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i Lista de Ilustrações Figura 1:Diagrama em bloco do motor cc ................................................................................. 4 Figura 2:Motor de Excitação Separada ...................................................................................... 4 Figura 3:Característica de velocidade ........................................................................................ 5 Figura 4: Característica de binário ............................................................................................. 6 Figura 5: Característica Mecânica ............................................................................................. 6 Figura 6:Circuito eléctrico do motor de excitação independente usado na realização da experiência, acoplado ao gerador. .............................................................................................. 8 Figura 7: Gráfico da velocidade em função da corrente da armadura ....................................... 9 Figura 8: Gráfico do binário em função da corrente da armadura ........................................... 10 Figura 9:Gráfico da velocidade em função do binário ............................................................. 11 Figura 10: Circuito de paragem do motor ................................................................................ 11 Lista de Tabelas Tabela 1: Correntes de arranque do motor ................................................................................. 8 Tabela 2: Dados Experimentais ................................................................................................. 9 Tabela 3: Valores de binários calculados e das correntes experimentais ................................ 10 Tabela 4: Valores de binários calculados e das velocidades experimentais ............................ 10 Tabela 5: Valores experimentais do tempo de paragem .......................................................... 12 Tabela 6: Tempo de frenagem dinâmica do motor .................................................................. 12 ii Índice 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 1 2. OBJECTIVOS DA EXPERIÊNCIA ................................................................................................................. 2 3. MATERIAL USADO PARA A EXPERIÊNCIA ................................................................................................ 2 4. VALORES DA CHAPA CARACTERÍSTICA (NOMINAIS) ................................................................................ 2 5. RESUMO TEÓRICO .................................................................................................................................. 3 5.1. LEIS FUNDAMENTAIS APLICADAS NA ANÁLISE DO FUNCIONAMENTO DAS MÁQUINAS ELÉTRICAS ................................. 3 5.2. MÁQUINAS ELÉTRICAS DE CORRENTE CONTÍNUA ............................................................................................. 3 5.3. MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA ................................................................................................................ 4 5.3.1. CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ................................................................................... 4 5.3.1.1. Motor de excitação separada .................................................................................................... 4 5.3.2. MÉTODOS DE ARRANQUE DOS MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA ..................................................................... 6 5.3.3. PARAGEM RÁPIDA DO MOTOR ..................................................................................................................... 7 6. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ......................................................................................................... 8 6.1. ARRANQUE DO MOTOR DE CORRENTE CONTÍNUA ............................................................................................ 8 6.2. CARACTERÍSTICAS DE FUNCIONAMENTO DO MOTOR ......................................................................................... 