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Dermatozoonoses causadas por artrópodes

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Prévia do material em texto

Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
Dermatozoonoses 
Há	um	grupo	de	doenças	causadas	por	artrópodes:	
1- A	escabiose		2-	A	pediculose	3-	A	tiríase		4-	A	pulíase	5-	A	tungíase	6-	A	miíase		
Dermatozoonose	engloba	qualquer	alteração	tegumentar,	ocasional	ou	permanente,	desencadeada	por	protozoários,	
vermes,	insetos	e	celenterados,	quer	sejam	parasitas	ou	não.	Exemplos	de	dermatozoonoses:	
• Parasitárias	exclusivas	do	homem:	pediculose	de	couro	cabeludo	e	oxiuríase		
• Parasitárias	não	exclusivas	do	homem:	miíase,	picada	de	pulgas	e	mosquitos		
• Não	parasitárias:	picada	de	escorpião,	abelhas	e	queimaduras	por	anêmonas.	
	
ü ESCABIOSE	
É	 causada	 pela	 fêmea	 fecundada	 do	 Sarcoptes	 scabiei,	 um	 pequeno	 ácaro	 de	 3	 mm	 que	 produz	 DERMATOSE	
PRURIGINOSA	PREDOMINANTEMENTE	NOTURNA.		
	
São	ectoparasitas	que	precisam	do	hospedeiro	para	sua	sobrevivência	e	reprodução.	Logo,	são	exclusivos	da	pele	do	
hoem,	morrendo	em	algumas	horas	quando	fora	dela.	
	
Ela	penetra	através	da	cama-	da	cornea,	geralmente	à	noite	e	é	capaz	de	depositar	cerca	de	dois	a	três	ovos	por	dia,	
durante	o	período	de	um	a	dois	meses.	O	macho	não	invade	o	organismo,	fecundando	a	fêmea	ainda	na	superfície	da	
pele.	
Doença	 CONTAGINOSA,	 e	 sua	 transmissão	 normalmente	 ocorre	 pelo	 contato	 direto,	 inclusive	o	 sexual,	 podendo	
também	 se	 dar,	 raramente,	 através	 de	 fômites	 (lençóis,	 toalhas,	 roupas	 etc.)	 uma	 vez	 que	o	 parasita	morre	 após	
algumas	horas	fora	da	pele.		
© CICLO	EVOLUTIVO		
 
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
© EPIDEMIOLOGIA		
Trata-se	de	uma	afecção	universalmente	distribuída	sendo	observada	em	diversas	partes	do	mundo.	Acomete	todas	
as	 raças,	 idades	 e	 classes	 sociais,	 embora	 predomine	 nos	 indivíduos	 adultos	 de	 baixa	 renda,	 que	 moram	 em	
ambientes	aglomerados	e	com	pouca	higiene.	 Já	 foram	relatados	diversos	surtos	em	hospitais,	quartéis,	creches	e	
escolas.		
© QUADRO	CLÍNICO	
Após	um	período	de	 incubação	que	varia	de	2	a	28	dias,	na	dependencia	de	 já	haver	ou	não	desenvolvimento	de	
hipersensibilidade	a	esse	agente	(contato	prévio	ou	se	é	primeira	vez),	surge	um	quadro	de	PRURIDEMIA	INTENSA,	
notavelmente	MAIS	INTENSA	À	NOITE	e	ao	AMANHECER.		
As	lesões	são	caracterizadas	por	pápulas	eritematosas	com	crostículas	(papulocrostas)	e	escoriações,	podendo	haver	
impetização	secundária!!!	Pode	haver	também	áreas	de	linquenificação	e	eczematização.		
A	lesão	mais	característica	é	o	TÚNEL	ESCABIÓTICO,	de	formato	linear,	sinuoso	e	coloração	variável	(acinzentado	claro	
ou	da	cor	da	pele),	medindo	cerca	de	5-15	mm,	e	que	possui,	em	uma	das	extremidades	uma	PÁPULA	ou	VESÍCULA	
chamada	eminência	acariana.		
OBS:	o	número	de	túneis	aumenta	de	acordo	com	a	duração	da	doença.		
 
