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Análise das Demonstrações Financeiras Milton da Silva Pereira “Informação é claramente o lubrificante que nos permite fazer a análise.” Damodaran Mini Curriculum - Professor Milton da Silva Pereira Formação: É Bacharel em Ciências Contábeis, graduado pela Newton Paiva, especializado em Controladoria e Finanças pela UFMG, com MBA em Gestão de Negócios em Telecomunicações pelo IBMEC. Mestrado não concluído em Administração Profissional pela FEAD. Empresarial: Desde 2011 atua como Diretor Administrativo Financeiro (CFO) na Volaris Brasil Tecnologia (Trapeze Group, pertencente a Constellation Software, Inc. do Canadá). De 2004 a 2011 foi contador da UnimedBH. De 1999 a 2004 atuou na área de controladoria da TIM Maxitel. De 1987 a 1999 foi contador da Florestas Rio Doce S.A. (grupo VALE S.A.). Governança: De 2004 a 2011 participou do Conselho Fiscal da Unimedbh e desde 2011 a 2018 do Conselho de Administração da Empresa 1 de 2011 a 2018. Foi conselheiro fiscal do Instituto Hermes Pardini S.A. entre 2018 e 2019 e suplente até 2020. A partir de 2020 atua Presidente do Conselho Fiscal do Ouro Minas Palace Hotel. Conselho de Profissional: A partir de 2017 atua como Coordenador da Comissão Especial de Estudos Técnicos sobre IFRS do CRCMG, nomeado pelas Portarias do CRCMG nº 175/17, 008/18, 034/20 e 034/22. Magistério : É professor na pós-graduação do Instituto de Educação Continuada (IEC) da PUC Minas, em diversos cursos de MBAs em em especial IFRS, Controladoria, Financças e outros. Foi professor nos MBAs do Centro de Estudos em Direito e Negócios (CEDIN), ESA Escola Superior de Advocacia (ESA) e no UNIBH (Grupo Anima) 2003 a 2018 onde lecionou para a graduação e pós-graduação diversas disciplinas. No inicio da carreira começou lecionando para os curso tecno de contabilidade na Fundação de Ensino de Contagem (Funec). Sazonalmente elabora questões de prova para concursos públicos vinculados a FUMARC e FRAMINAS e foi parecerista revisor de livros técnicos junto ao grupo ANIMA. Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Otimização da estrutura de capital Análises da necessidade de capital de giro Índices de lucratividade Indicadores de Retorno: EBITDA, ROA, ROI, ROE, EVA Índices de liquidez Índices de endividamento Binômio: Risco x Retorno Ementa Análise das Demonstrações Financeiras Capital Giro Demonstrativos para Analise Ativo Ativo Circulante Ativo Não Circulante Realizável a LP Investimentos Imobilizado Intangível Passivo Passivo Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido Capital Social Reservas Lucro/Prejuízo <= DRE ≤12 Meses BALANÇO PATRIMONIAL PL& Passivo Capital de Terceiros Ativo líquido Capital Próprio Capital do sócios Itens realizáveis ou exigíveis acima de 12 meses. Posição Capital de Giro Capital De Giro Ativo Circulante Caixa e Equivalentes Recebíveis Estoques Tributos a recuperar Passivo Circulante Salários a pagar Fornecedores Tributos a recolher Empréstimos Lucro Demonstrativos para Analise Demonstração do Resultado Desempenho Receita (-) Custo (=) Lucro Bruto (-) Despesas Operacionais (=) Resultado Operacional (+/-) Resultado Financeiro (+/-)Equivalência Patrimonial (=) Resultado Antes do IR/CSLL (-) IR/CSLL (=) Resultado Líquido Este demonstrativo, está contido dentro do patrimônio líquido, na estrutura do balanço patrimonial, ele corresponde a um detalhamento de como o patrimônio dos sócios (PL), aumentou ou de minuiu no período, desmembrando o resultado do período entre as receitas, despesas, custos, tributos, para que o leitor entenda como foi o desempenho da empresa analisada. Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Ativo Circulante Errático ou Financeiro Cíclico ou Operacional Passivo Circulante Errático ou Financeiro Cíclico ou Operacional Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante Patrimônio Líquido CDG T NCG BALANÇO PATRIMONIAL vitoria.vilasboas Nota Capital de Giro vitoria.vilasboas Nota Necessidade do capital de giro vitoria.vilasboas Nota Tesouraria - sobra finaceira (consequencia do cíclico. vitoria.vilasboas Nota TOTAL -> SEGREGO EM DOIS Analise Dinâmica de Michel Fleuriet Contas Erráticas/Financeiras: • Representam fonte de recursos ocasional. • Caixa e equivalentes • Títulos Negociáveis (aplicações financeiras) • Títulos e Valores Mobiliários • Créditos contra empresa ligadas • Outros ativos de curto prazo • Dividendos • Duplicatas descontadas • Dívidas para com coligadas • Empréstimos • Financiamentos Contas cíclicas/Operacionais • Representam aquelas fontes e aplicações que giram e se renovam ao ritmo da produção da empresa. • Clientes (duplicatas a receber) • Estoques • Adiantamentos (Clientes ou Fornecedores) • Tributos a recuperar ou a recolher • Despesas pagas antecipadamente • Fornecedores • Salários e encargos a pagar • Outras contas a pagar ou a receber Formulas do Modelo Dinâmico Saldo de Contas erráticas Contas erráticas Tesouraria = Ou Financeiras - Ou Financeiras T do ativo do passivo Necessidades Contas cíclicas Contas cíclicas de Capital = Ou Operacionais - Ou Operacionais de Giro NCG do ativo do passivo Capital de Ativo Passivo Giro = Circulante - Circulante CDG Item CDG NCG T Situação I + - + Excelente II + + + Sólida III + + - Insatisfatória IV - + - Péssima V - - - Muito Ruim VI - - + Alto Risco Exemplo de classificação Ativo 1.900.000 Passivo e PL 1.900.000 Ativo Circulante 390.000 Passivo Circulante 450.000 Caixa e Equivalentes 150.000 Financiamento 250.000 Recebíveis 140.000 Salários a Pagar 50.000 Estoques 100.000 Fornecedor 150.000 Não Circulante 1.510.000 Passivo Não Circulante 450.000 Realizável LP 186.000 Provisões 100.000 Investimentos 163.000 Financiamento 350.000 Imobilizado 800.000 Patrimônio Liquido 1.000.000 Intangível 356.000 Capital 736.000 Resultado do Período 264.000 CDG -60.000 T -100.000 NCG 40.000 PNC +450.000 PL +1.000.000 ANC -1.510.000 CDG -60.000 # Diagnostico CDG T NCG I Excelente + + - II Sólida + + + III