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Sistema nervoso central e alterações do desenvolvimento Detectar, transmitir, analisar e utilizar as informações geradas pelo ambiente externo e interno-calor, frio, luz, energia mecânica e modificações químicas Organizarecoordenarofuncionamento das funções motoras, viscerais, endócrinas e psíquicas Introdução Funções do sistema nervoso: Estruturas básicas do SNC Substância branca- fibras mielínicas, oligodendrócitos, astrócitos Substância cinzenta- corpos neuronais, céls. glia e fibras amielínicas Astrócitos- sustentação e reparação Oligodendrócitos- bainha de mielina no SNC Células ependimárias- produção do LCR Meninges- duramáter, aracnóide e piamáter As meninges são membranas constituídas de tecido conjuntivo que envolvem o sistema nervosocentral, este formado pelo encéfalo e medula espinhal dura-máter, mais externa; pia-máter, acima do tecido nervoso; aracnídeo, entre as outras duas membranas. Histofisiologia MENINGES Elas são formadas por três membranas: membrana mais externa e espessa, está ligada ao periósteo (membrana que reveste os ossos) dos ossos do crânio ela não se liga ao periósteo da coluna vertebral, formando o espaço epidural. nessa região, que está entre a dura-máter e a aracnoide, em casos de patologias, pode surgir a cavidade subdural, onde pode ocorrer o acúmulo de sangue. Membrana situada entre a dura-máter e a pia- máter. A parte que se liga à dura-máter apresenta-se sob a forma de membrana, e a parte que se liga à pia- máter é constituída por estruturas que formam uma cavidade, o espaço subaracnoideo, onde se encontra o líquido cerebrospinal, cefalorraquidiano ou liquor. A aracnoide forma algumas expansões que perfuram a dura-máter e terminam em dilatações nos seios venosos, onde ocorre a transferência do líquido cefalorraquidiano para o sangue. Membrana localizada logo acima do tecido nervoso, mas não entra em contato direto com ele, pois entre a membrana e o tecido encontra-se uma camada de prolongamentos de astrócitos. A pia-máter penetra no tecido nervoso por extensões juntamente aos vasos sanguíneos. Antes que os vasos se transformem em capilares, a pia-máter que os reveste desaparece. Os capilares também são envolvidos por prolongamentos de astrócitos. A meningite, que é a infecção das meninges, é causada por vírus ou bactéria tem como principais sintomas: febre, dor de cabeça e rigidez da nuca. No caso de aparecimento de sintomas, deve-se procurar com urgência atendimento médico para avaliação e tratamento, pois essa infecção pode espalhar-se por todo sistema nervoso, causando grandes complicações e podendo levar o paciente a óbito. Dura-máter Aracnóide Pia-máter Meningite https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-conjuntivo.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-nervoso.htm https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-osseo.htm https://www.biologianet.com/histologia-animal/tecido-nervoso.htm A holoprosencefalia semilobar é uma das formas clássicas de holoprosencefalia (HPE, ver este termo) em que os lobos frontais e parietais esquerdo e direito estão fundidos e a fissura inter- hemisférica está presente apenas posteriormente. a hipoplasia cerebelar é uma malformação congênita do cerebelo (cerebelo menor do que o normal) Em felinos, entretanto, a hipoplasia cerebelar é causada frequentemente pelo vírus da panleucopenia felina (parvovírus felino) quando há transmissão intrauterina (mãe transmite para o feto). Transmissão- Intrauterina (felinos) - decorrente da infecção pelo vírus da panleucopenia felina HIPOPLASIA CEREBELAR A microcefalia é uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o esperado é causada, em grande parte dos casos, por infecções adquiridas pela mãe ALTERAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO MICROCEFALIA são mal-formações no cérebro que decorre de alterações na migração neuronal que caracteriza por uma superfície lisa ou com algumas espirras no córtex cerebral malformação cerebral complexa resultante da clivagem incompleta do prosencéfalo A holoprosencefalia alobar é a forma clássica mais grave de holoprosencefalia (HPE, ver este