 
Esses	organismos	tem	preferencia	por	partes	mais	quentes	do	corpo	como:	
-	Porção	inferior	do	abdome	
-	Nádegas	
-	Genitais		
-	Fossas	axilares	
-	Mamas	(nos	mamilos	–	sobretudo	nas	mulheres)	
-	Mãos	(espaços	interdigitais)	
-	Cabeça	(apenas	em	crianças	e	adultos	com	imunodeficiência)		
-	Face	anterior	dos	punhos	e	pés	
	
OBS:	em	geral	há	MENOS	DE	50	ácaros	causando	a	infestação,	diferentemente	da	sarna	crotosa	que	são	milhares!!		
ü SARNA	CROSTOSA	ou	NORUEGUESA	
Provocada	 pelo	 mesmo	 agente	 da	 escabiose,	 entretanto,	 tem	 como	 grande	 fator	 determinante,	 a	 alteração	
imunológica	 do	 paciente.	Mais	 comumente	 observada	 em	desnutridos,	 etilistas	 graves	 e	 pacientes	 com	diversas	
causas	de	 imunodeficiência,	podendo	ser	observada	 também	em	 indivíduos	com	higiene	precária,	neuropatas	e	
deficientes	mentais.	
Apresenta-se	 com	 formação	 de	 crostas	 estratificadas	 e	 ceratósicas	 compostas	 por	 até	MILHARES	 de	 parasitas	 na	
superfície	cutânea,	que	podem	chegar	a	centímetros	de	espessura,	localizadas,	preferencialmente	nas	EMINÊNCIAS	
ÓSSEAS,	podendo	inclusive	comprometer	unhas,	face,	cabeça	e	regiões	palmoplantares.		
A	quantidade	gigantes	de	parasitas	explica	surtos	nosocomiais	obrigatórios	se	não	diagnosticada	rapidamente!!		
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
OBS:	prurido	pode	estar	presente	ou	ausente.		
OBS:	pode	ser	uma	manifestação	da	infecção	pelo	vírus	HTLV-1,	por	isso	deve-se	solicitar	essa	sorologia	diante	de	um	
caso	suspeito!!		
© DIAGNÓSTICO		
O	diagnóstico	é	 sugerido	pelo	prurido	noturno	e	os	 tuneis	 simetricamente	dispostos	nos	 locais	de	eleição	e	pela	
presença	de	familiares	com	os	mesmos	sintomas.		
Pode	ser	confirmado,	ocasionalmente,	pelo	exame	microscópico	direto	com	solução	de	KOH	10%	do	raspado	cutâneo	
das	eminencias	acarianas	ou,	principalmente,	das	escamas	dos	pacientes	com	a	forma	crostosa,	ondem	podem	ser	
identificados	o	S.	scabiei	e	seus	ovos	(ovos,	larvas	e	ninfas).		
A	dermatoscopia	viabiliza	a	confirmação	do	diagnóstico	pelo	achado	de	pequenas	estruturas	triangulares	(asa	delta)	
e	enegrecidas.		
© DIAGNÓSTICO	DIFERENCIAL		
-	Dermatite	atópica,	prurigo,	picadas	de	insetos	e	farmacodermia.		
© TRATAMENTO		
Juntamente	 com	 os	 anti-histamínicos	 sistêmicos,	 para	 alivio	 do	 prurido,	 deve-se	 prescrever	 também	medicações	
escabicidas	tópicas	ou	sistêmicas,	todas	igualmente	eficazes.		
Corticóides	locais	podem	ser	utilizados	em	casos	de	prurido	excessivo	ou	nódulos	no	pênis	e	na	bolsa	escrotal.		
à	Orientações	gerais:	
-	Trocar	roupa	de	cama	e	a	roupa	do	corpo	que	foi	usada	no	dia	do	tratamento	e	nos	dias	anteriores	
-	Estender	as	roupas,	deixando-as	expostas	ao	sol	quente,	complementando	com	ferro	de	passar,	NÃO	há	necessidade	
de	ferver	as	roupas	
-	Tratar	os	familiares	no	mesmo	dia	que	o	paciente	com	sintomas		
-Manter	unhas	cortadas		
-Orientar	sobre	a	persistência	do	prurido	por	alguns	dias	
	
à	Escabicidas	tópicos:		
	
