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Aula 4 - Avaliacao em Fisioterapia Respiratoria- Espirometria e Manovacuometria

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INSTRUMENTOS E TESTES DE 
AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
Dra Anna Claudia Sentanin
2022
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
Do latim
 Spirare = respirar
 Metrum = medida
 Teste não invasivo que mede o ar que entra e sai dos pulmões
em função do tempo.
 Permite medir o volume de ar inspirado e expirado e os fluxos
respiratórios.
 Pode ser obtida por uma manobra lenta ou forçada, sendo
possível mensurar volumes e capacidades pulmonares.
SARMENTO, 2010
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
SARMENTO, 2010
ESPIROMETRIA
Diagnóstico e 
quantificação de 
distúrbios ventilatórios
Compreensão e 
colaboração do 
paciente
Parte da avaliação, 
principalmente em 
pacientes com 
sintomas ou doenças 
respiratórias
Os valores obtidos 
são comparados 
com os previstos 
para a população 
estudada
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
 INDICAÇÕES
 Detectar a presença ou ausência de disfunção pulmonar
sugerida pela história do paciente, pela existência de sinais e
sintomas ou pela resposta anormal a outros testes.
 Quantificar a gravidade da disfunção pulmonar.
 Avaliar a mudança da função pulmonar com o tempo ou após
uma intervenção.
 Avaliar o efeito potencial de uma exposição ocupacional sobre
a função pulmonar.
SARMENTO, 2010
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
 CONTRAINDICAÇÕES
 Hemoptise;
 Angina recente;
 Descolamento de retina;
 Crise hipertensiva;
 Edema pulmonar;
 Aneurisma de aorta;
 Casos específicos devem ser avaliados pela equipe.
SARMENTO, 2010
INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES 
DIAGNÓSTICO
 Avaliar sintomas, sinais ou resultados de exames laboratoriais 
anormais
 Mensurar o efeito fisiológico da doença ou distúrbio
 Rastrear indivíduos com risco de doença pulmonar
 Avaliar o risco pré-operatório
 Avaliar o prognóstico
CARDIOVASCULAR
 Mudanças na pressão arterial
 Infarto agudo do miocárdio (1 semana)
 Hipotensão sistêmica ou hipertensão grave
 Arritmia atrial / ventricular 
 Insuficiência cardíaca ou hipertensão pulmonar não
compensada
 Cor pulmonale agudo
 Embolia pulmonar clinicamente instável
 História de síncope relacionada a expiração forçada/tosse
MONITORAMENTO
 Avaliar resposta à intervenção terapêutica
 Monitorar a progressão da doença
 Monitorar exacerbações sua recuperação 
 Monitorar efeitos adversos da exposição a agentes prejudiciais
 Observar reações adversas a medicamentos com toxicidade 
pulmonar
CEREBRAL E OCULAR
 Aumento da pressão intracraniana /intraocular
 Aneurisma cerebral
 Cirurgia no cérebro (4 semanas) ou no olho (1 semana)
 Concussão recente com sintomas contínuos
AVALIAÇÃO
 Avaliar pacientes de programas de reabilitação
 Avaliar riscos como parte de uma avaliação de seguro
 Avaliar indivíduos por razões legais
FACIAL
 Aumento das pressões do seio nasal e do ouvido médio
 Cirurgia do seio nasal ou cirurgia do ouvido médio ou
infecção dentro de 1 semana
OUTROS
 Pesquisa e ensaios clínicos
 Levantamentos epidemiológicos
 Equações de referência
 Avaliações para riscos ocupacionais
 Avaliar o estado de saúde antes de iniciar atividades físicas de 
risco
TÓRAX E ABDOME
 Aumento da pressão intratorácica e intra-abdominal
 Presença de pneumotórax
 Cirurgia torácica ou abdominal (4 semanas)
 Gravidez tardia
INFECÇÕES ou SANGRAMENTOS
INSTRUÇÕES PRÉVIAS AO PACIENTE
 Não ingerir chá ou café 6 horas antes do exame, devido ao efeito
broncodilatador dessas substâncias;
 Não fumar duas horas antes do teste, pois o cigarro aumenta a resistência
ao fluxo aéreo;
 Jejum não é necessário, mas deve ser evitado refeições volumosas uma
hora antes do teste;
 Paciente com doença respiratória prévia: ideal realizar o exame na melhor
condição basal (evitar na fase aguda);
 Broncodilatadores de ação curta devem ser suspensos por 4 horas e de
ação prolongada por 12 horas antes dos testes.
