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AULA 6 ANÁLISE DE CRÉDITO E RISCO Prof. Pedro Salanek Filho 2 TEMA 1 – TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS PARA GESTÃO DO CRÉDITO A ideia é trabalhar um dos assuntos mais debatidos atualmente na gestão dos negócios, que é a inovação. Esta tem sido sinônimo de estratégia de sobrevivência para os negócios. As empresas precisam dinamizar, cada vez mais, seus processos, que de certa forma são desenvolvidos dentro de uma personalização de critérios. A gestão de crédito e risco está enquadrada nesse contexto. Alguns questionamentos são diretos quando falamos em inovação na área financeira. • Como a inovação pode contribuir para o processo de gestão de crédito e risco? • Quais são as melhorias de processos que possam agregar valor a essa etapa financeira? • Como uma inteligência artificial (IA) poderá diminuir o risco de crédito perante as técnicas tradicionais de análises? Enfim, entre essas e outras perguntas trabalharemos o nosso conteúdo. O que podemos afirmar diretamente é que novos conhecimentos de tecnologia e o alinhamento com aplicativos empresariais, geralmente desenvolvidos pelas startups, foram cada vez mais parte da gestão de crédito no nosso dia a dia. Saiba mais A inteligência artificial e o ecossistema financeiro. Disponível em: <https://itsrio.org/wp-content/uploads/2019/03/Fernanda-Borghetti.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2021. Concessão de Crédito em uma Instituição de Ensino Baseada em Redes Neurais Artificiais. Disponível em: <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos13/ 19218136.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2021. Análise de crédito ao consumidor utilizando redes neurais. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2013_tn_sto_182_038_22326.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2021. https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos13/19218136.pdf 3 TEMA 2 – DIFERENÇAS ENTRE MODELOS TRADICIONAIS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Com a necessidade de processos financeiros mais rápidos e assertivos, cada vez mais a tecnologia estará sendo incorporado na gestão financeira para nos auxiliar nisso. Um passo fundamental nesse processo é cada vez mais associar o uso de ferramentas digitais nesse contexto, com o objetivo de gerar um alto (e confiável) volume de informações e melhorar a qualidade de análise no momento da concessão. Diante disso, as análises tradicionais funcionam de forma muito simples, como já demonstramos em momentos anteriores. Geralmente esse processo é focado na entrega de documentos e na classificação de algum tipo de score do pagador. Alguns pontos geram restrição direta, como o fato da falta de documentos ou mesmo de uma condição negativada. Tudo isso é considerado dentro de um volume superficial de informações, ou também tratadas como informações rasas. Salienta-se também que esse modelo evoluiu muito pouco nos últimos anos, ou seja, precisamos de novidades e de evolução da gestão de crédito. Precisamos efetivamente conhecer muito mais da realidade financeira do nosso cliente por meio da utilização das plataformas digitais. A construção estruturada de redes neurais, big data e a formação de algoritmos estão compondo toda essa nova forma de se trabalhar a gestão do crédito. Outro ponto ainda precisa ser mencionado, que é o fato de o tomador do crédito conseguir “burlar” esse modelo e aprovar o crédito sem uma efetiva capacidade de pagamento. Neurotech (2019) traz uma descrição de como é importante as empresas começarem a construir uma plataforma mais moderna na gestão de crédito e risco. No Quadro 1, estão descritos esses pontos com base em dois tópicos: a. a revolução tecnológica como transformadora na maneira de conceder crédito; b. a inteligência artificial na gestão eficiente de crédito. 