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FACUDADE ESTACIO ALUNA: Mirian Araújo Soares MATRÍCULA: 202202261211 DISCIPLINA: Teoria das organizações PROF: Midiori EXPERIÊNCIA HAWTHONRNE A experiência de HARTHORN foi desenvolvida por Elton Mayo com seus colaboradores. Colocou em dúvida a Teoria Clássica da Administração. Elton foi fundador da escola das relações humanas na administração. Em 1927 o Conselho Nacional iniciou uma pesquisa na fábrica de Hawthorne da Western Eletric Company. O objetivo era analisar a correspondência entre a iluminação dos locais de trabalho e a eficiência das operárias, medida pela produção obtida. A primeira fase consistiu em observar dois grupos de operárias para desempenhar as mesmas funções sob as mesmas condições de trabalho; o primeiro tinha iluminação variável e o segundo possuía iluminação constante. Eles não encontraram relações entre a iluminação e a produtividade, mas sim nas exigências de uma variável psicológica. Então concluíram que o fator psicológico afetava a eficiência das operarias e, por considerar isso um fato negativo decidiram isolar este fator de experimento. A segunda fase continha seis moças, cinco moças montavam o equipamento e a sexta ficou responsável por fornecer as peças para o trabalho. O segundo experimento contava com um contador de peças que analisava a produção. O primeiro grupo foi subdividida em doze fases e constatou que as moças não se intimidavam se estavam sendo supervisionadas porque a consideravam branda, já o segundo grupo de dois; o ambiente amigável aumentava a produção e satisfação no trabalho. Na terceira fase os pesquisadores deixaram de analisar as condições físicas e priorizaram as relações humanas no trabalho. Em 1928, teve inicio um programa que tinha como objetivo ouvir sugestão e conhecer melhor os sentimentos das funcionarias no trabalho e em 1931 elas já tinham liberdade para falar livremente. Na quarta fase observaram a organização informal das operarias e o sistema de pagamento foi organizado de acordo com a produção de cada grupo. Constatou uma espécie de solidariedade grupal. Foram estudadas a relação entre a organização criada pelas próprias funcionárias e a formal da fábrica. Nessa experiência foi concluído que: o nível de produção é determinado pela capacidade social do empregador e não a fisiológico; o comportamento do individuo se apoia no grupo; as empresas são compostas por grupos sociais informais que definem o comportamento e outros aspectos importantes à produção; a compreensão das relações humanas permite um ambiente sadio aos funcionários. Portanto a ênfase passou a ser dada as pessoas que participam ou trabalham nas organizações e não mais na tarefa ou estrutura organizacional. Isto foi possível devido ao desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a Psicologia do trabalho (CHIAVENATO, 1979, p 10 101).
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