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COMPLEXO GENGIVITE ESTOMATITE FARINGITE EM FELINOS

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FACULDADES INTEGRADAS DE TRÊS LAGOAS MEDICINA VETERINÁRIA
ROSEMARY PEREIRA DE PEDRO SOUZA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
TRÊS LAGOAS 2022
ROSEMARY PEREIRA DE PEDRO SOUZA
COMPLEO GENGIVITE ESTOMATITE FARINGITE EM FELINOS
(Revisão de literatura)
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à disciplina de Estágio Supervisionado do Curso de Medicina Veterinária da AEMS.
Prof°. Orientador: Maurício Stringuetta Mello
Três Lagoas 2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	16
REVISÃO DE LITERATURA	17
Etiologia e Epidemiologia	17
Aspectos clínicos	18
Diagnóstico	20
Tratamento	21
Prognóstico	22
CONCLUSÃO	23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 – Fachada da Clínica em Três Lagoas- MS	5
Figura 2 – Recepção	7
Figura 3 – Sala de triagem	7
Figura 4 – Consultórios	8
Figura 5 – Sala de raio x.	8
Figura 6 – Laboratório de patologia clínica	9
Figura 7 – Farmácia	9
Figura 8 – Habilidades cirúrgicas de pequenos.	10
Figura 9 – Sala de preparação	10
Figura 10 – Internação e Internação de doenças infecciosas.	11
Figura 11 – Sala de esterilização	11
Figura 12 – Baias.	12
Figura 13 – Curral.	12
Figura 14 – Sala de anestesia de grandes animais.	13
Figura 15 – Ciclo biológico	18
Figura 16 – Lesões cutâneas em canino	19
Figura 17 – Felino com lesão “nariz de palhaço”.	19
Figura 18 – Aumento de volume em região de focinho indicando granuloma	21
Acadêmica: Rosemary Pereira de Pedro Souza	RA: 23953437 Nome do Supervisor (a): Maurício Stringhetta Mello (CRMV-MS01594-VP) Nome do Orientador (a): Meirielly de Lima Poli (CRMV-MS08019-VP)
1.1.	LOCAL DE ESTÁGIO
Local de Estágio: Clínica Veterinária AEMS Três Lagoas- MS.
Endereço: Avenida Ponta Porã, 503-641, Jardim Alvorada, Três Lagoas- MS.
Figura 1 - Fachada da Clínica em Três Lagoas- MS
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO E PROFESSOR
Estágio realizado na Clínica Veterinária AEMS situada na cidade de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul.
A Clínica Veterinária AEMS funciona as Terças-feiras e as Quintas- Feiras das 13:00h às 17:00h e aos Sábados das 08:00h ao 12:00h com o agendamento realizado através do e-mail: clinica_veterinaria@aems.edu.br ou através do telefone 67 2105- 6076.
Áreas de atuação:
· Consultas
· Radiografia
· Ultrassom
· Fluidoterapia
· Posicionamento de tala
· Administração de medicação ambulatorial
· Coleta de material e encaminhamento para análise
A equipe é composta por acadêmicos do 6º, 7º, 8º e 9º período que são supervisionados por uma médica veterinária responsável por coordenar todo o trabalho de consulta, exames e administração de fármacos. A clínica escola é constituída por uma ampla estrutura que possibilita o atendimento de pequenos e grandes animais, permitindo assim, que os alunos possam colocar em prática toda a teoria passada em sala de aula.
A clínica é composta por: recepção (figura 2), sala de triagem (figura 3), consultórios 1, 2, 3 e 4 (figura 4), sala de raio- X (figura 5), laboratório de patologia clínica (figura 6), sala de coordenação, 2 banheiros femininos, 2 banheiros masculinos, copa, farmácia (figura 7), centro cirúrgico (figura 8), sala de preparação (figura 9), sala de recuperação, internação e internação de doenças infecciosas (figura 10), sala de esterilização (figura 11). Já a área externa é voltada para o atendimento de grandes animais e é composta por tronco de contenção, baias (figura 12), curral (figura 13) e sala de anestesia de grandes animais (figura 14).