termo), caracterizada por um ventrículo cerebral único e sem fissura inter-hemisférica LISENCEFALIA HOLOPROSENCEFALIA Excluindo-se a origem infecciosa em felinos, é provável que a hipoplasia cerebelar seja uma alteração hereditária e congênita, sendo caracterizada pela diminuição do tamanho do cerebelo com sinais neurológicos variáveis logo nos primeiros dias de vida do animal. disrafismo espinhal é uma condição na qual a coluna e a medula espinhal do bebê não se formam adequadamente durante a gravidez. A coluna vertebral e a medula são então expostas ao ambiente circundante, dentro ou fora do corpo. As condições médicas que podem acompanhar o disrafismo espinhal são: Malformação de Chiari (uma condição em que o tecido cerebral se estende até o canal espinhal ou topo da medula espinhal); Hidrocefalia (um acúmulo de fluido nos ventrículos, ou cavidades, no cérebro; Convulsões; DISRAFIAS https://www.petlove.com.br/conteudo/saude/doencas/panleucopenia-felina https://renekusabara.com.br/dor-nas-costas-na-gravidez-como-o-cirurgiao-de-coluna-pode-ajudar/ Problemas do trato urinário (que incluem problemas para esvaziar a bexiga e infecções frequentes do trato urinário; Constipação ou dificuldade para conter as fezes; Problemas ortopédicos (musculares ou ósseos), como dificuldade para andar; SPINA BIFIDA a neural tube defect closely related to spina bifida, resulting from a failure of the two sides of the head to fuse normally during prenatal development and resulting in either anencephaly or encephalocele. Also called cranium bifidum. O feto que é acometido desta malformação não sobrevive senão poucas horas de vida, pois todo o sistema nervoso central fica exposto e malformado malformação decorrente do não fechamento do neuroporo anterior do tubo neural do embrião, o que implica na ausência ou formação defeituosa dos hemisférios cerebrais. CRANIA BIFIDA ANENCEFALIA A hidrocefalia é um acúmulo de líquido excedente nos espaços normais dentro do cérebro (ventrículos) e/ou entre as camadas de tecido interna e média que recobrem o cérebro (o espaço subaracnóideo). HIDROCEFALIA Esse líquido excedente normalmente causa um aumento do crânio e problemas de desenvolvimento. A hidrocefalia pode ser congênita, ou seja, o bebê nasce já com essa condição Ela também pode ser adquirida, surgindo como o resultado de outras condições, como a meningite, tumores e infecções, e pode ser também o resultado de traumas. Desenvolvimento a partir da alteração da Barreira Hematoencefálica, com aumento da permeabilidade vascular e acúmulo de líquido no espaço extracelular e da lesão das membranas celulares Associado a traumatismos, cisto parasitários, necrose focal, hemorragias, neoplasias do parênquima e meninges, inflamações bacterianas, polioencefalomalácia e intoxicações por chumbo, mercúrio e sal (água), isquemia/hipóxia edema encefálico, o acúmulo de líquor (hidrocefalia) e lesões expansivas com “efeito de massa” (tumores de crescimento rápido, hemorragias cerebrais), Hipertensão intracraniana. Comprime as estruturas vasculares podendo levar à uma hipóxia (morte encefálica secundária à hipertensão intracraniana). Hérnias cerebrais e cerebelares. Déficit neurológico. Morte. Alargamento das circunvoluções cerebrais com sulcos apagados Intoxicação por sal, também conhecida como toxicidade ao cloreto de sódio ou síndrome da privação de água, ocorre comumente em suínos e aves, e ocasionalmente em ruminantes, cães, cavalos e ovino Causas: ingestão excessiva de cloreto de sódio ou por privação de água por um período de tempo, seguido de um livre acesso a água abundante Os sinais clínicos: convulsões, com intensos tremores musculares e desenvolvimento de opistótono. Os animais permaneciam em decúbito lateral, fazendo movimentos de pedalagem. Alguns andavam em círculos.O acúmulo de altos níveis de sódio pode inibir a glicólise anaeróbica, impedindo o transporte Alterações circulatórias EDEMA CEREBRAL Podem resultar em: Morfologia: Intoxicação por sal em suínos https://dictionary.apa.org/neural-tube https://dictionary.apa.org/spina-bifida https://dictionary.apa.org/anencephaly https://dictionary.apa.org/encephalocele Contato com animal com animais infectados