SARMENTO, 2010
ANTES E DURANTE O EXAME
 Coletar informações como gênero, estatura, peso para
compor a equação dos valores previstos;
 Calibração do equipamento;
 Geralmente paciente sentado, cabeça em posição neutra
durante os esforços respiratórios, colocação do clipe nasal.
 Paciente deve respirar pela boca evitando vazamentos;
 Comandos verbais adequados;
SARMENTO, 2010
EQUIPAMENTOS
FECHADO
ABERTO
VARIÁVEIS
Volume Corrente: é o volume de ar inspirado ou expirado em cada
respiração normal (500 mL no homem adulto).
Volume de Reserva Inspiratório: é o volume extra de ar que pode ser
inspirado, acima do volume corrente normal, quando uma pessoa
inspira com força total (3000 mL).
Volume de Reserva Expiratório: é o máximo volume extra de ar que
pode ser expirado numa expiração forçada, após o final de uma
expiração corrente normal (1100 mL)
Volume Residual: é o volume de ar que fica nos pulmões após a
expiração mais forçada (1200 mL).
ESPIROMETRIA ESTÁTICA
Tortora, 2016 
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
Capacidade Vital: volume de reserva inspiratório + volume corrente +
volume de reserva expiratório (4600 mL). Representa a quantidade
máxima de ar que pode ser voluntariamente movida para dentro ou
para fora do sistema respiratório a cada respiração.
Capacidade Inspiratória: volume corrente + volume de reserva
inspiratório (3500 mL).
Capacidade Residual Funcional: volume de reserva expiratório + volume
residual (2300 mL)- quantidade de ar que permanece nos pulmões no
final de uma expiração normal.
Capacidade Pulmonar Total: capacidade vital + volume residual (5800
mL) - Volume máximo de expansão pulmonar com o maior esforço.
Tortora, 2016
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
ESPIROMETRIA ESTÁTICA
VARIÁVEIS e MANOBRAS
VARIÁVEIS e MANOBRAS
,
VALORES INDIRETOS:
 Fluxo expiratório forçado (FEF):
FEF 25%; FEF 50%; FEF 75%.
FEF 25-75% - fluxo expiratório forçado de 25% a 75% da CVF.
 Pico do fluxo expiratório (PFE): fluxo máximo alcançado na manobra da
CVF.
 Razão VEF1/CVF: Relação Volume Expiratório Forçado no Primeiro
Segundo/Capacidade Vital Forçada. Divisão dos dois parâmetros que
auxilia no diagnóstico de obstrução das vias aéreas. VEF1/CVF < 70%
ATS, 2019 
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
ESPIROMETRIA DINÂMICA
VALORES DIRETOS:
 Capacidade Vital Forçada (CVF): volume de gás que pode ser expirado
fortemente do pulmão depois de uma inspiração máxima
 Volume Expiratório Forçado no Primeiro Segundo (VEF1): o volume de ar
exalado no primeiro segundo durante a manobra de CVF
 Ventilação Voluntária Máxima (VVM): volume máximo de ar ventilado
em um período de tempo por repetidas manobras respiratórias
forçadas.