1.2 DESCRIÇÃO DA ROTINA E DO CAMPO DE ESTÁGIO
 Figura 2 – Recepção
Fonte: arquivo pessoal, 2022. Figura 3 – Sala de triagem
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
 Figura 4 – Consultórios
Fonte: arquivo pessoal, 2022. Figura 5 – Sala de raio x
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
 Figura 6 – Laboratório de patologia clínica
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
Figura 7 – Farmácia
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
 Figura 8 – Habilidades cirúrgicas de pequenos
Fonte: próprio autor
Figura 9 – Sala de preparação
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
 Figura 10 – Internação e Internação de doenças infecciosas
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
Figura 11 – Sala de esterilização
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
Figura 12 – Baias
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
Figura 13 - Curral
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
Figura 14 - Sala de anestesia de grandes animais
Fonte: arquivo pessoal, 2022.
Ao chegar no local do estágio guardo meus pertences e me dirijo a uma sala que possui uma lousa com a função designada a cada um, sendo recepção, sala de triagem, consultório e farmácia. De acordo com a escala vou para o local designado e caso seja a recepção, recebo o tutor e o animal, preencho uma ficha com todos os dados do tutor e do animal e o encaminho para a sala de triagem.
Na sala de triagem é feita a anamnese, onde é aferido frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura corporal, peso corporal, hidratação, coloração das mucosas, palpação de abdômen e linfonodos. Além de indagar ao tutor se o mesmo tem observado a frequência de micção, coloração da urina, quantidade e consistência das fezes.
O momento da anamnese é muito importante, pois é quando nos possibilita conhecer o animal, seu histórico e a queixa principal. Isso vai nos auxiliar a traçar uma linha de raciocínio e um provável diagnostico.
Indagar sobre tipo de alimentação que o animal consome, qual ambiente vive, se é vacinado e vermifugado corretamente, se possui contactantes, a quanto tempo o animal vem apresentando os sintomas.
Após a realização da anamnese o animal é encaminhado ao consultório disponível para a realização da consulta. Nesse momento é realizado alguns testes mais específicos relacionados com a sintomatologia apresentada pelo animal, como por exemplo, teste locomotor, neurológico, oftalmológico. Quando necessário o animal também poderá ser encaminhado para realizar o exame radiográfico, para auxiliar no diagnóstico.
Posteriormente caso seja necessário o estagiário responsável pela farmácia separa todos os utensílios e medicação necessárias requeridas e prescritas pelo médico veterinário.
Ao final da consulta o estagiário acompanha o tutor junto a uma comanda até a tesouraria, no qual é efetuado o pagamento de forma correta referente aos procedimentos realizados.
RESUMO
Na clínica de pequenos animais rotineiramente é atendido felinos que apresentam a enfermidade conhecida como complexo gentivite estomatite faringite (CGEF). Essa doença da cavidade oral é caracterizada por intensa inflamação gengival e não gengival, ulcerada ou ulceroproliferativa, condição mais severa do que a encontrada na doença periodontal. Geralmente a idade dos animais afetados é de oito anos, podendo variar entre três e 15 anos. O CGEF normalente é refratária aos tratamentos clínicos, porém, a extração de todos os dentes pré-molares e molares tem demonstrado bons resultados, com cerca de 80% dos animais clinicamente curados ou apresentando melhoras significativas. Há suspeita de que vários agentes infecciosos estejam envolvidos no desenvolvimento da doença. 
Palavras -chave: felinos, imunodeficiência, gengivoestomative, 
2. INTRODUÇÃO
Na clínica de pequenos animais as afecções inflamatórias da cavidade oral são bastante frequentes, principalmente em felinos. A gengivite estomatite faringite é considerada a segunda doença de maior incidência na espécie, sendo superada apenas pela doença periodontal (STEUERNAGEL, 2010). 