por maneira direta ou indireta O vírus pode permanecer no ambiente por ate 3 meses A transmissão mais comum é por maneira direta Logo após a entrada do vírus no organismo, ele irá se multiplicar nas amídalas e nos brônquios, disseminando-se a seguir por todo o organismo em oito dias. Em seguida disso, iram existir três modalidades de evolução. Nos cães, a resposta imunológica desenvolvida depois da infecção é suficiente e o vírus desaparece. Os animais curam-se após terem apresentado alguns sintomas relativamente discretos, porém, outros animais que têm a imunidade deficiente apresentam os sintomas característicos da doença. Uma minoria parece curar-se mas podem apresentar sintomas nervosos depois de um mês. Tosse seca ou com secreção Pneumonia Secreção nasal Dificuldade respiratória Secreções oculares Febre aguda Fase gastrintestinal Vômitos Diarreia (com possíveis estrias de sangue) Anorexia (falta de apetite) Dor abdominal Vocalização involuntária (como se estivesse sentindo dor) Alteração comportamental Convulsões Contrações musculares involuntárias Andar em círculos Movimentos de pedalagem Paralisia Fase cutânea Pústulas abdominais Hiperqueratose (espessamento) nos coxins e focinho Conjuntivite Lesões na retina Não é transmitida para seres humanos. Transmissão Sintomas Fase respiratória Fase neurológica Adicionado a isto, o aumento da pressão intracraniana poderia levar ao decréscimo da perfusão para o cérebro, causando dano ao parênquima dependente da severidade e duração da isquemia O grande aumento na pressão intracraniana pode causar isquemia difusa, tanto temporária como permanente Cães de grande porte (Dobermann Pinscher e Dogue Alemão) e equinos, malformação óssea congênita da medula cervical caudal Quadro recorrente e as lesões da medula decorrem da compressão que acontece durante a movimentação do pescoço Degeneração walleriana de axônios ascendentes e descendentes e perda dos corpos neuronais desses axônios na substância cinzenta Ataxia progressiva, paresia e até tetraparesia, com atrofia muscular Diagnóstico radiográfico e mielografia Cinomose em cães, visna em ovinos e esclerose múltipla em humanos Destruição das bainhas de mielina causada pelo ataque à mielina, às células mielinizantes ou a ambas Restos de mielina e de células fagocitados pro macrófagos, denominados células gitter Infiltrado inflamatório fagocítico e linfoplasmocitário Doença infecciosa altamente contagiosa Os casos de cinomose crescem mais durante o inverno Ativo de sódio para fora do compartimento cérebro- espinha MIELOPATIA ESTENÓTICA CERVICAL DESMIELINIZAÇÃO (inflamatória) Histológicamente: Cinomose Estrutura do vírus da cinomose Hemograma ELISA PCR Não existe um tratamento específico ou medicamento para cinomose. Dessa forma, o tratamento é principalmente focado nos sintomas e em prevenir e combater infecções secundárias. Para prevenir a cinomose basta seguir o calendário de imunização com a vacina. encefalomielite induzida pelo vírus da cinomose canina é mais prevalente em filhotes e adultos; Lesões macroscópicas no SNC ocorrem com baixa frequência; o encéfalo é mais acometido do que a medula espinhal; as cinco regiões anatômicas mais afetadas do encéfalo são, em ordem decrescente de frequência : o cerebelo, o diencéfalo, o lobo frontal, a ponte e o mesencéfalo; a região anatômica mais afetada da medula espinhal é o segmento cervical cranial (C1-C5); lesões subagudas e crônicas são mais comuns do que lesões agudas; desmilitarização é a lesão mais prevalente e ocorre principalmente no cerebelo, na ponte e no diencéfalo, quase sempre acompanhada de astrogliose e inflamação não-supurativa; na maior parte dos casos em que há astrogliose, observam-se astrócitos gemistocíticos, freqüentemente com formação de sincícios; leptomeningite não-supurativa, malacia e necrose cortical laminar são lesões relativamente frequentes no encéfalo, mas não na medula espinhal; corpúsculos de inclusão no encéfalo são muito comuns, ocorrem principalmente em astrócitos e com frequência menor em neurônios; no entanto, independentemente da célula afetada, são vistos predominantemente no núcleo. Cirrose hepática. Doença hepatobiliar. Diagnóstico O