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40.Biblia Revelada- Omega-Mateus

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BÍBLIA
REVELADA
Novo Testam ento - ô m eg a
A BRD N c o n tém : N otas h o m ilé tic a s , ep íg r a fe s e 
c o m en tá r io s s in c r o n iz a d o s h o m ile tic a m en te , v erso p o r v erso ;
m a is d e se ten ta p o r c en to d o s n o m es p r ó p r io s co m o s s e u s 
s ig n ific a d o s ; a ju d a s h o m ilé t ic a s ; m a is d e 1 8 .0 0 0 p en sa m e n to s 
p a ra n o v o s s e rm õ e s , e m a is d e 1 0 .0 0 0 m en sa g en s in éd ita s
BÍBLIA
REVELADA
Novo Testamento - ôm ega
Tr a d u z id a , C o m e n t a d a e E d it a d a 
p o r
Aldery Nelson Rocha, D.D.
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
/ 7 ^ \ \ Bíblia Revelada, Versão DiNelson 2011
l jgjgfr I Novo Testamento Comentado Ômega da Bíblia Revelada 
\f RDy ©2011 Direitos Reservados a Aldery Nelson da Silva Rocha
Novo Testamento da Versão Di Nelson © 2011
Categoria: Para leitura devodonal e meditação pessoal (de grande ajuda na preparação de estudos bíblicos 
e sermões, especialmente para estudos em Seminários Teológicos, Escolas Bíblicas, Escolas Dominicais e 
outros meios de estudo da Teologia Bíblica).
Tradução dos mais antigos textos em Hebraico (como o Massorético), em Aramaico e em Grego (como o 
Textus Receptus), em comparação com as versões Vulgata Latina, Septuaginta, o texto do Rei Tiago, o texto 
Reina Valera, de 1909, e com as melhores partes dos textos em Grego de Erasmus (1516-1522), de Stephanus 
(1550), de Beza (1565), de Elzevir (1624-1678), e conferida com mais de 115 versões modernas, por Aldery 
Nelson da Silva Rocha; este trabalho foi iniciado no ano 1980 e finalizado no ano de 2011.
Editor, tradutor responsável e comentarista: Dr. Aldery Nelson da Silva Rocha, D.D.
Gerente Editorial: Reginaldo Souza
Avaliação e produção dos textos originais: Josué de Souza Monteiro, M.D., Aldery Nelson Rocha 
Junior
Equipe de Revisão e participação especial:
Reginaldo Souza, Jefferson Magno Costa, João Carlos Lira, Aldery Nelson Rocha, Antonio Garcia Filho, Edney 
Mezzotero, Paulo Cruz, Giovani Cicheleiro, Paulo Cesar Lima da Silva, Ana Maria Gomes de Abreu 
Departamento Jurídico: Dr. Carlos Galvani, Dr. Valmor Moreira
Consultor Teológico: Paulo Cesar Lima da Silva, D.D., Antonio Garcia Filho, D.D., Lucifrances Tavares, 
D.D.
Estruturação e nomenclatura: Fábio Feo, M.D.; AndréiaM. Monteiro
Projeto Gráfico e Diagramação: Francisco Moreira de Miranda, M.D., Pedro Simão e Amélia Alonso, 
B.A., Giovani Cicheleiro 
Equipe de Produção:
A n e te da S ilv a R o c h a , Ja n e t R o c h a , M a tte w s D i N e lso n R o ch a , A n tô n io M e ire le s , H é ric a K ra m e r C a ja z e ira s , R ô m u lo de 
S o u z a , D a n ie le R o sa F ro e s , Isa ía s R am o s , G is la in e C ic h e le iro , T h ia g o A . d o s S a n to s , C lá u d ia M a r is a T o rre s d o s S a n to s , 
G e a n i S o a re s , A d ã o dos S a n to s e L e v i V irg ín io , B .A .
Mapas: Aldery Nelson Rocha Júnior B. A., J osé Wellington da Silva
Esta é a logomarca da Versão Di Nelson, que servirá para identificar a versão em todos os idiomas.
Registros de direitos autorais: Fundação Biblioteca Nacional e Ministério da Cultura 
381.387-708-47 / 436.116-817-276 / 011.849-V02 7436.116-900-156
O comentário desta obra é dedicado ao estudo devodonal e ao estudo coletivo em Seminários e Institutos 
Teológicos em língua portuguesa. Está proibida a reprodução dos textos aqui registrados, quer seja por 
instrumento de fotocópia ou outro meio de comunicação escrita ou eletrônica, sem autorização do seu 
Editor.
Composto na Editora do International Seminary Hosanna
Rua Francisco da Veiga, 60, São Paulo, SP - CEP 04852-055 
www.meujesus.com.br/www.meujesuslojavirtual.com.br/www.biblechronos.com 
(0**11) 5933-6338; (0* *48) 3241 -7321; (0* *48) 9662-9140
C o n h e ç a os n o s s o s p a r c e i r o s e m n o s s o s i t e e s a i b a o n d e e n c o n t r a r o s n o s s o s p r o d u t o s
http://www.meujesus.com.br/www.meujesuslojavirtual.com.br/www.biblechronos.com
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
NOVO TESTAMENTO DA BÍBLIA REVELADA
L i v r o A b r e v i a ç ã o C a p í t u l o s P Á G IN A
Mateus M t 2 8 29
Marcos M C 1 6 109
Lucas L c 2 4 171
João J o 21 319
Atos A t 2 8 461
Romanos Rm 1 6 599
1 Coríntios I C O 1 6 693
2 Coríntios 2 C o 13 723
Gálatas G l 6 753
Efésios E f 6 785
Filipenses F p 4 815
COLOSSENSES C l 4 823
1 TESSALONICENSES 1 Ts 5 831
2 Tessalonicenses 2 Ts 5 837
1 Timóteo 1 T m 6 845
2 Timóteo 2 T m 4 861
Tito T t 3 871
Filemon Fm 1 879
Hebreus H b 13 883
Tiago T g 5 919
1 Pedro 1 P e 5 933
2 Pedro 2 P e 3 951
1 João 1JO 5 961
2João 2 J o 1 977
3J0Ã0 3 J o 1 979
Judas Jo 1 983
Apocalipse A p 2 2 991
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
Introdução
O A u t o r e o Te s t e m u n h o d a B íblia
O autor da Bíblia é o Pai, embora a Palavra subsista antes da encarnação de Cris­
to. O autor da Palavra de Deus é o Pai, pois é o Pai que proclama o Verbo e o Verbo sai de 
suas entranhas como Palavra dita e vivificante. É por isso que, depois da ressurreição de 
Cristo, encontramos o Verbo explicando o próprio Verbo aos discípulos de Emaús, mas 
sempre o Verbo flui da boca do Pai.
A Bíblia contém a Palavra de Deus e é, ao mesmo tempo, a Palavra de Deus, mas 
nem tudo o que está escrito na Bíblia procede da boca de Deus. Aquilo que foi escrito e ca­
nonizado é o registro, pois o registro é inspirado e aquilo que foi escrito, às vezes, é a nar­
rativa daquilo que um ímpio pronunciou, 
e tornou-se um registro inspirado, mas não 
foi uma palavra que saiu da boca de Deus. 
Está ali como mecanismo de ensino, adver­
tência ou com alguma mensagem de vida 
final. Esta era a confusão que o diabo que­
ria gerar em Mateus 4, quando estava pro­
vando a Cristo no deserto, questionando a 
sua divindade, sem ter conhecimento de 
que o Verbo pode ser escrito ou dito, pois o 
Verbo dito o venceu e ele fugiu. E somente 
o Verbo tem poder sobre o escrito e o poder 
do dito, isto é, a palavra profetizada.
Vemos a Palavra procedendo da boca do in­
crédulo Tomé, de um angustiado Pedro, de 
espíritos malignos falando através dos amigos 
de Jó; mas suas palavras humanas, ou demo­
níacas, seus pontos de vista e seus questio­
namentos não procediam da boca de Deus.
No entanto, o registro daquilo que eles disseram faz parte do conteúdo bíblico, e está ali para 
tirarmos as nossas lições, pois Deus não esconde desejos, pecados, ansiedades, erros e acertos 
do homem. Todavia, somente a Palavra que procede da boca de Deus pode nos dar vida.
O poder da Palavra foi dado ao Filho, pois ele é o Verbo de Deus. A Palavra é 
dele. O Pai é o arquiteto da Criação, mas o Verbo é a execução. O Verbo não está. O 
Verbo é, faz, profetiza e executa. O Pai dá testemunho da Palavra. Ele ordena que a 
vejamos, que a ouçamos e que a leiamos. Como Jesus está em nosso meio, se agora 
mesmo ele está no Trono, junto ao Pai? Ele não está aqui pelo Espírito Santo. O Espírito 
Santo não substitui a presença de Cristo, pois ele é uma pessoa igualmente. O Espírito 
Santo é uma pessoa gloriosa. O fato de o Espírito Santo estar aqui, agora mesmo, não . 
invalida nem bloqueia a onipresença de Cristo. Mas tanto na onipresença, como na
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
onisciência, ele se revela através de sua diversidade. Jesus Cristo está em nosso meio pela : 
sua Palavra.
Como podemos crer na Bíblia? Por meio da fé. Você precisa entender duas coisas 
importantes sobre a fé. Quando Deus criou o homem, Ele o criou completo. Adão não era um ■ 
homem como os homens de hoje. Antes do pecado, Adão era semelhante ao Cristo do Novo j 
Testamento, o Filho gerado em Maria pelo Espírito Santo de Deus. Cristo não se sentia um 
homem sobrenatural, ele era homem normal. Adão, no Éden, era como Cristo(Gn 1:26), 
com uma diferença: ele precisava confirmar a sua existência para sempre antes que fosse 
liberado para viver fora do Éden, sem ser importunado pelo poder das trevas. Por isso, ao ser 
criado, foi criado mortal, mas com todas as condições de tornar-se imortal. Bastava obedecer 
a Deus e tornar-se imortal e estaria pronto para sair do Éden sem problemas. O ser completo 
Adão consistia em espírito, alma e corpo. (1) O seu espírito foi capacitado por Deus para 
operar em dimensões espirituais especiais, mas precisava de discernimento. Este discerni­
mento ser-lhe-ia dado somente depois que passasse pela prova de sua escolha: ou a árvore 
da vida ou a árvore do conhecimento do bem e do m al Tudo dependia disso. (2) Sua alma 
podia ter sido capacitada com olhos espirituais abertos, mas foi criada com olhos espirituais 
bloqueados, até a escolha. (3) Mas somente o seu corpo tinha olhos físicos abertos. Isto é, das 
três dimensões, somente os olhos do corpo estavam abertos. Os olhos da alma deveriam ser 
abertos depois que Adão decidisse entre a obediência e a desobediência, entre a árvore da 
vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal. O diabo sempre está dizendo ao homem 
o mesmo que falou a Eva: “É assim que disse Deus?”.
No entanto, a Bíblia não é um livro comum, mas sim a reunião de acontecimentos de 
procedência histórico-humano, divino-espiritual. Para entender a Bíblia requer-se fé. Mas 
que é fé? Fé são os olhos da alma. Em lugar dos olhos da alma, Deus desejou que Adão usasse 
a fé. Por isso, Satanás trata de levar o homem ao desprezo à fé. A fé deveria ser usada antes 
ou depois que o homem pecasse, para sua própria salvação. Quando procuramos profetas, 
feitiçarias, ou coisas semelhantes, procuramos abrir os olhos de nossa alma, a fim de vermos 
antecipadamente aquilo que Deus nos vedou. Mas, se quisermos agradá-lo, devemos andar 
por fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus.
10
A Bíblia Revelada
N o s s a c a s a n o Pa r á fo i u m d e p ó s it o d e B íblias
H
Aiàer/Nelson da Sit-za Rocha, D.D.
EüitorCeral
Lembro-me dos dias da minha infância, quando na casa de meus avós Manoel 
e Honorina Rocha, os distribuidores da SBB, amigos de nossa família, pediam em ­
prestado algum espaço da casa para armazenar, estrategicamente, as caixas de bíblias 
que chegavam em caminhões, e, às vezes, em pequenas embarcações, a fim de serem 
distribuídas naquela região amazônica.
