as células captem a glicose vinda da alimentação. E a secreção de insulina é feita pelas células B da ilhota pancreática. Os tecidos que mais realizam a captação de glicose é o tecido adiposo e os muscular. A insulina estimula a formação de glicogênio no fígado, e o baixo nível de glicose no sangue e o baixo nível de insulina, estimula a degradação de glicogênio em glicose. Hormônios: A glucagon: as células alfa da ilhota são responsáveis por secretarem esse hormônio, que responde quando o nível de glicose plasmática está baixo, o que aumenta a glicose sanguínea; Cortisol: é liberado quando a glicose está baixa e estimula a formação de glicose. HGH- hormônio do crescimento humano e catecolaminas: aumentam a glicose. Insulina: reduz a glicose plasmática e é secretada pelas células beta da ilhota pancreática. Quando há glicose no sangue em níveis adequados, ou após alimentação, a secreção de glucagon é inibida e parte dessa glicose é oxidada para a geração de energia e parte é armazenada em forma de glicogênio principalmente no fígado. Hipoglicemia: valores de glicose de jejum menores que os valores de referência, ou seja, a glicose no sangue está baixa; Hiperglicemia: valores de glicose de jejum maiores que os valores de referência, glicose está mais alta do que o normal em jejum. Em relação a parte renal, a glicose é filtrada nos glomérulos e quase completamente reabsorvida nos túbulos renais, não é normal aparecer grande quantidade de glicose na urina. O limiar renal é de 160-180 mg/dl E o termo que é utilizado para achados de glicose na urina é glicosúria, e um fato é que a glicose leva água junto com ela, então é por isso que ocorre a polidipsia e a poliúria. A glicosúria pode ser tanto por que a glicose está muito alta no sangue, ou por que há algum problema com os rins. DIABETES: Síndrome metabólica, com vários sintomas, mas com hiperglicemia em comum entre os dois tipos. É resultante da falta de insulina ou incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos por estar em uma quantidade muito inferior por exemplo ou por intermédio de outras substâncias. A glicose no sangue alta por um longo tempo pode ocasionar uma condição chamada de microangiopatia diabética, onde a glicose por ser uma molécula grande, ocasiona lesões nos vasos sanguíneos, podendo afetar os rins (nefropatia diabética) e a retina (retinopatia diabética), e falência dos órgãos. QUAIS SÃO OS TIPOS DE DM? DM1: destruição das células beta e deficiência absoluta de insulina; DM2: resistência á insulina e deficiência insulínica. DM3: intolerância à glicose cujo início e reconhecimento é na gestação. DM1: geralmente insulino dependentes Pode ser causado por fatores imunes ou outras causas. Fatores genéticos e meio ambiente. E é a destruição de células beta da ilhota pancreática. Poliuria, polidipsia, polifagia e perda de peso associada com glicemia acima de 200 mg/dl. Comum em indivíduos menores de 20 anos; Glicemia de 126 mg/dl ou mais após o jejum. Cetonemia, cetonuria ou ambas. Marcadores de autoimunidade: -anti-insulina -GAD-65 -IA2 e IA2B Hiperglicemia, cetoacidose e hipertrigliceridemia Não há captação de glicose pelas células, então há falta de energia, além de maior produção de glicose pelo fígado, há também a mobilização de ácidos graxos que serão convertidos em triglicerídeos e serão empacotados e secretados em lipoproteínas de baixa densidade VLDL, e como essas lipoproteínas precisam da insulina para serem degradadas elas permanecem no sangue por isso a hipertrigliceridemia. DM2: Incapacidade de as células beta de responderem a crescente demanda por insulina. 