4 Quadro 1 – Uso de inteligência artificial no processo de crédito Tópico Descrição Revolução tecnológica transforma a maneira de conceder crédito A inteligência artificial consegue identificar rapidamente como é o histórico de pagamento e inadimplência de cada cliente. Dessa forma, reduz o risco de inadimplência e eleva o volume de negócios da empresa. O sucesso dessa operação é o resultado da avaliação em menor tempo e a identificação precisa de bons pagadores. Empresas que utilizam métodos tradicionais para concessão de crédito têm processo lento e burocrático. Esse tipo de análise gera um relatório com informações rasas sobre o cliente. Tanto a demora quanto o estresse da situação levam à desistência e vendas são perdidas, ou a avaliação sem a visão total do perfil e do comportamento do cliente pode negar o crédito. A eficiência da IA no processo de concessão de crédito torna a experiência melhor, fidelizando e aumentando o volume de transações. Entretanto, a redução de processos operacionais garante economia para as financeiras. O perfil de crédito de cada pessoa é formado por um conjunto de informações espalhadas em várias fontes de dados. Juntá-las não é tarefa simples; imaginemos, então, como analisar cada dado para definir o risco daquele cliente. Com a inteligência artificial, a análise de crédito ganha agilidade e a gestão de risco da carteira é feita de maneira mais segura. Inteligência artificial na gestão eficiente de crédito Quando uma empresa utiliza a inteligência artificial na concessão de crédito, constrói uma plataforma de conhecimento que facilita a tomada de decisão e concessão do limite adequado para cada cliente. Isso porque o volume crescente de dados, analisados de forma inteligente, possibilita extrair e utilizar informações relevantes que preveem melhor o comportamento desses clientes. Não dá para ignorar a importância dos dados para os negócios, pois são informações valiosas, confiáveis e relevantes. Com a inteligência artificial, é possível fazer a gestão eficaz do ciclo de crédito. Ao ter em mãos respostas confiáveis, em tempo real, a empresa evita erros que podem levar a prejuízos. As soluções de IA são ferramentas rápidas e seguras para tomada de decisão mais inteligente nas fases de iniciação, manutenção e recuperação de clientes, com redução comprovada das taxas de inadimplência. Fonte: Neurotech, 2019. Saiba mais Serasa Experian: inteligência artificial muda a relação do consumidor com o crédito. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ypeWdXh-8IE>. Acesso em: 28 mar. 2021. Riskpack – Gestão de crédito e riscos com precisão e segurança. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=LuAhdQlWahI>. Acesso em: 28 mar. 2021. 5 TEMA 3 – TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS E FINTECHS Mesmo com novas tendências tecnológicas, o risco de crédito continuará sempre existindo. Ainda, mesmo com todo um aparato tecnológico, existirá sempre a pergunta: caso seja concedido o crédito, quem o obteve vai pagá-lo? Ainda, se for pagar, teremos que avaliar o risco. Caso esteja alto, será necessário cobrar uma taxa de juros também elevada. O histórico de quem deseja obter o empréstimo, de certa forma, diz se este foi bom ou mau pagador, e seu comprometimento da renda diz sobre sua relação com o futuro, se terá maior ou menor disponibilidade financeira. Os avanços tecnológicos propiciados pelas fintechs (denominação utilizada para representar as startups do segmento financeiro) tem deixado o processo cada vez mais eficaz. Nesse contexto, a tendência é a realização de uma análise cada vez mais personalizada, além de ganhar muito no dinamismo e no tempo da análise. A conectividade dessas fintechs com a base de dados e o cruzamento de informações da internet também entra na construção de informações mais precisas para a análise. Diante desses “eternos” desafios que envolvem lidar com o risco de crédito, surgem as fintechs, que querem tratar de forma diferente esse processo. Antes de darmos prosseguimento, é necessário conceituar o que vem a ser uma fintech. Fintechs são empresas queoferecem a combinação entre tecnologia e serviços financeiros, as quais se diferenciam pelo fato de criarem muitas facilidades, principalmente aplicáveis em plataformas digitais, aplicativos e acesso à internet. Fatores de comportamento, além da variável financeira, também entrarão em avaliação. Aspectos relacionados aos hábitos do dia a dia podem mostrar também características do seu comportamento financeiro. Pode até parecer um processo de espionagem, mas fatores relacionados a postagens na internet, pesquisas em sites de buscas, histórico de navegação, geolocalização, bem como a força dos relacionamentos e alguns testes psicológicos dos quais se participa podem estar traçando também o perfil financeiro. 