Minha infância também foi marcada pela presença dos pastores e obreiros que 
distribuíam Bíblias, em todos os cantos. Até hoje, o servo de Deus que discipulou os meus 
pais e a mim, o Pr. Firmino Gouveia, distribui material impresso e Bíblias da SBB e da 
CPAD, em Belém. Aquele cheiro peculiar do papel recém-impresso permanece no meu 
subconsciente até hoje.
Lembro-me da minha primeira Bíblia, que havia sido de minha mãe Zezé, na 
qual m emorizei dezenas de Salmos. Como a Sociedade Bíblica do Brasil influenciou 
a minha vida, por meio da impressão e da distribuição de Bíblias em nossa região 
amazônica! Hoje, em lágrimas, lembro-me do meu querido pai Aldery, e do meu tio 
Darcy, os quais, com o coração bondoso, ofertavam generosas quantias para ajudar 
no combustível das embarcações missionárias, por meio das quais milhares de Bíblias 
seriam distribuídas. Agradeço a Deus por esta instituição. Eu e toda a minha família 
somos frutos desse grande ministério, juntamente com milhares de pessoas que foram 
salvas e receberam um exemplar daqueles, muitas vezes distribuídos gratuitamente, 
porque o povo era muito pobre. Sou muito grato a Deus pelas sociedades bíblicas do 
mundo inteiro, e pela obra de divulgação do Evangelho de Cristo que elas realizam até 
hoje.
Sob o testemunho desse grande trabalho, eu comecei esta obra trinta anos atrás, 
sem nenhum recurso; apenas procurando preparar-me em todos os sentidos para realizar 
com afinco este grande sonho que tem custado tão caro.
Não poderia deixar de lembrar o impacto que causou na minha vida ter sido 
funcionário da CPAD, onde, aos pés de Abraão de Almeida, Professor Kessler, Antonio 
Gilberto, Miguel Vaz, Paulo Cesar Lima da Silva, Geremias do Couto, Mardônio No­
gueira, comecei a esboçar os meus primeiros artigos cristãos, tendo como tutor e grande 
motivador o amado pastor Eude Martins da Silva.
Outrossim, não poderia também esquecer daqueles m em oráveis dias em 
que, assentado em sua poltrona, em Santa Ana, Califórnia, EUA, o Pr. Joanyr de
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
11
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
Oliveira me dava aulas de literatura portuguesa e ainda me ensinava a manusear o seu 
novíssimo M acintosh, sempre me motivando a continuar o meu trabalho de tradução 
da Bíblia.
Quero também exaltar a Deus pela vida da minha professora de Hebraico, Rebeca 
Kohen, na Sinagoga judaica de Belo Horizonte, onde aprendi, desde as primeiras letras, o
vernáculo bíblico do Antigo Testamento. Aprendizado que 
me mostrou alguns pontos que precisavam ser melhorados 
na nossa versão em língua portuguesa. Dali em diante, silen­
ciosamente, comecei o trabalho de tradução e a escrever os 
comentários desta obra. No tempo em que fui missionário 
nos Estados Unidos, por vários anos, ali também me prepa­
rei academicamente, além dos estudos fundamentais feitos 
no Brasil, sempre tendo em mente este dia tão especial - o 
lançamento desta obra, a fim de abençoar o nosso povo. 
Sonhava ver pessoas, nos lugares mais longínquos da Ama­
zônia, do Nordeste, do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, 
com um exemplar de uma Bíblia explicada na sua lingua­
gem. Por alguns anos, vivendo no México, lá nos cerros, nas 
montanhas, nos valados daquela grande nação, eu sonhava 
e dizia: “ Um dia este povo terá um exemplar da Bíblia explicada”. Durante doze anos, como 
missionário, eu testemunhei a fome daquele povo pela Palavra de Deus. Como em toda 
primeira edição, tivemos carências e dificuldades, mas basta lembrar das primeiras edições 
de bíblias impressas, em qualquer idioma, e compará-las às atuais e novíssimas edições, para 
ver como, em cada edição, foram sendo melhoradas; pois o mesmo acontecerá conosco, 
se contarmos com a compreensão gentil do povo de Deus. Resta-nos a alegria de colocar à 
disposição do povo de língua portuguesa esta obra, a fim de que seja mais uma ferramenta 
para os pregadores e ensinadores das Escrituras Sagradas.
Sabemos que o primeiro decreto firmado pelo rei Assuero, e divulgado através da 
propaganda feita por Hamã contra os judeus, foi impresso e distribuído em todo o mundo 
de então, decreto que condenava o povo de Deus à morte. Mas, com a intermediação de 
Ester e de Mardoqueu, um novo decreto foi promulgado; o povo hebreu, porém, precisava 
conhecê-lo, pois o Novo Decreto estava autorizado e selado pelo rei. O primeiro decreto 
autorizava a morte do povo, sem dar-lhe nenhum direito de defesa, assim como o primeiro 
decreto estabelecido por Deus, fruto da obra de Satanás, depois da atitude pecaminosa do 
homem, e que foi derramado sobre a raça humana.
Hoje, temos de escrever “cartas” (bíblias) para que o homem conheça o seu direito 
de defesa. A Bíblia é o novo decreto. Hoje, este decreto se espalha pelo mundo mediante a 
pregação do Evangelho, e você é enviado do Rei para divulgá-lo (Et 8:14-16).
12
B íblia
O LIVRO MAIS ANTIGO E MAIS AMADO
Os demais livros são lidos e admirados, mas a Bíblia é um livro amado por bilhões 
de pessoas, das mais diversas culturas no mundo, e durante a maior parte da história da 
humanidade. Ela tem transformado vidas, cidades, reis, pessoas comuns, crianças, adultos, 
nações, reinos e famílias. Reis, como Davi, amaram-na. Reis, como Josias, acharam-na. 
Profetas, como Samuel, escreveram livros. Poetas, como Salomão, recitaram seus textos. 
Doutores, como Lucas, organizaram-na. Amigos, como Teófilo, encomendaram-na. Após­
tolos, como Paulo, viajaram com longos pergaminhos desse Livro.
Devem os amar a Bíblia porque ela é a bússola do náufrago. Devem os amar a 
Bíblia, porque ela é a bigornaonde o ferreiro molda a sua arte. Devem os amar a Bíblia, 
porque ela é o bálsamo que cura as feridas do homem à míngua e à beira da morte. 
Devem os amar a Bíblia, porque ela indica o Criador e inspira o culto ao seu nome. De­
vem os amar a Bíblia, porque ela é a fonte onde a sede de nossa alma eterna encontra a 
Água Viva. Devem os amar a Bíblia, porque ela é o alimento doce no paladar, e amargo 
no ventre, porque deve ser compartida e não guardada egoisticamente. Devemos amar 
a Bíblia, porque ela é o manual de construção e edificação do homem. Devemos amar a 
Bíblia, porque ela é a chave que abre as portas das revelações celestes. Devem os amar 
a Bíblia, porque ela é o transporte que nos conduz à Rua de Ouro da Nova Jerusalém. 
Devem os amar a Bíblia, porque ela é a ferramenta de nosso púlpito. Devem os amar 
a Bíblia, porque quem a escolhe como livro-texto arma a sua tenda em qualquer lu­
gar, pois sempre haverá uma pessoa com quem comparti-la. Devem os amar a Bíblia, 
porque ela é o farol que ilumina os nautas perdidos no mar da vida. Devem os amar a 
Bíblia, porque ela é a luz para os nossos pés, e a luz para nossos caminhos. É luz para os 
pés, porque sua mensagem é pessoal e individual, e luz para nossos caminhos, porque 
todos aqueles que caminham conosco também são beneficiados com a sua iluminação. 
Devem os amar a Bíblia, porque ela tem a resposta certa para as perguntas mais difíceis 
da vida, da História e do coração do homem: Cristo. Devem os amar a Bíblia, porque 
ela tem um tempo de ação, a Graça de Jesus Cristo, pois dias virão em que os homens 
hão de procurá-la nos quatro cantos da Terra, e não a encontrarão. Ela será arrebatada 
de dentro do coração de cada servo de Jesus Cristo.
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
13
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
O Tema Central da B íblia
C r ist o e m c a d a livro
Em Mateus é o Rei dos judeus, maior que o templo, maior que Salomão, maior que 
o altar. É o poderoso que abre as sepulturas, ao morrer; e volta para revelar-nos o caminho 
de sua casa, ao ressuscitar. É o Senhor que nos manda fazer novos discípulos.
Em Marcos é o sacerdote que declara limpo e que se aproxima do leproso, é o 
que batiza com Espírito Santo e com fogo. É o abençoador do pão que se multiplica nas 
mãos daqueles que o obedecem.
Em Lucas é o filho do homem que confunde a Satanás. É o temido dos demônios 
mais fortes e poderosos, como os de Gadara. É o Senhor do caminho de Emaús.
Em João é o verbo de Deus e a luz do mundo; é o levantado da Terra e o amigo 
dos pecadores, que come com publicanos. É o Primeiro entre muitos irmãos, e as pri­
mícias dos que dormem. É a semente do novo nascido; é aquele que é maior que João 
Batista.
Em Atos ele é a nova mensagem de Ressurreição, é o ingrediente vivo que faz 
nossa mensagem ser pregada no poder da cruz, com demonstração de Espírito e de poder. 
É a mensagem que chega ao mundo sem exércitos, nos dias dos Imperadores.
Em Romanos é o nosso batismo, a nossa morte e a nossa ressurreição; é a nossa 
novidade de vida e quem nos livra do poder “dessa morte”.
Em 1 Coríntios é as primícias dos que dormem e o ressuscitado. O assentado à 
destra do Pai, até que os seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. É o dom exce­
lente de Deus. É a revelação das diversidades de dons, de ministérios, e de operações.
Em 2 Coríntios é a suficiência de seus apóstolos.
Em Gálatas é a nossa liberdade na graça poderosa. É o Cristo dos gentios.
Em Efésios é o mistério revelado e a cabeça da Igreja, sobre todas as potestades 
que se nomeiam.
Em Filipenses é o exemplo de humildade e o motivo de glória; é o possuidor de 
um nome que é sobre todos os nomes: Jesus, diante do qual todos os joelhos se dobrarão 
e o confessarão como Senhor.
Em Colossenses é habitação da plenitude de Deus, cujo corpo é o princípio da 
criação de Deus.
Em 1 Tessalonicenses é o sumo pastor que tem saudade de sua Igreja. É Paulo, 
impedido de estar em Tessalônica, tipo de Cristo, que envia a Timóteo, o Espírito Santo, 
para saber como vai a nossa fé, a fim de fortalecer-nos, para que o adversário não nos 
tente, e o seu trabalho na cruz se torne em vão.
Em 2 Tessalonicenses é o Senhor e Rei que vem nas nuvens, e todo olho o 
verá. É a trombeta de Deus que levanta os mortos. É aquele que toca em todo o nosso ser: 
espírito, alma e corpo.
Em 1 Timóteo é o Cristo do bom combate e da carreira final. É o bispo dos bis­
pos. É o grande mistério manifestado na carne, justificado em espírito, pregado entre os
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
gentios, crido no mundo e recebido na glória. É o Senhor das viúvas, dos presbíteros, dos 
senhores e dos servos, dos ricos e dos pobres.
Em 2 Timóteo é o nosso estímulo no combate da fé e as primícias do trabalhador 
que, com louvor, participa dos frutos. É o Cristo do “meu evangelho”, e da palavra que 
não está algemada. É o Senhor que nos assegura que a palavra é fiel, e aquele que confir­
ma que, se com ele morrermos, com ele seremos ressuscitados; mas, se o negarmos, ele 
também nos negará. Mas, se somos fiéis, ele permanece fiel. É o inspirador da Escritura 
que nos habilita para toda boa obra. É o Senhor que nos assiste quando todos nos deixam, 
e quem nos ajuda a completar a missão, livrando-nos da boca do leão.
