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SEMIOLOGIA E AVALIAÇÃO NEONATAL

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Isabela Souza Couzi 
SEMIOLOGIA E AVALIAÇÃO NEONATAL 
• Buscar na anamnese: história materna e do neném; 
• Exames laboratoriais, de imagem e físico; 
→ Antecedentes pré-natais: 
• Idade materna (15/35) 
▪ Mães muito jovens e acima de 35 anos = tendência a gestações 
muito complicadas 
▪ Bebês de mães muito jovens costumam ter atraso no 
desenvolvimento neuropsicomotor; 
▪ Prematuridade associada a idade reduzida da mãe = risco 
• Pré-natal (número de consultas) 
▪ Número mínimo de consultas = SEIS 
▪ Não realizou 6 consultas = não realizou pré-natal (mesmo bebê 
sendo prematuro) 
▪ Importância: verificar se existe alguma anormalidade para que a mãe 
seja direcionada para um hospital específico – de alto risco – 
(orientação da UBS) 
▪ Inserção da fisioterapia no parto!!! 
▪ Falar sobre o parto normal = colaborar e empoderar as mães 
sobre o conhecimento científico 
• Gestação (G/P/A) 
▪ Quantas gestações 
▪ Quantos partos 
▪ Quantos abortos 
• Gemelaridade 
▪ Fator de risco para processo gestacional 
▪ Muitas mães não realizam pré-natal e acabam tendo uma complicação 
no parto 
• Antecedentes maternos (diabetes, hipertensão, DHEG – doença hipertensiva 
específica da gravidez) 
▪ Por que a mãe teve parto prematuro? 
• Infecção (TORCH, Infecção do Trato Urinário) 
▪ A mãe teve algum tipo de infecção? Toxoplasmose, rubéola, 
citomegalovírus, herpes (TORCH) – podem ter calcificação cerebral, 
surdez cegueira 
▪ ITU = + levam ao parto prematuro 
• Medicamentos (drogas ilícitas) 
• Tabagismo 
• Etilismo 
▪ Lícitas e ilícitas = saber tudo que a mãe ingeriu 
▪ Bebês de menor peso, prematuros, cardiopatias congênitas 
 
 GESTAÇÃO DE 
RISCO 
RN DE RISCO 
Isabela Souza Couzi 
→ Antecedentes perinatais: 
• Tipo de parto 
▪ Parto normal ou cesárea 
▪ Parto prematuro normal = não é normal 
▪ Saber o porque a mãe teve parto prematuro 
 
• Indicação 
▪ Para parto cesárea – Gemelaridade, parto prematuro, mãe 
adolescente, sofrimento fetal ... = COLOCAR NO PRONTUÁRIO 
▪ Pode impactar na sobrevida do bebê = ex. excesso de líquido 
pulmonar fetal – patologia 
▪ Uso de fórceps ou extração a vácuo – proibido!! 
▪ Acontece devido a falta de um acompanhamento obstetra (equipe 
multidisciplinar) 
 
• Duração 
• Intercorrências 
 
 
 
 
 
 
 
