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sarah.costa@ufv.br →Envolve a digestão das moléculas orgânicas que compõem os alimentos e a absorção, pelas células corporais. →Os nutrientes constituem as fontes de energia e de matéria-prima para o funcionamento das células. →Nutrientes energéticos - Carboidratos e lipídios →Nutrientes plásticos – Proteínas. →A energia que supre nossas necessidades metabólicas é obtida por meio da respiração celular. →Taxa metabólica basal: quantidade de energia que uma pessoa em repouso gasta para manter suas atividades vitais. →Taxa metabólica total: quantidade de energia necessária à realização de todas as atividades do organismo. →Glicogênio: centenas de moléculas de glicose unidas. Armazenado no interior das células dos músculos e do f ígado. →Vitaminas - substâncias orgânicas que, embora sejam necessárias em quantidades muito pequenas, são essenciais para o metabolismo. A maioria atua como fator auxiliar de reações químicas catalisadas por enzimas. →Sais minerais - nutrientes inorgânicos que fornecem elementos químicos importantes como cálcio, fósforo, ferro e enxofre. →Água - embora não seja propriamente um nutriente, é essencial à vida: todas as reações químicas vitais ocorrem no meio aquoso do interior das células. →Temos 8 aminoácidos essenciais: isoleucina, leucina, valina, fenilalanina, metionina, treonina, triptofano e lisina. Digestão →Processos pelos quais os componentes dos alimentos são quebrados e transformados em substâncias assimiláveis pelas células. →Trituração de alimentos: digestão mecânica. →Quebra de moléculas orgânicas por ação de enzimas: digestão química. →Boca – língua, dentes e saliva. Enzima amilase salivar --- atua sobre as grandes moléculas de amido e de glicogênio do alimento, quebrando-as em f ragmentos menores denominados dextrinas e posteriormente em maltose( a maltase quebra a maltose em duas moléculas de glicose). →Peristaltismo - contrações responsáveis pelo deslocamento dos alimentos desde a boca até o ânus. →O bolo alimentar, alimento mastigado e misturado à saliva, é empurrado pela língua para o fundo da faringe, passando pelo esôfago e chegando ao estômago, processo esse conhecido como deglutição. →A parede estomacal tem glândulas, células parietais (secretoras de ácido clorídrico), células principais (produtoras de enzimas que atuam na digestão de proteínas), células mucosas (secretoras de muco que protege o epitélio estomacal). Em conjunto, as secreções constituem o suco gástrico. →Pepsina: enzima responsável pela quebra de ligações peptídicas entre certos aminoácidos. →Renina: provoca a coagulação da caseína, a principal proteína do leite. →Quimo: massa acidif icada e semilíquida. Digestão no intestino delgado →Ocorre principalmente no duodeno. →Milhares de pequenas glândulas presentes na mucosa intestinal produzem uma secreção denominada suco entérico, ou suco intestinal, que contém diversas enzimas. →Suco pancreático, uma solução aquosa alcalina que contém diversas enzimas digestivas (rico em bicarbonato de sódio (NaHCO3), que neutraliza a acidez do quimo e eleva o pH. →Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida pelo f ígado e armazenada na vesícula biliar (sem enzimas digestivas). Seus principais componentes são os sais biliares, que emulsionam lipídios, quebram gotas de gorduras em gotículas microscópicas, o que facilita a ação da lipase pancreática. →Moléculas menores atravessam a membrana das células intestinais e passam para o sangue que circula nos capilares sanguíneos do intestino. Estes se reúnem na veia porta hepática, que leva até o f ígado os nutrientes absorvidos. Após uma refeição rica em glicídios, boa parte da glicose do sangue é absorvida sarah.costa@ufv.br pelas células do f ígado e convertida em glicogênio. Nos períodos entre as refeições, quando a taxa de glicose no sangue diminui, as células hepáticas reconvertem glicogênio em glicose, liberando esse glicídio na circulação. Funções do intestino grosso →f lora intestinal - intensa proliferação de bactérias na massa de resíduos. →boa parte da água e dos sais é absorvida pelas paredes intestinais na região f inal do colo . →os resíduos solidif icam-se constituindo as fezes. Funções do pâncreas e do fígado →Pâncreas: além de produzir os bicarbonatos e as enzimas que compõem o suco pancreático, o pâncreas também produz dois importantes hormônios. Insulina: facilita a entrada de glicose nas células, diminuindo a taxa dessa substância no sangue; Glucagon: induz a transformação do glicogênio armazenado no f ígado em glicose, elevando a taxa desta última no sangue. →Fígado: Regular o nível de glicose no sangue, armazenando o excesso na forma de glicogênio. Converte glicose em gordura que é armazenada no próprio f ígado ou nos tecidos adiposos. Transformar a amônia, produzida nas diversas células corporais pela decomposição de aminoácidos, em ureia, que é excretada na urina. Sintetiza colesterol e proteínas importantes para a coagulação do sangue, como protrombina e f ibrinogênio. Produz a bile: emulsiona gorduras e elimina substâncias indesejáveis. sarah.costa@ufv.br →CirculaçãoPulmonar: CORAÇÃO→PULMÕES→CORAÇÃO →Circulação Sistêmica: CORAÇÃO→SISTEMAS CORPORAIS→CORAÇÃO →Sangue (células e