Em Tito é o que nos capacita a gerar filhos em nosso ministério. É a qualificação 
verdadeira dos ministros. É aquele que nos dá poder para fazer calar os enganadores e 
falsos profetas de Creta. É a sabedoria das mulheres idosas, a submissão das jovens es­
posas, o padrão de linguagem dos novos obreiros, a obediência dos servos e o poder que 
nos faz sujeitos às autoridades constituídas por Deus.
Em Filemon é o pagador de nossas dívidas, e o intercessor diante de nossos acu­
sadores. A restituição de nossas ofensas e o único que nos pode restituir a confiança.
Em Hebreus é o nosso melhor: o nosso melhor sumo sacerdote, maior que 
Abraão, maior que Melquisedeque; nossa melhor esperança; fiador de nosso melhor 
pacto; o ministério mais excelente; o mediador de um melhor pacto; o sangue que fala 
melhor do que o de Abel; o Cristo; o sangue de nossa Aliança. A nossa cidade, a nossa 
pátria celestial.
Em Tiago é a nossa boa dádiva, e o dom perfeito que vem do alto e que desceu 
do Pai das luzes; a nossa fé que não duvida. Nossa religião sem mácula: a visita ilustre 
dos órfãos e viúvas. A obra perfeita para o mundo. O varão que não tropeça no falar. A 
sabedoria do alto que é pura, pacífica, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, 
imparcial e sem fingimento.
Em 1 Pedro é a indagação dos profetas do Antigo Testamento, o Evangelho que 
os anjos desejam atentar e perscrutar. O princípio da raça eleita, aquele que nos chamou 
das trevas para a sua maravilhosa luz. Aquele que nos fez povo e por ele alcançamos a 
misericórdia.
Em 2 Pedro é o Deus que não poupa os anjos, e que os entrega às prisões eternas. 
Aquele que livrou o justo Ló. Que livra os piedosos da provação e reserva sob castigo os 
injustos para o dia do juízo. Aquele que reservou para o dia do juízo e para a destruição 
os homens ímpios.
Em 1 João é a Luz, e nele não há treva alguma. É ele que nos purifica de todo 
pecado, se andarmos na luz como ele na luz está e estivermos em comunhão com os 
santos. É o advogado que temos junto ao Pai, quando pecamos. É o mandamento antigo. 
É aquele que existe desde o princípio. É a palavra que permanece em nós. É o grande 
amor que nos concedeu o Pai, e de quem somos filhos. É por causa dele que a unção do 
Santo permanece em nós. É o Filho de Deus, que se manifestou para destruir as obras do 
diabo. É o amor que procede de Deus. É a fé que vence o mundo.
16
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
Em 2 João é o Filho de Deus, pelo qual vivemos. É a verdade, na qual andamos. 
É o mandamento, no qual nos movemos. É a doutrina que deve trazer todos os santos. É 
o Cristo confessado que veio em carne.
Em 3 João é a verdade, o testemunho da verdade. Aquele que se alegra que seus 
filhos andem naverdade. É o Nome. Aquele que pratica o bem.
Em Judas é a Misericórdia, a Paz e o Amor, que se multiplicam. O único e so­
berano Senhor, Jesus Cristo. O Senhor que vem com suas santas miríades. Aquele que 
é poderoso para nos guardar sem tropeço, com exultação e imaculados na sua glória. O 
único Deus, nosso Salvador, Senhor Nosso. Glória, majestade, império, soberania, antes 
de todas as eras. Amém.
Em Apocalipse é o Cristo revelado, aquele que conserva na sua mão direita as 
sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro; o primeiro e o último, que 
esteve morto e tornou a viver; aquele que tem a espada afiada de dois gumes na boca; o 
Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés reluzentes como bronze 
polido; aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas, e que conhece as nos­
sas obras; o Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre e ninguém 
fecha, e que fecha e ninguém abre. O Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio 
da criação de Deus. O Cordeiro, o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, aquele que tem 
as chaves da morte e do Hades; o Cordeiro que abre os selos; o cavaleiro Fiel e Verdadeiro, 
que julga e que peleja com justiça; os seus olhos são como chamas de fogo e na sua cabeça 
há muitos diademas; aquele que tem um nome que ninguém conhece, senão ele mesmo; 
aquele que está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama Verbo de 
Deus. Ele tem um nome inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores.
ANCIÃO DE DIAS
17
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
Dispensações de Paulo
A n t e s d e e n t r a r n o Es t u d o d a B íblia Re v e l a d a D i N e l s o n , 
s a ib a q u e D e u s se m o v e u e m três d is p e n s a ç õ e s
Segundo Paulo, as três dispensações de Deus são, pela ordem: (1) A Dispensação 
doMistério (Ef3:9). (2) ADispensaçãodaGraça(Ef3:2). (3)ADispensaçãodaPlenitude 
dos Tempos (Ef 1:10). Na primeira dispensação, Paulo inclui o mistério do Filho de Deus, 
conhecido hoje como Filho, (a) Que estava no seio do Pai (Jo 1:8). (b) Que foi revelado 
entre os homens (e que agiu por ocasião da eleição dos anjos), por ocasião da rebelião 
de Lúcifer. (c) Que foi revelado entre os homens (e atua na redenção deles), quando se 
introduziu a dispensação da graça.
A Bíblia fala dos aspectos da revelação do Filho. Q Filho se revelou na dispen­
sação do mistério, como Anjo do Senhor, como anjo que luta com Jacó, como anjo do
Senhor que fala com Agar, como Anjo 
do Senhor que fala a M oisés, como o 
Anjo revelado em Araúna, que se re­
velou a Davi. Ainda revelou-se como 
rocha, através da qual Deus revelou 
a sua bondade a M oisés, fazendo que 
a mesma vertesse água, mas que foi 
ferida três vezes, uma vez e duas ve­
zes depois. Na verdade, a rocha era 
Cristo (1 Co 10:1 -3). Na dispensação 
do mistério, ele se revelou como nu­
vem, como fogo, com o luz, como ju­
ízo. Mas, depois de sua encarnação, 
revela-se através do seu próprio cor­
po. A Bíblia fala do mistério escondido 
em Deus, e este mistério estava es­
condido no seio do Pai (Jo 1:18). Este 
mistério se deu a conhecer através da 
Igreja (Ef 1.2,3). Como mistério do 
Pai, nem os principados e potestades 
o conheciam; e ele foi um mistério bem guardado. Paulo teve uma compreensão pro­
funda deste mistério. O Verbo de Deus era Cristo, estava no seio do Pai, a palavra que 
procede da boca de Deus.
Este mistério nasceu nos dias da festa dos tabernáculos. Tabernaculou entre 
nós (Jo 1:14). Este mistério escondido se revelou e assumiu um corpo. Mas, no porvir, 
as coisas vão mudar, o Pai vai estar no seio do Filho, no fim de tudo (1 Co 15:26-28), por 
causa do seu corpo (Cl 1:19).
19
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
A Dispensação do Mistério abrange desde os tempos da eternidade passada e 
chega até a revelação do Cristo encarnado, no ventre de Maria. Essa dispensação tem 
duas fases: a fase A - desde os tempos antes da criação de todas as coisas até o início de 
Gênesis 1:1; a fase B - desde a criação dos céus e da terra (Gn 1:1) até a encarnação. Até 
a encarnação havia uma unidade absoluta. Antes da morte do Cordeiro que foi imolado 
antes da fundação do mundo, sempre houve um só Deus, três pessoas em um só Espírito. 
A essência era espiritual, de natureza espiritual. Não eram conhecidos como Filho, Pai e 
Espírito, mas como Ancião de Dias, Verbo e Santo. Na Dispensação do Mistério, a cidade 
foi arquitetada após a rebelião do Luzeiro. O Cordeiro imolado antes da fundação do 
mundo. Os anjos foram criados. Aconteceu a rebelião do Luzeiro. A Nova Jerusalém foi 
planejada. Aconteceu a criação do mundo. Adão foi formado. A coexistência da imagem. 
A manifestação do Verbo como Anjo de Jeová. A criação e inauguração do Hades. Paulo 
revelou a doutrina desse mistério na Igreja.
Na segunda, a Dispensação da Graça, temos conhecimento de todos os eventos a 
partir da encarnação de Cristo, até a nossa reunião com ele, no arrebatamento da Igreja.
Na terceira, a Dispensação da Plenitude dos Tempos, teremos realizados todos 
os eventos proféticos ainda pendentes.
20
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
1980
>405 on ze d ias d o m ês d e ja n e iro d o Ano 
da Graça d e N osso S en hor Je s u s Cristo d e 
m il n ovecen tos e oiten ta, in iciou -se o tra­
balho da B íblia R evelada Di N elson , sen ­
d o P residen te da R epú blica Federativa do 
Brasil, o G eneral-de-E xército Jo ã o Baptista 
d e O liveira F igu eiredo; V ice-P residente da 
R epública Federativa d o Brasil, o sr. Anto- 
nio A ureliano C haves d e M endonça; P resi­
d en te da Câm ara d o s D eputados, o sr. Flá- 
vio P ortela M arcílio; P residen te d o Senado 
Federal, o sr. Luís Viana F ilho; P residen te 
d o Suprem o Tribunal Federal, o M inistro 
A ntonio N ed er e P residen te da C onvenção 
G eral das A ssem bléias d e D eus no Brasil 
(CGADB), o P astor Túlio B arros Ferreira.
2011
A os vinte e quatro d ias d o m ês d e m arço do 
A no da Graça d e N osso S en hor Je su s Cristo 
d e d o is m il e onze, f o i con clu ído o traba­
lho d o N ovo Testam ento da B íblia R evelada 
Di N elson, sen d o P residen te da R epú blica 
Federativa do Brasil, a sra. D ilm a R ou ssef; 
V ice-P residente da R epú blica Federativa do 
Brasil, o sr. M ichel E lias Tem er; P residen ­
te da Câm ara d o s D eputados, o sr. M arco 
M aia; P residen te d o S en ado F ederal, o sr. 
J o s é R ibam ar E lias N ascim ento Ferreira d e 
A raújo Costa S am ey; P residen te do Supre­
m o Tribunal F ederal, o M inistro C ésar 
P eluso e P residen te da C onvenção G eral 
das A ssem bléias d e D eus no B rasil (CGA­
DB), o p astor J o s é W ellington B ezerra da 
Costa.