Isabela Souza Couzi 
ÍNDICE DE APGAR 
 
• Feito no 1º e 5º minuto de vida (quando não tem apgar o bebê pode ter 
nascido em outro lugar a não ser no hospital) – Avalia a vitalidade do RN 
• Nota de 0 a 10 (cada item de 0 a 2) 
• Atividade = bebê termo tende a um tônus flexor (2) 
• Nota 0 = morte aparente 
• Nota 0 –3 = péssimas condições 
• Nota 4 – 6 = moderada dificuldade ao nascer 
• Nota 7 = leve dificuldade ao nascer 
• Nota 8 – 10 = ótimas condições 
• Fisioterapeuta não avalia apgar = porém é importante na nossa avaliação 
• Apgar de primeiro minuto = informação sobre o parto (muito baixa, 
parto complicado) 
• Intervenção = intubação, massagem cardíaca... (se houver resposta 
cerebral, a resposta do apgar de 5º minuto será boa) 
• Apgar de quinto minuto = prognóstico neurológico 
• Apgar < 7 no quinto minuto = precisa-se realizar o apgar de 10º minuto, 
se não atingir 7, realiza-se apgar de 15º minuto (de 5 em 5) 
• Exemplos: Apgar 3/8 
Dificuldade ao nascer, porém, bom prognóstico neurológico 
• Apgar 8/9 
Nasceu em ótimas condições e prognóstico neurológico satisfatório 
• Apgar 0/3 
Parto muito difícil, morte aparente e prognóstico neurológico reservado 
(sequela neurológica) 
• Fisioterapeuta não avalia apgar, porém é importante na avaliação 
→ Antecedentes pós-natais: 
Isabela Souza Couzi 
Idade gestacional 
 
 
 
 
 
• Ultrassom = erro da idade gestacional de + ou – duas semanas 
• Melhorar forma de saber IG = data da última menstruação (DUM) 
• Médico avalia através de escalas após o nascimento do bebê: 
Método capurro = + utilizado (analisa textura da pele, pregas palmares e 
plantares, tamanho do mamilo, pavilhão auricular, pelo – lanugo) 
Escala New Ballard e Dubowitz = bebês prematuros 
Classificação do RNPT 
 
 
 
 
 
• Prematuro tardio = 34,1 a 36,6 semanas 
Peso de Nascimento 
• Baixo peso = maior risco no atraso de desenvolvimento neuropsicomotor 
 
 
 
 
 
 
RN PREMATURO 
< 37 SEMANAS 
RN TERMO 
37 – 41,6 
 
RN PÓS TERMO 
≥ 42 semanas 
 
PREMATURO 
TARDIO 
>34 SEMANAS 
 
PREMATURO 
MODERADO 
33-34 SEMANAS 
 
MUITO 
PREMATURO 
<32 SEMANAS 
 
PREMATURO 
EXTREMO 
<28 SEMANAS 
 
BAIXO PESO 
<2500g 
MUITO BAIXO 
PESO 
<1500g 
EXTREMO BAIXO 
PESO 
<1000g 
Isabela Souza Couzi 
 
Crescimento Fetal 
• Tabela faz correlação entre peso x idade do bebê 
• RNPIG / RNAIG / RNGIG (pretensão – mães diabéticas) 
• Linha do percentil 10 e 90 – população brasileira 
 
• Se o bebe nascer saudável – questões de peso... são realizados na sala de 
parto, depois fica com a mãe no alojamento conjunto 
• Se o bebe nasceu com complicações será avaliado na UTIN 
Exames Radiológicos e Laboratoriais 
• Entender o rx do bebê 
• Avaliar a gasometria 
• Ultrassom Transfrontanela 
• Avaliar risco x benefício 
• Contra indicação relativa para fisioterapia 
• Hemoglobina < 8,0 
• Plaqueta < 70 mil 
Cérebro maduro 
Cérebro imaturo 
Isabela Souza Couzi 
• Score infecção > 4 = séptico (leucograma) 
EXAME FÍSICO 
• O bebê pré-termo: 
• LETICIA NÃO USOU 
ESSE MÉTODO POR ENQUANTO 
ICo = ICr. – (40-IG) 
 
 
 
 
Exemplo: LETÍCIA VAI COBRAR ESSE MÉTODO DE IGC! 
 