Insatisfatória + - + IV Péssima - - + V Muito Ruim - - - VI Alto Risco - + - # Situação CDG T NCG IV Péssima - - + Financeiro (Errático) x Operacional (Cíclico) O ativo circulante financeiro, de natureza errá�ca, é formado sem apresentar necessariamente um vinculo direto com o ciclo operacional da empresa. Não denota, por conseguinte, qualquer comportamento preestabelecido, variando mais estreitamente em função da conjuntura e do risco de maior ou menor liquidez que a empresa deseja assumir. O ativo circulante operacional é composto de valores que mantem estreita relação com a atividade operacional da empresa. Estes elementos são diretamente influenciados pelo volume de negócios (produção e vendas) e características das fases do ciclo operacional (condições de recebimentos das vendas e dos pagamentos a fornecedores, prazo de estocagem etc.). • Pelas características básicas enunciadas, os ativos circulantes operacionais devem manter coerência com o ciclo operacional da empresa, de forma que o volume dos investimentos nestes itens seja representativo de suas necessidades de investimento em capital de giro. Financeiro (Errático) x Operacional (Cíclico) O passivo circulante financeiro inclui as dividas da empresa junto a instituições financeiras e outras obrigações que também não apresentam nenhuma vinculação direta com sua atividade operacional. Alterações que venham a ocorrer no volume de atividade ou nas fases operacionais não repercutem diretamente sobre o passivo financeiro, refletindo, estas variações basicamente sobre os elementos cíclicos (ativos e passivos). O passivo circulante operacional representa as obrigações de curto prazo identificadas diretamente com o ciclo operacional da empresa. As características de formação dessas contas são similares as do ativo circulante operacional definido anteriormente, representando as dividas de funcionamento (operacionais) da empresa. Calculo da NCG Observe o ativo e passivo circulante e exclua todas as contas que representam recursos exclusivamente financeiros, contas erráticas, que não são rotina, não constroem o giro, são na verdade consequência do giro e não o giro propriamente dito. Exemplos: Caixa, Bancos, Aplicações, IR/CSLL a recuperar, Dividendos a receber, Despesas antecipadas, outros créditos com os sócios. Empréstimos, Financiamentos, IR/CSLL a recolher, dividendos a pagar, outros débitos com os sócios. As contas que fazem parte da operação ou cíclicas, são as que de fato fazem o giro da empresa, como estoque, contas a receber, tributos vinculados ao giro (ICMS, ISS, IPI, PIS, COFINS, II, etc.), fornecedores, salários e encargos a pagar, provisões, adiantamentos a fornecedores ou de clientes. Necessidade de Capital de Giro (NCG) representa a diferença entre as contas operacionais do ativo e do passivo Quanto maior, mais a empresa necessita de capital de giro, ao passo que se for negativa, a empresa não está necessitando de capital de giro, pois está com o prazo de pagamento delatado. Análises Da Necessidade De Capital De Giro - NCG Quando a atividade operacional da empresa criar um fluxo de saídas de caixa mais rápido que o da entrada (os pagamentos dos fatores de produção ocorrem antes ao recebimento da venda, por exemplo), iden�fica-se claramente uma necessidade permanente de inves�mento em seu giro, que é apurada pela diferença existente entre os ativos e passivos cíclicos. A necessidade de investimento em capital de giro pode também ser negativa, evidenciando-se neste caso um excesso de funcionamento – fontes operacionais de fundos em relação aos investimentos operacionais em circulante. Esta situação denota, de maneira inversa, que os passivos de funcionamento se encontram financiando não somente os ativos circulantes operacionais, mas também outros elementos do ativo. Necessidade de Capital de Giro (NCG) = Ativo Circulante Operacional – Passivo Circulante Operacional. ΔNCG -Para se encontrar a variação da NCG, basta subtrair a NCGdo período atual, da NCG de períodos anteriores. Neste caso, pode-se avaliar quanto aumentou ou diminuiu a NCG de um período para outro. Avaliando o Capital de Giro Deve ser observado que o nível necessário de inves�mento em capital de giro é influenciado pelo ciclo financeiro da empresa, ocorrendo maior demanda de recursos quanto mais longo seus prazos se apresentarem. Alongamento nos prazos de cobrança, por exemplo, elevam naturalmente a necessidade de investimento operacional em giro. Empresas com ciclo financeiro mais curto exigem, em contrapartida, menores investimentos em ativos circulantes operacionais, demandando, pela maior rotação de seus elementos, menor necessidade de investimento em capital de giro. Da mesma forma, alterações que venham a produzir-se nas fases operacionais também modificam o volume de capital necessário ao giro. Ao se verificarem reduções nos prazos de pagamentos a fornecedores, ou acréscimos nos prazos de estocagem e cobrança, para citar alguns exemplos, o investimento necessário em capital de giro eleva-se, indicando maior demanda por recursos permanentes de financiamento (exigível a longo prazo e patrimônio liquido). Analise dos resultados dinâmicos encontrados Situação Excelente: Geralmente são empresas que vendem à vista e compram à prazo Possuem NCG negativa, constituindo uma importante fonte de financiamento adicional O CDG é positivo e indica sobra de recursos de longo prazo Possuem saldo de tesouraria positivo, devido a aplicações financeiras realizadas com os recursos excedentes Situação Sólida: A NCG é positiva e os créditos concedidos pelos fornecedores já não são mais suficientes para financiar os investimentos operacionais A sobra que a empresa possui de recursos de longo prazo (CDG positivo) é suficiente para financiar sua NCG. Ainda sobram recursos para aplicação no mercado financeiro (saldo de tesouraria positivo) Situação Insatisfatória: A NCG é positiva e os créditos concedidos pelos fornecedores não são suficientes para financiar