Essa enfermidade caracterizada por inflamação intensa da gengiva e da mucosa oral, embora seja mais comum em felinos, vem crescendo a sua incidência em pacientes caninos. Essa inflamação severa e crônica representa uma reação exagerada do organismo em relação ao que se espera diante do acúmulo da placa bacteriana e de cálculo dentário na doença periodontal (HENNET, 1997). 
O CGEF também é comnhecido por outros nomes, como por exemplo, estomatite linfoplasmocítica, gengivite-estomatite linfocítica-plasmocítica, estomatite ulcerativa crônica,gengivite crônica, estomatite plasmocítica, gengivite-faringite plasmocitária, estomatite necrosante, gengivoestomatite crônica, estomatite felina intratável. Dependendo da distribuição das lesões e de acordo com o exame histopatológico (HOFMANN-APPOLLO, 2008; STEUERNAGEL, 2010). 
As caracteristicas histopatológicas demonstram que há uma resposta imunológica perante a patogenia da doença, embora ela ainda não tenha sido totalmente definida. As alterações no sistema imunológico do paciente podem alterar sua resposta e permitir infecções oportunistas, contribuindo para a cronicidade do processo (LYON, 2005).
O diagnóstico, bem como a terapêutica, constituem um desafio para o medico veterinário. Atualmente a doença vem sendo tratada com protocolos clínicos e cirúrgicos, onde a resposta ao tratamento tem se demostrado bastante variável e individual ( NILZA et al., 2004).
O aumento da população de gatos e uma procupação maior dos proprietários favoreceu o aumento do número de casos diagnósticados nos últimos anos, assim como o número de pacientes refratários aos tratamentos disponíveis até o presente momento (HOFMANN-APPOLLO et al., 2010).
16
O presente estudo tem como objetivo revisar a literatura disponível sobre o CGEF dos felinos , bem como as prováveis causas etiológicas e seus protocolos de tratamento.
3. REVISÃO DE LITERATURA
3.1 Epidemiologia
3.1.1 Raça, sexo e idade
Alguns autores sugerem uma predisposição das raças Siamesa, Abissínia, Persa, Himalaia e Birmanesa. No entanto a maioria dos autores não mencionam qualquer predisposição de raça, sexo ou idade (HENNET et al., 2011). Geralmente a idade média de ocorrência da doença é de oito anos, porém, pode variar de 3 a 15 anos (HOFMANN-APPOLLO, 2008).
4. Fisiopatogenia
Vários fatores participam da etiologia da CGEF entre eles as bactérias, vírus, nutrição, condições ambientais e de manejo, tudo isso associado a fatores genéticos contribuiem para a instalação e manutenção da doença. Contudo, a patogênese ainda não está totalmente definida (GERALDO JUNUIOR, 2010).
Figura 15 - Ciclo biológico
Fonte: Mourão, 2012.
4.1 Aspectos clínicos
Os acometidos podem apresentar quatro tipo de síndromes, que se manifestam de forma isolada ou conjunta: síndrome respiratória, neurológica, ocular e cutânea (NELSON E COUTO, 2010; QUEIROZ et al., 2008).
A criptococose é uma doença infecciosa fúngica potencialmente fatal e cosmopolita. Alguns autores citam que a transmissão não ocorre diretamente de animais para humanos e vice-versa. Dependendo-a da exposição a um ambiente comum, classificando a doença dessa forma, como uma saprozoonose (NELSON E COUTO, 2010).
A infecção ocorre através da inalação dos organismos transportados pelo ar, como os esporos ou leveduras. Esses espores alojam-se no trato respiratório superior, ou se depositam nos alvéolos pulmonares (PEREIRA E COUTINHO, 2003). O agente ainda pode alcançar outros órgãos por via hematógena, sendo os locais mais comumente afetados o sistema nervoso central, a pele, linfonodos, osso/articulações, olhos, coração, fígado, baço, rins, tireoide e até mesmo a próstata (BIVANCO et al., 2006).