 
 
 
 
 
• Igc serve para: saber como está o desenvolvimento neural do bebê, 
indicação de fisioterapia (a partir da 32º semana de Igc), suporte vni até 32º 
semana 
• Estado geral = AVALIA-SE ANTES DE TOCAR NO RN 
• Suporte ventilatório = ambiente, ventilação não invasiva, ventilação 
invasiva 
• Sono = REM, NREM 
• Postura/movimentação = postura organizada? Se movimenta sozinho ou 
não? 
• Drogas (saber os remédios dados ao bebê) 
• Monitorização 
• Semiótica 
Influência do sono 
• Sono REM e NREM 
• Se o bebe estiver dormindo profundamente e respirando de uma forma 
organizada = NÃO REALIZAR NENHUMA CONDUTA 
• REM = movimento dos olhos 
ICo = idade corrigida 
ICr = idade cronológica 
IG = idade gestacional 
 
Gestação a termo 
ICr. = 1 dia 
IG = 30 semanas 
Prematuro tardio 
IgC = 30,1 (30 semanas e 1 dia) 
• CORRIGIR ATÉ 40 SEMANAS 
Isabela Souza Couzi 
• Sono NREM = dormindo profundamente – volume pulmonar bom; tórax e 
abdômen se movimentando mais tranquilamente (gasto 
energético/metabólico menor = GANHO DE PESO) 
• Sono REM = volume pulmonar mais inconstante; movimento de tórax e 
abdômen mais amplos = REALIZAR CONDUTAS FISIOTERAPÊUTICAS 
 
 
Estrutura e Função 
 
 
Isabela Souza Couzi 
• Tônus: 
▪ Bebê prematuro = tônus em padrão extensor, rodado, não consegue 
se organizar, não consegue ter postura simétrica devido a uma 
imaturidade no SNC 
 
 
▪ Bebê termo = tem um padrão de organização, tônus flexor adequado, 
mostrando maturidade do SNC 
▪ O bebê começa a ter tônus flexor a partir da 32º semana = começa 
no membro inferior, de forma ascendente 
▪ Padrão flexor ADEQUADO de MMSS e MMII = a partir da 36º 
semana 
AVALIAÇÃO DO TÔNUS – realiza-se uma flexão de MMSS de forma 
PASSIVA, depois uma extensão e solta: quando soltar, o bebê 
deve voltar automaticamente para o padrão flexor. (esperado) 
Em alguns bebês isso não acontece, devido a imaturidade no SNC. 
(PREMATURO) 
Se o bebê chegar a 36 semanas e não apresentar padrão flexor, 
pode-se perceber um atraso no seu desenvolvimento. 
Pode ser que depois de fletir, ao estender o membro o bebê crie 
uma resistência ao movimento (padrão flexor forte) – tônus 
flexor presente, fisioterapeuta para o movimento. 
Mesma coisa para o MMII!!! 
 
• Reflexos primitivos 
▪ Apresentamesses reflexos desde o útero materno, mesmo sendo 
prematuro 
▪ Quando nasce se avalia para saber como está a maturidade do 
SNC 
▪ Começar a avaliação da cabeça até o membro inferior 
▪ 1º - REFLEXO GLABELAR 
Encosta o dedo (uma vez só) na glabela do bebê e ele franze a testa, 
podendo fechar os olhos ou comprimi-lo 
 
Isabela Souza Couzi 
▪ 2º - REFLEXO DE BUSCA 
Encosta o dedo nas comissuras da boca, no queixo ou nos lábios do 
bebê, ele abre a boca buscando o alimento (reflexo de busca 
presente) 
Depois é introduzido o 5º dedo com a polpa voltada para cima, 
“coça” o céu da boca do bebê para avaliar o reflexo de sucção 
(preensão labial, canulamento da língua e seus movimentos 
anteriores e posteriores - leite) 
 
▪ 3º - PREENSÃO PALMAR 
Coloca-se o dedo na mão do bebê e automaticamente ele faz a garra 
para segurar nosso dedo. 
 
▪ 4º - REFLEXO DE MORO – equilíbrio 
Deixar o bebê segurar bem forte seu dedo, e logo depois soltar: a 
reação do bebê é de susto (abre o moro) – faz uma abdução e logo 
depois cruza os braços no tronco aduzindo (reflexo completo) 
Os bebês prematuros costumam não ter a capacidade de aduzir, 
porem se realizarem só a abdução dos MMSS, o reflexo já está 
presente. 
 
