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Vygotsky Lev Semenovitch Vygotsky foi um psicólogo da Bielorrússia, considerado o segundo teórico educacional mais importante da história, com estudos voltados para a área do desenvolvimento do aprendizado e a conexão com as relações sociais durante o processo. “Lev Semenovich Vygotsky nasceu em 1896 na cidade de Orsha, na Rússia, e morreu em Moscou em 1934, com apenas 38 anos. Formou-se em Direito, História e Filosofia nas Universidades de Moscou e A. L. Shanyavskii, respectivamente. Por esses dados biográficos podemos perceber de início o pano de fundo que influenciou decisivamente a sua formação e o seu trabalho: a revolução russa de 1917 e o período de solidificação que se sucede. Vygotsky é um marxista e tenta desenvolver uma Psicologia com estas características”1. A internalização é o conhecimento obtido através da interação com o meio em que se vive. Ou seja, o desenvolvimento mental depende da exploração do ambiente. Esta teoria nasceu a partir de um estudo com primatas. A teoria da zona de desenvolvimento proximal determina a quantidade de informações que um indivíduo que ainda não terminou o processo pode potencialmente aprender. Ou seja, a capacidade de aprendizado desse indivíduo ao finalizar o processo de desenvolvimento. Essa teoria enfatiza que uma pessoa não consegue obter conhecimento sem uma estrutura de aprendizagem. Vygotsky diz que há dois níveis de desenvolvimento: Atual e Gama de Possibilidades. O desenvolvimento atual refere a todo o conhecimento já adquirido, que torna o indivíduo capaz de lidar com qualquer questão desse âmbito de maneira ativa e eficaz.Já o gama de possibilidades, refere ao conhecimento que ainda pode ser adquirido pelo sujeito a partir dos conhecimentos que ele já alcançou. · O professor deve mediar a aprendizagem utilizando estratégias que levem o aluno a tornar-se independente e estimule o conhecimento potencial, de modo a criar uma nova ZDP a todo momento. · Mas este professor também deve estar atento para permitir que este aluno construa seu conhecimento em grupo com participação ativa e a cooperação de todos os envolvidos · Sua orientação deve possibilitar a criação de ambientes de participação, colaboração e constantes desafios. · Segundo Vygotsky, o desenvolvimento cognitivo do aluno se dá por meio da interação social, ou seja, de sua interação com outros indivíduos e com o meio. · A aprendizagem é uma experiência social, a qual é mediada pela interação entre a linguagem e a ação. · “Através dos outros, nos tornamos nós mesmos.” Modelo: Piaget, Jean Piaget (1896-1980) foi um psicólogo, biólogo e pensador suíço. Sua teoria e pensamentos contribuíram para o entendimento do desenvolvimento infantil e a aprendizagem das crianças. · De acordo com Piaget, as crianças possuem um papel ativo na construção de seu conhecimento, de modo que o termo construtivismo ganha muito destaque em seu trabalho. · O desenvolvimento cognitivo, que é a base da aprendizagem, se dá por assimilação e acomodação. · Quando na assimilação, a mente não se modifica. · Quando a pessoa não consegue assimilar determinada situação, podem ocorrer dois processos: a mente desiste ou se modifica. · “A infância é o tempo de maior criatividade na vida de um ser humano.” 1. Estágio sensório-motor (dos 0 aos 2 anos) O próprio nome já indica que nessa fase as sensações e a coordenação motora da criança são desenvolvidas. Ainda que a capacidade de cognição seja limitada, nesse momento, ela começa a perceber o mundo ao seu redor dando início ao reconhecimento de objetos. 2. Estágio pré-operacional (dos 2 aos 7 anos) Com o desenvolvimento da fala, a criança começa a nomear os objetos que a rodeiam ao mesmo tempo em que passa a ter uma capacidade mental de lembrar deles (representação mental). O raciocínio começa também a ser desenvolvido, embora esteja em sua fase inicial. 3. Estágio das operações concretas (dos 7 aos 11 anos) Essa fase está relacionada com a capacidade cognitiva de resolução concreta de alguns problemas. Nela, a criança começa a ter uma capacidade maior de interpretação e, portanto, já consegue resolver alguns problemas básicos. Alguns conceitos são interiorizados, por exemplo, dos números e das operações matemáticas. 