90% dos casos de DM Geralmente é não dependente de insulina Pode ser tratado com agentes hipoglicemiantes, dieta, exercício físico e pequenas doses de insulina. Glicemia de 126 mg/dl após jejum TOTG acima de 200 mg/dl Hipertensão, hiperlipidemia, e aterosclerose podem estar associadas. A diabetes do tipo 2 é causada tanto pela resistência periférica à insulina, quanto a secreção deficiente da mesma. E tem como fatores predisponentes: genética, sobrepeso, obesidade, inatividade física, envelhecimento, que interferem na reserva funcional das células B ou na sensibilidade tecidual à insulina. As substâncias citadas anteriormente, como citocinase adipocinas. Mesmas alterações metabólicas: hiperglicemia e hipertrigliceridemia. DM3 : DIABETE GESTACIONAL Similar a diabetes do tipo 2 , e está associado tanto a resistência a insulina quando a diminuição da função das células B. É ocasionada pela elevação dos hormônios contra-reguladores da insulina na gravidez, pelo estresse fisiológico imposto pela gravidez e por fatores genéticos e/ou ambientais. Principal hormônio relacionado a resistência a insulina durante a gravidez é o hormônio lactogênico placentário. Pode ou não persistir após o parto. Acomete 30 a 60% das mulheres Sintomas: hiperglicemia, cetonemia, índices elevados de ácidos graxos livres. Hiperglucagonemia (elevando a glicogenólise, gliconeogênese e lipólise). Associado com elevada incidência de mortalidade neonatal Hiperglicemia materna leva o feto a secretar mais insulina, resultando no estímulo ao crescimento do mesmo, deposição de gordura e ocasionando a macrossomia. Macrossomia é o excesso de peso de recém-nascido de 4 kg a 4,5 kg Ele terá mais chances de ter diabetes quando for adulto. Fatores de risco: amanda Sticky Note Cetoacidose metabólica ocasionada pela hiperglicemia com mobilização de ácidos graxos. A deficiência de insulina inibe a glicólise e aumenta a gliconeogênese. Hálito cetônico, ocasionada pela cetogênese no tecido hepático. O cérebro utiliza os corpos cetônicos como fonte de energia. pH menor que 7,2. Hiperglicemia maior que 200mg/dl A cetonemia consome os tampões intracelulares e extracelulares e ocorre a cetonuria; Se não tratada origina a acidose metabólica. Corpos cetônicos induzem náuseas e vômitos agravando a perda de líquido e eletrólitos. + perda de água pelos rins induzida pela glicosúria = desidratação severa. Estado grave quando há extrema desidratação celular, contração e alteração progressiva do estado de consciência e edema cerebral que pode levar a morte ou deixar sequelas. Os corpos cetônicos também aparecem na urina- cetonuria. DOENÇA RENAL: Doença dos pequenos vasos sanguíneos, se manifesta inicialmente por meio da proteinúria e síndrome nefrótica. A função renal declina com elevação da uréia e da creatinina plasmática eventualmente levando a insuficiência renal. Microalbuminúria achado clínico inicial na nefropatia diabética. Normal é menos de 30 mg/dl Microalbuminúria 30 – 300 mg/dl Albuminúria maior que 300 mg/dl Presença de pequenas quantidades de albumina na urina representa o estágio inicial de nefropatia diabética. AVALIAÇÕES LABORATORIAIS Material para dosar glicose: soro, plasma, líquor, outros líquidos biológicos e urina; O tubo utilizado é o fluoreto de sódio que inibe a glicólise pelas hemácias. Separar o plasma por centrifugação em até 30 minutos após a coleta, e em refrigeração permanece estável por 3 dias. Glicose plasmática em jejum: Jejum de pelo menos 8 horas. Glicemia em jejum Normal é de até 99 mg/dl Pré-diabético é entre 100 e 125 mg/dl E diabético é acima de 125 mg/dl Muitos casos em estágios iniciais podem deixar de serem detectados por essa avaliação. Quando o nível