1. Permetrina:	Deve	ser	colocada	do	pescoço	para	baixo,	exceto	em	crianças	até	dez	anos	e	imunodeficientes,	
nas	quais	a	aplicação	deve	incluir	o	couro	cabeludo.	Essa	deve	ser	feita	à	noite,	após	o	banho,	permanecendo	
até	a	retirada	pela	manhã.	É	recomendada	a	aplicação	por	duas	a	três	noites	seguidas	e	e	depois	de	5	a	7	dias	
repetir	 o	 esquema.	 Não	 deve	 ser	 aplicado	 em	 crianças	menores	 de	 dois	 anos,	 em	 gestantes	 e	 durante	 o	
aleitamento.		
2. Enxofre	 precipitado	 5-10%	 em	 vaselina	 ou	 pasta	 d'água:	 é,	 para	 muitos,	 o	 tratamento	 de	 escolha	 para	
gestantes,	 lactantes	 e	menores	 de	 dois	 anos.	 Aplicado	 por	 todo	 corpo	 todo	 (poupar	 cabeça)	 por	 3-4	 dias	
seguidos.	
3. Benzoato	de	benzila	10-25%:	apesar	de	bastante	tradicional	no	tratamento	da	escabiose	(desde	1937)	e	do	
baixo	custo,	vem	atualmente	em	desuso	pelo	potencial	de	eczematizar	(irritação	local)	e	agravar	o	prurido,	
além	de	ser	categoria	C	na	gestação.		
4. Monossulfiram	25%	em	 solução	 alcoólica	 (monossulfeto	 de	 tetraetiltiuram):	 diluir	 na	 proporção	 de	 uma	
parte	do	medicamento	em	duas	a	três	de	água	para	adultos	e	em	três	a	quatro	partes	de	água	para	crianças.	
A	aplicação	pode	ser	feita	da	mesma	forma	que	a	permetrina	5%	com	o	cuidado	adicional	de	alertar	o	paciente	
para	não	ingerir	compostos	alcoólicos	pelo	potencial	de	desenvolver	o	efeito	antabu-se	(efeito	dissul	ram)		
5. Lindano:	já	fora	do	mercado,	principalmente	divdo	sua	neurotoxicidade.		
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
à	Antiescabicidas	orais:	
1. Ivermectina:	200	mcg/kg/dia	VO,	DOSE	ÚNICA.	Esta	recomendada	nas	formas	especiais	da	doença	(crostosa,	
pacientes	com	HIV	e	imunodeprimidos)	e	para	pacientes	com	dermatite	atópica,	mas	NÃO	como	uso	de	rotina	
para	as	formas	clássicas,	a	fim	de	evitar	resistência.			
OBS:	 por	não	atuar	 sobre	os	ovos,	o	 tratamento	é	 repetido	com	7	dias	para	que	possa	eliminar	os	ovos	após	 sua	
eclosão.		
	
	
	
	
© PROFILAXIA	
Ivermectina	200	mcg/kg	VO,	DOSE	ÚNICA,	para	os	contactantes	habitantes	do	mesmo	domicilio.		
	
ü PEDICULOSE	“chato”	
Dermatose	pruriginosa	produzida	por	piolhos	(Pediculus	humanus	–	couro	cabeludo	e	Pediculus	coporis	–	do	corpo),	
com	3	localizações	principais:		
	