8 6.2.1. Analise comparativa das características de funcionamento .......................................................... 9 6.3. PARAGEM RÁPIDA DO MOTOR ................................................................................................................... 11 I. Remoção do motor da rede ............................................................................................................... 11 II. Frenagem dinâmica ........................................................................................................................... 12 7. CONCLUSÕES ........................................................................................................................................ 13 8. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................................... 14 1 1. Introdução O presente relatório, feito no âmbito da disciplina “Máquinas Elétricas 1”, visa dar a conhecer os resultados obtidos da segunda aula laboratorial da cadeira sobre tema “Características de funcionamento de um motor de corrente contínua com excitação separada”, que teve lugar no dia 12 de setembro do corrente ano, no Laboratório de Máquinas Elétricas. Uma máquina elétrica é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elétrica (gerador) ou energia elétrica em mecânica (motor) por meio de um campo eletromagnético. No caso de motores, o funcionamento é inverso: energia elétrica é fornecida aos condutores e ao campo magnético (no caso de ele ser gerado por eletroíman) para que surja a força magnética nos condutores, compondo um binário e causando a rotação (energia mecânica). Será do seguinte modo estruturado o presente relatório, começando pela teoria que vai abordar os princípios físicos envolvidos em motores, a estrutura de um motor, o seu princípio de funcionamento e a classificação dos motores que terá como destaque motores de excitação separada. Far-se-á a apresentação dos resultados experimentais e calculados com vista a obter as características de funcionamento dos motores em excitação separada. Por fim será colocado por cada ensaio as observações tidas bem como a conclusão final de todos ensaios no fim do trabalho. 2 2. Objectivos da experiência ➢ Aprofundar os conhecimentos sobre motores de corrente contínua; ➢ Conhecer o equipamento de controlo manual de um motor de corrente contínua; ➢ Obter experimentalmente as características de um motor de corrente contínua. 3. Material usado para a experiência • Um gerador de corrente contínua; • Um motor de corrente contínua; • Fonte de tensão (220V e 110V); • 4 Amperímetros; • 4 Voltímetros; • 5 interruptores; • Reóstatos e limitador de corrente durante o arranque do motor; • Resistência de descarga durante a frenagem dinâmica; • Balcão de Montagem; • Velocímetro; • Resistência de carga; • Condutores (fios) de ligação. 4. Valores da chapa característica (nominais) Para o gerador 𝑈𝑛 = 230𝑉, 𝐼𝑛 = 24𝐴 , 𝑛 = 1500𝑟𝑝𝑚, 𝑃 = 6.7𝑊, 𝑈𝑒𝑥𝑐 = 25 − 33𝑉, 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 2.2 − 0.85𝐴 Para o motor 𝑈𝑛 = 220𝑉, 𝐼𝑎 = 20.8 𝐴, 𝑈𝑒𝑥𝑐 = 62 𝑉, 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 1.1 𝐴, 𝑃1 = 4 𝑘𝑊, 𝑁𝑚𝑒𝑐 = 1450rpm 3 5. Resumo teórico 5.1. Leis fundamentais aplicadas na análise do funcionamento das máquinas elétricas 5.1.1. Lei de Ampére Uma corrente elétrica passando através de um condutor produz um campo magnético na sua vizinhança. E dada pela seguinte expressão: ∮ 𝐻𝑑𝑙 = ∑ 𝑖 5.1.2. Lei de indução eletromagnética Em todo condutor enquanto sujeito a uma variação de fluxo magnéticaé estabelecida uma força eletromotriz (tensão) induzida. E dada pela seguinte expressão: 𝑒 = − 𝑑𝜙 𝑑𝑡 Numa bobina, a tensão induzida é diretamente proporcional ao número de espiras: 𝑒 = −𝑁 𝑑𝜙 𝑑𝑡 5.1.3. Princípio de conversão eletromecânica de energia O princípio de conversão eletromecânica de energia é talvez a base fundamental da análise do funcionamento das máquinas elétricas. Esta teoria nos permitirá estabelecer uma expressão do binário eletromagnético, em termos de variáveis da máquina. A energia do campo magnético está distribuída por todo espaço onde atuam forças. O valor desta energia pode escrever-se partindo da Lei de Ohm, na forma geral: 𝑒 = 𝑖𝑅 + 𝑑𝜑 𝑑𝑡 A energia total no volume ocupado pelo fluxo magnético sendo