os investimentos operacionais Os recursos de longo prazo (CDG) não suprem a NCG o que implicará em empréstimos de curto prazo para cobrir essa falta A Tesouraria (T) é negativa o que torna um perfil arriscado, principalmente em momentos de crise Analise dos resultados dinâmicos encontrados Situação Péssima: No longo prazo não existe recursos suficientes (CDG negativo) A NCG continua sendo positiva, significando que de forma análoga ao CDG, também precisa ser financiada por empréstimos financeiros de curto prazo (T negativo) É um perfil bastante arriscado, indicando uma razoável probabilidade de insolvência, se não for revertido no longo prazo Situação Muito Ruim: No longo prazo não existe recursos suficientes (CDG negativo) A NCG é negativa e financiará em parte o CDG, o restante será obtido por empréstimos financeiros de curto prazo (T negativo) É um perfil bastante preocupante, e necessita ser revertido no longo prazo Situação Alto Risco: No longo prazo não existe recursos suficientes (CDG negativo) A NCG é negativa, e suficiente para financiar completamente o CDG Restam recursos suficientes da NCG para serem aplicados financeiramente (saldo de tesouraria positivo) Otimização Da Estrutura De Capital • A estrutura de capital de uma empresa refere-se à composição de suas fontes de financiamento, oriundas de capitais de terceiros (exigível) e de capitais próprios (patrimônio líquido). • O estudo de estrutura de capital é fundamental para as decisões financeiras. Na busca do objetivo de maximização da riqueza, a empresa deve selecionar uma composição das fontes de financiamento que promova a minimização do custo médio ponderado de capital (WACC). • Parte dos recursos são financiados pelos bancos e outra parte pelos proprietários. Capital de Terceiros Capital Próprio Sua empresa deve usar mais capital de terceiros ou próprio? vitoria.vilasboas Nota capital de giro também engloba vitoria.vilasboas Nota é uma opção. equilíbrio tem empresas que optam por ter mais capital de terceiros banco: juros proprietários: dividendos Capital Próprio Vs Terceiros Capital Próprio • O Capital é dividido em próprio e de terceiros. • Capital Próprio são os valores aportados pelos sócios, com seus respectivos lucros retidos em reservas, tendo seu conceito ampliado ao considerar todo o patrimônio líquido da empresa, ou seja, se o capital foi aplicado em vários ativos, deverá se deduzir todos os passivos e o valor desse ativo líquido, é que se denomina patrimônio líquido. Capital De Terceiros O Capital de terceiros em seu sentido mais amplo, corresponde a todas as obrigações de curto e longo prazo, o passivo. Esse passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos. Ele se subdivide em passivo de funcionamento e passivo oneroso. vitoria.vilasboas Nota ativo líquido, = capital próprio = patrimônio líquido Retorno dos Proprietários (sócios) • Suponha que uma empresa precise de 1 milhão de capital, para conseguir o giro desse recurso e produzir um lucro de 400 mil. • Vamos analisar as 3 estruturas de capital abaixo: Rubrica 100 % Capital Próprio 60% Capital Próprio e 40% de Terceiros 30% Capital Próprio e 70% de Terceiros Capital Próprio 1.000.000 600.000 300.000 Capital de Terceiros 0 400.000 700.000 Lucro gerado 400.000 400.000 400.000 Juros bancários (10%) 0 (40.000) (70.00) Lucro após os juros 400.000 360.000 330.000 Retorno dos sócios 40% 60% 110% Calculo * 400 / 1.000 * 100 360 / 600 * 100 330 / 300 * 100 * Retiramos 3 zeros para simplificar. O estudo da estrutura de capital está estreitamente relacionado com o custo de capital total da empresa. O conceito de estrutura ótima de capital vincula-se, por seu lado, à proporção de recursos própriose de terceiros a ser mantido por uma empresa que leva à maximização da riqueza de seus acionistas. Quando capital de terceiros se eleva, os riscos também aumentam e o custo de capital acompanha. vitoria.vilasboas Realce Índices De Lucratividade Índice de lucratividade pode ser visto de pelo menos 2 formas diferentes: Lucratividade sobre os investimentos do projeto Você calcula o valor presente dos fluxos de caixa futuros, descontado a uma taxa e divide pelo Investimento Lucratividade sobre a receita total É o lucro líquido em comparação a receita total, em outras palavras, Margem Líquida Os índices de Lucratividade têm por objetivo identificar o desempenho econômico da entidade, relacionando o lucro apurado relativizando-o com as vendas, ativos e patrimônio líquido. vitoria.vilasboas Nota utiliza a receita líquida, ou seja, sem os impostos vitoria.vilasboas Realce vitoria.vilasboas Realce EBITDA - Instrução CVM 527/09 EBITDA - Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization LAJIDA–Lucro Antes dos Juros, IR/CSLL, Depreciação e Amortização). O cálculo terá como base os números apresentados nas demonstrações contábeis e não podem compor o cálculo, valores que não constem das demonstrações contábeis e não pode excluir quaisquer itens não recorrentes, não operacionais ou de operações descontinuadas, como era feito antigamente. Revela a capacidade operacional de uma empresa em gerar caixa em determinado período. No cálculo dessa medida não são considerados a depreciação (amortização e exaustão), por tratar-se de despesas não desembolsáveis e sem reflexos no caixa, as despesas financeiras (juros de dívidas referentes ao período de apuração), por não terem relação com a atividade operacional da empresa (são determinadas por decisões de financiamento, e não de ativo) e os impostos sobre os lucros (IR e CSLL). O EBITDA é uma informação operacional de caixa, indicando quanto a empresa gera de recursos financeiros de sua atividade, desconsiderando juros, impostos e depreciação. A medida é usada para se avaliar a qualidade ou eficiência da gestão operacional de caixa da empresa, sua capacidade de geração interna de caixa. vitoria.vilasboas Nota reflete o indice da gestão vitoria.vilasboas Realce Formulação do EBITDA Resultado líquido (DRE) (+) Estorno