diagnóstico é feito pelo médico veterinário por meio de uma combinação de anamnese e exames laboratoriais. Tratamento Conclusões: encefalopatia hepática Causas A encefalopatia hepática em cães abrange causas derivadas de anormalidades vasculares, deficiências enzimáticas no ciclo da ureia ou danos ao fígado. Entre elas, podemos encontrar: Intoxicações, medicamentos ou infecções que causam falência hepática. Desvio portossistêmico intra ou extrahepático. Hepatite crônica. Deficiência da enzima arginosuccinato sintetase, que pode causar destruição desorientado, sem apetite, irritável e desajeitado. head pressing (que é o choque da cabeça contra a parede), marcha em círculos, ataxia, letargia e até cegueira. Quando o quadro é mais grave, o cachorro se mostrará confuso, com estupor, descoordenação, inatividade, hipersalivação, convulsões e até agressividade. Por fim, a acumulação de substâncias tóxicas causa tantos danos que o cachorro entra em coma e ocorre a morte. Também é possível notar sintomas não- neurológicos, como a perda de peso, poliúria- polidipsia, vômitos, diarreia e ascite nos casos mais avançados de doença hepática. Filhotes com desvios portossistêmicos congênitos têm menos de um ano de idade, são geralmente os menores da ninhada e têm uma aparência ruim em geral. Hemograma Bioquímico sanguíneo: no qual será possível observar alterações como hipoalbuminemia, diminuição da ureia, aumento da amônia, aumento das AST, ALT e fosfatase alcalina, e aumento da bilirrubina, se a falência hepática for muito grave. Alguns cães podem apresentar hipoglicemia e hipercolesterolemia em jejum Exame de urina: a urina pode estar diluída e com presença de cristais de biurato de amônio. Diante de um caso de encefalopatia hepática, é necessário agir rapidamente. Muitos cães terão que ficar internados no centro veterinário, onde receberão fluidoterapia e oxigênio. Uma vez que o cão tenha sido desintoxicado, a doença que causou a encefalopatia hepática deve ser tratada para que o corpo se recupere e o quadro não volte a ocorrer. Os tratamentos variam de medicamentos a intervenções cirúrgicas, principalmente em casos de desvio portossistêmico. Se o fígado do cão está afetado, a ingestão de proteína deve ser diminuída para reduzir o trabalho do fígado Sintomas da encefalopatia hepática em cães A encefalopatia hepática em cães pode ser dividida em quatro estágios de menor a maior gravidade: Diagnóstico da encefalopatia hepática em cães Tratamento https://www.peritoanimal.com.br/a-hepatite-em-caes-sintomas-e-tratamento-20376.html https://www.peritoanimal.com.br/cachorro-com-falta-de-equilibrio-causas-e-o-que-fazer-23651.html https://www.peritoanimal.com.br/a-ascite-em-caes-causas-e-tratamento-21998.html https://www.peritoanimal.com.br/fosfatase-alcalina-alta-em-caes-22843.html https://www.peritoanimal.com.br/hipoglicemia-em-caes-causas-sintomas-e-tratamento-21564.html Lesões macroscópicas discretas: hemorragia,mnecrose, opacidade do LCR Microscopicamente: meningoencefalite envolvendo ponte e medula; células da glia, neutrófilos, macrófagos Clinicamente: andar em círculos, torcicolo, paralisia da faringe; morte em poucos dias. Histophillus somni Meningoencefalite tromboembólica Processo purulento Bovinos jovens de corte Sistemas nervoso, respiratório e reprodutor Pneumonia, poliartrite, miocardite, abortamento e meningoencefalite Cérebro: necrosehemorrágica, meningite fibrinopurulenta, vasculite e trombose Via respiratória e posterior disseminação pelo SNC Áreas de hemorragia e necrose dispersas pelo SNC- cérebro, interface substância branca e cinzenta Vasculite, necrose vascular, trombose e infarto Encefalomielite não supurativa Manguitos perivasculares Gliose Alterações no espaço de Virchow-Robin Corpúsculos de inclusão viral Meningite Vírus altamente neurotrópico Transmissão pela mordida; eventualmente via respiratória Penetração viral pela musculatura replicação nervos periféricos septcemia neonatal ▪ E. coli, Streptococcus spp, Salmonella spp, Pasteurella spp, Haemophilus spp ▪LPS e proteoglicanas levam a liberação de citocina ▪Inflamação fibrinopurulenta ▪ SNC- leptomininge, plexo coróide, epêndima ▪Sinóvia, úvea e serosas