f ragmentos celulares (plaquetas), dispersos em um líquido, o plasma. →Coração (tecido muscular estriado cardíaco, o miocárdio). →Pericárdio, constituído por três camadas membranosas. →Contrações (sístole) e Relaxamento (diástole). →A irrigação sanguínea do músculo cardíaco é realizada pelas artérias coronárias. Quando ocorre alguma obstrução das coronárias, deixando áreas do coração sem circulação, as células do local morrem, levando ao infarto do miocárdio. Vasos sanguíneos: →Artérias levam sangue do coração para os órgãos e tecidos corporais. →Veias levam sangue de órgãos e tecidos para o coração. →Capilares sanguíneos: comunicação entre uma arteríola e uma vênula. Única camada de células, em continuidade com o endotélio das arteríolas e das vênulas. →As células da parede dos capilares deixam entre si pequenos espaços, por onde extravasa líquido sanguíneo, denominado líquido intersticial, ou tissular, que banha as células próximas, nutrindo-as e oxigenando-as. →As células, por sua vez, eliminam no líquido tissular gás carbônico e excreções produzidas em seu metabolismo. Frequência Cardíaca sarah.costa@ufv.br →Número de vezes que o coração se contrai por unidade de tempo. Em média 70 a 80 batimentos por minuto. →O aumento da f requência cardíaca faz o sangue circular mais rapidamente pelo corpo. Com isso, todos os órgãos, inclusive os músculos, recebem maior quantidade de nutrientes e de gás oxigênio, o que permite suportar uma atividade metabólica elevada. →A frequência dos batimentos cardíacos é controlada por uma região especial do coração denominada marca-passo, ou nodo sinoatrial, ou ainda nó sinoatrial. →No músculo cardíaco tem f ibras trasnmissoras de sinais elétricos aos ventrículos. Pressão Arterial →A pressão que o sangue exerce sobre a parede interna das artérias. →Pressão sistólica - pressão nas artérias durante a sístole ventricular. →Pressão diastólica – pressão nas artérias durante a diástole ventricular. sarah.costa@ufv.br Rede de vasos linfáticos distribuídos por todo o corpo. Os vasos linfáticos mais f inos têm calibre pouco maior que o dos capilares sanguíneos, diferindo destes por terminar em fundo cego, isto é, em uma extremidade fechada. →Captam parte do líquido tissular que extravasou dos capilares sanguíneos, reconduzindo-o à circulação. →A conf luência dos capilares linfáticos origina vasos de diâmetro progressivamente maior que convergem para a região torácica,onde formam dois ductos linfáticos de grande calibre; estes se unem às veias provenientes dos braços, chamadas de veias subclávias. →Linfa, f luido esbranquiçado de constituição semelhante à do sangue, do qual difere principalmente por não conter hemácias. →Contém leucócitos (glóbulos brancos), dos quais quase 99% são linfócitos; no sangue, esse tipo de leucócito representa cerca de 50% do total de glóbulos brancos. →Linfonodos: f iltrar a linfa que vem das extremidades corporais. Ao passar pelos linfonodos, a linfa circula por f inos canais onde há leucócitos, que identif icam e destroem substâncias e corpos estranhos. →Tonsilas são órgãos linfáticos especiais, localizados na entrada das vias respiratórias e do tubo digestório; sua localização estratégica permite limitar a entrada de microrganismos invasores. →Baço: Órgão rico em linfonodos localizado do lado esquerdo do abdome, sob as últimas costelas. →armazenamento de linfócitos e monócitos, f iltragem, banco de emergência... →Imunidade Inata: já nascemos com ela. Apresentamos mecanismos internos e externos. →Imunidade adaptativa: Específ ica (antígenos e linfócitos) Células efetoras e células de memória. →Células: Macrófagos: fagocitose de microrganismos. No sangue são identif icados como monócito. Linfócitos B: especializados na produção de anticorpos, proteínas capazes de se combinar especif icamente a substâncias estranhas ao corpo, levando à sua destruição ou inativação . Linfócitos T auxiliares (CD4): Eles recebem informações dos macrófagos sobre a presença de invasores do corpo e estimulam os linfócitos T citotóxicos a combater os invasores. o vírus HIV ataca e destrói os linfócitos CD4. Consequentemente, os outros linfócitos não são ativados e a pessoa passa a adquirir infecções que normalmente não afetam pessoas saudáveis. Linfócitos T reguladores ou supressores: podendo ref rear a ação dos linfócitos T auxiliadores e citotóxicos. Linfócitos T citotóxico (CD8): especializados em reconhecer e matar células corporais alteradas, como as infectadas por vírus. sarah.costa@ufv.br Imunidade humoral (do latim humor, f luido ou líquido corporal) é aquela de que participam proteínas especiais presentes no plasma sanguíneo, os anticorpos. Estes são produzidos pelos linfócitos B maduros, ou plasmócitos. O anticorpo, ao se ligar ao antígeno, torna-o inativo e favorece sua destruição pelas células fagocitárias. Imunidade celular é aquela mediada diretamente pelos linfócitos T citotóxicos. Na membrana plasmática dessas células há proteínas que reconhecem células anormais ou infectadas por vírus e se ligam a e las. Os linfócitos T citotóxicos lançam sobre as células “estranhas” uma substância denominada perforina, que perfura a membrana plasmática das células alteradas, matando-as. sarah.costa@ufv.br sarah.costa@ufv.br