-	Cabeça	
-	Tronco	
-	Região	pubiana	
	
© TRANSMISSÃO	
A	forma	infectante	é	a	fêmea	adultafecundada.	Pode	ser	transmitida	facilmente	através	do	contato	interpessoal	ou	
pelo	compartilhamento	de	fômites	(pentes,	escovas	etc.),	nas	quais	o	parasito	pode	permanecer	vivo	por	poucos	dia.		
OBS:	NÃO	é	transmitida	em	assentos	públicos	e	o	uso	de	preservativos	NÃO	previne	a	transmissão.		
© EPIDEMIOLOGIA		
A	pediculose	da	cabeça	tem	preferencia	por	mulheres	e	crianças	(3-	10	anos),	devido	os	cabelos	cumpridos,	sendo	a	
ectoparasitose	humana	mais	prevalente.		
A	pediculose	pubiana	ocorre	mais	em	adutos	e	a	do	corpo	é	mais	frequente	nos	adultos,	em	geral	mendigos	“doença	
do	vagabundo”,	soldados	em	campanha	e	em	regiões	muito	frias	que	exigem	muia	roupa.		
© CICLO	EVOLUTIVO		
Tanto	o	macho	quanto	a	fêmea	do	P.	capitis	alimentam-se	do	sangue	humano	(hematófagos)	e	o	ambiente	ideal	para	
a	sua	sobrevivência	é	no	couro	cabeludo,	lá	encontrando	as	condições	ideais	para	a	ovopostura,	onde	sobrevive	por	
até	30	dias.	Cada	fêmea	adulta	põe	em	média	dez	ovos	por	dia,	denominados	lêndeas.		
Estas	ficam	aderidas	à	base	da	haste	dos	cabelos,	mantendo	a	sua	viabilidade	quando	próximos	(até	6	mm)	do	couro	
cabeludo.	As	lêndeas	são	confundidas	com	“caspa”	(escamas	seborreicas)	ou	resíduos	de	spray	para	cabelos,	por	terem	
diâmetro	 diminuto	 (0,8	mm)	 e	 cor	 branco	 amarelada.	Após	 sete	 dias,	 as	 lêndeas	 eclodem	 liberando	 ninfas,	 que	
passam	por	três	mudas	seguidas	até	chegar	à	fase	adulta,	em	aproximada-	mente	sete	dias.	A	metamorfose	total	dura	
15	dias.		
à	Após	uma	semana	de	tratamento,	caso	as	lesões	persistam,	fica	indicada	a	sua	repitção,	
porém,	com	outro	escabicida.	
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
Faz	diagnóstico	diferencial	com	piedra	branca,	que	é	uma	micose	superficial!!		
© PATOGÊNESE	
O	piolho	causa	prurido	e	dermatose	pelo	efeito	da	hipersensibilidade	cutânea	às	substâncias	liberadas	pela	sua	saliva	
e	fezes.	Além	disso,	o	parasita	é	um	espoliador	sanguíneo,	podendo	contribuir	para	anemia	ferropriva,	especialmente	
em	crianças	pequenas	que	se	alimentam	mal.	
© QUADRO	CLÍNICO		
A	história	clínica	geralmente	descreve	achados	de	piolhos	ou	lêndeas	em	pelos	corporais.	As	apresentações	clinicas	
pode	ser:	pediculose	couro	cabeludo,	corpórea	e/ou	pubiana.	É	possível	uma	disseminação	para	outros	sítios	a	partir	
de	uma	região	específica.		
-	Pediculose	do	cabelo:	
• Se	manifesta	principalmente	por	prurido	intenso,	com	preferencia	pelas	regiões	occipitais	e	retroariculares.		
• Pode	 haver	 sinais	 de	 infecção	 secundária,	 com	 repercussões	 ganglionares	 regionais	 (febre	 baixa,	
linfadenopatia	retroauricular	e	cervical)	devido	escoriações.		
• Além	do	achado	do	parasito	no	cabelo,	encontram-se	lêndeas.		
-	Pediculose	corporal:	
• Lesões	papulourticariformes	e	hemorrágicas	decorres	da	picada,	e	sobretudo	da	sensibilidade	provocada	pela	
inoculação	salivar.		
• Localizam-se	preferencialmente	no	tronco,	abdome	e	nas	nádegas,	às	vezes	também	nos	membros	
• Linquenificacao,	escoriações	lineares	e	pigmentação	completam	o	quadro		
-	Pediculose	pubiana:	
• O	 parasita	 fixa-se	 ao	 osteofolículo,	 injetando	 sua	 saliva,	 que	 altera	 a	 hemoglobina,	 originando	manchas	
puntiformes	cerúleas.	
• Prurido	é	intenso,	havendo	também	escoriações	e	crosticulas	hemorrágicas.		
• Localizada	principalmente	nas	regiões	pubianas	e	perineal.		
	
© DIAGNÓSTICO		
O	diagnóstico	é	clínico,	com	visualização	das	lêndeas	e/ou	parasitas	adultos,	o	que	pode	ser	obtido	por	microscopia.	
O	encontro	das	formas	adultas,	embora	nem	sempre	possível,	é	o	PADRÃO	OURO.		
O	exame	com	a	lâmpada	de	wood	revela	as	formas	viáveis	com	coloração	amarelo-esverdeada.		
A	dermoscopia	pode	ser	utilizada	para	diferencias	ovos	com	o	sem	ninfas.		
© TRATAMENTO	
à	O	tratamento	tópico	em	geral	é	suficiente.	É	de	extrema	importância	a	retirada	manual	das	lêndeas	e	a	troca	da	
roupa	de	cama	frequente,	no	caso	de	pediculose	corporal.		
à	 Deve	 se	 tratar	 TODOS	 OS	 CONTACTANTES	 e	 pacientes	 ao	 mesmo	 tempo.	 Não	 se	 deve	 compartilhar	 pentes,	
acessórios,	toalhas.		
à	Pediculose	de	couro	cabeludo:	loções	ou	shampoos	podem	ser	utilizados	(Loção	lindano	1%,	benzoato	de	benzila	
25%	 e	 monossulfiram	 25%).	 Recomenda-se	 o	 a	 repetição	 com	 7-10	 dias,	 com	 os	 agentes	 antipediculose	 para	
erradicação	dos	piolhos.	A	submersão		do	cabelo	em	vinagrem	por	15	min	pode	faciliar	a	remoção.	
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
à	Pediculose	pubiana:	mesmas	recomendações	para	pediculose	de	cabelo.	A	loção	com	permetrina	(1%	-	shampoo,	
5%	-	loção)	é	uma	opção	eficaz.	Os	contatos	sexuais	previso	em	até	30	dias	devem	ser	tratados,	e	os	pacientes	com	
infestação	devem	evitar	relação	sexual.	O	tratamento	deve	ser	repetido	com	9-10	dias.		
à	 Infestação	de	Pediculose	corpórea:	normalmente	o	uso	de	pediclicida	não	é	necessário,	deve-se	 fazer	o	devido	
tratamento	de	roupas	e	acessórios	com	agua	quente	e	ferro	de	passar.	Em	casos	de	infestação	grave,	sugere-se	o	uso	
de	shampoo	ou	loção	com	pediculicida.	O	uso	de	ivermectina	oral	12	mg	por	três	doses,	com	intervalo	de	7	dias	é	
indicado.		
	