ATS, 2019 
ESPIROMETRIA DINÂMICA
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
MANOBRAS
Silva, 2018 
MANOBRAS REALIZADAS:
Capacidade Vital Lenta - CVL
Capacidade Vital Forçada - CVF
Ventilação Voluntária Máxima – VVM
TESTE DE FUNÇÃO PULMONAR: ESPIROMETRIA
 Capacidade Vital Lenta (CVL)
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
Manobra na qual o valor direto obtido é 
usado para diagnóstico de distúrbio restritivo.
 Capacidade Vital Lenta (CVL): a partir da CPT, realizar expiração
máxima, até o VR.
 Orientação: respiração tranquila, puxa e solta o ar normalmente.
Depois, paciente deve puxar todo o ar (até a CPT) e soltar até o
máximo que conseguir.
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
 Capacidade Vital Lenta (CVL): a partir da CPT, realizar expiração
máxima, até o VR.
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
 Capacidade Vital Forçada (CVF)
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
Manobra que determina o valor direto que 
corresponde ao volume de gás que pode ser 
expirado fortemente do pulmão depois de 
uma inspiração máxima.
Importante para Dx de doenças obstrutivas.
 Capacidade Vital Forçada (CVF): a partir do VC, realizar
inspiração e expiração profundas e rápidas.
 Orientação: respiração tranquila, puxa e solta o ar normalmente.
Depois, paciente deve puxar o ar de forma profunda (até a CPT)
e soltar de formarápida(‘’um soprão’’) até o máximo que
conseguir.
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
 Capacidade Vital Forçada (CVF): a partir da CPT, realizar
expiração máxima e FORÇADA, até o VR.
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
Curva FLUXO-VOLUME
Curva VOLUME-TEMPO
Detecta o PFE
Detecta o término do esforço 
expiratório
 Volume Expiratório Forçado no 1° segundo (VEF1)
 Volume expirado no primeiro segundo da CVF;
 Expresso em %prev
 Utilizado para graduar a gravidade da obstrução.
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
 Condições NORMAIS:
 CVF praticamente igual a CVL.
 Aceitável diferença de 200ml;
 VEF1: Expiração de 83% da CVF no primeiro segundo, 94% no
segundo e 97% no terceiro;
 Perda de 20 a 25 ml/ano em indivíduos normais;
 DPOC: redução de 40-80 ml/ano;
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
 Relação VEF1/CVF
 Expressa o volume expiratório forçado no primeiro segundo como
porcentagem da CVF;
 Doenças restritivas: relação normal;
 Doenças obstrutivas: reduzida.
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
 Ventilação Voluntária Máxima (VVM)
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
Manobra que avalia a resistência da 
musculatura respiratória
 Ventilação Voluntária Máxima (VVM)
 Orientação: respiração tranquila, puxa e solta o ar normalmente.
Depois, paciente deve puxar o ar de forma profunda e rápida e
soltar da mesma forma, por várias vezes (10 a 15s).
SARMENTO, 2010
VARIÁVEIS e MANOBRAS
VARIÁVEIS e MANOBRAS
Ventilação Voluntária Máxima (VVM)
CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO DO EXAME
 Diferenças entre os 3 maiores valores de PFE seja menor que 10% ou 0,5 L/s;
 Curva volume-tempo: duração do esforço de pelo menos 6”. 
 Deve ser observado um platô; 
 CVF e VEF1 : dois maiores valores devem apresentar diferença inferior a 
0,15L; 
 Máximo de 8 manobras.
ATS,2010
RESULTADOS
ATS,2010
CURVA NORMAL
DISTÚRBIO 
VENTILATÓRIO 
OBSTRUTIVO 
(DVO)
DISTÚRBIO 
VENTILATÓRIO 
RESTRITIVO (DVR)
DISTÚRBIO 
VENTILATÓRIO 
MISTO 
(DVM:DVO+DVR))
RESULTADOS
ATS,2010
FUNÇÃO PULMONAR NORMAL
RESULTADOS
ATS,2010
DISTÚRBIO VENTILATÓRIO OBSTRUTIVO
CLASSIFICAÇÃO DVO - DPOC
GOLD,2022
RESULTADOS
ATS,2010
DISTÚRBIO VENTILATÓRIO RESTRITIVO
CLASSIFICAÇÃO DVR
RESULTADOS
ATS,2010
DISTÚRBIO VENTILATÓRIO MISTO
MANOVACUOMETRIA
 Técnica de avaliação da força muscular respiratória que utiliza 
como instrumento o manovacuômetro.