dos tributos sobre o lucro (=) Lucro antes dos tributos (EBT) (+) Estorno do resultado financeiro (=) Lucro antes dos tributos e antes do resultado financeiro (EBIT) (+) Estorno da depreciação ou amortização (=)Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização - LAJIDA (EBITDA) Uma empresa também pode ser avaliada por múltiplos de EBITDA Demonstrações contábeis hipotéticas Ativo Ativo Circulante 345.000 Caixa e Equivalentes 105.000 Recebiveis 140.000 Estoques 100.000 Não Circulante 1.505.000 Realizavel LP 186.000 Investimentos 163.000 Imobilizado 800.000 Intangível 356.000 Total do Ativo 1.850.000 Passivo + PL Passivo Circulante 400.000 Fornecedor 150.000 Financiamento 250.000 Passivo Não Circulante 450.000 Provisões 100.000 Financiamento 350.000 Patrimônio Liquido 1.000.000 Capital 736.000 Resultado do Periodo 264.000 Total do Passivo + PL 1.850.000 Resultado do Período Receita Líquida 2.500.000 CMV/CPV -1.600.000 Lucro Bruto 900.000 Despesas com Vendas -50.000 Despesas administrativas -250.000 Depreciação/Amortização -100.000 Receita Financeira 20.000 Despesas Financeiras -120.000 Lucro Operacional 400.000 IR/CS 34% -136.000 Lucro Líquido 264.000 Balanço Patrimonial Calculo do Ebitda Resultado líquido (DRE) 264.000 (+) Estorno dos tributos sobre o lucro 136.000 (=) Lucro antes dos tributos (EBT) 400.000 (+) Estorno do resultado financeiro 100.000 (=) Lucro antes dos tributos e antes do resultado financeiro (EBIT) 500.000 (+) Estorno da depreciação ou amortização 100.000 (=)EBITDA 600.000 Resultado do Período Receita Líquida 2.500.000 CMV/CPV -1.600.000 Lucro Bruto 900.000 Despesas com Vendas -50.000 Despesas administrativas -250.000 Depreciação/Amortização -100.000 Receita Financeira 20.000 Despesas Financeiras -120.000 Lucro Operacional 400.000 IR/CS (34%) -136.000 Lucro Líquido 264.000 Instrução CVM 527/09 ROE, ROI, ROA, EVA A Gestão Baseada em Valor (GBV) direciona a administração de uma empresa para seu principal objetivo, representado pela criação de valor para seus acionistas. A empresa agrega valor quando produz um resultado que supera o seu custo de capital. Em outras palavras, o valor é criado quando o retorno dos investimentos é maior que a remuneração exigida pelos fornecedores de capital. O excesso de lucro em relação ao custo de oportunidade é o que se denomina de valor econômico agregado. Economic Value Added (EVA). As siglas representam os diversos tipos de retorno, seja sobre o Patrimônio líquido, Investimento ou Ativo e por fim o valor agregado. ROE – Return on Equity Este índice mensura o retorno dos recursos aplicados na empresa por seus proprietários. É quanto os acionistas auferem de lucro em relação ao capital próprio. Normalmente é obtido pela relação entre o lucro liquido e o patrimônio liquido médio. O ROE, quando comparado com o custo de oportunidade do acionista, demonstra a capacidade da empresa em agregar valor através de seus recursos próprios. Enquanto o ROE reflete a taxa de retorno do capital próprio investido, o ROI apura a rentabilidade de todo o capital (próprio e de terceiros). Sempre que o ROE é maior que o ROI, isso sinaliza que a alavancagem utilizada pela empresa, medida pela participação das dívidas em relação ao total do investimento, é favorável. Uma alavancagem financeira é admitida como favorável quando o custo da dívida (custo dos empréstimos e financiamentos), identificado por Ki, é inferior ao retorno da aplicação desses recursos, contribuindo para o retorno do capital próprio. ROE= (LL / PL Médio) x 100 Demonstrações contábeis hipotéticas Ativo Ativo Circulante 345.000 Caixa e Equivalentes 105.000 Recebiveis 140.000 Estoques 100.000 Não Circulante 1.505.000 Realizavel LP 186.000 Investimentos 163.000 Imobilizado 800.000 Intangível 356.000 Total do Ativo 1.850.000 Passivo + PL Passivo Circulante 400.000 Fornecedor 150.000 Financiamento 250.000 Passivo Não Circulante 450.000 Provisões 100.000 Financiamento 350.000 Patrimônio Liquido 1.000.000 Capital 736.000 Resultado do Periodo 264.000 Total do Passivo + PL 1.850.000 Resultado do Período Receita Líquida 2.500.000 CMV/CPV -1.600.000 Lucro Bruto 900.000 Despesas com Vendas -50.000 Despesas administrativas -250.000 Depreciação/Amortização -100.000 Receita Financeira 20.000 Despesas Financeiras -120.000 Lucro Operacional 400.000 IR/CS 34% -136.000 Lucro Líquido 264.000 Balanço Patrimonial ROE= (LL / PL Médio) x 100 ROE= 26,40% (264.000 / 1.000.000 x 100) NOPAT - Net Operational Profit After Taxes NOPAT não é o lucro operacional contábil. É diferente! NOPAT indica qual o resultado a empresa pode obter, se ela não estivesse utilizando o capital oneroso, ou seja, se tivesse utilizado apenas recursos próprios qual seria o lucro líquido. Se ela capta recursos no mercado, o lucro líquido declina em função da apropriação dos juros, mas esse juros é dedutível na base de calculo do IR/CSLL nas empresas tributadas pelo lucro real. Sendo assim, o custo efetivo dos juros na DRE é reduzido por sua dedutibilidade em 34%, ou seja, ele representa um custo efetivo de apenas 66%. Então, para se determinar o NOPAT, basta aplicar a 66% sobre as despesas financeiras do período e somar o resultado com o lucro líquido. Para o lucro presumido o redutor tributário não pode ser aplicado. 