6 Especialistas comentam sobre uma tendência de desbancarização de uma parcela da população, principalmente a que está tendo maiores dificuldades de acesso ao crédito pelo modelo tradicional. Algumas startups estão trabalhando o processo do microcrédito e fomentando movimentação financeira fora do modelo bancário tradicional. Pequenos negócios, como salões de cabelereiros, costureiras, oficinas mecânicas e os pequenos comércios de bairros são alvos dessas fintechs para a inclusão no processo de acesso ao crédito. As fintechs estão alinhando soluções financeiras com tecnologia, com propostas menos burocráticas e mais inovadoras. Dessa forma, essas novas empresas do segmento financeiro estão acreditando em empresas que são invisíveis aos modelos tradicionais de concessão de crédito. As características desse mercado são volume baixo de empréstimo para cada empresa, porém, atingindo um volume alto no total. Procura-se não concentrar muito o crédito, o que de certa forma pulveriza o risco. Essas empresas efetuam a análise de crédito utilizando big data e análise de redes sociais para incrementar a base de dados para a concessão de crédito. Podemos mencionar que a compreensão das necessidades dos clientes sobre a utilização do crédito é o fator primordial para o sucesso desses novos empreendimentos. A chave do sucesso de qualquer negócio é sempre compreender a necessidade do cliente, mesmo essa atividade de altos riscos que é a gestão do crédito. Vídeos Afinal, o que é uma fintech? Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=BVZpkQcMdQw>. Acesso em: 28 mar. 2021. O que são fintechs? Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=sKgL12lFxrY>. Acesso em: 28 mar. 2021. TEMA 4 – GESTÃO OPERACIONAL DO CRÉDITO NAS FINTECHS Deps (2021) traz várias considerações sobre a gestão do crédito nas plataformas de fintechs. Pensando cada vez mais em agilidade e segurança, as fintechs propiciam essa nova dinâmica nos processos. As duas amplitudes que serão tratadas dizem respeito a: https://www.youtube.com/watch?v=BVZpkQcMdQw https://www.youtube.com/watch?v=sKgL12lFxrY 7 a. fintechs e crédito fácil aos clientes; b. como funciona a gestão de crédito e riscos para fintechs. Os demais descritivos estão apresentados no Quadro 2 a seguir. Quadro 2 – Uso de inteligência artificial no processo de crédito Tópico Descrição Fintechs e crédito fácil aos clientes Sabemos que a primeira fintech que surgiu no Brasil foi a CIA Guia Bolso, no ano de 2014. Destemida e determinada a mudar a forma de prestar serviços e consultoria financeira no mercado, essa empresa motivou muitos empresários do país a abrir empresas semelhantes. Atualmente, o nosso mercado brasileiro conta com imensos modelo de negócios. São empresas que ofertam no mercado soluções financeiras, tudo de forma on- line e de fácil acesso, com o objetivo único de facilitar a vida do consumidor, com taxas mais baixas, crédito rápido, tudo isso sem as burocracias de um banco tradicional. O desafio nesse processo ágil é a facilidade de acesso ao crédito. Se essas empresas não tiverem uma política de crédito automatizada, que possa prever todos os riscos com a segurança de dados, e de acordo com a LGPD, o índice de inadimplentes diretos vai subir consideravelmente. Como funciona a gestão de crédito e riscos para fintechs É um procedimento que pode ser realizado por meio de uma plataforma de gestão inteligente de crédito, considerada e reconhecida hoje no Brasil como a melhor do mercado. Nessa plataforma, é possível considerar inúmeras variáveis para analisar o risco do potencial cliente, no qual a empresa poderá ter de forma segura e com toda a proteção um diagnóstico completo, com sugestões de limites, liberações automáticas, capacidade de pagamentos no mercado e outras análises customizadas de acordo com suas necessidades. O foco desse diagnóstico de análise é reunir informações dos perfis analisados e identificar as condições e a capacidade financeira