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Via de administração de medicamentos

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Professor: Mônica / Aluna: Scarlett Sampaio.
MATÉRIA: PRÁTICAS VET. - SAÚDE ANIMAL - 4° aula 
Vias de administração de medicamentos
Todo processo de absorção, independente da droga utilizada, começa de acordo com a via de administração.
Em grandes animais, as principais vias de administração de medicamentos são as parenterais: endovenosa, sonda nasoesofágica/nasogástrica e intramuscular (músculos do pescoço e da região glútea).
Enquanto que, as principais vias de administração utilizadas em cães e gatos são a oral, a parenteral (subcutânea, intradérmica, intramuscular, intravenosa), cutânea ou tópica (oftálmica, otológica, transdermal).
A velocidade de absorção varia de acordo com a via de administração, do peso molecular e da composição (geralmente, são ácidos ou bases fracas).
VIA ORAL:
Absorção intestinal (primeira passagem – fígado). Maior parte da absorção acontece no intestino delgado.
· Vantagens: Facilidade de administração, menos dispendiosa.
· Desvantagens: Náuseas e vômitos, diarreia, dificuldade para engolir. 
Absorção sublingual, veias abaixo da língua direito para a circulação. Ex: anti-hipertensivos, analgésicos Toragesc, Rivotril, nitratos etc.
A via oral é a administração do fármaco através da cavidade bucal, sua principal finalidade é conduzir o medicamento ao estomago e intestino, para ai ser absorvidos e levado por via sanguínea aos tecidos susceptíveis (MAGALHÃES et al. 1985). Embora algumas soluções para uso oral, em forma aquosa ou de elixir, e suspensão estejam comercialmente disponíveis, a maioria das formas para a dosagem oral são sólidas (ADAMS, 2003). Como limitações desta via temos: inativação do medicamento pelo suco digestivo, incerteza da quantidade absorvida e possibilidade de ação irritante sobre a mucosa (MAGALHÃES et al. 1985). 
A via Sub-Lingual permite a retenção do fármaco por tempo mais prolongado. Propicia uma rápida absorção de pequenas doses de alguns fármacos, devido à vasta vascularização sanguínea e a pouca espessura da mucosa sub-lingual, permitindo a absorção direta na corrente sanguínea (LIMA, 2008)
Via Retal:
Supositórios, irrigação ou lavagem, clister ou enema.
· Vantagens: Protege os fármacos suscetíveis da Inativação gastrointestinal e hepática, pois somente 50% do fluxo venoso retal tem acesso à circulação porta.
· Desvantagens: A absorção pode ser incompleta, especialmente em pacientes com motilidade intestinal aumentada. Pode irritar mucosa. 
· Indicações: Estados de coma, inconsciência, náuseas e vômitos. Ex: Diazepam, metronidazol, alguns anti-inflamatórios e antieméticos, pomadas anal cicatrizantes. 
VIAS PRINCIPAIS – VIA PARENTERAL:
Sem utilizar o trato gastrointestinal. Intradérmica (I.D), Subcutânea (S.C), Intramuscular (I.M), Intravenosa ou Endovenosa (I.V), (E.V).
Outras: via intra-arterial (I.A). Ex: tratamento de carcinomas, drogas vasodilatadoras e drogas trombolíticas (tratamento de embolia). Via intracardíaca, via intra-araquídea (subaracnóidea ou intratecal). Via intraperitoneal. Via intra-óssea, intra-articular, intrasinovial.
 Parenteral – Via intradérmica: via muito restrita, pequenos volumes – de 0,1 a 0,5 mililitros. Usada para reações de hipersensibilidade. 
 Parenteral – Via subcutânea: tecido subcutâneo ou hipoderme, absorção lenta através dos capilares, contínua e segura. Geralmente vacinas.
· Vantagens: Adequada para fármacos de liberação lenta, ideal para algumas suspensões pouco solúveis.
· Desvantagens: Dor e necrose se o fármaco é irritante, inadequada para fármacos administrados em volumes elevados.
Parenteral – Via intramuscular: Via muito utilizada devido absorção rápida. Músculo escolhido: deve ser bem desenvolvido, ter facilidade de acesso, não possuir vasos de grande calibre, não ter nervos superficiais no seu trajeto. 90graus. Veículo aquoso ou com etileno- glicol ou óleo de amendoim.
· Vantagens: Adequada se o volume for moderado, adequada para veículos oleosos e substâncias irritante, substituto da via I.V se o paciente deve se autoadministrar. 
· Desvantagens: Afeta certos testes de laboratório, pode ser dolorosa, pode causar hemorragia intramuscular (evitar durante o tratamento com anticoagulante).
 Parenteral – Via endovenosa/intravenosa
 Medicamentos diretamente introduzidos na veia
· Indicações: necessidade de ação imediata, necessidade de injetar grandes volumes hidratação, introdução de substâncias irritantes de tecidos. A possibilidade de administração de grandes volumes, em infusão lenta.
· Vantagens: efeitos imediatos, ideal para dosagens de altos volumes, valiosa para situações de emergência, permite a titulação da dosagem, ideal para fármacos proteicos e alta massa molecular e peptídeos, absorção não é necessária. 
· Desvantagens: imprópria para a substância oleosas, a injeção pode resultar em efeitos adversos, a maioria das substâncias deve ser injetada lentamente, são necessárias técnicas de assepsia estritas. Riscos de embolia, infecções por contaminação.
OSB: VIA INTRAVASCULAR OU INTRAVENOSO – VIA MAIS RÁPIDA DE ADMINISTRAÇÃO, DEVE-SE TER CUIDADO COM A VELOCIDADE DA APLICAÇÃO, POIS UM ERRO PODE SER LETAL.
VIA TÓPICA
Administração epidérmica, aplicação de substâncias ativas diretamente na pele ou em áreas de superfície de feridas, com efeito local, tais como pomadas, cremes, sprays, loções, colutórios, pastilhas para garganta. 
VIA RESPIRATÓRIA/INALATÓRIA OU PULMONAR
Fossas nasais até os brônquios: pequenas partículas líquidas ou sólidas geradas por nebulização ou aerossóis. Nebulização e valorização> aparelho nebulizador + medicamento, inspirar pelo nariz e expirar através da boca. Ex: solução fisiológica, atrovent. 
· Vantagens: absorção rápida, efeitos imediatos, ideal para gases, eficaz para pacientes com problemas respiratórios, dose deve ser titulada menos efeitos adversos, escolha de doses menores.
· Desvantagens: pode ocorrer absorção sistêmica, o fármaco pode acessar rapidamente o cérebro, os pacientes podem ter dificuldade em regular a dose, alguns pacientes têm dificuldades no uso dos inaladores.
Há cinco principais vias pelas quais se podem ser administradas injeções:
· intravenosa (IV, dentro da veia),
· intramuscular (IM, dentro do músculo),
· subcutânea (SC, sobre a pele)
· intraperitoneal (IP, dentro da cavidade peritoneal) e
· intradérmica (ID, dentro da pele).
Como as formas de administração influenciam no resultado/ ação do fármaco?
· A forma farmacêutica e a via de administração podem influenciar a seletividade do medicamento, seus efeitos e indicações clínicas diretamente, mas, para que se obtenha sucesso primordialmente deve-se escolher a via correta de administração, sua ação, sua concentração e sua forma de absorção, para que assim obtenha um tratamento eficaz e menos indolor possível para o animal. Qual o animal? Qual a melhor via de administração deste animal? Qual a melhor forma de absorção de acordo com a via de administração? Qual o melhor tratamento e tipo de ação desejada? São perguntas chaves para iniciar o tratamento correto do animal.

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