29 NOPAT Resultado do Período Receita Líquida 2.500.000 CMV/CPV -1.600.000 Lucro Bruto 900.000 Despesas com Vendas -50.000 Despesas administrativas -250.000 Depreciação/Amortização -100.000 Receita Financeira 20.000 Despesas Financeiras-120.000 Lucro Operacional 400.000 IR/CS 34% -136.000 Lucro Líquido 264.000 400.000+120.000 = 520.000 IR (34%) = -176.800 Nopat =343.200 NOPAT representa o lucro que a empresa geraria, se não tivesse pegado dinheiro com os bancos, ou seja, capital de terceiros oneroso. Qual o lucro, se não existisse despesa financeira? É o lucro da operação própria, 343.200, se ela tivesse utilizado apenas o capital dos sócios. Return on Assets (ROA) O retorno sobre os ativos (ROA) de uma empresa mensura a sua eficiência operacional em gerar lucros a partir dos seus ativos, anteriormente aos efeitos do financiamento (NOPAT). Esta medida revela o retorno produzido pelo total das aplicações realizadas por uma empresa em seus ativos. Sua formulação é , ou seja, divide-se o lucro sem os efeitos do capital oneroso, pelo ativo total médio. Os recurso investido nos ativos pertencem a credores e acionistas e o retorno oferecido (ROA) deve remunerar, no mínimo, as expectativas de ganhos (custo de capital) desses investidores. Esse é o conceito de viabilidade económica. Assim, diz-se que uma empresa apresenta viabilidade econômica quando for capaz de produzir um retorno de seus ativos suficiente para cobrir as expectativas de ganhos de seus proprietários de capital. ROA= (NOPAT / AT Médio) x 100 ROA= 18.55% => (343.200 / 1.850.000) x 100 Investimentos Para calcular o Investimentos, voltamos as conceitos de estrutura de capital, porque são eles que injetaram recursos na empresa, para formar o investimento. Desta forma, vamos somar o capita próprio, ou seja, o patrimônio líquido, com o Passivo Oneroso, capital de terceiros que financia a empresa. O Passivo Oneroso representa dos valores a pagar, que geram um custo financeiro, como empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo. Uma conta de fornecedores pagos em atraso, embora incorra em juros, não entra neste escopo, porque oneroso, considera-se o valor captado no mercado para financiar a empresa e complementar o capital próprio. Investimento • Utilizamos o Passivo e Patrimônio líquido para encontrar o valor do investimento, assim, somamos o passivo oneroso com patrimônio líquido e encontramos 1.600.000, enquanto que no Balanço Patrimonial o total tanto do Ativo, quanto do Passivo somam 1.850.000. Passivo + PL Passivo Circulante 400.000 Fornecedor 150.000 Financiamento 250.000 Passivo Não Circulante 450.000 Provisões 100.000 Financiamento 350.000 Patrimônio Liquido 1.000.000 Capital 736.000 Resultado do Periodo 264.000 Total do Passivo + PL 1.850.000 Passivo + PL Passivo Circulante Financiamento 250.000Passivo Oneroso Passivo Não Circulante Financiamento 350.000Passivo Oneroso Patrimônio Liquido 1.000.000Capital próprio Investimento 1.600.000 ROI - Return On Investment O ROI revela quanto o negócio foi capaz de gerar de retorno aos proprietários de capital (credores e acionistas), ou seja, a eficiência da empresa em gerar lucros de seus ativos operacionais para remunerar seus financiamentos. O retorno do investimento é economicamente atraente, identificando oportunidade de criação de valor aos acionistas, quando exceder ao custo de capital da empresa. Assim, se a taxa de retorno estiver acima do custo de oportunidade do capital investido, isso indica a presença de resultados residuais que promovem a criação de riqueza econômica para a empresa. Essa abordagem fornece uma melhor estimativa do verdadeiro retorno obtido sobre o capital empregado no negocio do que o ROA. ROI= (NOPAT / Investimento) x 100 ROI= 21.45% => (343.200 / 1.600.000) x 100 GAF – Grau de Alavancagem Financeira Significa o quanto os acionistas estariam ganhando em retorno que percentual, do que obteriam se financiassem totalmente os ativos com seus próprios recursos. Indica quanto o retorno dos acionistas é incrementado com a utilização de capital de terceiros. Ele deve ser sempre maior que 1, e quanto maior mais alavancado é o retorno. Existe a possibilidade de se calcular tendo como denominador o ROA, que é uma outra forma de se fazer o calculo. Para o calculo do valuation, o mais adequado é o ROI, pois a intenção seria verificar como os financiamentos onerosos, contratados especificamente para complementar o capital próprio, consegue de fato alavancar a empresa. GAF = ROE / ROI GAF = 1,23 =>26,40 / 21.45 Grau de Alavancagem Financeira (GAF) Patrimônio Líquido Capital de Terceiros GAF < 1 GAF = 1 GAF > 1 Imagine que o chumbo, que representa o capital de terceiros, está sendo transformado em ouro. Como o chumbo é mais pesado do que o ouro e o valor econômico do ouro é maior do que o do chumbo, fica fácil imaginar que o peso do chumbo está “levantando” o ouro, usando a propriedade física da alavanca, ou seja, o capital de terceiros está valorizando o patrimônio líquido. Na 2ª hipótese o chumbo não exerce nenhuma força sobre o PL. Na 3ª hipótese o ouro está sendo transformado em chumbo, depreciando o valor econômico do PL. para aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios, o Retorno sobre o Ativo Total (RAT) deve ser superior ao custo do capital próprio e de terceiros. A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O processo é como se o capital de terceiros (chumbo), utilizando-se de uma “alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o patrimônio líquido (ouro). HOJI, Masakazu. Administração Financeira e Orçamentária, 12ª edição. Atlas, 2017. Economic Value Added (EVA) Valor Econômico Agregado (VEA) é uma medida de criação de valor identifica no desempenho operacional da própria empresa. É a comparação do lucro operacional (NOPAT) com o custo do capital próprio. Expressa quanto uma empresa ganhou acima de seu custo de capital, sendo entendido, de forma mais ampla, como um parâmetro de desempenho econômico e sistema de gestão. É uma medida de lucro genuíno, do resultado econômico apurado por uma empresa que excede a remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital (credores e acionistas). Indica se a empresa está criando ou destruindo valor aos acionistas. O fundamento do é EVA é o lucro residual, lucro que resta após serem deduzidos todos os custos e encargos de capital, inclusive o custo de capital próprio. É o lucro na visão dos acionistas. O lucro residual considera como genuíno somente o valor que resta após ser deduzido o custo de capital, que exprime o custo de oportunidade dos investimentos renunciados (WACC). Se positivo, evidencia a criação de valor, se negativo a destruição. O EVA