4. Estágio das operações formais (dos 11 anos aos 14 anos) Já na adolescência, o raciocínio lógico se desenvolve e o indivíduo já começa a pensar por si só, ao mesmo tempo em que tem a capacidade de criar teorias e refletir sobre as possibilidades do mundo. Trata-se, portanto, de uma fase de autonomia. Modelo: Freud . Sigmund Freud nasceu na alemanha (1856-1939) foi um médico neurologista. Seu contato com pessoas com transtornos psicológicos se deu a partir de pessoas diagnosticadas com histeria, uma doença muito recorrente. Assim, após estudos com esses pacientes e o uso da hipnose como tratamento, Freud notou que só isso não era suficiente. Por isso, começou seus estudos e criou a Psicanálise, uma terapia capaz de solucionar os problemas psíquicos dos pacientes. Teoria psicanalítica: resumo · A teoria da psicanálise tem como objetivo explicar todo o funcionamento do ser humano, desde os comportamentos mais visíveis até às emoções mais reprimidas, passando por traumas e transtornos psicológicos. · · Consciente: é o nível mais visível dos nossos pensamentos, podemos acessá-lo através de um exercício de reflexão, a parte consciente da nossa mente engloba os nossos desejos e ideias mais explícitas. · Pré-consciente: este extrato da mente humana é considerado a ponte entre os pensamentos diretos e os impulsos mais subconscientes. Neste nível, encontramos pensamentos um pouco mais difíceis de acessar. Uma das ferramentas da terapia psicoanalítica é baseada em levar os conteúdos do inconsciente ao pré-consciente para poder acessá-los. · Inconsciente: para Freud, o inconsciente é o desconhecido inacessível da mente humana, não sabemos com certeza o que ocorre nessa cama da nossa mente. No entanto, a psicanálise defende que influencia enormemente a nossa personalidade. O inconsciente engloba os conteúdos relacionados com as experiências vividas, os traumas pessoais e os impulsos animais. ID Definimos o ID como a parte mais primária e instintiva do ser humano, o objetivo principal do ID é satisfazer os impulsos (também chamados de pulsões). A agressividade, o desejo sexual, a busca de prazer... todos esses sentimentos são gestionados através do ID e graças ao princípio de prazer. Este elemento da psique humana acompanha-nos desde que nascemos e tem como objetivo cobrir nossas necessidades mais básicas. Ego Este elemento é responsável por nos conectar com a realidade que nos rodeia, entendemos pois que o Ego funciona graças ao princípio de realidade. O objetivo do Ego é satisfazer os desejos do ID, usando como ferramentas a realidade da qual dispomos. O princípio de realidade analisa a situação e toma decisões com base nos custos e benefícios de cada ação. O Ego regula os instintos e desejos do ID. Superego O último elemento do modelo estrutural de Freud é o Superego. Este nível inclui as ideias éticas e morais de cada indivíduo. O Superego também controla os impulsos do ID, no entanto, esse controlo é feito através do Ego e da consciência moral. Segundo Sigmund Freud, este elemento não nos acompanha desde que nascemos, sendo algo que aprendemos através dos pais e outras figuras de autoridade. Teoria de Freud: desenvolvimento infantil Fases do desenvolvimento infantil 1. Etapa oral: nessa etapa inicial, a zona erógena implicada é a boca. É estabelecida desde o nascimento até passado o primeiro ano. Uma frustração nessa etapa pode gerar uma personalidade agressiva e reativa. 2. Etapa anal: esta fase se prolonga desde o primeiro ano até aos quatro anos. É caracterizada por experimentar com a retenção e expulsão de fezes e centra o prazer no ânus. Um problema nessa etapa pode formar um indivíduo muito retraído ou, pelo contrário, demasiado relaxado. 3. Etapa fálica: segundo esta teoria, entre os quatro e os sete anos de idade, a criança tem o foco de prazerno falo e nos genitais. Começam os primeiros atos masturbatórios e uma frustração durante este processo pode desenvolver o famoso complexo de Édipo e o complexo de Electra. 4. Etapa de latência: durante esta etapa (desde os 7 anos até à adolescência) não existe um foco de prazer erógeno concreto, Freud acreditava que a pulsão sexual era deixada de lado para permitir uma aprendizagem correta do ambiente da parte do indivíduo. 5. Etapa genital: finalmente, durante esta etapa a criança cresceu o suficiente e deixa que a pulsão sexual se apodere dele mesmo. Segundo a psicologia freudiana, é na etapa genital que as pessoas fazem experiências com a sexualidade e se reafirmam como homem ou mulher.
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