de cada cliente por meio da extração segura de dados e enriquecimento das informações coletadas. Nesse processo de automação, as fintechs poderão definir alçadas aos usuários, se o crédito será aprovado ou não, dependendo do cliente analisado; a própria plataforma também terá alçadas de liberações. Nesse processo inteligente, será possível parametrizar a solução e determinar conforme rezam as políticas de crédito e regras criadas, valores de limites, classificações de riscos, renda presumida, atividade, formas de pagamentos, endereços, telefones, entre outros. Fonte: Deps, 2021. TEMA 5 – ESTUDO DE CASO: FINTECHS E COOPERATIVISMO DE CRÉDITO O desfecho desta aula terá uma abordagem sobre o impacto das fintechs em cooperativas de crédito. Esse estudo de caso estará baseado em um artigo publicado por Anderson Luiz Traesel Weiss e Daniel Knebel Baggio, feito com base na cooperativa Cresol, no estado do Rio Grande do Sul. A base do estudo de caso contempla como metodologia a percepção dos diretores dessa 8 cooperativa, os quais ocupam cargo em cooperativas singulares, da central e também da confederação. O estudo foi desenvolvido com base em dez perguntas de cunho estratégico e com olhar para os impactos que o sistema terá com as questões relacionadas às fintechs. No Quadro 3 a seguir, são apresentadas as consolidações dos resultados dessa pesquisa. Quadro 3 – Resultado pesquisa com gestores da Cresol sobre as fintechs Tópico Descrição 1) O que o(a) senhor(a) entende ou conhece sobre fintechs? Uma pequena parcela dos entrevistados entende as fintechs como um novo modelo tecnológico que possibilita novos canais de comunicação para realização de transações financeiras. Esta é uma interpretação mais aberta e que visualiza as fintechs como uma ferramenta ou um propulsor de novos negócios. 2) No seu entender, por que as fintechs surgiram e qual o motivo de seu crescimento mais exponencial nos últimos anos? Os entrevistados ressaltaram que a origem das fintechs se deve à uma oportunidade de mercado. Essa percepção é importante, se olharmos o modelo de negócio original proposto por estas, que buscava uma população com um perfil mais definido. 3) Qual o impacto das fintechs no sistema financeiro geral e no cooperativista? Todas as respostas podem ser enquadradas na possibilidade de que as fintechs vão revolucionar a estrutura do mercado financeiro, o que prevê uma futura reestruturação do mercado financeiro. Ou seja, os entrevistados entendem que as mudanças ainda não são perceptíveis. Na mesma lógica, 20% dos entrevistados deixaram transparecer que as mudanças do mercado financeiro estão sendo menores do que o previsto. 4) Qual o impacto das fintechs no sistema Cresol? O que muda no planejamento em longo prazo da Cresol (5 a 10 anos), em virtude desses impactos? A maioria dos relatos abordou a necessidade de desenvolver os produtos e a tecnologia da Cresol. Duas respostas citaram a necessidade de fechar parcerias com fintechs para sanar as demandas tecnológicas da cooperativa. Inclusive, um trecho indica a consolidaçãode um estudo mais aprofundado nesse sentido. No âmbito do impacto no planejamento da Cresol, foi previsto que os entrevistados elencassem a necessidade de um estudo de viabilidade para inserção no mercado financeiro tecnológico. 5) Alguns fatores impulsionam o surgimento de fintechs: disponibilidade de tecnologia, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e crise financeira de um país. A Cresol está preparada caso aumente a concorrência desse setor? O que deve ser feito em curto prazo para manter a competividade? Nesse caso, os depoimentos apresentaram algumas divergências. Algumas respostas indicavam que a cooperativa passaria por dificuldades na hipótese levantada pela indagação. Já outras citam que a cooperativa não passaria por dificuldades em função do público-alvo e pelo estilo de trabalho da Cresol. (continua) 9 (Quadro 3 – conclusão) Tópico Descrição 6) O aumento da solidez das instituições financeiras e o aumento do número de agências físicas desacelera o crescimento das fintechs. Como a Cresol pode aumentar a sua solidez? Qual o plano de crescimento geográfico da Cresol onde o(a) senhor(a) atua? A solidez de uma cooperativa de crédito torna-se imprescindível para trazer à tona o sentimento de confiança do associado e da sociedade como um todo. A partir do momento em que o associado sente confiança na cooperativa de crédito, fica mais difícil uma ação da concorrência surtir efeito. 