é o ROI residual ou RROI, é o que sobra do ROI depois de subtrair o custo de capital (WACC). Economic Value Added (EVA) Sempre que o EVA é maior que zero, indica a presença de uma taxa de retorno superior à remuneração mínima exigida pelos proprietários de capital. Um resultado de EVA igual a zero não indica que a empresa nada ganhou; nesse caso, a conclusão é de que o retorno auferido foi exatamente igual ao exigido pelos investidores. A empresa atendeu adequadamente as expectativas de ganhos de seus credores e acionistas, remunerando os capitais investidos pelo custo de oportunidade requerido. Um EVA negativo revela que os lucros da empresa ficaram abaixo de seu custo de capital, indicando destruição de valor. Em outras palavras, o capital investido não gerou um retorno que justificasse o risco, devendo ser entendido como um alerta para a empresa identificar as causas desse desempenho. Várias razões podem explicar esse resultado negativo, como mercado em recessão, períodos de grandes investimentos na empresa para expansão dos negócios, crise pontual do setor econômico, estratégias equivocadas e assim por diante. Economic Value Added (EVA) Uma empresa que não revela condições futuras de criação de valor aos seus acionistas pode ser considerada como economicamente inviável. Não há atratividade econômica em investir em negócios queprometem geração de EVAs negativos, que não são capazes de remunerar o risco assumido, quaisquer que sejam as estratégias que venham a ser adotadas. Em casos de inviabilidade econômica identificados quando EVA < 0, o valor dos ativos negociados em separado (individualmente) supera o valor da empresa em funcionamento, denotando destruição de valor. Em outras palavras, pode-se entender nessa situação que a soma das partes é maior que o todo, indicando descontinuidade do negócio. WACC-Custo Médio Ponderado de Capital O custo total de capital da empresa depende dos custos das diversas fontes de financiamento (acionistas e credores) e da estrutura de capital selecionada. É calculado como o custo médio ponderado dos capitais próprios e de terceiros mantidos pela empresa, sendo geralmente representado por WACC - Weighted Average Cost Of Capital. O WACC é usado como custo de oportunidade dos capitais investidos na empresa, indicando o retorno mínimo necessário que ela deve auferir para remunerar as expectativas de ganhos dos proprietários de capital (credores e acionistas). A empresa agrega valor se for capaz de produzir um retorno em sua atividade que supere o seu custo de capital. O WACC é a taxa de desconto aplicada aos fluxos futuros previstos disponíveis de caixa da empresa para determinação de seu valor econômico (fair value). Lucro próprio das Operações A sobra é o Valor Agregado (EVA) Cálculo do WACC Ativo Passivo de Funcionamento Investimento Passivo Oneroso Custo Financeiro Patrimônio Líquido Remuneração dos Sócios O aporte capitado para investir na empresa passivo oneroso (capital de terceiros), somado ao Patrimônio líquido (capital próprio) foram o Investimento realizado na empresa, que somado ao passivo derivado do funcionamento da empresa, totalizam o Ativo. A proporção do passivo oneroso e o do PL sobre o Investimento, serão individualmente aplicadas sobre as taxas de Ki e Ke, somando-se o resultado para se determinar o WACC. Exemplificando... Composição Valor Proporção Juros WACC Financiamento - CP 250.000 Financiamento - LP 350.000 Capital Oneroso 600.000 37,50% 13,20% 4,95% Capital próprio 1.000.000 62,50 16,00% 10,00% Investimento 1.600.000 100% --//-- 14,95% O capital oneroso será remunerado a uma taxa contratada com o banco liquida do efeito do IR (13,20%) e o capital próprio é remunerado pelo custo de oportunidade do acionista (16%), sendo assim, o investimento total, deve produzir um retorno médio de 14,95%, ou WACC. Formulação propostas para o EVA Embora existam várias propostas, recomenda-se a utilização da ultima, que considera o NOPAT como medida principal e dele se deduz o percentual do custo do capital multiplicado pelos investimentos totais realizados. A formulação LL - (PL x Ke) é mais simples e muito boa! RROI = (ROI - WACC) 6,50% 21,45 - 14,95 EVA = I x RROI 104.000 1.600.000 x 6,5% EVA = LL - (PL x Ke) 104.000 264.000-(1.000.000 x 16%) EVA = NOPAT- (I x WACC) 104.000 1.000.000 x 14,95% Market Value Added (MVA) • Valor de Mercado da Empresa (MVA) reflete a expressão monetária da riqueza gerada aos proprietários de capital, determinada pela capacidade operacional da empresa em produzir resultados superiores a seu custo de oportunidade. • Reflete, dentro de outra visão, quanto a empresa vale adicionalmente ao que se gastaria para repor todos os seus ativos a preços de mercado. Esse resultado em excesso (valor de mercado) constitui-se no valor do intangível do negócios, ou seja, no goodwill produzido pela qualidade de sua gestão. Representa quanto a empresa é capaz de agregar riqueza a seus acionistas MVA = EVA / WACC MVA = 695.652 => 104.000 / 14,95% Valor Da Empresa O investimentos (capital oneroso + PL), somados ao MVA podem determinar qual o valor mínimo de negocio para uma empresa. O foco dos investidores (acionistas) não está no valor individual dos ativos, mas no todo, no valor do negócio em continuidade. Os investidores concentram sua atenção nos fluxos de caixa, no retorno dos investimentos, na combinação ótima de ativos e passivos alocados ao processo produtivo da empresa. O genuíno valor econômico de uma empresa incorpora as expectativas futuras de geração de benefícios econômicos como um todo, dos ativos em funcionamento. A importância de se conhecer o valor da empresa não está em sua descontinuidade, mas no seu valor em atividade, entendendo a empresa como um negócio em continuidade. VALOR = Investimento + MVA VALOR = 2.295.652 => (1.600.000+695.652) • São utilizados para avaliar a capacidade de pagamento da empresa, ou de saldar seus compromissos. Por isso o termo liquidez, ou seja, a capacidade de liquidar