de glicemia ultrapassa de 160-180 mg/dl a glicose é detectada na urina, pois, atingiu o limiar renal de reabsorção. Glicemia pós-prandial: Mede a concentração de glicose duas horas após a ingestão de 75 g de glicose em solução aquosa. após 10 minutos da ingestão de carboidratos a concentração de glicose no sangue é alta. E tende a voltar ao normal dentro de duas horas, e isso não ocorre em pacientes diabéticos. O valor recomendado é de menos de 140 mg/dl na glicemia pós-prandial. Níveis entre 140 e 199 mg/dl é indicativo de pré-diabetes e é recomendada a confirmação pelo teste oral de tolerância a glicose. Acima de 200 mg/dl é considerado diagnóstico de diabetes mellito; Ao examinar estes resultados, deve-se considerar: medicações, agentes químicos, desordens hormonais, dieta. E idosos podem apresentar níveis acima de 200 mg/dl. TOTG Teste oral de tolerância à glicose ou curva glicêmica. Método ideal para diagnóstico de diabetes, é o método mais sensível para identificar indivíduos com diabetes e alterações da tolerância à glicose. Como ele é realizado? Primeiro coleta-se o sangue do paciente em jejum de 8 a 10 horas, o paciente deve permanecer sentado e abstendo-se de fumar durante todo o teste; Ingere uma solução contendo 75g de glicose dissolvidos em solução aquosa a 25% (adultos), criança: 1,75 g para cada Kg de peso corporal. E depois são retiradas amostras de sangue de tempo em tempo: 0, 60 e 120 minutos. Esse exame é indicado para DM gestacional, intolerância à glicose, nefropatias, neuropatias não explicadas com glicose plasmática em jejum abaixo de 126 mg/dl. amanda Sticky Note Cuidados prévios para a realização de TOTG . interrupção de medicamentos que alteram a glicemia (diuréticos, anticoncepcionais, glicocorticóides e fenitoína). . Três duas antes da prova, atividade física e dieta normais; . Paciente não pode estar com doença aguda; Valores do teste Interferentes para o teste TOTG -hepatopatias - inatividade física prolongada - Condições que acompanham a depleção de potássio; - Endocrinopatias (acromegalia e síndrome de Cushing). - estresse pode originar falsos-positivos; HEMOGLOBINA GLICADA . hemoglobina conjugada à glicose Ocorre de forma lenta e espontânea e é uma reação não enzimática e irreversível que é diretamente proporcional à glicose no ambiente. Nos adultos os eritrócitos normais possuem diferentes frações de hemoglobina de diferentes tipos: Hb A- 97% (HbA1c) do total, HbA2 -2,5% e HbF-0,5%. HbA1a -hemoglobinas glicadas Quanto maior a exposição da hemoglobina a concentrações elevadas de glicose no sangue, maior é a formação dessa hemoglobina glicada. A formação da hemoglobina glicada é irreversível e seu nível sanguíneo depende da vida média da hemácia (cerca de 120 dias) e da concentração de glicose no sangue. Como determinar essa hemoglobina glicada? Não é preciso jejum; A amostra é sangue total em um tubo com EDTA; Valores: menor que 5,7% é normal; Maior ou igual a 6,5% é diabetes Não é adequado realizar o exame em pacientes com anemia hemolítica ou hemorragia recente. Ou com certas hemoglobinopatias. Ela é dosada de 3x a 4x ao ano m pacientes diabéticos; Em gestantes diabéticas de 1 a 2x ao mês. E em pacientes diabéticos, variações mínimas de 2% entre duas avaliações, é considerada clinicamente significante e indicativa de um melhor ou pior controle glicêmico. Interpretação: glicemia de jejum aumentada x hemoglobina glicada normal: bom controle; Glicemia de jejum normal e hemoglobina glicada aumentada: controle inadequado. MICROALBUMINÚRIA: .Anormalidades na excreção urinária de albumina; Amostra é urina de 24 horas e de 12 horas; ÍNDICE HOMA . baseado no