em geral ▪Poucos dias após o nascimento ▪ Via oral, umbilical, processos cirúrgicos como castração, via respiratória, via hematógena ▪ Congestão, hemorragia, opacidade das meninges; fibrina nos ventrículos ▪Depósitos de fibrina e infiltrado de neutrófilos ao redor de vasos MENINGOENCEFALITE TROMBÓTICA: pneumonia por H.somnis Virais RAIVA Encefalite Meningite Meningoencefalite Mielite Encefalomielites Polioencefalite Leucoencefalite Via hematógena Por continuidade Via nervos periféricos penetração direta Epidural, subdural, cerebral Processos adjacentes ou via hematógena Fraturas cranianas, inflamação nos seios paranasais, no ouvido interno Bacteremia ou septicemia Actinomyces pyogenes, Streptococcus spp, Pasteurella multocida, P. haemolityca, Erysipelothrx rhusiopathiae Animais jovens de interesse zootécnico Abscessos únicos ou múltiplos, de tamanhos e colorações variados (ex. Pseudomonas produz um abscesso esverdeado) Cronificação com formação de parede formada pelos astrócitos ou pelo tecido conjuntivo da pia- máter Clinicamente: alterações comportamentais, ataxia, andar em círculos e perda de visão Processos inflamatórios NOMENCLATURA vias de acessos dos agentes infecciosos infeccoes bacterias por abcessos Lsteria monocytogenes (silagem) Bovinos, caprinos e ovinos Invasão através da mucosa oral e nervos, sobretudo do Trigêmio Encefalites, abortamentos e septicemia (recém- nascidos) zoonose LISTERIOSE gânglios nervosos medula e encéfalo glândula salivar e olhos Lesões: leptominingite não supurativa, agregados perivasculares de linfócitos, macrófagos e plasmócitos; microgliose;degeneração neuronal; ganglioneurite; Corpúsculos de Negri (intracitoplasmáticos) O principal transmissor da raiva dos herbívoros é o morcego hematófago Demodus rotundus, que vive em cavernas, porões, bueiros abandonados e em casas abandonadas. Morcegos não- hematófagos podem transmitir a doença aos herbívoros pela mordida. A raiva pode ser também transmitida pela simples deposição de saliva virulenta sobre uma ferida na pele ou mucosa. Os primeiros sintomas são o isolamento do animal e a perda de apetite, os quais também ocorrem em outras doenças e por razões diversas, mas no caso da raiva estes sintomas iniciais evoluem rapidamente, apresentando sinais neurológicos como salivação intensa, tremores musculares, andar cambaleante, decúbito e movimentos de pedalagem, opistótono e morte; em casos raríssimos, pode ficar agressivo”, explica a veterinária. Como consequência do acometimento nervoso, o animal não consegue se alimentar e nem se movimentar e, após poucos dias, entre três e sete dias do início dos sinais, o animal vem a óbito Lentivirus (RNA vírus) Leucoencefalomielite-cabritos (1 a 4 meses) Artrite- animais mais velhos (2 a 9 anos) Cosmopolita colostro e leite; saliva, fezes, secreções do trato respiratório; fômites em geral Articulações, glândula mamária, sistema nervoso e pulmões Sua incidência é variável e ataca animais de todas as idades, principalmente potros. A encefalite eqüina é produzida por três tipos de vírus já diagnosticados: tipo Leste; tipo oeste; tipo Venezuelano. família Togaviridae, gênero Alphavirus No Brasil foi isolado apenas o vírus tipo Leste americano. Transmissão sinais e sintomas ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA Transmissão encefalomielite eqüina Fonte de infecção: aves silvestres infectadas. Via de eliminação: sangue. Via de transmissão: indireta, através de vetores - mosquitos (Culex spp, Aedes spp) Porta de entrada: pele, através da picada. Susceptível: principalmente aves. Os humanos e os eqüinos são hospedeiros acidentais (a viremia é baixa nestas espécies, por isso não tem grande importância para a manutenção do agente). pertubações na locomoção - incoordenação motora, andar irregular e em círculo; febre (no processo inicial de viremia); hipersensibilidade ao ruído, tato e períodos de excitação com aparente cegueira; sonolência, apatia, quedas freqüentes; visão comprometida emagrecimento rápido; pálpebras caídas apatia e apoio da cabeça nos obstáculos, do que resulta o aparecimento de escoriações mais ou menos extensas; Na última fase o animal deita-se em decúbito lateral completo