dividas. Índices de Liquidez Índices De Liquidez Índice Diagnostico Formula Calculo Detalhe Capital Circulante Líquido Representa a folga financeira da empresa. Quanto maior, melhor Ativo Circulante (-)Passivo Circulante -$55.000 345.000 -400.000 Liquidez Imediata Quanto a empresa possui de recursos disponíveis para cada $ 1 de obrigações de curto prazo. Quanto maior, melhor. Caixa e Equivalentes Passivo Circulante $0,26 105.000 400.000 Liquidez Corrente Quanto a empresa possui de recursos de curto prazo para cada $1 de dívida de curto prazo. Quanto maior, melhor. Ativo Circulante Passivo Circulante $0,86 345.000400.000 Liquidez Seca Quanto a empresa possui de recursos de curto prazo, sem considerar os estoques, para cada $1 de dívida de curto prazo. Quanto maior, melhor. (Ativo Circulante – Estoques) Passivo Circulante $0,61 (345.000-100.000) 400.000 Liquidez Geral Quanto a empresa possui de recursos não permanentes para cada $ 1 de divida com terceiros. Quanto maior, melhor. Ativo Realizável Capital de Terceiros $2,18 (345.000+1.505.00 0) (400.000+450.000) Solvência Aponta a capacidade de liquidação do capital de terceiros.Quanto maior, melhor Ativo total Capital de Terceiros $1,28 1.850.000(400.000+450.000) • Analisa o grau de endividamento da entidade, relacionado com os capitais de terceiros (passivos circulante e não circulante) que foram investidos na entidade e qual a sua representação na estrutura patrimonial, mostrando sua capacidade de arcar com juros, mobilizar recurso e suportar novos compromissos. Índices de Endividamento Índices De Endividamento Capital de Terceiros Passivo Circulante 400.000 Passivo Não Circulante 450.000 Capital de Terceiros 850.000 Capital Próprio Patrimônio Liquido 1.000.000 Passivo + PL = Ativo 1.850.000 Índice Diagnostico Formula Calculo Detalhe Participação de Terceiros sobre o Passivo + PL Qual o peso das obrigações com terceiros, em relação ao Passivo Total. Quanto menor, melhor. Capital de Terceiros Passivo + PL 45,9% 850.000 1.850.000 Participação de Terceiros sobre o PL Quanto a empresa tomou de capital de terceiros para cada $ 100 de capital próprio. Quanto menor, melhor. Capital de Terceiros Patrimônio líquido 85,0% 850.000 1.000.000 Endividamento de Curto Prazo sobre o PL Quanto a empresa deve a curto prazo para cada $ 100 de capital próprio. Quanto menor, melhor. Passivo Circulante Patrimônio líquido 40,0% 400.000 1.000.000 Garantia do Capital de Terceiros Representa quanto do capital próprios é capaz de cobrir o capital de terceiros. Quanto maior, melhor Patrimônio Líquido Capital de Terceiros 117,6% 1.000.000 850.000 Imobilização de Capital Próprio Quanto a empresa destinou ao ativo permanente para cada $ 100 de capital próprio. Quanto menor, melhor. Imobilizado Patrimônio Líquido 80,0% 800.000 1.000.000 Capitalização Demonstra quanto do que foi investido no ativo, e financiado pelo capital próprio. Quanto maior, melhor. Patrimônio Líquido Ativo Total 54,1% 1.000.000 1.850.000 Binômio: Risco X Retorno Na prática, as decisões financeiras não são tomadas em ambiente de total certeza com relação a seus resultados. Em verdade, por estarem essas decisões fundamentalmente voltadaspara o futuro, é imprescindível que se introduza a variável incerteza como um dos mais significativos aspectos do estudo das finanças corporativas. Toda vez que a incerteza associada à verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos, diz-se que a decisão está sendo tomada sob uma situação de risco. Dessa maneira, o risco pode ser entendido pela capacidade de se mensurar o estado de incerteza de uma decisão mediante o conhecimento das probabilidades associadas à ocorrência de determinados resultados ou valores. Risco vs Retorno • O conceito de risco vincula-se estreitamente com o de probabilidade. • Existe risco sempre que a probabilidade de um evento ocorrer for menor que 100%. • O conceito básico de probabilidade refere-se à possibilidade (ou chance), expressa normalmente em porcentagem, de ocorrer determinado evento. • Em termos estatísticos, o risco pode refletir a dispersão dos resultados em relação ao valor médio esperado. • Toda decisão racional de investimentos tem por fundamento a análise risco e retorno. Quanto maior o risco, mais elevado é o retorno desejado. RetornoRisco Por exemplo, ao se assumir uma probabilidade de 70% de que ocorra um fluxo de caixa de $ 800 em determinado período de um projeto, está-se, na verdade, introduzindo um risco de 30% de que tal não se verifique (1 – 0,70), dada sua chance conhecida de 70%. Risco Sistemático e Não sistemático • Pode-se introduzir que o risco total de qualquer ativo é definido por sua parte sistemática (risco sistemático ou conjuntural) e não sistemática (risco específico ou próprio do ativo). • O risco sistemático é inerente a todos os ativos negociados no mercado e é determinado por eventos de natureza política, econômica e social. • O risco não sistemático é identificado nas características do próprio ativo, não se alastrando aos demais ativos da carteira. É um risco intrínseco, próprio de cada investimento realizado, e sua eliminação de uma carteira é possível pela inclusão de ativos que não tenham correlação positiva entre si. • Risco diversificável é o que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira, mas o risco sistemático não pode ser eliminado (ou reduzido) mediante a diversificação Risco Total = Risco Sistemático + Risco Não Sistemático Risco Diversificável & Sistemático – Retorno vs Risco Ri sc o Retorno Títulos públicos de renda Fixa Títulos Privados de renda Fixa Bens imóveis Mercado de ações Interna- cionais Mercado de ações nacionais Capital de Risco Os ativos de maior risco são as ações e o capital de risco para investimento. Esse capital de risco são fontes de financiamento para impulsionar novos empreendimentos potencialmente rentáveis, porém que exigem algumas aplicações de risco. Risco diversificável, ou não sistemático é o