permeabilidade magnética (𝜇) do material constante é: 𝑤 = ∫ 𝜇 𝐻2 2 = 1 2 𝑙𝑖2 5.2. Máquinas elétricas de corrente contínua Máquina de corrente contínua é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elétrica (gerador) ou energia elétrica em mecânica (motor). Partes constitutivas de uma máquina de corrente contínua A máquina de corrente contínua é constituída por duas partes principais: Uma parte fixa destinada, principalmente, à criação do campo fluxo magnético indutor; Uma parte móvel, designada por induzido, na qual se processa a conversão da energia mecânica em elétrica (gerador) ou da conversão da energia elétrica em mecânica (motor). As partes fixas e móvel estão separadas uma da outra por um entreferro. 4 A parte fixa contém: polos principais ou indutores, polos auxiliares de comutação e carcaça; A parte móvel ou induzido contém: uma armadura ranhurada, o enrolamento colocado na armadura e o coletor. 5.3. Motor de corrente contínua Os motores de corrente contínua são dispositivos que funcionam com corrente contínua, destinados à transformação de energia elétrica em energia mecânica. Estes encontram aplicação em muitos ramos da indústria. A Fig. 1 Mostra o digrama em bloco de um motor cc. Figura 1:Diagrama em bloco do motor cc 5.3.1. Classificação dos motores de corrente contínua Os motores de corrente contínua são classificados de acordo com a forma de ligação do enrolamento de excitação ou de campo em relação ao induzido. Assim pode ter se motores de excitação: a) Separada; b) Shunt; c) Série; d) Composta. Os vários tipos de motores de corrente contínua encontram larga aplicação, satisfazendo as diferentes exigências de acordo com os diversos tipos de acionamentos. O funcionamento de todos estes tipos de motores elétricos é baseado no mesmo processo energético que é caracterizado pelas equações da f.e.m e do binário. Portanto, este trabalho se fixará no estudo do motor de excitação separada. 5.3.1.1. Motor de excitação separada No motor de corrente contínua de excitação separada o circuito do induzido e de excitação estão eletricamente separados, havendo necessidade de uma fonte externa para alimentar o circuito de excitação. Figura 2:Motor de Excitação Separada 5 5.3.1.2. Características de funcionamento dos motores de excitação separada As propriedades dos motores elétricos de corrente contínua definem-se pelo conjunto das seguintes características: I. Característica de velocidade: = f(Ia), com U = constante e Iexc = constante; II. Característica de binário: M = f(Ia), com U = constante e Iexc = constante; III. Característica mecânica: = f(M), com U = constante e Iexc = constante Nos acionamentos industriais, com motores elétricos têm grande importância as características mecânicas. I. Característica de velocidade A característica de velocidade mostra a velocidade de rotação em função da corrente no induzido: n = f(Ia), com U = constante e Iexc = constante O ponto de partida para o traçado desta característica é a equação de tensões do motor: U = Ea + IaRa, tendo em conta que E=KMΦn, e substituindo na equação de tensões pode-se obter a expressão que mostra o andamento da característica de velocidade. Onde: Figura 3:Característica de velocidade II. Característica de binário A característica de binário mostra a relação entre o binário e a corrente no induzido: T = f(Ia), com U = constante e Iexc = constante. Para o traçado desta característica recorramos à equação do binário: T = KMΦIa. Sendo a corrente de excitação, Iexc constante o fluxo magnético também será constante e tendo em conta que KM é um valor constante, então haverá proporcionalidade direta entre o binário e a corrente. 6 Figura 4: Característica de binário III. Característica mecânica A característica mecânica mostra a dependência entre a velocidade de rotação e o binário eletromagnético: 𝑛 = 𝑓(𝑀), com U=constante e Iexc = constante A expressão que mostra esta relação é obtida a partir da equação para a característica de velocidade. 