21
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
Sociedade Bíblica do Verbo -Influenciando uma nova geração e
AJUDANDO NA TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL NO PODER DA PALAVRA
P e ss o a s ilu st r es q u e a ju d a r a m a c o n s t r u ir a h is t ó r ia d a ig r e ja n o b r a sil :
In Memoriam
Daniel Berg, Gunnar Vingren, Gustav VernerHögberge Fredrika Högberg José Pimentel de Carvalho, J. P. Kolenda, Bernard 
Jonhson, Joanyr de Oliveira, Eurico Lars Bergsten, Aimee Semple MacPherson, Harold Edwin Williams, Manuel Pedro, Aurelino 
Mendes, Estevão Ângelo de Souza, Caio Fábio de Araújo (pai), Richard Wurmbrand, Ivan Bautista Alvear, João de Oliveira, Valmor 
Baptista, Paulo Leivas Macalão, Lawrence Olson, Cicero Canuto de Lima, Túlio Barros Ferreira, Manoel Rocha e Honorina Rocha 
(avós), Luiza Rosário da Silva e Pedro Carlos da Silva (avós), Albert McAlisten, Moisés da Fonseca, Bruno Skolimovsky, Emilio 
Conde, Samuel Nystrom, Francisco Assis Gomes, Harold Adwin Willians, George Russel Faulkner, Isaac Martins Rodrigues, Antonio 
Monteiro de Souza, Gessé Teixeira de Carvalho, Francisco Teodoro Batista, Miguel Soares, Sérgio Paulo de Abreu, Aida Lopes Bileski, 
Jorge Matos, João Batista de Oliveira, João Carlos Padilha de Siqueira, Glaycon Terra Pinto,Romeu Tuma
In Honoris Causa
H o m e n s e m u l h e r e s e s p e c ia is a q u e m e u d e v o m e u r e s p e it o ,
MEU CARINHO PESSOAL E MEU AMOR NO SENHOR JESUS
JoséWellington Bezerra da Costae Vanda Costa, Firmino da Anunciação Gouveia, Samuel Câmara,José Wellington 
Junior, Juvenil dos Santos Pereira, ArcelinoV.de Melo, Aldery Correa Rocha (pai),MariaJosé da Silva (mãe), Raimunda 
Rodrigues, Ananias Gomes da Silva, Creuza Andrade da Silva, Joel Freire da Costa, Lucifrancis Tavares, Aloísio Maciel, 
Manoel Ferreira, Raymond Levi Boatrigth, Jayme Pallarin, Pedro Flori Ramos, Antonio Gilberto, Geziel Gomes, Lupércio 
Verginiano, Abraão de Almeida, Narcizo Parizotto, João Roberto Gretz, Marcelo Martins, Caio Fábio de Araújo, Custódio 
Rangel, Dr. Bowman, Carlos Goulart, Márcio Valadão, João Batista, Ely Pinheiro, João Batista, Samuel Ferreira,Jairo Ga­
vin, Daniel Leite, Morris Cerullo, Elienai Cabral, Eude Martins da Silva, Oidesjosé do Carmo, Tito Oscar, Serafim Isidoro, 
Maurício Fortunate, Randal Walker, JesusHermirioV. Ramos, JerônimoOnofre, Robert HavardJonatanF. dos Santos, 
RoccoDigilio Filho, Cesino Bernardino, David Martins Miranda, Mário de Oliveira, Valdemiro Santiago de Oliveira, Paulo 
R. Rosa, José C. Rosa, Valnice Millomens, Gedilson Rodrigues, AlbertinaMalafaia, Jabes de Alencar, Océlio N auar de 
Araújo, Ivan Carlos Augusto da Fonseca, José Ariovaldo daSilva, Hermes Vieira Netto, Amarildo Martins da Silva, Josias 
de Almeida Silva, Roberto Casarotti, José Antônio dos Santos, Francisco Pacheco de Brito, Raimundojosé de Santana, 
José Carlos de Lima, R.R. Soares, Nestor Henrique Mesquita, Virgíniojosé de Carvalho Neto, Sebastião Mendes, Derme- 
val Sequeira, Pedro Aldi Damasceno, José Roberto dos Santos, Paulo Freire, Samuel Mac Mayer,José Fernandes Noleto, 
J. Batista de Araújo, Josué Bengtison, Sebastião Rodrigues de Souza, Wesley K. Alves, Marco Aurélio, Jackson Antonio, J. 
Moura Rocha, Elisiário Teodoro Batista, Francisco Teodoro Batista, Lincoln Portela, AnaurelinoMartins de Souza, Silmar 
Coelho, Marcos Aurélio Nogueira, Antonio Carlos Gonçalves Bentes, Sérgio da Paz, José Pimentel de Carvalho, Josué 
Lira, Pio Francisco de Carvalho, Rosalvino L. dos Santos, Marta Costa, Marco Feliciano, João Barbosa, Gedaías Xavier, 
Paulo de Tarso Lopez, Antonio Carlos Meireles da Silva, José Clarismundo, Josué Brandão, Ouriel de Jesus, Nilton Tuller, 
Dorielde Oliveira, Kemuel Soterojônatas Câmara, Adail Carvalho Sandoval, John Amaral, Antonio Gonçalves, Nélio 
Brum, José Geraldo, Anselmo Silvestre, Elizeu Gomes
E AO GRANDE TRABALHO MISSIONÁRIO-LITERÁRIO 
PRESTADO AO POVO BRASILEIRO:
Sociedade Bíblica do Verbo, Sociedade Bíblica do Brasil, Sociedades Bíblicas Unidas, CPAD, Sociedade Bíblica 
Trinitariana, Editora Betei, Editora Betânia, Imprensa da Fé, Editora Vida, Academia Evangélica de Letras, EETAD, 
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Missão A Voz dos Mártires, Missão Amém, Missão Antioquia,JUERP, 
Seminário Hosanna Internacional Corp., Faculdade Gamaliel, IBP-SP
23
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
Divisões da Bíblia BRDN
Os 6 6 l iv r o s d a B íblia e s t ã o d iv id id o s e m g r u p o s e s p e c ia is
E COM ALGUMAS DIFERENÇAS: O S LIVROS DO PENTATEUCO, OS LIVROS HISTÓRICOS,
o s l iv r o s P o é t ic o s , o s l iv r o s F il o s ó f ic o s , o s l iv r o s P r o f é t ic o s M a io r e s , 
o s l iv r o s P r o f é t ic o s M e n o r e s . O s Ev a n g e l h o s Se m e l h a n t e s e o e v a n g e l h o
DE JOÃO, O LIVRO DA IGREJA DISPERSA, O LIVRO HISTÓRICO, AS EPÍSTOLAS GERAIS,
a s E p ís t o l a s P a u l in a s , as E p ís t o l a s P a s t o r a is e o l iv r o P r o f é t ic o E c l é s io -
M e s s iâ n ic o .
D i v i s ã o L i v r o A b r e v .
O P E N T A T E U C O Gênesis Gn
ÊXODO Êx
Levítico Lv
Números Nm
Deuteronômio Dt
O s L i v r o s H i s t ó r i c o s d e I s r a e l Josué Js
Juízes Jz
Rute Rt
1 Samuel ISm
2 Samuel 2 Sm
1 Reis 1 R S
2 Reis 2 Rs
1 Crônicas 1 Cr
2 Crônicas 2 Cr
Esdras Ed
Neemias Ne
Ester Et
O s L i v r o s P o é t i c o s Salmos Sl
Cantares de Salomão Ct
Lamentações de Jeremias Lm
O s L i v r o s F i l o s ó f i c o s Jó Jó
Provérbios Pv
Eclesiastes Ec
O s L i v r o s P r o f é t i c o s M a i o r e s Isaías Is
Jeremias JR
Ezequiel Ez
Daniel Dn
25
Bíblia Revelada Versão Di Nelson
D i v i s ã o L i v r o A b r e v .
O s L i v r o s P r o f é t i c o s M e n o r e s O SÉIA S O s
Joel JL
Amós Am
Obadias Ob
JO N A S Jn
Miquéias Mo
Naum Na
Habacuque Hc
SO FO N IA S Sf
Ageu Ag
Zacarias Zc
Malaquias Ml
O s E v a n g e l h o s S e m e l h a n t e s (Sin ó p t ic o s ) Mateus Mt
Marcos Mc
Lucas Lc
0 L i v r o E c l é s i o - d o u t r i n á r i o João Jo
O L i v r o H i s t ó r i c o d a I g r e j a Atos At
A s E p í s t o l a s P a u l i n a s Romanos Rm
1 Coríntios 1 Co
2 Coríntios 2 Co
Gálatas Gl
Efésios Ef
Filipenses Fp
Colossenses Cl
1 Tessalonicenses ITs
2 Tessalonicenses 2Ts
Filemon Fm
E p í s t o l a s P a u l i n a s P a s t o r a i s 1 Timóteo 1 Tm
2 Timóteo 2Tm
Tito Tt
E p í s t o l a s G e r a i s Hebreus Hb
Tiago Tc
1 Pedro 1 Pd
2 Pedro 2 Pd
1 João 1 Jo
2 João 2Jo
3 João 3Jo
Judas Jd
P r o f é t i c o E c l é s i o - M e s s i â n i c o Apocalipse Ap
26
Bíblia Revelada
Novo Testam ento - Ô m ega
Tradução dos mais antigos textos em Hebraico (como o 
Massorético) e em Aramaico, baseada no Textus Receptus Grego, 
em comparação às diversas versões citadas pelas Fontes Patrísticas 
do III e IV Séculos, ao Texto da Vulgata Latina, à Septuaginta, ao 
Texto do Rei Tiago, ao Texto Reina Valera de 1909, observando as 
melhores partes dos textos em Grego de Erasmus (1516-1522), 
de Stephanus (1550), de Beza (1565), de Elzevir (1624-1678), 
e conferida com mais de 115 versões modernas pelo Dr. Aldery 
Nelson Rocha. Esta obra foi iniciada no ano 1980 e finalizada no 
ano de 2011 e está em contínua vigilância às descobertas mais 
recentes do que há de melhor no Sagrado Texto para melhor 
servir aos ministros da língua portuguesa.
SOCIEDADE BÍBLICA DO VERBO
Brasil
Ev a n g e l h o S in ó p t ic o d e
Mateus
Mateus, capítulo um (1)
Davi foi rei e nasceu depois de Abraão, mas Deus, 
primeiro, revela a razão pela qual Davi nasceu: 
para ser rei. Depois, revela a sua origem racial
Mateus 1:1: Livro da geração de Jesus 
( “J e o v á é sa lv a ç ã o ”) Cristo ( “u n g id o ”), filho 
de Davi ( “a m a d o ”), filho de Abraão ( “p a i d e 
u m a m u l t id ã o ”). (Mt22:42)
O primeiro grupo de catorze gerações (Mt 1:17).
O livro da vida humana de Cristo. A primeira coisa que 
Deus coloca no livro da vida de um homem 
é a sua herança e a sua filiação
Mateus 1:2: Abraão gerou a Isaque ( “riso ”); 
e Isaque gerou a Jacó ( “s u p l a n t a d o r ”) ; e 
Jacó gerou a Judá ( “s e ja l o u v a d o ”) e a seus
írm ãO S] (Cn21:3;2S:26;29:35)
Tamar, a primeira mulher: mãe de um reino 
e de um sacerdócio (Ct 7:8)
Mateus 1:3: e Judá gerou, de Tamar ( “p a l ­
m e i r a ”), a Farés ( “b r e c h a ”) e Zerá ( “n a s ­
c e n t e ) ;e Farés gerou a Esrom ( “f e c h a d o ”); 
e Esrom gerou a Arão ( “a l to ”);fC n38:29) 
Mateus 1:4: e Arão gerou a Aminadabe 
( “d a f a m í l ia d o p r í n c i p e ”) ; e Aminadabe 
gerou a Nasom ( “e n c a n t a d o r ”)-, e Nasom 
gerou a Salmon ( “v e s tu á r io ”);(Rt4 :iç-22)
A segunda mulher, Rute, a moabita: mostra que, pela 
conversão, pôde alistar-se na família do Reino
Mateus 1:5: e Salmon gerou, de Raabe 
( “la r g o ”) , a Boaz ( “n e l e e s tá a f o r ç a ”) ; e 
Boaz gerou, de Rute ( “a m ig a ”), a Obede; e 
Obede ( “q u e s e r v e ”) gerouajessé;
O segundo grupo de catorze gerações(Mt 1:17). No 
livro da nossa história, há pessoas que não gostaríamos 
que estivessem: Raabe, a prostituta; Rute, a moabita, 
descendente de Ló; e Betseba, que começou mal, mas 
terminou bem, (a) para mostrar que não devemos ser 
fariseus, (b) que podemos perder tudo, mas ganhar umaalma como Rute
Mateus 1:6: e je ssé ( “a b a s t a d o ”) gerou 
ao rei Davi. E Davi gerou a Salomão 
( “p a c íf ic o 7 daquela que foi mulher de Urias
( “l u z d o S e n h o r ”) ; (1 Sm 17:12;2Sm 12:24) 
M ateus 1:7: e Salomão gerou a Roboão 
( “q u e m u l t ip l ic a o p o v o ”) ; e Roboão gerou 
a Abias ( “m e u p a i é J e o v á ”) ;e Abias gerou a 
Asa ( “m é d i c o ”) ; (1 Rs 11.-43;14:31; 15:8)
Josafá
M ateus 1:8: e Asa gerou a Josafá ( “a q u e m 
J e o v á ju lg a ”) ; e Josafá gerou a Jorão ( “q u e m 
J e o v á t e m e x a l ta d o ”) ; e Jorão gerou aOzias 
( “f o r ç a d o S e n h o r ”) ; n rs i5:24;2Rs 8:iò) 
M ateus 1:9: e Ozias gerou a Joatão ( “J e o v á 
é j u s t o ”) ; e Joatão gerou a Acaz ( “p o s s e i ­
ro ”) ; e Acaz gerou a Ezequias ( “o p o d e r d e 
J e o v á ”);(2Rs 15:7; 15:38; 16:20)
Ezequias
M ateus 1:10: e Ezequias gerou a Manassés 
( “e s q u e c i m e n t o ”) ; e M anassés gerou 
a Amon ( “c o n s t r u t o r ”) ; e Amon gerou a 
Josias ( “a q u e m J e o v á c u r a ”) ;(2Rs 2o-.2i ;2t:i 8;
21:26; 1 Cr3:13)
Josias: Em Jeconias, Deus encerra a glória efêmera 
dos filhos de Salomão e profere a maldição sobre os 
próximos reis. Portanto, José não poderia ser pai de 
Jesus (Jr22:23,30)
M ateu s 1:11: e Josias gerou a Jeconias 
( “p r e s e n ç a d e e s p í r i t o ”) e a seus irmãos, 
no tempo da deportação para a Babilônia.