A síndrome neurológica que é mais comum em cães pode se apresentar como uma meningoencefalomielite, onde os sinais neurológicos estão relacionados ao local onde ocorreu a lesão (figura 16). Depressão, desorientação, vocalização, diminuição da consciência, ataxia, espasticidade, andar em círculos, paresia, paraplegia,
convulsões, dilatação pupilar, agressividade, nistagmo, cegueira, surdez, perda de olfato e dor cervical, são sinais característicos da síndrome neurológica (HONSHO et al., 2003).
Figura 16 – Lesões cutâneas em canino
Fonte: Fernandes et al., 2021.
Já a síndrome respiratória é mais comum em gatos e causa estertores respiratórios, corrimento nasal, dispnéia inspiratória e espirros. Pode haver a formação de massas firmes ou pólipos no tecido subcutâneo, principalmente sobre a região nasal, dando um aspecto característico de “nariz de palhaço” (figura 17) (PEREIRA & COUTINHO, 2003; MARCASSO et al., 2005).
Figura 17 – Felino com lesão “nariz de palhaço”
Fonte: Costa, 2019.
A síndrome ocular manifesta-se por um complexo de sinais incluindo uveíte anterior, coriorretinite, neurite óptica, fotofobia, blefaroespasmo, opacidade da córnea, edema inflamatório da íris e/ou hifema. A síndroma cutânea ocorre preferencialmente na pele da cabeça e pescoço dos gatos, caracterizando-se por nódulos múltiplos de crescimento rápido, firmes e indolores, que tendem a ulcerar e drenar exsudato serosaguinolento (ANDREATTI FILHO, 2006).
Em animais de produção o primeiro caso relatado da doença foi em um caprino no Brasil, em 1957. No caso de equinos, a infecção está associada a problemas respiratórios, neurológicos, reprodutivos e doenças neonatais. Já em bovinos, a infecção ocorre de forma ainda mais rara e apresenta-se com sinais de meningoencefalite (SILVA et al., 2009) e mastite criptocócica (FRAGA, 2014).
Em suínos há pouquíssimos relatos da ocorrência da doença, porém, em animais infectados há maior acometimento da síndrome respiratória, com sinais como tosse, corrimento nasal associado a hipertermia, caquexia e lesões de pneumonia granulomatosa (FERREIRO et al., 2007).
4.2 Diagnóstico
É uma das micoses de mais fácil diagnóstico por apresentar marcado tropismo neurológio, abundância de elementos fúngicos no líquor e nas lesões, presença de cápsula característica, diagnóstico imunológico e coloração específica. O diagnóstico pode ser feito através de uma minuciosa anamnese, achados de exame físico, exames complementares como sorologia, citopatológico, histopatológico e isolamento fúngico. No hemograma completo os resultados são normais, exceto, neutrofilia ou eosinofilia ocasional (JHONSON; SHERDING; BIRCHARD, 2008).
Alterações no perfil bioquímico só ocorrerá caso haja envolvimento sistêmico dos órgãos. Por conta da expansão dos granulomas (figura 18), o osso nasal pode estar destruído, causando distorção da cavidade nasal demonstrado no exame radiográfico (JHONSON; SHERDING; BIRCHARD, 2008).
Figura 18 – Aumento de volume em região de focinho indicando granuloma
Fonte: Lima; Oliveira; Marciano, 2018.
4.3 Tratamento
No caso de cães e gatos o itraconazol é o medicamento de escolha para o tratamento a criptococose. Isso quando não há risco iminente de morte e sinais neurológicos. Se o animal apresentar alguma alteração no sistema nervoso central, o recomendado é que se utilize o fluconazol, pois esse fármaco é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica (SHERDING, 2008).