cálculo entre a glicemia de jejum e insulinemia. . Funcional das células beta (HOMA-BETA); . Valores de referência 167,0-175,0 . Resistência insulínica (HOMA-IR); glicemia de jejum x insulina jejum / 22,5; CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO PARA DM : ADA As modificações foram realizadas com a finalidade de prevenir de maneira eficaz as complicações micro e macrovasculares do diabetes. E depende da demonstração de hiperglicemia: DM1 hiperglicemia aparece subitamente, sendo severa e acompanhada de distúrbios metabólicos; DM2: alterações nos níveis glicêmicos podem ser moderados, lembrando que é uma doença de avanço lento e sinais clínicos iniciais não muito aparentes igual da DM1. Critérios para diagnóstico de diabetes segundo a associação americana de diabetes: Glicemia de jejum: maior ou igual a 126 mg/dl TOTG: maior ou igual a 200 mg/dl Glicemia plasmática casual (qualquer hora do dia): maior ou igual a 200 mg/dl associada a sintomasde diabetes; é recomendado na presença de sintomas inequívocos de hiperglicemia. Diabetes gestacional: Diagnóstico de diabetes gestacional: diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2019-2020: TOTG: com 75 gramas de glicose entre a 24° e 28° semanas. Diagnóstico de DNG é confirmado com pelo menos um ponto alterado. OMS: jejum 92 a 125 mg/dl 1 hora 180 mg/dl 2 horas 153 a 199 mg/dl Critérios para o diagnóstico de diabetes melito Na hemoglobina glicada maior que 6,5% Na glicemia de jejum maior que 126 mg/dl, e em gestante maior que 92 mg/dl. No TOTG glicemia maior que 200 mg/dl, e em gestantes maior que 153 mg/DL Na glicemia casual quando for maior que 200 mg/dl. EXAMES REALIZADOS APÓS O DIAGNÓSTICO ESTABELECIDO - Frutosamina: análoga á hemoglobina glicada: cetoaminas estáveis que resultam da ligação não enzimática de glicose com o agrupamento amina das proteínas plasmáticas. Tem meia vida de 2 a 3 semanas. E é útil para avaliar a eficácia de mudança terapêutica, assim como o acompanhamento de gestantes. É usada em casos de hemoglobinopatias e anemias, pois, a outra se mede a glicose que ta ligada á hemoglobina e essa mede a glicose que ta ligada à proteínas plasmáticas. E o teste é sensível á variações das quantidades de proteínas séricas, isto é, pacientes exclusivamente nutridos por via parenteral apresentam nítidas variações na concentração de frutosamina. Valores de referência: 1,8-2,8 mmol/L DOSAGEM DE PEPTÍDEO C: É um peptídeo que conecta as cadeias A e B na pró-insulina. Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo c intacto permanece armazenado com a insulina nas ilhotas pancreáticas e é subsequentemente secretado com a insulina em quantidades iguais no sangue. É um marcador independente da secreção de insulina, não tem influência fisiológica conhecida, não sofre metabolismo hepático igual a insulina, o ensaio não mede insulina exógena, não apresenta reação cruzada com a proinsulina e mede a atividade secretora do pâncreas. AUTO-ANTICORPOS: Dosagem de auto-anticorpos contra as células beta-pancreática; É útil na classificação de diabetes do tipo 1; E na classificação de indivíduos não diabéticos com risco de desenvolver a doença; GLICOSE CAPILAR É indicado para pacientes tratados com insulina ou hipoglicemiantes orais; 3x ao dia E após as refeições MONITORAMENTO DA DIABETES . holter de glicose: equipamento leve e pequeno-período máximo de 3 dias; Medidas de glicose de 10 em 10 segundos e os resultados são gravados de 5 em 5 minutos, totalizando 288 medidas/24 horas. Os dados são transferidos para um computador que irá gerar relatórios estatísticos e gráficos.
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