𝜔 = 𝑈 𝐶𝐸𝛷 − 𝑅𝑎 𝐶𝐸𝛷 𝐼𝑎 = 𝜔0 − ∆𝜔(𝐼𝑎) Sabendo que 𝑀𝑎 = 𝐶𝑀𝐼𝑎𝛷 (07), onde se pode exprimir a corrente como: 𝐼𝑎 = 𝑀𝑎 𝐶𝐸𝛷 Substituindo a corrente na expressão da característica de velocidade obtemos a relação final que nos permite traçar a característica mecânica: 𝜔 = 𝑈 𝐶𝐸𝛷 − 𝑅𝑎 𝐶𝐸 2𝛷2 𝑀𝑎 = 𝜔0 − ∆𝜔 − ∆𝜔(𝐼𝑎) Figura 5: Característica Mecânica 5.3.2. Métodos de arranque dos motores de corrente contínua As correntes de arranque dos motores dependem da potência nominal destes. Em geral estas correntes podem variar de 6 a 100 vezes a corrente nominal. De um sistema de arranque exige-se que este possa assegurar um binário de arranque, Mem, arr, tal que o tempo de arranque seja o necessário, para evitar o surgimento de chispas entre as escovas e o coletor. Outra exigência imposta a este sistema é a limitação das correntes de arranque. Assim existem os seguintes processos de arranque: a) Ligação direta do motor à rede; b) Ligação à rede através de um reóstato em série com o circuito do induzido; c) Ligação através de um grupo especial que permite diminuir a tensão do induzido. 7 5.3.3. Paragem rápida do motor Para parar o motor pode-se usar: a) Frenagem regenerativa - é o tipo de redução de velocidade que permite armazenar parte da energia em forma cinética ou elétrica para posterior utilização. b) Frenagem dinâmica - é a frenagem por meio de resistor, frenagem que possibilita o melhor controlo, de forma linear, sobre a redução de velocidade do motor. c) Frenagem por inversão da corrente de alimentação – como o próprio nome diz, há uma inversão da corrente de alimentação que fará com que o motor para de funcionar. 8 6. Procedimentos Experimentais Antes de se efectuarem a medição seguiu-se os seguintes processos: I. Elaborou-se o esquema de ensaio para um motor de excitação separada; II. Selecionou-se os equipamentos de medição e de manobra e, fez-se as ligações; III. Leu-se a chapa de características, para as duas máquinas (gerador e motor), e medimos o valor da resistência do induzido. Esquemas do ensaio Figura 6:Circuito eléctrico do motor de excitação independente usado na realização da experiência, acoplado ao gerador. 6.1. Arranque do motor de corrente contínua Arrancou-se manualmente o motor e registou-se as correntes máximas absorvidas pelo induzido durante o arranque, preencheu-se a tabela: Tabela 1: Correntes de arranque do motor Ensaio 1 2 3 Ia de arranque (A) 50 55 53 Observações: No arranque do motor de excitação independente verificou-se que, mesmo adicionando um reóstato de arranque, a corrente de arranque do motor era muito alta, pois esta depende apenas da tensão aplicada e das resistências (da armadura, do contacto escovas- coletor) 6.2. Características de funcionamento do motor 1. Arrancou-se novamente o motor e carregou-se por meio do gerador acoplado atéa corrente do induzido do motor atingir o valor nominal. Ajustou-se a corrente de excitação do motor de modo que a sua velocidade seja igual à nominal; 2. Descarregando progressivamente o gerador registou-se o binário do motor, a corrente do induzido e a velocidade do grupo. 9 Nesta experiência foram obtidas as características de funcionamento de um motor de corrente contínua com excitação separada. No decorrer dos ensaios foram tiradas as leituras da corrente de armadura, da velocidade e do torque. Os resultados desta experiência estão descritos na tabela abaixo: Tabela 2: Dados Experimentais T (N.m) 2045.4 1704.5 1461 1266.2 974 681.8 418.82 272.72 0 Ia (A) 19 17 14,5 12,5 10 7 5 4 2 N (rpm) 1706 1717 1725 1730 1735 1744 1755 1760 1766 𝜔(rad/s) 178,652 179,8 180,64 181,17 181,69 182,63 183,78 184,31 184,94 6.2.1. Analise comparativa das características de funcionamento Devido a fatores inesperados, tais como: erros na leitura dos aparelhos; defeitos das máquinas; perdas (rotacionais e elétricas); reações do induzido, as curvas obtidas encontram-se ligeiramente desfasadas das esperadas. I. Característica de velocidade Figura 7: Gráfico da velocidade em função da corrente da armadura II. Característica do binário A característica do binário mostra a relação entre o binário em função da corrente no induzido:𝑀𝑎 = 𝑓(𝐼𝑎) 178 179 180 181 182 183 184 185 186 0 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 W ( R A D /S ) 𝐼𝑒𝑥𝑐(A) 10 𝑀𝑎 = (𝑈 − 𝐼𝑎𝑅𝑎)𝐼𝑎 𝜔 Tabela 3: Valores de binários calculados e das correntes experimentais Ia (A) 19 17 14,5 12,5 10 7 5 4 2 Ma (Nm) 26,25 23,48 20,03 17,26 13,8 9,66 6,9 5.51 2.74 Figura 8: Gráfico do binário em função da corrente