7) Alguns bancos e cooperativas estão investindo alto para apresentar soluções financeiras tecnológicas que satisfaçam as necessidades de seus clientes/associados. O senhor(a) acredita que a Cresol terá porte para investir da mesma forma? O senhor(a) acredita que a Cresol deva investir altos valores de capital em tecnologia? A maioria dos entrevistados cita que deve haver um equilíbrio entre o investimento em tecnologia e o investimento em relacionamento. Houve também relato afirmando que o investimento deve ser maior nas pessoas, no relacionamento. Ou seja, que deve ser na contramão das maiores instituições. 8) A Cresol tem a possibilidade de fechar parcerias com fintechs em estágio inicial? Qual a sua visão perante essa alternativa? A compreensão mais presente nas respostas dos entrevistados é a de que o investimento em tecnologia deve ser um processo presente e contínuo. Quanto ao porte dos investimentos, foi comum ouvir que este deve ser feito sem pôr em risco o capital dos cooperados, e que não deveria ser no mesmo nível das instituições financeiras maiores. 9) As fintechs disponibilizam produtos financeiros normalmente mais baratos que os encontrados nas instituições tradicionais. Como o(a) senhor(a) considera essa afirmação? É importante ressaltar que algumas respostas apresentaram uma tendência de colaboração “intercooperativa”. Ou seja, uma união entre diferentes cooperativas de créditos (Sicredi, Sicoob, Ailos etc.) para centralizarem soluções comuns. Nesse formato, a parceria com fintechs poderia ser firmada em nome de mais cooperativas de crédito. É uma solução que pode reduzir custos de forma expressiva, além de fortalecer o sistema cooperativista como um todo. 10) A Cresol, como as demais cooperativas de crédito, caracteriza-se pelo relacionamento com o associado. Esse relacionamento é o que normalmente o fortalece e, consequentemente, a própria cooperativa. Como a Cresol planeja prospectar e manter os novos associados, que são caracterizados pelo uso massivo de tecnologia? Como o contato é o principal meio de relacionamento das cooperativas, a proximidade com o associado fica comprometida. Para tanto, os entrevistados procuraram apresentar soluções para prospectar o público que é caracterizado pelo uso massivo de tecnologia. A principal vertente apresentada no depoimentos é a da prospecção a campo, ou seja, os colaboradores da Cresol devem buscar os novos sócios por meio de visitas e do relacionamento tradicional. Fica a indagação quanto à efetividade disso, em vista de que essas pessoas tendem a priorizar a agilidade e simplicidade em detrimento do relacionamento, como foi citado em trechos de respostas de perguntas anteriores. Fonte: elaborado com base em Weiss; Baggio, 2019. 10 É importante destacar nesse momento final que o Quadro 3 é um resumo das perguntas e das respostas. A ideia é uma abordagem objetiva dessa percepção do impacto das fintechs na cooperativa Cresol. Recomenda-se a leitura integral do artigo, principalmente na etapa da pesquisa de campo. 11 REFERÊNCIAS O QUE as fintechs precisam saber sobre gestão de crédito e riscos? Deps, 30 jan. 2021. Disponível em: <https://deps.com.br/o-que-as-fintechs-precisam-saber- sobre-gestao-de-credito-e-riscos/>. Acesso em: 28 mar. 2021. SALANEK FILHO, P. Gestão de Crédito e Risco. Curitiba: InterSaberes, 2018. USO de Inteligência Artificial no processo de crédito. Neurotech, 17 jun. 2019. Disponível em: <https://www.neurotech.com.br/uso-de-ia-no-processo-de- credito/>. Acesso em: 28 mar. 2021. WEISS, A. L. T.; BAGGIO, D. K. Análise do Impacto das fintechs na Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária. Trabalho de Conclusão de Curso (MBA em Gestão de Cooperativas) – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, 2019. Disponível em: <https://bibliodigital.unijui. edu.br:8443/xmlui/handle/123456789/5900?show=full>. Acesso em: 28 mar. 2021.
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