Em alguns casos o cetoconazol pode ser eficiente em felinos, porém, pode causar inapetência, vomito, diarreia, perda de peso e aumento das atividades das enzimas hepáticas em alguns felinos e cães (TABELA 2) (SHERDING, 2008).
Outro medicamento antifúngico de amplo espectro e de início de ação rápida é a anfotericina B. No entanto, quando utilizado como medicação única é moderadamente efetivo. Devido a isso, só é indicado em casos de doença disseminada com risco à vida (SHERDING, 2008).
Tabela 2 - Medicação, dose, via de administração e tempo de tratamento das drogas utilizadas para o tratamento de criptococose
	Fármaco
	Dose mg/kg
	Via de
administração
	Intervalo
	Tempo de
tratamento
	Traconazol
	10
	VO
	SID
	4 – 8 semanas
	Fluconazol
	10
	VO
	SID
	4 – 8 semanas
	Cetoconazol
	50 gatos
10-20 cães
	VO
	SID
BID
	4 – 8 semanas
	Anfotericina B
	0,15
	IV
	QOD
	4 – 8 semanas
Fonte: próprio autor.
4.4 Prognóstico
De modo geral, em gatos quando não há o envolvimento do sistema nervoso central o prognóstico é bom, porém, em pacientes que apresentam envolvimento neurológico o prognóstico é reservado (SHERDING, 2008).
Para pacientes submetidos ao tratamento com itraconazol ou a combinação de anfotericina B e flucitosina, o prognóstico também é favorável (GRACE, 2009). A criptococose nasal e cutânea normalmente é solucionada sem tratamento.
5. CONCLUSÃO
A realização desta revisão de literatura contribuiumuito para a minha aquisição de conhecimento sobre o tema. Sendo a criptococose uma das doenças presentes na rotina da clínica médica de pequenos animais, além de ser uma zoonose, conhecer a doença, os sinais clínicos, formas de diagnóstico e tratamento é de suma importância para o desenvolvimento da minha carreira profissional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
STEUERNAGEL, E. Gengivite-estomatite em felinos domésticos. 2010. Monografia (Pós-Graduação na UCB). Joinville – SC.
HENNET, P. Chonic gingivo-stomatitis in cats: long-term follow-up of 30 cases treated by dental extrations. Journal of Veterinary Dentistry, v.14, n.1, p.15-21, 1997.
HOFMANN-APPOLLO, F.; CARVALHO, V.G.G; GIOSO,M.A. Complexo gengivite-estomatite-faringite dos felinos. Clínica Veterinária, n.84, p.44-52, 2010.
STEUERNAGEL, E. Gengivite-estomatite em felinos domésticos. 2010. Monografia (Pós-Graduação na UCB). Joinville – SC.
LYON, K.F. Gigivostomatitis. Veterinary Clinics of North America – Small Animal Practice, v.35, p.891-911, 2002.
NILZA, M. M. R. E., MESTRINHO, L. A., VIELA, C. L. Gengivo-estomatite crônica 
felina – um desafio. Revista Portuguesa de Ciências Veterinárias. v.99, n.551, p. 127-
135, 2004.
HENNET, P. R. et al. Comparative efficacy of a recombinant feline interferon omega in refractory cases of caliciviruspositive cats with caudal stomatitis: a randomized, multi-centre, controlled, double-blind study in 39 cats. Journal of feline medicine and surgery, n.13, p.577 – 587, 2011.
GERALDO JUNIOR, C. A. Avaliação da ocorrência do calicivírus e herpesvírus
felino tipo 1 em gatos com gengivite-estomatite crônicas naturalmente infectados
pelo vírus da imunodeficiência felina. 2010. São Paulo.Dissertação (Programa de PósGraduação) – Departamento de Clínica Médica. Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia da Universidade de São Paulo, 2010.

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