(2 Rs 24:14 16;Jr27:20; Dn 1:2; 9:9)
O terceiro grupo de catorze gerações (Mt 1:17). O tempo 
das setenta semanas de Daniel (Dn 9:24-27) gira em 
torno destas gerações
M ateus 1:12: Depois da deportação para a 
Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Sala- 
tiel ( “s u p l i q u e i a D e u s ”) gerou a Zorobabel;
íEd3:2;5:2;Ne 12:1; Ag 1:1)
M ateus 1:13: e Zorobabel ( “n a s c id o e m 
B a b e l”) gerou a Abiúde; e Abiúde ( “m e u p a i 
é m a je s ta d e 7gerou a Eliaquim; e Eliaquim 
( “e le v a d o p o r D e u s ”) gerou a Azor;
29
1:14 Mateus 2:3
Mateus 1:14: e Azor ( “o ajudador”) ge­
rou a Zadoque; e Zadoque ( “justo 7 gerou a 
Aquim; e Aquim ( “o Senhor estabelecerá”) 
gerou a Eliúde;
Mateus 1:15: e Eliúde ( “Deus é seu lou­
vor”) gerou a Eleazar; e Eleazar ( “ajuda de 
Deus ”) gerou a Matã; e Matã ( “presen te ”) 
gerou ajacó;
Mateus 1:16: e Jacó ( “suplantador”) ge­
rou ajosé ( “deixe-o acrescentar”), marido 
de Maria ( “sua rebelião”), da qual nasceu 
Jesus ( “Jeová é salvação ”), chamado o Cris­
to ( “Ungido ”). íLc 1:27)
O segredo das setenta semanas de Daniel (9:24-26): 
equivalem ao terceiro grupo de gerações
Mateus 1:17: De modo que todas as ge­
rações desde Abraão até Davi são catorze; 
e desde Davi até a deportação para a Babi­
lônia, catorze; e desde a deportação para a 
Babilônia até o Cristo, catorze gerações.
Os problemas naturais advindos do nascimento de Cristo 
e os direitos quejosé perdeu por ser seu pai adotivo: (1) de 
daro nome a seufilho; (2) de desfrutar da virgindade de sua 
esposa; (3) de ser o pai biológico de seu primogênito. Mas, 
nenhum outro homem recebeu tamanho privilégio de 
cuidardo Filho de Deus em suacasa
Mateus 1:18: O nascimento de Jesus 
Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, 
desposada com José, antes de se ajuntarem 
em bodas, achou-se grávida pelo Espírito 
SantO. (Lcl:27J
José optou pelo repúdio secreto. Deus aborrece o 
repúdio (Dt 24:1,2; Ml 2:14). Mas, ao voltar atrás, 
José foi honrado por Deus
Mateus 1:19: E como José, seu esposo, era 
justo, e não queria desonrá-la publicamen­
te, intentou repudiá-la em segredo.
A obediência dejosé lhe resultará, no lugar 
de seus direitos perdidos, privilégios que nenhum 
outro homem jamais teve
Mateus 1:21: e ela dará à luz um filho, e 
o chamarás pelo nome Jesus; porque ele 
salvará o seu povo dos seus pecados, slc U3i;
2:1 t;2:21;Jo í:2Q;At4:12; 13:23,38)
Deus usa circunstâncias adversas para 
cumprir a sua Palavra
Mateus 1:22: Tudo isso aconteceu para 
que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor, 
por meio do profeta, quando disse: (Is 7.-m )
A semente da mulher: não pela vontade 
da carne, nem pela vontade do varão, 
nem pela vontade do sangue (Gn 3:15)
Mateus 1:23: “Eis que uma virgem conce­
berá e dará à luz um filho, e chamarão o seu 
nome Emanuel”, que traduzido quer dizer: 
“Deus conosco”, i/sz-m)
Este não é o mesmo Anjo do Senhor do 
Antigo Testamento. As bodas foram realizadas
Mateus 1:24: E tendo despertado do 
sono, José fez como o anjo do Senhor lhe 
havia mandado, e recebeu a sua mulher 
em casa;
O Unigénito de Deus (Jo 3:16), 
o primogênito de Maria (Mc3:32)
Mateus 1:25: e não a conheceu enquanto 
ela não deu à luz a seu filho primogênito; e 
ele lhe pôs onom e de Jesus. íêx13:2;lc2:21)
Mateus, capítulo dois (2)
Os filhos de Abraão retornaram 
trazendo presentes (Gn 25:1-5)
Mateus 2:1: Quando Jesus nasceu em 
Belém ( “casa de pão") da Judéia ( “seja 
louvado ”), nos dias do rei Herodes ( “herói­
co ”), eis que vieram do Oriente a Jerusalém 
( “habita em você p a z ”) uns astrólogos, que 
perguntavam: (Lc2.-4)
Reis honrando o Rei, uma demonstração 
do Reino de Cristo
Mateus 1:20: E, enquanto ele projetava 
isso, eis que um anjo do Senhor lhe apa­
receu em sonho, dizendo: José, filho de 
Davi, não temas receber a Maria como tua 
mulher, pois o que nela foi gerado é obra do 
Espírito Santo;
O nome do poder de Deus (Fp 2:5-8)
Mateus 2:2: “Onde está o rei dos judeus 
que vos nasceu? Porque no Oriente vimos a 
sua estrela ressurgindo e viemos adorá-lo”.
iNm24:l7;Jr23:5;Zc 9:9; Mc 15:2;Jo 1:49)
Mateus 2:3: E o rei Herodes, ouvindo isso, 
turbou-se, e todajerusalém com ele;
Não troque a Estrela pelos escribas e pelos sacerdotes.
30
2:4 Mateus 2:18
Herodes quis saber o local do nascimento
Mateus 2:4: e, convocando todos os prin­
cipais sacerdotes e os escribas do povo, per- 
guntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.
Os escribas conheciam o texto, mas não o tempo 
do seu cumprimento
Mateus 2:5: E eles responderam: “Em Be­
lém da Judéia; porque assim está escrito 
pelo profeta: (MqS:2;Jo7:42j
Não és o menor quando de ti procede 
o maior, o Rei, o Sumo Pastor
Mateus 2:6: E tu, Belém, terra de Judá, não 
és o menor entre os príncipes de Judá; por­
que de ti sairá o Governador que apascenta­
rá O meu povo de Israel”. (Mq5:2;Jo7:42,-21:26)
A falsa adoração é como um assassinato. 
Herodes quis saber a respeito do tempo
Mateus 2:7: Então Herodes, chamando 
secretamente os astrólogos, inquiriu-lhes 
com diligência a respeito do tempo da apa­
rição da estrela;
Eles pagaram u m alto preço para estar ali. 
Herodes queria cortesia
Mateus 2:8: e, enviando-os a Belém, dis­
se-lhes: “Ide, e averiguai diligentemente 
| a respeito do menino; e, quando o encon­
trardes, avisai-me, para que eu também vá 
e o adore”.
O trabalho da Estrela é revelar onde está o Cristo. A 
Estrela lhes indicaria onde ele estava e eles não teriam 
trabalho algum para encontrá-lo. Tipo do Espírito Santo
Mateus 2:9: E quando eles ouviram o rei, 
partiram; e eis que a estrela que haviam 
visto no Oriente ia adiante deles, até que, 
chegando, se deteve sobre o lugar onde o 
menino se encontrava.
A Estrela é tipo do Espírito Santo.
É melhor que os sábios insensíveis
Mateus 2:10: E, vendo eles a estrela, rego- 
zijaram-se com imenso júbilo.
Eles adoraram a Cristo e não a Maria.
Quase dois anos depois, seus pais não estavam na 
estrebaria, mas em sua casa, em Nazaré
Mateus 2:11: Ao entrarem na casa, viram 
o menino com Maria, sua mãe e, prostran­
do-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesou­
ros, ofertaram diante dele presentes: ouro, 
incenso e mirra. (Mtl:18;8:2;Sl72:W;Is60:2)
A diversidade da revelação. O trabalho da Estrela 
cessou. Agora, a revelação veio de outra forma. Deus não 
se limita nunca, sempre tem outro caminho melhor
Mateus 2:12: E, sendo advertidos por 
revelação de Deus em sonhos para que não 
voltassem a Herodes, regressaram a sua 
terra por outro caminho. iAtiO:22;HbU:7j
Outro meio de revelação: o anjo, em sonho.
O livramento damorte
Mateus 2:13: E, depois que eles partiram, 
eis que um anjo do Senhor apareceu a José 
em sonho, dizendo: “Levanta-te, toma o 
menino e sua mãe, e foge para o Egito (“e s­
treitos duplicados”), e permanece ali até 
que eu te diga; porque Herodes irá procurar 
o menino para matá-lo ”.
Ele experimentou todas as emoções e aventuras humanas
Mateus 2:14: E, despertando, ele tomou 
ainda de noite o menino e sua mãe, e foi 
para o Egito.
Jesus no Egito era o prenúncio da morte de Herodes. 
Deus usa circunstâncias adversas, segundo a sua 
vontade, para cumprir profecias
Mateus 2:15: E esteve lá até a morte de 
Herodes, para que se cumprisse o que fora 
dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: 
“Do Egito chamei o meu Filho”. (Osii.-n
Os reis chegaram dois anos depois quejesus havia 
nascido. José e Maria já haviam feito a celebração da 
apresentação e da circuncisão em Jerusalém, e já 
moravam em Nazaré (1x2:39)
Mateus 2:16: Então Herodes, quando 
viu que fora iludido pelos astrólogos, 
irou-se muito e mandou matar todos os 
meninos menores de dois anos que havia 
em Belém, e em todos os seus arredores, 
conforme o tempo que havia inquirido 
dos astrólogos.
Mateus 2:17: Então se cumpriu o que fora 
dito pelo profeta Jeremias ( “a quem Jeová 
designou”), quando disse: tjr3i:i5j 
Mateus 2:18: “Em Ramá ( “morro ”) ouviu- 
se uma voz, lamentação e grande pranto: 
Raquel ( “ovelha ”) chorava por seus filhos,
31
2:19 Mateus 3:io
e recusava ser consolada, porque eles pere­
ceram”. (Jr31:15)
Com alguns, fala cara a cara e com outros, em sonhos
Mateus 2:19: Mas depois da morte 
de Herodes, eis que um anjo do Senhor 
manifestou-se em sonho a José, no Egito,
(Mt 1:20)
Mateus 2:20: dizendo: “Levanta-te, toma 
o menino e sua mãe e vai para a terra de 
Israel; porque estão mortos aqueles que 
procuravam a morte do menino.
Mateus 2:21: Então ele se levantou, e to­
mou o menino e sua mãe e foi para a terra 
de Israel.