e debate-se desordenadamente com os membros, perfurando o solo numa profundidade de 20 a 30 cm, em forma de segmento de círculo (movimento de pedalagem). Geralmente a duração da molésti é de 2 a 7 dias Coronavírus entérico e coronavírus da peritonite nfecciosa Gatos entre 3 meses e 3 anos de vida Ingestão de saliva ou fezes; inoculação direta; transmissão vertical Replicação em macrófagos no fígado, peritônio e pleura, úvea, meninges, epêndima Forma não-efusiva: hipersensibilidade do tipo IV- imunidade protetora Inflamação piogranulomatosa, levando a vasculite e infarto A forma efusiva é caracterizada por serosite, acúmulo de líquido na cavidade tórácica e abdominal Forma efusiva: Complexo antígeno-anticorpo e injúria vascular (hipersensibilidade do tipo III), provocando efusão Toxoplasma gondii Diversas espécies de hospedeiros intermediários: peixes, anfíbios, répteis, aves, mamíferos hospedeiro definitivo: gato doméstico e selvagem sinais e sintomas Peritonite infecciosa felina Coronavírus infecções por protozoários TOXOPLASMOSE Infecção pela ingestão de formas infectadas presentes em pássaros ou roedores SNC: hemorragia submeníngea, infartos, edema cerebral, necrose, meningite não supurativa Lesões pulmonares, no sistema linfóide, fígado, coração, musculatura esquelética, pâncreas, intestino, olhos Resposta imune-mediada do tipo III e IV Sarcocystis neurona Hospedeiro definitivo- cavalo Predileção pela medula espinhal Áreas de necrose e hemorragia, formação de manguitos perivasculares mononuclear, astrocitose, infitrado de eosinófilos e neutrófilos, além de células gigantes Animais jovens- depressão, alterações de comportamento, convulsões, ataxia, paralisia facial, paralisia da lingua, incontinência urinária, atrofia de músculos mastigatórios, atrofia do quadríceps e/ou glúteos Vários hospedeiros intermediários: bovinos, raposas, gatos, camundongos, ratos, macacos, suínos Cães: vertical ou Ingestão de cistos presentes no SNC, placenta, músculos de bovinos Bovinos: vertical; pastagem, cochos, bebedouros Bovinos- abortamentos Neospora caninum cães: quadro neurológico; dermatites; hepatite ocasional Scrapie (ovinos e caprinos) Encefalopatia espongiforme bovina Doença de Creutzfeldt-Jacob (humanos) Kuru (humanos) Período de incubação- anos Doença progressiva e fatal Transmissão vertical Alterações neurológicas- degeneração neuronal, vacuolização neuronal,astrocitose, amiloidose Diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo ENCEFALOMIELITE EQUINA Neospora caninum encefalopatia espongiform- príon As neoplasias encefálicas primárias incluem os que se originam no parênquima encefálico (células da glia e neurônio), nas células da camada interna e externa do encéfalo (plexo coroide) e em elementos vasculares. As de origem secundária (menos comum, incluem neoplasias metastáticas e tumores localizados fora do encéfalo e que se estendem até ele comprimindo as estruturas intracranianas as neoplasias encefálicas demonstram predileção racial e as mais afetadasincluem Golden retriever, Boxer, Labrador retriever, Boston terrier, Bulldog francês, Collie e Schnauzer Geralmente afetam a região tálamo-cortical, mas também podem envolver mais de uma região anatômica do encéfalo Os sinais neurológicos dependem da localização, do tamanho e da taxa de crescimento do tumor Esses sinais são resultantes de compressão de estruturas adjacentes, invasão direta dos tecidos, interrupção da circulação, edema, inflamação e necrose Menos comum, no entanto, os sinais clínicos também podem ser multifocais dependendo do número e da localização das massas tumorais e das alterações locais provocada Animais adultos entre 3 e 11 anos Animais infectados pela ingestão de carne e ossos contaminados pelo agente do scrapie Clinicamente: postura anormal, incoordenação, dificuldade em se levantar, Período clínico varia entre 2 semanas e 6 meses,evoluindo para a morte ou necessidade de eutanásia neoplasias encefálica Encefalopatia espongiforme bovina ovinos e caprinos Sinal característico de prurido e perda de lã Incoordenação, mordedura dos membros, tremores, morte entre 1 a 6 meses scrapie
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