 Permite quantificar de forma não-invasiva, rápida, simples e 
segura as variáveis: 
 Pressão inspiratória máxima (PImáx): indica a força dos músculos 
inspiratórios.
 Pressão expiratória máxima (PEmáx): indica a força dos músculos 
expiratórios.
SARMENTO, 2010
MANOVACUOMETRIA
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
Avaliação em ventilação 
espontânea
Avaliação em ventilação 
mecânica
Fonte: Acervo pessoal
Fonte: Acervo pessoal
MANOVACUOMETRIA
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
Fonte: Acervo pessoal
ANALÓGICO DIGITAL
Fonte: Acervo pessoal
Tubulação de plástico 
rígido
Adaptador do bucal
Orifício de 
fuga
Manômetro
MANOVACUOMETRIA
 Pré-operatórios;
 Disfunções neuromusculares, pulmonares e eficácia da tosse;
 Auxílio na avaliação da mecânica respiratória;
 Controle de intubação, desmame e extubação;
 Controle e avaliação do treino muscular respiratório.
Fonte: Google Images
INDICAÇÕES
 Certifique-se da estabilidade hemodinâmica e respiratória do
seu paciente;
 Verifique os parâmetros ventilatórios e necessidade de oferta
de O2;
 Atentar para que não ocorra escape de ar pelo
acoplamento inadequado do aparelho;
 Observar sinais vitais e de desconforto respiratório durante e
após o procedimento.
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
CUIDADOS NECESSÁRIOS
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
CONTRAINDICAÇÕES
 Equipamento deve estar adequadamente higienizado;
 Realizar a higienização das mãos e fazer uso de EPIs;
 Providenciar material necessário de acordo com o paciente
e ambiente de avaliação;
 Posicionar o paciente em decúbito dorsal elevado ou
sedestação e explicar o procedimento, com familiarização e
incentivo por comando verbal;
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
 Realizar manobra de higiene brônquica e aspiração, se
necessário.
 Preparar o equipamento, atentando-se para o encaixe da
tubulação de plástico, do bucal e para não ocluir o orifício de
fuga;
 Conectar sequencialmente o manovacuômetro ao paciente
pela interface apropriada;
 Utilizar clipe nasal, se necessário;
 Iniciar mensuração com comando adequado para cada
variável.
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
 Realizar 3-5 repetições.
 Obter três manobras aceitáveis (sem vazamento e com
duração mínima de 3s).
 Dentre elas, duas reprodutíveis (diferença menor que 5- 10%).
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Pressão 
Inspiratória 
Máxima (PI máx)
Paciente colaborativo deve ser estimulado pelo 
avaliador a exalar todo o ar, até o VR.
Avaliador encaixa o bucal bem acoplado à 
boca do paciente e solicita a máxima 
inspiração.
Após isso observa o valor atingido pelo ponteiro 
que deve ser sustentado pelo menos 1 segundo 
para considerar a PI máx. 
1
2
3
SARMENTO, G.J.V.,2015
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
53
Fonte: Acervo LEFIR 
UFSCar
Paciente colaborativo deve ser estimulado pelo 
avaliador a inspirar todo o ar.
Avaliador encaixa o bucal bem acoplado à 
boca do paciente e solicita a máxima 
expiração.
Após isso observa o valor atingido pelo ponteiro 
que deve ser sustentado pelo menos 1 segundo 
para considerar a PE máx. 