ü TUNGÍASE	“bicho-de-pé”	
Dermatose	 autolimitada	 causada	 pela	 penetração	 da	 pulga	 na	 pele	 do	 homem	ou	 de	 outro	 hospedeiro	 animal.	
Também	chamada	de	pulga	da	areia,	bicho	do	porco	ou	bicho	de	pé.		
© CICLO	EVOLUTIVO		
Apesar	 de	 ambos	 os	 sexos	 serem	 hematófagos,	 apenas	 a	 fêmea	 fecundada	 penetra	 nos	 tecidos	 do	 hospedeiro,	
alimentando-se	e	enchendo-se	de	ovos	 (cerca	de	100),	quando	então	toma	uma	forma	hipertrofiada,	denominada	
neosoma,	do	tamanho	de	um	grão	de	ervilha.	Os	hospedeiros	mais	frequentes	são	o	homem,	o	porco,	o	cão	e	o	gato.		
O	parasita	mantém	a	sua	cabeça	e	corpo	mergulhados	na	epiderme,	deixando	para	fora	apenas	a	porção	posterior,	
onde	se	encontra	a	abertura	genital.	Os	ovos	são	expelidos	para	o	meio	ambiente	e	a	fêmea	termina	a	sua	postura	ao	
longo	de	15	dias,	morrendo	logo	em	seguida.		
Os	ovos	caem	no	chão	úmido	e	sombreado,	onde	eclodirão	larvas	que	sofrerão	a	metamorfose	em	dois	estágios	antes	
de	formar	a	pupa	e	depois	o	adulto.	Os	machos	e	as	fêmeas	permanecem	no	chão	em	locais	secos	peridomiciliares,	
próximos	a	chiqueiros,	montes	de	esterco,	jardins	e	hortas,	aguardando	o	seu	próximo	hospedeiro	(por	exemplo,	
um	ser	humano	descalço).		
© EPIDEMIOLOGIA		
Endêmica	 em	 regiões	 tropicais	 e	 subtropicais	 (américa	 central,	 do	 sul,	 caribe,	 índia...).	 É	 uma	 doença	 tropical	
negligenciada.	
Desenvolve-se	 em	 estacoes	 secas	 e	 solo	 arenoso.	 É	 uma	 das	 infecções	 mais	 comumente	 adquiridas	 em	 turistas	
visitando	praias	em	regiões	tropicais.		
© QUADRO	CLÍNICO	
Tempo	de	incubação	é	de	até	2	semanas.		
à	Lesão	papulonodular	amarelada,	pruriginosa,	com	centro	enegrecido	(porção	
exterior	do	parasita),	única	ou	múltipla.		
Acomete	 pés,	mãos,	 cotovelos,	 coxas,	 face,	 glúteo,	 região	 inguinal	 ou	 qualquer	
outra	superfície	corporal.		
OBS:	podem	ser	assintomáticas	ou	cursar	com	PRURIDO	e	dor!!!!		
© FATORES	DE	RISCO	
-	Viagem	recente	ou	residência	em	países	endêmicos	
-	Residir	em	moradias	sem	saneamento	básico	(áreas	rurais,	comunidade	de	pescadores)	
-	Andar	descalço	em	solo	seco	e	arenoso	contaminado		
-	Contato	com	animais	infestados	
 
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
-	Estações	secas	
-	Alcoólatras,	portadores	de	doenças	ementais	e	moradores	de	comunidades	subdensenvoldias		
	