Nova revelação. José era sensível às visões de Deus e 
intentou voltar à Galiléia. Mas, depois da apresentação 
deJesus,elejáestavamorandoemNazaré(Lc2:39)
Mateus 2:22: Mas, ao ouvir que Arquelau 
( “príncipe do povo 'j/reinava na Judéia, no 
lugar de seu pai Herodes, ele temeu ir para 
lá; mas avisado em sonho por divina reve­
lação, retirou-se para as regiões da Galiléia 
( “circuito”),
Embora tivesse feito voto denazireu (Mt 26:29), Jesus 
não foi nazireu, mas nazareno, “de Nazaré”
Mateus 2:23: e foi habitar numa cidade 
chamada Nazaré ( “o que é g u a rd a d o ”), 
para que se cumprisse o que fora dito pelos 
profetas: “Ele será chamado Nazareno”.
f/s 11:1 ;Zc 1:26; Lc 1:26;Jo 1:45j
Mateus, capítulo três (3)
O anjo precursor: João (Mc 1:2-8; Lc 3:1 -18) e a mensagem 
do Reino de Deus (4:17; 10:7; Lc 10:9; Dn 2:44)
Mateus 3:1: Naqueles dias, veio João ( “Jeo­
vá é um doador gracioso”), o Batista ( “um 
batizador”), e pregavano deserto dajudéia,
“Preparai o caminho, afim de que ele passe 
por veredas retas e vos alcance "
Mateus 3:2: dizendo: “Arrependei-vos, por­
que o Reino dos Céus está próximo de nosso
alcance”. (Mt4:17;10:7: Lc 10:9 U;Dn2:44;Mt4:7! 
Como desejar a presença do Senhor se as nossas veredas 
são tortuosas? Como nos alcançaria?
Mateus 3:3: Porque este é aquele de quem
o profeta Isaías ( “socorro de Jeová”) disse: 
“Voz do que clama no deserto: Preparai o 
caminho do Senhor, preparai para ele vere­
das retas”. (ls40:3;Mc 1:3;Lc3:4;Jo 1:23;Lc 1:76!
João era levita e tinha o direito de usar vestes 
sacerdotais, mas o sacerdócio estava tão 
corrompido que qualquer um que vestisse pêlos de 
camelo estaria bem mais vestido como ministro de Deus
Mateus 3:4: Ora, João estava vestido de 
pêlos de camelo, e tinha um cinto de couro 
em torno de seus lombos; e seu alimento 
era gafanhotos e mel silvestre. i2Rs i .-S;Zc i3:4;
Lv 11:22;
Seus ouvintes virão ao seu encontro quando 
descobrirem que a sua mensagem e a sua vida 
são equivalentes
Mateus 3:5: E saíam a ter com ele os de 
Jerusalém, de toda a Judéia, e de toda a pro­
víncia ao redor doJordão;
O batismo, morte de si mesmo, substituía o sacrifício 
dos animais. A confissão própria sem intermediário. 
Pela primeira vez, a pessoa era considerada livre de seus 
pecados sem intermediários sacerdotais
Mateus 3:6: e eram por ele batizados no 
rio Jordão ( “descen d en te”), confessando 
os seus pecados, :m iç.-4, wj
Os santarrões e os aristocratas: os da raça de 
víboras, até eles vieram. O batismo era o 
caminho de fuga da ira vindoura
Mateus 3:7: Ao ver que muitos dos fari­
seus e dos saduceus vinham ao seu batismo, 
dizia-lhes: “Geração de víboras, quem vos 
ensinou a fugir da ira vindoura? m 12.34,-
23:33; RmS:9;lTs 1:10)
Os frutos são o sinal de conversão pelo arrependimento
Mateus 3:8: Produzi, pois, frutos dignos 
de arrependimento;
Filiação não é fuga da ira. Porta aberta aos gentios 
e aos povos de toda a terra: pedras
Mateus 3:9: e não intentai dizer dentro 
de vós mesmos: Temos como pai a Abraão; 
porque eu vos digo que Deus pode suscitar 
destas pedras filhos a Abraão. Oo833,30:At336:
Rm 4:1,11,16)
A produção de frutos é sinal de continuidade.
O machado pertence ao profeta, mas a pá pertence 
ao seu Senhor, pois ele é o proprietário
Mateus 3:10: E já está posto também 0 
32
3:11 Mateus 4:6
machado à raiz das árvores; portanto, toda 
árvore que não produzir bom fruto será cor­
tada e lançada no fogo. m 7 :i9 ;jo is .-6j
O batismo nas águas, o batismo com o Espírito Santo e 
o batismo com fogo concordam em um, pois eles nos 
imergem em um só Deus, nas suas três pessoas: no 
Filho, no Espírito Santo e no Pai. A base do primeiro é o 
arrependimento, a base do segundo é o quebrantamento 
e a base do terceiro é o caráter
Mateus 3:11: Eu, na verdade, vos batizo 
em água, em vista do arrependimento; mas 
aquele que vem após mim é mais poderoso 
do que eu, que nem sou digno de levar-lhe 
as alparcas; ele vos batizará no Espírito San­
to, e com fogo. (At 1:5;2:2,3; 11:16; 13:24; 19:4;Jo 
1:15-27; Ef4:1,2,3)
O dono da ei ra recolherá o trigo no 
seu celeiro e queimará a palha
Mateus 3:12: A sua pá lançadora ele já tem 
na sua mão, e limpará a sua eira; e recolherá 
o seu trigo no celeiro, e queimará a palha em 
fogo que jamais apagará”. /.Mq3:3;Mt i3.-30)
O batismo de Jesus (Mc 1:9-l 1;Lc 3:21,22). Jesus 
andava por ali há vários dias, até que se revelou (Jo 
1:26). A narrativa dejoão (1:15-34) está em ordem. 
Mateus 3:13 (continuação).João sentiu que ele estava 
ali há alguns dias, pois não o conhecia. Era necessário 
um sinal: a pombinha
Mateus 3:13: Então veio Jesus da Galiléia 
a João, junto ao Jordão, para ser batizado 
porei e .f jo i:3i-34j
A cabeça do corpo estava sendo batizada.
Não como pecador, mas como sumo sacerdote, 
lavando-se em água (Lv 16:4)
Mateus 3:14: Mas João se opunha, dizen­
do: “Eu é que necessito ser batizado por ti, 
e tu vens a mim?”
Era necessário banharo seu corpo em água.
Ele deveria entrar no Santíssimo Lugar (Lv 16:17,24).
A justiça era caminhar desde o átrio até o Santíssimo 
Lugar e cumprir todas as exigências
Mateus 3:15: Mas Jesus lhe respondeu: 
“Permita-me agora; porque assim nos con­
vém cumprir toda a justiça”. Então, ele o 
permitiu.
Esse era o sinal que o Pai prometeu mostrar ajoão, 
a Fim de assinalar que Cristo era o Cordeiro 
enviado por Deus (Jo 1:33)
Mateus 3:16: E Jesus, depois de ser batiza­
do, subiu logo da água; e eis que os Céus se 
abriram, e viu quando o Espírito Santo de 
Deus desceu como pomba e pousou sobre
ele; i'!s 11:2;Jo 1:32}
O primeiro testemunho audível do Pai a respeito do 
Filho. Ouviu-se a voz, mas não foi compreendida (Jo 3:8)
Mateus 3:17: e houve uma voz que dos 
Céus dizia: “Este é o meu Filho amado, em 
quem me deleito”. (Mti7:S;2Pe i.-i7)
Mateus, capítulo quatro (4)
A primeira tentação de Jesus no deserto.
Levado pelo Espírito Santo para ser provado.
O local de encontro com Satanás foi no deserto, 
o ninho dos demônios. Mas, Jesus não temeu
Mateus 4:1: Então Jesus foi levado pelo 
Espíritoao deserto, para ser tentado pelo
diabO. (Lc4:l)
Os quarenta dias sempre significam tempo de 
extermínio, de definição, de esgotamento do inimigo. 
Na resistência, Satanás não suporta mais do que isso. 
Veja a demonstração de saúde dejesus (ls 53:3)
Mateus 4:2: E, depois de jejuar quarenta 
dias e quarenta noites, teve fome. (Êx34:2Sj
A primeira tentação: provisão fácil, sem suor, sem labuta
Mateus 4:3: E veio a ele o tentador e disse- 
lhe: “Se tu és Filho de Deus, ordena que 
estas pedras se transformem em pães”.
(1 Ts3:5j
Resposta: “Estou comendo há quarenta dias comida 
que sai da boca de Deus” (Jo 4:27). Ele estava ali como 
homem (Fp 2:5-8), o mistério escondido
Mateus 4:4: E Jesus respondeu e disse: 
“Está escrito: Não só de pão viverá o ho­
mem , senão de toda a palavra que procede 
da boca de Deus”. (Dr8:3)
A segunda tentação: suicídio, baseado em falsa 
interpretação da Palavra. Uma das piores provas que Jesus 
passou foi no pináculo (alto) da sua própria casa (templo)
Mateus 4:5: Então o diabo o levou à san­
ta cidade, e o colocou sobre o pináculo do
t e m p lo , (Ne I l:l;DnQ:24;Mt27:53;Ap2l:IOj 
Os dois ataques de Satanás foram em lugares altos.
O Salmo 91, que serve de promessa, 
estava sendo usado como tentação
Mateus 4:6: e disse-lhe: “Se tu és Filho de 
Deus, lança-te daqui abaixo; porque está es­
crito: Aos seus anjos dará ordens a respeito
33
4:7 Mateus 4:21
de ti, que te guardem; e eles te susterão nas 
suas mãos, para que não tropeces com o teu 
pé em alguma pedra”. ísiqu 11,121
Esse foi um dos cinco pecados-chave 
de Israel (1 Co 10:6-10)
Mateus 4:7: E Jesus lhe disse: “Também 
dito está: Não tentarás o Senhor teu Deus”.
(Dtó:16j
tem as saídas ao Mar), a terra dos gentios. Veja a visão 
mundial dejesus no seu evangelismo e porque ele 
quis que a Igreja se estabelecesse na Galiléia, após o 
Pentecoste (At 1:11; Lc 24:49; Dt 33:18,23)
Mateus 4:15: “Terra de Zebulon e terra de 
Naftali, o caminho do mar, o outro lado do 
Jordão, a Galiléia dos gentios, (iso-.m
A Galiléia dos gentios (onde muitos gentios viviam) foi 
escolhida como território do Evangelho
A terceira tentação: no segundo lugar alto. Promoção 
à custa de adoração a Satanás: os reinos do mundo e 
a sua glória. Os seus reinos estavam tão baixos que 
necessitavam ser vistos do alto
Mateus 4:8: Outra vez o diabo o levou a 
um monte muito alto; e mostrou-lhe todos 
os reinos do mundo, e a glória deles
Um homem de joelhos vale mais 
que todos os reinos de Satanás
Mateus 4:9: e disse-lhe: “Tudo isto te darei 
se, prostrado, me adorares”.
O poder sobre os reinos não vem pela adoração a 
Satanás, mas pelo serviço prestado a Deus, com o 
sentimento de culto
Mateus 4:10: Então Jesus lhe disse: “Vai- 
te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor 
teu Deus adorarás, e somente a ele presta­
rás C U lto” . íl Cr2I:l;Dtó:l3j
Os anjos conheciam o poder do serviço no Reino. 
Veja os “garçons” do Reino
Mateus 4:11: Então o adversário o deixou; 
e eis que vieram anjos e o serviram.
O ministério público da Galiléia 
às províncias (4:12-18:35)
Mateus 4:12: Quando Jesus ouviu que 
■ João fora entregue à prisão, voltou para a 
Galiléia; (Mc 1:14;Lc4:14, 15;Jo4:43-45)
Entre esse verso e o anterior, aconteceu a sua primeira 
manifestação pública em Nazaré (Lc 4:16-37). O 
cumprimento da profecia de Isaías:Jesus foi enobrecer 
as terras de Zebulon e Naftali, a Galiléia dos gentios
Mateus 4:13: e, deixando Nazaré ( “o que 
éguardado"), veio habitar em Cafarnaun 
: ( “vila de conforto”), cidade marítima, nas 
regiões de Zebulon ( “habitação ”) e Naftali
| ( “ lU ta ”);íLc4 :31)
Mateus 4:14: para que se cumprisse o que 
j foi dito pelo profeta Isaías, quando disse:
! (Is Q:l)
Naftali (dono do lago de Genesaré) e Zebulon (que
Mateus 4:16: o povo que estava assentado 
em trevas viu uma grande luz; e aos que 
estavam assentados na região da sombra da 
morte, a luz lhes resplandeceu”. us 9:i,2;42:7)
O Reino de Deus foi anunciado aos judeus e aos gentios
Mateus 4:17: Desde então começou Jesus 
a pregar, e a dizer: “Arrependei-vos, porque 
o Reino dos Céus está ao vosso alcance”.