que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira, ele afeta um único ativo ou um pequeno grupo de ativos. Risco sistemático, ou não diversificável é o que não pode ser eliminado (ou reduzido) mediante a diversificação, estando sempre presente na estrutura do portfólio, ele influencia um muitos ativos, cada um em maior ou menor grau. Risco da Carteira QTD Ativos Risco Total Risco Diversificável Risco Sistemático Indicadores para Análise de Ações • Os valores mobiliários de renda variável são representados principalmente por ações e debêntures. • As ações são valores que conferem ao seu titular a propriedade de certa parte (fração) do capital da empresa emissora. • As debêntures são também classificadas como valores mobiliários, porém, ao contrário das ações, são �tulos que conferem renda fixa aos seus investidores. • O rendimento de um �tulo de renda variável não é prefixado, sendo definido com base no de- sempenho apresentado pela sociedade emitente e condições de mercado (oferta e procura). Indicadores para Análise de Ações • Dividendos - Representam parte dos resultados líquidos de uma empresa apurados em determinado exercício social e distribuídos em dinheiro aos acionistas. Os dividendos são pagos proporcionalmente à quantidade de ações mantidas pelo investidor. • O Lucro por Ação (LPA) é o resultado líquido (após o Imposto de Renda) obtido por cada ação em caso de sua distribuição integral aos acionistas. • O Valor Patrimonial de uma Ação (VPA) representa todos os recursos dos acionistas (recursos próprios) que se encontram investidos na companhia para cada ação disponível. É calculado pela relação entre o valor do patrimônio líquido e a quantidade de ações emitidas pela empresa. Indicadores de Análise de Ações Payout - É o percentual do lucro líquido auferido por uma empresa em determinado exercício social que foi pago aos acionistas na forma de dividendos. Payout = Dividendos por Ação LPA Dividend Yield - É o ganho oferecido pela ação aos investidores através do pagamento de dividendos. Uma yield mais elevada pode indicar boas perspectivas de distribuição de dividendos (lucros) aos acionistas. É calculado pela relação entre os dividendos por ação pagos pela empresa e o preço de mercado da ação, que pode ser de início, meio ou de fim de período. Dividend Yield = Dividendos por Ação_____ Preço de Mercado da Ação Aplicação Prática Uma empresa que possuía 4.387.038 ações em circulação, apurou no final do ano um lucro liquido de $25.918.920,00, um Patrimônio Liquido de $97.530.648,00, e pagou um total de $9.101.787,74 em dividendos. A cotação de mercado no fechamento das ações foi $49,08. Calculo: O Lucro Por Ação (LPA) 5,9081→ $25.918.920,00/4.387.038 O Valor Patrimonial da Ação (VPA) 22,23→ $97.530.648,00/4.387.038 Dividendos por ação 2,0747→ $9.101.787,74/4.387.038 O índice de payout da ação 0,3512→ $2,0747 / $5,9081 O Dividend Yield da ação 0,0423→ $2,0747 / $49,08 “Não se deixe intimidar por especialistas e por profissionais de investimentos. Com muita frequência, eles usam as mesmas informações que você e não conhecem as técnicas de avaliação melhor que você. Não tenha medo de cometer erros.” Damodaran Bibliografia Almeida, Marcelo Cavalcanti. Análise das Demonstrações Contábeis em IFRS e CPC, 1ª edição. Atlas, 2019. MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2019. NETO, ASSAF, Alexandre. Valuation - Métricas de Valor & Avaliação de Empresas, 3ª edição. Grupo Gen, 2019. NETO, ASSAF, Alexandre, LIMA, Fabiano Guasti. Fundamentos de Administração Financeira, 3ª edição. Grupo Gen, 2019. PEREZ JR., José Hernandez, BEGALLI, Glaucos Antônio. Elaboração e Análise das demonstrações contábeis. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e análise de balanços fácil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, R.W.; JAFFE, J.F. Administração financeira. 10a ed. Porto Alegre: Atlas, 2015. SILVA, Alexandre Alcântara da. Estrutura, análise e interpretação das demonstrações contábeis. 5ª Edição. São Paulo: Editora, 2017. Análise das Demonstrações Financeiras Mini Curriculum - Professor Milton da Silva Pereira Número do slide 3 Demonstrativos para Analise Capital de Giro Demonstrativos para Analise Análises das demonstrações financeiras pelo método dinâmico Analise Dinâmica de Michel Fleuriet Formulas do Modelo Dinâmico Exemplo de classificação Financeiro (Errático) x Operacional (Cíclico) Financeiro (Errático) x Operacional (Cíclico) Calculo da NCG Análises Da Necessidade De Capital De Giro - NCG Avaliando o Capital de Giro Analise dos resultados dinâmicos encontrados Analise dos resultados dinâmicos encontrados Otimização Da Estrutura De Capital Capital Próprio Vs Terceiros Retorno dos Proprietários (sócios) Índices De Lucratividade EBITDA - Instrução CVM 527/09 Formulação do EBITDA Demonstrações contábeis hipotéticas Calculo do Ebitda ROE, ROI, ROA, EVA ROE – Return on Equity Demonstrações contábeis hipotéticasNOPAT - Net Operational Profit After Taxes NOPAT Return on Assets (ROA) Investimentos Investimento ROI - Return On Investment GAF – Grau de Alavancagem Financeira Grau de Alavancagem Financeira (GAF) Economic Value Added (EVA) Economic Value Added (EVA) Economic Value Added (EVA) WACC-Custo Médio Ponderado de Capital Cálculo do WACC Exemplificando... Formulação propostas para o EVA Market Value Added (MVA) Valor Da Empresa Número do slide 46 Índices De Liquidez Número do slide 48 Índices De Endividamento Binômio: Risco X Retorno Risco vs Retorno Risco Sistemático e Não sistemático �Risco Diversificável & Sistemático – Retorno vs Risco Indicadores para Análise de Ações Indicadores para Análise de Ações Indicadores de Análise de Ações Aplicação Prática “Não se deixe intimidar por especialistas e por profissionais de investimentos. Com muita frequência, eles usam as mesmas informações que você e não conhecem as técnicas de avaliação melhor que você. �Não tenha medo de cometer erros.” Damodaran � Bibliografia
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