© DIAGNÓSTICO		
É	clínico,	corroborado	por	dados	epidemiológicos,	histopatológicos	e	dermatóscopicos.		
Exame	histopatológico	confirma	a	presença	da	pulga,	através	da	visualização	do	exoesqueleto	de	quitina,	ovos	e	fezes	
na	epiderme	e	derme	superior.		
Dermatocospia:	periferia	branca	com	área	azul-acinzentadas	que	podem	movimentar-se,	e	o	orifício	central	castanho	
claro.		
© DIAGNÓSTICO	DIFERENCIAL	
Miiase,	verruga,	corpo	estranho,	larva	migrans,	escabiose,	dermatite	por	cercaria,	erupções	por	Ancylostoma,	
Melanoma.		
© TRATAMENTO		
Consiste	em	na	enucleação	do	bicho-de-pé,	com	agulha	estéril.	A	eletrocauterização	com	anestesia	local	é	um	métodoalternativo.	
à	Em	casos	disseminados	pode-se	utilizar	tiabendazol	oral	25	mg/kg/dia	3-5	dias	ou	Ivermectina.		
© PROFILAXIA	
-	Profilaxia	antitétano	(em	caso	de	vacina	desatualizada)	
-	Tratar	solo	contaminado	(fogo	ou	dedetização)	
-	Medidas	de	saneamento	básico	
-	Usar	calçados	fechados		
-	Repelentes	a	base	de	óleo	de	coco	2x	dia,	para	diminuir	infestação		
	
ü MIÍASE	“berne	ou	bicheira”		
É	a	infestação	tecidual	por	larvas	de	moscas.	Uma	vez	no	hospedeiro,	as	larvas	se	alimentam	de	tecidos	viáveis	ou	
necrosados,	fluidos	corporais	ou	alimentos	ingeridos	e	assim,	completam	seu	ciclo	de	desenvolvimento.		
© QUADRO	CLÍNICO	
	
(1) Miíase	 primária/obrigatória	 (berne)	 –	 as	 larvas	 são	 capazes	 de	 penetrar	 a	 pele	 sã.	 Na	miíase	 primária	 o	
parasita	tem	que	passar	necessariamente	uma	fase	de	seu	ciclo	na	pele	do	homem	ou	animal.		
(2) Miíase	secundária	(bicheira)/	facultativa	–	as	larvas	são	depositadas	em	feriadas	ou	em	cavidades	corporais.	
Nessa	classificação	os	são	moscas	parasitas	não	obrigatórias.	
(3) Pseudomiíase	 –	 é	 decorrente	 da	 ingestão	 de	 algum	 alimento	 contaminado	 com	 larvas	 de	moscas,	 com	
sintomatologia	 intestinal	 variável,	 relacionada	 com	 o	 numero	 de	 parasitas,	 espécie	 e	 imunidade	 do	
hospedeiro.		
	
v Miíase	primária	(berne)	
à	Miíase	furunculóide:	
O	 período	 de	 incubação	 vai	 ate	 2	 semanas.	 Podendo	 acometer	 qualquer	 parte	 do	 corpo,	 predominando:	 couro	
cabeludo,	na	face	e	nos	membros.	Pode	ser	foco	único	ou	múltiplo,	cada	um	representando	uma	larva.		
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
As	larvas	penetram	na	pele	produzindo	uma	lesão	nodular	ou	papular,	discretamente	inflamatória,	em	geral	dolorosa	
(sensação	de	ferroadas/latejante)	e	com	eventual	prurido,	de	aspecto	furunculóide,	cuja	abertura	única	deixa	sair	um	
discreto	exsudato	serosanguinolento,	sobretudo	quando	a	larva	sai	pra	respirar.	Pode	haver	adenite	satélite.		
Costuma	haver	apenas	UMA	LARVA	por	lesão,	podendo	ter	múltiplos	sítios	de	acometimento.	Podendo	haver	prurido,	
sensação	de	movimentação	da	larva	e	dor	(intensa	e	lancinante).		
OBS:	Sintomas	geralmente	acontecem	de	noite	e	precedem	a	eliminação	de	fluidos	pelo	orifício.		
OBS:	A	principal	complicação	é	a	infecção	bacteriana	secundaria.	Ela	é	suspeitada	na	presença	de	sinais	sistemcios	e	
presença	de	linfonodomegalia	associada.		
à	Miíase	migratória:	
Semelhante	a	larva	migrans,	com	trajeto	eritematoso	tortuoso	de	bordas	elevadas	e	com	término	em	uma	pápula	
ou	vesícula	que	permite	a	passagem	das	larvas	pela	pele,	e	a	lesão	costuma	ser	pruriginosa.		
A	larva	migra	1	–	30	cm	por	dia.	
Diferencia-se	da	larva	migrans	por	se	estender	mais	lentamente,	pelas	suas	larvas	sobreviverem	por	meses	na	pele	
humana	e	os	túneis	são	mais	finos.	
	