(Mt 3:2; Dn.2:44)
A chamada dos discípulos: os primeiros lançavam as 
redes e nada apanhavam. Lucas registra que lavavam as 
redes (Lc 5:2,5). Os dois, Simão e André, jáo conheciam 
desde o batismo e já haviam estado com ele (Jo 1:35-43)
Mateus 4:18: Andando Jesus junto ao 
mar da Galiléia, viu a dois irmãos: Simão, 
chamado Pedro, e o seu irmão André, os 
! quais lançavam a rede ao mar, porque eram j 
pescadores, (jo i -ao i
O chamado no segundo encontro (Jo 1:35-42)
Mateus 4:19: E disse-lhes: “Vinde após 
mim, e eu vos farei pescadores de ho­
mens”.
Outros chamados: consertavam as redes (Mc 1:19)
Mateus 4:20: Então eles, deixando no 
m esmo instante as redes, o seguiram, j
(Mc 10:28; Lc 18:28)
A companhia de Zebedeu ofertou dois filhos de seu 
proprietário. Quando sua empresa estiver no tempo 
de consertar redes é porque está na hora de enviar 
missionários
Mateus 4:21: E, passando dali, mais adian­
te, viu outros dois irmãos: Tiago ( “.suplan- 
tador”), filho de Zebedeu ( “m eu d o m ”), I 
I e o seu irmão João ( “Jeová é um doador 
j gracioso ”), no barco com seu pai, Zebedeu, 
remendando as redes; e chamou-os.
j Para segui-lo, é necessário esquecer os covis e os ninhos: 
o provedor e o instrumento de trabalho
hhhhhhhhhhhihh
4:22 Mateus 5:12
Mateus 4:22: Estes, deixando no mesmo 
instante o barco e seu pai, o seguiram.
O Mestre e o Evangelista: a Palavra e a fé (Lc 6:17-19)
Mateus 4:23: E percorria Jesus toda a 
Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, 
pregando o Evangelho do Reino e 
sarando toda sorte de enferm idades 
e doenças entre o povo. m 9.35; /3.-S4; 
Mc 1:21,39; Lc4:15,44; ls 61:1,2/
Fama internacional: os sinais atraíam os gentios. Os 
sinais atraem pessoas de todos os países e lugares. A 
maior parte das doenças tem origem espiritual
Mateus 4:24: A sua fama se difundiu por 
toda a Síria ( “exaltado”), e lhe traziam todos 
os que tinham doenças crônicas, acometi­
dos de diversas enfermidades e tormentos, 
os endemoninhados, os lunáticos e os para­
líticos; e ele os sarou.
As cinco necessidades, as cinco regiões, 
as cinco exigências dos cinco ministérios.
Por que Jesus pediu que orassem para que o Pai 
mandasse obreiros para a sua seara?
Mateus 4:25: De modo que o seguia muita 
gente da Galiléia, de Decápolis ( “d ezc id a ­
d e s ”), de Jerusalém, dajudéia, e do outro 
lado do Jordão.
Mateus, capítulo cinco (5)
As bem-aventuranças na prática: entre a incerteza da 
multidão e a firmeza do monte, o monte. A sua postura 
como ensinador era sempre segura e tranqüila. Somente 
os discípulos têm acesso ao seu monte. Seu coração 
estava cheio, tão cheio que a sua boca demonstrava isso 
automaticamente
Mateus 5:1: Vendo as multidões, ele subiu 
ao monte, e, sentando-se, aproximaram-se 
dele os seus discípulos, (Mc3.-i3/
Como o Espírito Santo o usava!
Mateus 5:2: e a sua boca começou a ensi­
ná-los, dizendo:
Somente os pobres de vaidades e de ambição pelas 
porfias deste mundo sabem que o Reino lhes pertence
Mateus 5:3: “Bem-aventurados os po­
bres de espírito, porque deles é o Reino dos
Céus. (Mc 10:14;Lc6:20}
Como Maria, como a mãe do jovem de Naim, como a 
viúva diante do juiz iníquo
Mateus 5:4: Bem-aventurados os que cho­
ram, porque eles receberão consolo. (is6i:2,3;
Jo 16:20)
Os galardões prioritários do Tribunal de Cristo.
O homem mais manso da terra, Moisés, perdeu a 
oportunidade de herdar a sua terra no teste final de sua 
mansidão. Ele não soube a diferença entre falar e ferir a 
rocha na hora da ira
Mateus 5:5: Bem-aventurados os mansos, 
porque eles receberão a terra como heran­
ça. (Sl 37:11)
Como a viúva diante do juiz iníquo.
Como Salomão diante das duas mulheres 
que lutavam pelo direito de um único bebê
DeUS. (Rm8:14j
Como Eude, como Davi, como Paulo
Ç/3 
l~ s i
Mateus 5:6: Bem-aventurados os que têm 
fome e sede de justiça, porque eles serão 
SaciadOS. (.Is55:l,2jComo Dorcas, que, ainda morta, alcançou misericórdia
Mateus 5:7: Bem-aventurados os miseri­
cordiosos, porque eles alcançarão miseri­
córdia. (Tg2:13j
Assim como Moisés (Éx 4:6,7), Davi (At 2:25), Daniel 
(Dn 10:1 -6), João, o evangelista (Ap 1), e Paulo (At9:1 -6), 
eles também viram a Deus por causa da pureza 
de seus corações
Mateus 5:8: Bem-aventurados os puros 
de coração, porque eles verão a Deus.
(S124:4;Hb 12:14;Jo3:2)
Como Salomão, comojônatas, como João, 
comojesus, como Timóteo
Mateus 5:9: Bem-aventurados os pacifica­
dores, porque eles serão chamados filhos de
Mateus 5:10: Bem-aventurados os que 
padecem perseguição por causa da justiça, 
porque deles é o Reino dos Céus. (t Pe3.-i4/
O comportamento perfeito diante das adversidades no 
mundo. Como Paulo, como Cristo, como Davi
Mateus 5:11: Bem-aventurados sois vós, 
quando por minha causa vos injuriarem 
e vos perseguiram e, mentindo, disserem 
toda classe de mal contra vós. (iPe4:i4j
A base do Tribunal de Cristo: as obras profundas 
(ouro, incenso e mirra) e as coisas superficiais 
(madeira, feno e palha)
Mateus 5:12: Exultai e alegrai-vos, porque 
é grande o vosso galardão nos Céus; porque
35
5:13 Mateus 5:25
assim perseguiram os profetas que foram 
antes de VÓS. ÍMc 9:50; At 5:41; 7:52; 1 Pe4:!3)
O comportamento perfeito da nossa contínua 
influência cristã no mundo
Mateus 5:13: Vós sois o sal da terra; mas, 
se o sal tornar-se insípido, como será res­
taurado o seu sabor? Não servirá mais para 
nada, senão para ser lançado fora e pisado 
pelos homens. (Mc q:so;lc i 4:34,35!
O comportamento perfeito do nosso 
testemunho e das obras cristãs
Mateus 5:14: Vós sois a luz do mundo. 
Uma cidade situada sobre um monte não 
se pode esconder.
Obreiro preparado, se há revelação, não pode ser 
omitido na congregação
Mateus 5:15: Não se pode acender 
uma candeia para colocá-la debaixo do 
alqueire, mas no candeeiro, a fim de 
iluminar a todos aqueles que estão na 
casa. ÍMc4:21;Lc8:16; 11:33)
O comportamento perfeito do testemunho público 
cristão: aquele que produz a glorificação de Deus
Mateus 5:16: Assim resplandeça vossa 
luz diante dos homens, para que vejam as 
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai 
que está nos Céus.
O comportamento perfeito de Cristo 
quanto à sua Palavra. Jesus sabia a importância do 
cumprimento da lei: dar-lhe-ia completa vitória sobre a 
morte (Lv 18:5; Rm 10:5,6)
Mateus 5:17: Não penseis que vim para 
revogar a lei ou os profetas; não vim revo­
gar, mas cumprir. (Rm3:31;GI3:24)
Se Jesus veio para cumprira Lei, então este verso quer 
dizer que, antes que Israel saísse do cativeiro, antes que 
a língua voltasse a ser escrita na própria terra, sem os 
sinais massoréticos usados no exílio, antes da segunda 
vinda do Messias, a Lei seria cumprida cabalmente 
por Cristo. Este cumprimento dava-lhe o direito à 
ressurreição (Lv 18:5), pois este era o prêmio a ser dado 
a quem cumprisse a Lei
Mateus 5:18: Porque verdadeiramente 
vos digo: Antes que passem o céu e a terra, 
nenhum só /ou traçocairá da Lei, sem que 
tudo seja cumprido. (Lc ió.-i7)
O comportamento perfeito quanto à prática e ao ensino 
dos mandamentos de Deus
Mateus 5:19: De maneira que, qualquer 
que violar um destes mandamentos, o me­
nor deles, e assim ensinar aos homens, será 
chamado o menor no Reino dos Céus; mas 
aquele que os cumprir e os ensinar será cha­
mado grande no Reino dos Céus. (Tgzio)
O comportamento perfeito da justiça cristã: na segunda 
milha da graça, sobre a primeira milha da lei
Mateus 5:20: Porque eu vos digo que, se 
a vossa justiça não exceder a justiça dos 
escribas e fariseus, de maneira nenhuma 
entrareis no Reino dos Céus.
O sexto mandamento e o comportamento perfeito na 
Dispensação da Graça
Mateus 5:21: Ouvistes que foi dito aos 
antigos: Não matarás; e qualquer que matar 
estará sujeito ao juízo do tribunal. /êx20:13;
j DtS:17)
Comportamento perfeito: o julgamento na Graça. 
Ações e reações contra o irmão
Mateus 5:22: Mas, eu vos digo que qual­
quer que se encolerizar sem motivo ( “lou­
camente•”) contra o seu irmão, será réu de 
juízo; e qualquer que disser, sem razão, a 
seu irmão: Néscio, será réu no tribunal; e 
qualquer que lhe disser: Louco, estará su­
jeito ao fogo do Inferno. (ijo3.i5;rg2:20)
O comportamento perfeito na ocasião da oferta
Mateus 5:23: Portanto, quando estiveres 
apresentando a tua oferta no altar, e ali te 
lembrares que teu irmão tem alguma coisa 
contra ti,
A oferta ficava no altar das memórias.
E deveria ser colocada no altar definitivamente 
somente após a reconciliação
Mateus 5:24: deixa a tua oferta diante do 
altar, e vai reconciliar-te primeiro com o teu 
irmão, e então poderás vir e apresentar a 
tua oferta.
O comportamento perfeito no caminho do litígio
Mateus 5:25: Entra em acordo pronta­
m ente com o teu adversário, enquanto 
estás no caminho com ele, para que não 
aconteça que o adversário te entregue ao 
juiz, e o juiz ao oficial de justiça, e sejas
5:26 Mateus 5:43
lançado na prisão. (Pv25:8,-lc 12.S8)
Mateus 5:26: Em verdade te digo: não 
sairás dali enquanto não pagares 0 último 
centavo, itc 12.39)
O comportamento perfeito quanto ao sétimo 
mandamento e quanto aos olhos (Mc 10:11; Lc 16:18)
Mateus 5:27: Ouvistes que foi dito: Não 
cometerás adultério. iÊx2o.-i4;Dt5:i8)
A Lei e a Graça
Mateus 5:28: Mas, eu vos digo que qual­
quer que olhar para uma mulher cobiçan- 
do-a, em seu coração, já cometeu adultério 
com ela. 00313,6)
Os instrumentos do pecado
Mateus 5:29: Portanto, se 0 teu olho di­
reito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de 
ti; pois é melhor que se perca um dos teus 
membros do que todo 0 teu corpo seja lan­
çado no fogo do Inferno, m 183,9;Mc937)
Exemplo ao corpo: o comportamento 
perfeito quanto às realizações e atuações 
das mãos. Muitas vezes, as mãos são pessoas 
que executam as nossas ordens
Mateus 5:30: E se a tua mão direita te faz 
tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois é m e­
lhor que se perca um dos teus membros, 
do que todo 0 teu corpo vá para 0 fogo do 
Inferno. 1Mt 18:8; Mc 9:43)
O comportamento perfeito nos litígios matrimoniais. 