da armadura Observações: Durante o ensaio constatou-se que o binário aumenta com o aumento da corrente de excitação, ou seja, há uma proporcionalidade directa entre ambas. III. Característica mecânica Tabela 4: Valores de binários calculados e das velocidades experimentais Ma (Nm) 26,25 23,48 20,03 17,26 13,8 9,66 6,9 5.51 2.74 𝜔(rad/s) 178,652 179,8 180,64 181,17 181,69 182,63 183,78 184,31 184,94 0 5 10 15 20 25 30 0 2 4 6 8 1 0 1 2 1 4 1 6 1 8 2 0 M A (N M ) 𝐼𝑒𝑥𝑐(A) 11 Figura 9:Gráfico da velocidade em função do binário Observações: Neste ensaio mantendo-se constante a tensão e a corrente de excitação, variando o binário observou-se que à medida que o binário aumentava a velocidade 𝜔 diminuía. 6.3. Paragem rápida do motor Para este ensaio foi feita a paragem de duas maneiras: descarga do motor e remoção da alimentação do mesmo; Frenagem dinâmica. Figura 10: Circuito de paragem do motor I. Remoção do motor da rede A frenagem consiste em fazer parar o motor, bastando para tal tirá-lo da rede através de um interruptor. Ela é feita depois de retirado o acoplamento do motor –gerador, e desligado o circuito de excitação. A remoção do motor da rede foi feita três (3) vezes. Depois de removido o motor da rede, registou-se o tempo de paragem obtido. Os dados desta experiência estão descritos na tabela abaixo: 178 179 180 181 182 183 184 185 186 0 5 1 0 1 5 2 0 2 5 3 0 𝜔 (R A D /S ) MA (NM) 12 Tabela 5: Valores experimentais do tempo de paragem Ensaio 1 2 3 Tempo (s) 17 16 17 II. Frenagem dinâmica A frenagem dinâmica é feita introduzindo um reóstato no circuito. O induzido do motor é desligado da rede através de um interruptor e fechado sobre o reóstato também por meio de um interruptor, todo este processo de desligação do motor da rede e ligação do reóstato é feita em simultâneo. O ensaio referente a frenagem dinâmica foi realizada três vezes, variando a carga acoplada aos bornes do motor. O reóstato de carga usado é de 30Ω e 5A e foi colocado a 90%, 60% e 20% respetivamente. Os resultados obtidos nesta experiência estão descritos na tabela abaixo: Tabela 6: Tempo de frenagem dinâmica do motor RCarga (%) 90 60 20 Tempo (s) 5 3 2 Observações: Notou-se que ao desligar o motor por remoção da rede leva mais tempo do que o desligamento por frenagem dinâmica, pois, quando conectada uma carga nos terminais do motor, este funciona como gerador, alimentando a carga transformando a energia cinética em energia eléctrica enquanto na paragem através de corte da corrente de alimentação o tempo da paragem e mais longo visto que a energia cinética do que está animado o fará girar ainda algum tempo. Onde quanto menor a resistência menor o tempo de paragem. 13 7. Conclusões As ferramentas apresentadas até aqui fornecem uma forma complementar de entender as características de funcionamento de um motor de corrente contínua de excitação separada, onde chegou-se às seguintes ilações: Durante o arranque directa do motor registam-se corrente de armadura muito superiores que corrente nominal devido ao facto de, no instante de arranque a velocidade do motor arranque é muito menor que a nominal porque tem que vencer a inércia, neste instante não há força contra motriz e a resistência de induzido sendo menor a corrente calculada será muito maior e sendo calculado da seguinte forma(V\Ra). É possível reduzir o tempo de paragem do motor usando a frenagem dinâmica. Que de certa forma auxilia no melhor desempenho da máquina dado que é uma paragem controlada. Deste facto, de frenagem dinâmica, levou-nos a mais uma verificação prática da irreversibilidade motor-gerador pois usou-se toda energia mecânica contida no motor para alimentar uma carga, bem como podia-se retornar a rede Porem não obtivemos resultados precisos que poderá ser resultado da qualidade dos materiais usados no experimento bem como os materiais usados para a medição. 14 8. Bibliografia Notas dos Docentes Chapman, Stephen J. 1985 – Electric Machinery Fundamentals, Second Edition, McGraw- Hill, New York. Del Toro, Vincent. 1990 – Basic Electric Machinery, Prentice-Hall, New Jersey. Nasar, Syed. 1981 – Electric Machines and Electromechanics, Second Edition, McGrawHill, New York.
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