v Miíase	secundária	(bicheira)	
à	Miíase	secundária:	
Produzidas	por	moscas	parasitas	não	obrigatórias,	que	são	atraídas	pelo	CHEIRO	das	lesões	abertas	(ulceras	em	geral),	
depositam	seus	ovos,	que	se	transformam	em	larvas	à	em	geral,	NUMEROSAS	LARVAS,	diferente	da	furunculóide!!!		
As	 larvas,	através	de	seus	fermentos	proteolíticos,	agravam	as	ulceras	produzindo	grande	devastação,	por	 isso	são	
conhecidas	como	“bicheiras”	principalmente	no	meio	rural.	
OBS:	Principais	complicações:	destruição	local,	invasão	de	tecidos	profundos	e	infecção	secundária.		
à	Miíase	cavitaria:	
Produzida	 por	 moscas	 que	 depositam	 seus	 ovos	 em	 cavidades	 corporais	 (orbita	 ocular,	 ouvidos,	 nariz,	 vagina)	 e	
invadem	suas	estruturas	anexas,	inclusiva	com	destruição	de	cartilagem	e	osso,	produzindo	sérias	complicações:	
-	Meningite,	mastoidite,	sinusite,	faringite.		
	
© DIAGNÓSTICO		
O	 diagnóstico	 é	 clinico,	mas	 em	alguns	 casos,	 como	na	miíase	 cavitária,	 pode	 ser	 necessário	 uma	 TC	 para	 avaliar	
destruição	tecidual.		
Exames	laboratoriais:	podem	demonstrar	leucocitose,	eosinofilia,	aumento	dos	marcadores	inflamatórios	(PCR,	VHS)	
e	IgE	aumenta,	principalmente	em	infestação	crônica	ou	múltipla.		
Exames	de	imagem:	a	RNM	tem	sido	utilizada	para	avaliar	miíase	cerebral,	mamária,	fácil,	orbital	e	furuncular.	A	USG	
e	TC	rambem	são	auxiliares.		
© DIAGNÓSTICO	DIFERENCIAL	
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
Reações	 a	 picada	 de	 mosquito,	 larva	 migrans,	 leshimaniose	 cutânea	 furúnculo,	 abecesso,	 celulite,	 herpes-zóster,	
tungíase,	cisto	epidérmico	inflamado.		
© TRATAMENTO		
à	Miíase	primária/berne	(furunculoide):		
-	Enucleação	da	larva	com	uma	pinça	após	atraí-la	por	asfixia.		
-	A	asfixia	pode	ser	feita	pedaço	de	esparadrapo,	deixado	por	algumas	horas,	com	vaselina.	Gordura	animal	(toucinho,	
bacon),	 esmalte	 de	 unha,	 óleo	 de	 parafina	 ou	minal,	 éter	 ou	 fita	 adesiva	 para	matar	 as	 larvas	 ou	 traze-las	 para	
superfície	por	asfixia.		
-	Se	o	procedimento	não	funcionar,	ou	ocasionar	morte	do	berne,	mas	sem	a	retirada,	a	excisão	cirúrgica	está	indicada.		
à	Miíase	secundária:		
-	Pode	ser	tentada	a	retirada	cuidadosa	das	larvas,	após	mata-las/asfixiá-las,	utilizando	éter	ou	clorofórmio.		
-	A	ferida	(tecido	necrótico)	deve	ser	debridada,	a	miíase	cavitária	muitas	vezes	necessita	de	um	debridamento	maior,	
durante	a	qual	é	retirada	grande	quantidade	de	larvas.		
-	Ivermectina	pode	ser	associada	à	remoção	manual:	Ivermectina	1%	em	solução	de	propilenoglicol	ou	Ivermectina	
oral,	 principalmente	 para	 os	 casos	 de	 infestação	 por	 inúmeras	 larvas,	 possibilidade	 de	 infestação	 em	 tecidos	
profundos,	necessidade	de	desbridamento	ou	em	casos	que	a	remoção	demore	mais	de	um	dia.		
© PREVENÇÃO	
-	Guardar	comida	em	ambientes	apropriados	
-	Lavar	comida	e	inspecionar	antes	de	comer	
-	Limpar	e	cobrir	feridas	
-	Curativas	trocados	diariamente	
-	Não	dormir	nu	no	chão		
-	Usar	repelente	e	telas	contra	mosquitos		
-	Remover	lixo	próximo	as	moradias		
	