1
2
3
SARMENTO, G.J.V.,2015
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Pressão 
Expiratória 
Máxima (PE máx)
55
Fonte: Acervo LEFIR 
UFSCar
 Verificar estabilidade hemodinâmica e ventilatória do
paciente após procedimento;
 Desprezar as luvas de procedimento;
 Higienizar o equipamento armazená-lo em local próprio, de
acordo com as orientações do fabricante;
 Lavar as mãos;
 Registrar o procedimento em prontuário.
NASCIMENTO E PAIVA.,2013
PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Neder JA, e col, 1999; Costa D e col, 2010; Simões RP e col. 2010; Pessoa IMBS e col, 2014;
EQUAÇÕES DE REGRESSÃO PARA CÁLCULO DE VALORES PREVISTOS DE 
PRESSÃO INSPIRATÓRIA MÁXIMA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Homens Mulheres
Neder e col PImáx (cmH2O) = 155,3 - 0,80 (idade) PImáx (cmH2O) = 110,4 - 0,49 (idade)
Costa e col PImáx (cmH2O) = 232,37 - 1,24 (idade)
PImáx (cmH2O) = 74,25 - 0,46 
(idade)
Pessoa e col.
PImáx (cmH2O) = 63,27 - 0,55 (idade)
+ 17,96 + 0,58 (peso)
PImáx (cmH2O) = 63.27 - 0,55 (idade)
+ 0,58 (peso)
Simões e col.
PImáx (cmH2O) = 125 - 0,76 (idade)
PImáx (cmH2O) = 80,7 - 0,85 (idade)
- 0,3 (peso)
Valores de referência e aplicabilidade
Neder JA, e col, 1999; Costa D e col, 2010; Simões RP e col. 2010; Pessoa IMBS e col, 2014;
Valores de referência e aplicabilidade
EQUAÇÕES DE REGRESSÃO PARA CÁLCULO DE VALORES PREVISTOS DE 
PRESSÃO EXPIRATÓRIA MÁXIMA PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Homens Mulheres
Neder e 
colaboradores
PEmáx (cmH2O) = 165,3 - 0,81(idade)
PEmáx (cmH2O) = 115,6 - 0,61
(idade)
Costa e 
colaboradores
PEmáx (cmH2O) = 183,31 - 1,26(idade)
PEmáx (cmH2O) = 119,35 -
0,68 (idade)
Pessoa e 
colaboradores
PEmáx (cmH2O) = - 61,41 + 2,29 
(idade) - 0,03 (idade 2) + 33,72 + 1,40
(circunferência da cintura)
PEmáx (cmH2O) = - 61,41 +
2,29 (idade) – 0,03 (idade 2) +
1,40 (circunferência da cintura)
Simões e 
colaboradores
PEmáx (cmH2O) = 87,69 - 0,83
(idade)
PEmáx (cmH2O) = 125,1 - 0,89
(idade) - 0,18 (peso)
Neder JA, e col, 1999; Costa D e col, 2010; Simões RP e col. 2010; Pessoa IMBS e col, 2014;
Valores de referência e aplicabilidade
PI e PE máx < 70% do previsto: 
fraqueza muscular significativa, 
com indicação clássica de 
treinamento muscular 
respiratório. 
REFERÊNCIAS
 AMERICAN THORACIC SOCIETY. Lung function testing: selection of
reference values and interpretative strategies. Am Ver Respir Dis 1991; 
144:1202-18. 
 SARMENTO, GEORGE JERREVIEIRA. O ABC da Fisioterapia Respiratória. 2ª 
ed. Manole, 2009. 
 SANDRI, P; MORATO, JB; GALASSI, MS; GUIMARÃES, HP. Manual Prático de 
Ventilação Mecânica em Pronto-Socorro e UTI. 1ª ed. Atheneu, 2014.
 SOCIEDADE BRASILEIRA BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. 
Diretrizes para testes de função pulmonar. J Pneumol 2002;28(supl3):S1-S82.
 GOLD, 2022

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