 
 
 
 
Isabela Souza Couzi 
▪ 5º - REFLEXO DE PREENSÃO PLANTAR 
Realiza-se uma pressão abaixo dos artelhos, fazendo uma garra e 
fletindo os dedinhos. 
 
▪ 6º REFLEXO MAGNÉTICO 
Com o bebê em supinação, faz-se um apoio na planta do pé com o 
polegar, flete o quadril, faz uma pressão e depois traz o polegar e o pé 
do bebê vem junto como se estivesse grudado. 
• Postura: 
▪ Verificar se a equipe multidisciplinar está mantendo o bebê em 
padrão flexor 
▪ Analisar se o bebê está em padrão flexor dentro dos ninhos, que 
imitam o útero materno, na UTIN 
▪ Bebê com uma postura desorganizada no leito prejudica o 
desenvolvimento – colocar no prontuário 
 
 
▪ Postura organizada no leito 
 
 
• Movimentos: organizados 
 
Isabela Souza Couzi 
 
• Suporte ventilatório: observar se o bebê está em algum tipo de ventilação, 
analisar os parâmetros desse suporte 
VI – Tubo + máquina, via aérea inferior (traqueostomia) 
VNI – via aérea superior, respirando sozinha, porém, com uma ajuda 
Cateter de O2 – saber quantos L de O2 
• Ausculta pulmonar: ápice e base do pulmão, preferência na parte anterior 
do tórax 
• Padrão respiratório: abdominal, torácico ou misto (geralmente 
abdominal) 
• Ritmo respiratório – Os bebês (pmt e termo) possuem ritmo respiratório 
irregular = com pausas respiratórias FISIOLÓGICAS (NÃO É CHAYNE 
STOKES) 
Apneia = maior que 20s associado a bradicardia e queda da saturação ou 
menor que 20s associado a bradicardia e queda da saturação 
• Frequência respiratória – contar um minuto inteiro, antes de encostar no 
bebê 
• Secreção – avaliar o aspecto, coloração ... 
 
 
 
 
 
 
Isabela Souza Couzi 
• Desconforto respiratório – BOLETIM DE SILVERMAN 
 
• Avalia sinais de desconforto respiratório 
 
 
• Aspectos hemodinâmicos 
 
• AVALIAÇÃO DA FC = coloca o estetoscópio na região do precórdio, na 
parte mediastinal, e conta durante 15 segundos (muito alta) depois 
multiplica por 4. 
• Avaliar o ritmo cardíaco = TUM TÁ (regular ou não) 
• A pressão arterial = pela enfermagem, de 6 em 6 horas 
 
 
1-3 = DR leve 
4-6 = DR moderado 
>7 = DR grave 
Isabela Souza Couzi 
Secreção 
• quantidade, coloração, consistência 
• Precisa de aspiração? Tem muita ou pouca secreção? 
• Esverdeada (infecção), esbranquiçada, transparente? 
• Fluida, espessa? 
 
Atividade – mobilidade 
• Teste da Performance Motora de Bebês (TIMP) 
 
• Cada “sim” vale 1 ponto 
 
Isabela Souza Couzi 
 
 
Isabela Souza Couzi 
 
Participação 
• Pensar no normal sobre o bebe 
• Usufruindo da família, experimentando posturas 
• Poderia ir para o peito a hora que quiser 
• A mãe poderia pegar a hora que quiser 
• Tem impacto no desenvolvimento do bebê 
 
Avaliação da dor = aplicado a RNT e RNPT 
 
 
 
Isabela Souza Couzi 
 
 
Fatores Ambientais 
• UTI é importante para vida dos bebês, porém é uma barreira para seu 
desenvolvimento 
• Afasta a família no cuidado do bebe 
• Contato restrito com a mãe 
• Excesso de barulho dentro da UTIN 
• Excesso de luz