A diferença entre o repúdio e o divórcio.
O repúdio é um estado não oficial de rejeição e o 
divórcio é a certidão legal. Quem está em 
estado de repúdio, sem a carta de divórcio, 
comete adultério ao unir-se a outra pessoa
Mateus 5:31: Também foi dito: Quem re­
pudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
(Dt24:l 4; Mt 19:7; Mc 10:11,12;Lc 16:18)
(Ler comentário do capítulo 19)
Mateus 5:32: Mas, eu vos digo que todo 
aquele que repudiar sua mulher, a não ser 
por causa de fornicação, a expõe ao adulté­
rio; e quem casar com a repudiada comete 
adultério, lMc 10:1l;Lc 16:18; 1 Co7:10,11)
O comportamento perfeito, não precipitado, 
no juramento pessoal
Mateus 5:33: Ouvistes também que foi
dito aos antigos: Não perjurarás, mas cum­
prirás ao Senhor os juramentos que fizestes 
diante dele. (Lvl9:12;Nm30:2;Dt23:2123J 
Mateus 5:34: Mas, eu vos digo: de manei­
ra nenhuma jureis; nem pelo Céu, porque 
é o trono de Deus; (TgS:i2,-is66:i )
Mateus 5:35: nem pela terra, porque é o 
estrado de seus pés; nem por Jerusalém, 
porque é a cidade do Grande Rei; (Si48:2;si46)
O comportamento perfeito na garantia de sua palavra
Mateus 5:36: nem pela tua cabeça hás de 
jurar, porque não podes tornar branco ou 
preto um só fio de cabelo.
O comportamento perfeito no falar.
Dizer sim e não, não e sim, vem do diabo
Mateus 5:37: Seja, porém, o vosso falar: 
Sim, sim; não, não; pois o que passar disso, 
do Maligno procede.
Comportamento perfeito nas ações e reações na hora 
da injustiça. Aface direita é a Lei, a outra face 
é a Graça. A Lei e a Graça que excede
Mateus 5:38: Ouvistes que foi dito: Olho 
por olho, e dente por dente. (Êx2 i:24 ,D ti9.211
AGraça não resiste aos homens maus, mas ao maligno
Mateus 5:39: Mas, eu vos digo: não resis­
tais ao homem mau; antes, a qualquer que 
te ferir a face direita, oferece-lhe também a 
esquerda; /is50:6;Lm3:30j
A Graça queexcede
Mateus 5:40: e aquele que quiser pleitear 
contigo e tirar a tua túnica, deixa-lhe tam­
bém a capa;
A Lei e a Graça que excedem. A Lei é a primeira 
milha e a Graça, a segunda. Mas quem anda na Lei não 
tem preparo espiritual para andar duas milhas
Mateus 5:41: e se qualquer te obrigar a 
levar uma carga por uma milha, vai com ele 
duas milhas.
Asegunda milha na economia
Mateus 5:42: Dá a quem te pedir, e a quem 
te pedir emprestado não 0 recuses, voltan­
do-lhe as costas. (Lcó:30)
O comportamento perfeito no amor ao próximo
Mateus 5:43: O uvistes que foi dito: 
Amarás 0 teu próximo, e aborrecerás 0
37
5:44 Mateus 6 :ii
teu inimigo. (Lc 6:27,32-36; Lv 19:18)
Mateus 5:44: Mas, eu vos digo: amai os 
vossos inimigos, e orai por aqueles que vos 
ultrajam e vos perseguem; (Lcó:27;Rm i2:i4,i
Pe2:23)
Mateus 5:45: para que sejais filhos de vos­
so Pai que está nos Céus; aquele que faz 
nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz 
chover sobre justos e injustos. (jó2S:3) 
Mateus 5:46: Porque se amardes somente 
aqueles que vos amam, que recompensa 
tereis? Não fazem os publicanos também o 
mesmo? (Lc6:32)
O comportamento sob a Lei ou sob a 
Graça na saudação a todos
Mateus 5:47: E se saudardes somente a 
vossos irmãos, que fazeis demais? Não fa­
zem os gentios também o mesmo?
Conclusão: a perfeição no comportamento
Mateus 5:48: Sede, pois, perfeitos, como o 
vosso Pai celestial é perfeito. fi.vi9.-2; Tgi.-4j
Mateus, capítulo seis (6)
Recompensa na terra, sem recompensa no céu. As boas 
obras defendidas por Tiago são ensinos dejesus Cristo, 
diante dos homens, e a fé defendida por Paulo deve ser 
nossa obra diante de Deus. Aqui, o Senhorjesus ensina 
sobre a busca da recompensa das obras diante dos 
homens, que é comum entre aqueles que triunfam 
sobre uma área da vida e perdem em outras
Mateus 6:1: Guardai-vos de fazer a vossa 
justiça diante dos homens, para serdes vistos 
por eles; deste modo, não tereis recompensa 
diante de vosso Pai, que está nos Céus.
Nas esmolas. Recompensa na terra: glória de homens. 
Sem recompensa no céu
Mateus 6:2: Quando, pois, deres esmola, 
não faças tocar trombeta diante de ti, como 
fazem os hipócritas nas sinagogas e nas 
ruas, para serem louvados pelos homens; 
verdadeiramente vos digo que eles já rece­
beram a sua recompensa.
O segredo da recompensa celestial é saber trabalhar as 
coisas espirituais de Deus em secreto
Mateus 6:3: Assim, quando deres esm o­
la, não saiba a tua mão esquerda o que faz
a direita;
Esmola não é oferta. Uma é secreta e a outra é pública
Mateus 6:4: para que a tua esmola fique 
em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te 
recompensará publicamente, ( a 3:23,24/
Na oração. Recompensa na terra: ser visto pelos 
homens. Sem recompensa no céu
Mateus 6:5: E, quando orardes, não sejais 
como os hipócritas; porque eles amam orar 
em pé nas sinagogas, e nas esquinas das 
ruas, para serem vistos pelos homens; em 
verdade vos digo que já receberam a sua 
i recompensa, imcU:2s;lc18:w-i4/
O segredo da recompensa celestial: (1) manter o segredo
Mateus 6:6: Mas tu, quando orares, entra 
no teu aposento e, tendo fechado a porta, 
ora a teu Pai, que está vendo o secreto; e 
teu Pai, que vê o secreto, te recompensará.
j (2 Rs 4:33)
(2) Não repetir as mesmas frases nas orações
Mateus 6:7: E, ao orar, não useis de vãs 
repetições, como os gentios, que pensam 
que pelo seu falatório serão ouvidos. (Scs.-2;
/ Rs!8:26,29)
(3) Pediré um ato de humildade que agrada ao Pai, 
mesmo que ele conheça as suas necessidades
Mateus 6:8: Não vos façais semelhantes 
a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de 
que tendes necessidade, antes mesmo que 
lho peçais.
A oração profética do Reino: {1) reconheça a sua 
paternidade e a sua posição de soberania nos Céus
Mateus 6:9: Portanto, vós orareis desta 
maneira: Pai nosso que estás nos Céus, san­
tificado seja o teu Nome; n.c7:ii: 1l-2-4/
(2) Peça para que o seu Reino faça parte da sua vida 
e da vida dos homens. (3) Obedeça à sua vontade 
em todo o reino físico e espiritual
Mateus 6:10: venha o teu Reino. Faça-se 
a tua vontade; como é feita no Céu, assim 
seja feita na terra; (Mt26:42;At2i-.i4)
(4) Profetize os anos sabáticos de descanso do seu 
introdutório reino milenar, assim como, no sétimo ano, a
terra dava o seu fruto por si mesma (Lv25:8-13)
Mateus 6:11: o pão nosso de cada dia dá- 
nos hoje;
38
6:12 Mateus 6:25
(5) Estabeleça as exigências do ano da remissão, o 
sétimo ano (Dt 15:1-5): Perdoar, libertar, devolverá 
família, cancelar, quitar
Mateus 6:12: e perdoa-nos as nossas dívi­
das, assim como também nós perdoamos 
aos nossos devedores; (Mt is z i)
(6) Estabeleça-nos no Reino, para que, na batalha final 
de Gogue e Magogue, Satanás não triunfe sobre os seus 
filhos na grande tentação e triunfemos hoje sobre o 
mal, na ocasião da tentação. (7) Aquilo que foi dado a 
Nabucodonosor e aos reis da terra lhe pertence (Dn 2:37)
Mateus 6:13: e não nos deixes cair em ten­
tação, mas livra-nos do mal; porque teu é 
o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. 
Amém. [Mt2ó:4 l;Lc22:40,46;Jo 17:15; 2 Ts3:3; Tg 1:13/ 
Explicação do ponto cinco da oração.
O perdão que era obrigatório somente de sete em 
sete anos será aplicado até 70x7 por dia. O nosso 
perdão diante do Pai é condicionado ao ato de 
perdoarmos nossos irmãos
Mateus 6:14: Porque, se vós perdoardes 
aos homens as suas ofensas, o vosso Pai ce­
lestial também vos perdoará; /M c ii=25,26; e/
4:32; 03:13)
O ato de não perdoar e a falta do 
perdão de Deus (Mt 18:34,35)
Mateus 6:15: mas se não perdoardes aos 
homens as suas ofensas, tampouco vosso 
Pai perdoará as vossas, /m isasj
No jejum: recompensa na terra, 
sem recompensa no céu
Mateus 6:16: Quando jejuardes, não 
vos mostreis sombrios como fazem os hi­
pócritas; porque eles desfiguram o rosto 
para mostrar aos homens que jejuam; cer­
tamente vos digo que eles já receberam a 
sua recompensa, (isss.-s)
O secreto
Mateus 6:17: Mas tu, quando jejuares, 
unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
O segredo da recompensa celestial: 
o ato secreto de jejuar será recompensado
Mateus 6:18: para não mostrar aos ho­
mens que jejuas, senão a teu Pai, em se­
creto; e teu Pai que vê o secreto, te dará 
recompensa publicamente.
O comportamento cristão quanto ao dinheiro e ao 
sentimento: da mesma forma como o homem trata o
dinheiro e as riquezas, também tratará as coisas do 
sentimento. Com avareza ou com pontualidade, com 
egoísmo ou com honestidade
Mateus 6:19: Não amontoais tesouros 
para vós sobre a terra, onde a traça e a oxi­
dação os consomem, e onde os ladrões ar­
rombam e furtam; ípv23.-4; rg s.-ij
Abra uma conta no céu (Fp 4:17)
Mateus 6:20: mas ajuntai para vós tesou­
ros no Céu, onde nem a traça nem a oxida­
ção os corrompem, e onde os ladrões não 
arrombam nem furtam, ilc 12.33,34; 18.22; 1 m
6:19; I Pe 1:4)
A luta entre dois senhores
Mateus 6:21: Porque onde estiver 0 vosso 
tesouro, aí estará também 0 vosso coração.
Olhos bons e olhos maus. Luz e trevas.
O comportamento dos olhos, a pureza e a 
concupiscência dos olhos. Primeiro resultado: 
luz no corpo. O que é a unção? Luz!
Mateus 6:22: A lâmpada do corpo são os 
olhos; de sorte que, se os teus olhos forem 
bons, todo 0 teu corpo estará cheio de luz;
(Mt 20:15; Mc 7:22; Lc 11:34-36)
O segundo resultado: trevas no corpo e trevas de 
confusão. Se uma pessoa somente olhar com maldade, 
o seu corpo estará envolvido em trevas. E a mesma luz 
que ainda houver será como trevas! Isto é, a sabedoria 
humana usada para fazero mal
Mateus 6:23: mas se os teus olhos forem 
malignos, todo o teu corpo estará em tre­
vas. Portanto, se a luz que ainda houver em 
ti for escuridão mortal, quão grande será tal 
escuridão!
Tesouro e coração, olhos bons e maus, luz e 
trevas e dois senhores: Deus e Mamon
Mateus 6:24: Ninguém pode servir a dois 
senhores; porque ou há de aborrecer a um 
e amar o outro, ou há de estimar a um e m e­
nosprezar o outro. Não podeis servir a Deus 
e a Mamon ( “riqueza ”). (Lc

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