	
ü LARVA	MIGRANS	“bicho	geográfico”	
Dermatose	pruriginosa	 produzida	pela	 inoculação	acidental	 na	pele	de	 larvas	de	ancilóstomos	de	animais	 (cães	e	
gatos).		
Ocorre	nas	zonas	tropicais	e	subtropicais,	em	áreas	quentes	e	úmidas.	Acomete	qualquer	idade,	porem	é	mais	comum	
em	crianças	que	brincam	em	quintais,	jardins	e/ou	praias.		
© ETIOPATOGENIA	
O	 agente	 causal	 é	 a	 larva	 de	 varias	 espécies	 de	 nematódeos	 do	 cão	 e	 do	 gato.	 A	mais	 comum	é	 a	 Ancilostoma	
braziliensis.		
O	animal	defeca	em	 lugar	de	 terra	ou	areia,	onde	deposita	os	ovos	do	parasita.	 Encontrando	condições	propícias	
(umidade	e	calor),	esses	ovos	se	transformam,	em	24h,	em	larvas	rabdtiformes	que,	após	1	semana,	se	tornam	larvas	
filariformes	infectantes.		
O	homem	ao	entrar	em	contato	com	essa	 terra,	 infesta-se	pela	penetração	das	 larvas	através	da	pele	“inoculação	
acidental”,	pois	essa	larva	deveria	penetrar	na	pele	do	cão	ou	gato.		
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30	
	
OBS:	Ao	penetrar	na	pele	“errada,	a	 larva	se	 instala	na	epiderme	e	provoca	uma	reação	 inflamatória	por	parte	do	
organismo,	podendo	ficar	bloqueada,	ou,	o	que	á	a	regra,	progredir	intraepidermicamente,	formando	um	TÚNEL	com	
maior	progressão	noturna	(2	a	5	cm	diários)!!!	
A	IgE	sérica	encontra-se	elevada	e	a	eosinofilia	(até	70%)	é	comum.		
© QUADRO	CLÍNICO		
As	lesões	são	em	número	imprevisível	e	têm	localização	mais	frequente	nos	pés	e	nas	nádegas.			
A	lesão	elementar	é	uma	pápula	eritematosa	de	alguns	milímetros,	intensamente	pruriginosa.	Regra	geral:	
	
	
	
Casos	reacionais	intensos	chegam	a	apresentar	vesículas	e	bolhas.		
A	 larva	migrns	 disseminada	 é	 rara	 e	 pode	desencadear	 a	 síndrome	de	 Loeffler,	 que	 cursa	 com:	 febre,	 alterações	
respiratórias,	infiltrados	pulmonares	e	eosinofilia	periférica.	
© DIAGNÓSTICO	
É	clínico.	A	morfologia	migrante	é,	por	si	só,	diagnóstica.		
© TRATAMENTO	
O	tratamento	pode	ser	tópico	ou	sistêmico.	Mesmo	sem	tratamento	o	curso	da	doença	é	AUTOLIMITADO,	involuindo	
em	semandas	a	meses.	
à	Nos	casos	de	lesões	numerosas:	
Tratamento	sistêmico	deve	ser	indicado	–	
1. Albendazol	oral	30	a	50	mg/kg	de	peso,	DOSE	ÚNICA,	antes	de	dormir	ou	dose	fracionada.2. Ivermectina	1mg	VO	DOSE	ÚNICA	
à	Lesões	mais	localizadas:		
3. Tiabendazol	5%	pomada,	por	7	a	14	dias,	aplicas	2	a	3x	dia.	
	
© EVOLUÇÃO	E	PROGNÓSTICO		
Doença	limita,	acaba	por	se	curar	espontaneamente	em	alguns	meses,	pois	a	larva,	em	pele	inóspita,	acaba	morrendo.		
 
	
A	 larva	 caminha	 e	 produz	 um	 túnel	 eritematopapuloso,	 sinuoso,	 cuja	 extremidade	 migrante	
apresenta-se	mais	ativa,	enquanto	a	área	terminal	começa	a	entrar	em	regressão,	apresentando-
se	discretamente	escamosa.		
Maria	Luiza	Mendes	Machado	M30

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