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5 ALFA ALFA_5_Rosa_CAPA_e_4CAPA.indd 1 28/04/15 10:45 ALFA 5 Matemática GLENN Albert Jacques van Amson Roberto Benedicto AGUIAR Filho ROBERTO Miguel El Jamal Física HARLEY Sato Luís Ricardo ARRUDA de Andrade Marcelo Rodrigues (PLAY) Ronaldo CARRILHO THALES Trigo Química Antonio LEMBO Carlos Eduardo Lavor (CAÊ) CELSO Lopes de Souza GERALDO Camargo de Carvalho João USBERCO ROBSON Groto Biologia ARMÊNIO Uzunian HEITOR Willrich Santiago JOÃO CARLOS R. Coelho Nelson CALDINI Junior NELSON Henrique Carvalho de Castro RENATO Corrêa Filho SEZAR Sasson Língua Portuguesa EDUARDO Antonio Lopes Eduardo CalBUCCI Fernando MARCÍLIO Lopes Couto Francisco PLATÃO Savioli HENRIQUE Santos Braga MAURÍCIO Soares da Silva Filho Paulo César de CARVALHO PAULO Giovani de Oliveira Sérgio de Lima PAGANIM História GIANpaolo Dorigo José Carlos Pires de MOURA RENAN Garcia Miranda Geograf a HELIO Carlos Garcia MARCELO Ribeiro de Carvalho MÁRCIO Castelan PABLO López Silva Paulo Roberto MORAES Vagner AUGUSTO da Silva Valdinei A. da Silva AXÉ Língua Inglesa PATRÍCIA Helena Costa Senne dos Santos 001a004_1101_Iniciais_CA5_ROSA.indd 1 5/30/14 8:37 AM Vice-presidência: Mário Ghio Júnior Direção: Tania Fontolan Coordenação pedagógica: Luís Ricardo Arruda de Andrade Conselho editorial: Carlos Roberto Piatto, Daniel Augusto Ferraz Leite, Eliane Vilela, Helena Serebrinic, Lidiane Vivaldini Olo, Luís Ricardo Arruda de Andrade, Mário Ghio Júnior, Marcelo Mirabelli, Marcus Bruno Moura Fahel, Marisa Sodero, Ricardo Leite, Tania Fontolan Direção editorial: Lidiane Vivaldini Olo Coordenação editorial: Bárbara M. de Souza Alves Edição: Alessandra Naomi Oskata (coord. Biologia, Física, Matemática e Química), Bárbara M. de Souza Alves (coord. História e Geografa), Camila Amaral Souza (coord. Língua Inglesa), Hosana Zotelli dos Santos (coord. Língua Portuguesa), Aline Moojen Pedreira (Física), Cláudia P. Winterstein (História), Gustavo Beolchi (Biologia), Letícia Figueiredo (Língua Portuguesa), Moisés Negromonte (Geografa), Tadeu Nestor Neto (Matemática) Assistência editorial: Carla Rafaela Monteiro (História), Carolina Domeniche Romagna (Química), Elena Judensnaider (História e Geografa), Graziele Arantes Mattiuzzi (Língua Inglesa), Helder Lange Tiso (Língua Portuguesa), Isabella Semaan (Matemática), João Cavalheiro Valentin Junior (Língua Portuguesa), Jorge P. Martins Filho (Geografa), Pamela Guimarães (Biologia), Tatiana Leite Nunes (Biologia) Revisão: Adriana Gabriel Cerello (coord.), Danielle Modesto, Edilson Moura, Letícia Pieroni, Tatiane Godoy, Tayra Alfonso, Thaise Rodrigues, Vanessa Lucena Coordenação de produção: Paula P. O. C. Kusznir (coord.), Daniela Carvalho Supervisão de arte e produção: Ricardo de Gan Braga Edição de arte: Daniel Hisashi Aoki Diagramação: Bruno Rocha Nogueira, Claudio Alves dos Santos, Fernando Afonso do Carmo, Flávio Gomes Duarte, Kleber de Messas Iconografa: Fabiana Manna da Silva (coord.), Carlos Souza, Ellen Finta, Luiz Botter (colaboração), Marcella Doratioto, Tamires Castillo, Fernando Vivaldini Licenças e autorizações: Edson Carnevale Ilustrações: Casa de Tipos, Ingeborg Asbach, Luiz Moura, Odirley Lobo, Paulo Manzi Cartografa: Eric Fuzii Capa: Daniel Hisashi Aoki Foto de capa: Vishnevskiy Vasily/Shutterstock Projeto gráfco de miolo: Daniel Hisashi Aoki Editoração eletrônica: Casa de Tipos Todos os direitos reservados por Sistemas de Ensino Abril Educação S.A. Rua Gibraltar, 368 – Santo Amaro CEP: 04755-070 – São Paulo – SP (0xx11) 3273-6000 © Sistemas de Ensino Abril Educação S.A. Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Ensino Médio: Livro integrado – Coleção Alfa – São Paulo: Sistemas de Ensino Abril Educação S. A., 2014 Vários autores. 1. Ensino Médio 2. Apostila-caderno (Ensino Médio) 99–4425 CDD–373.19 Índices para catálogo sistemático: 1. Ensino integrado: Ensino Médio 373.19 2015 ISBN 978 85 7598 706-6 (AL) Código da obra 850120515 1ª edição 1ª impressão Impressão e acabamento Uma publicação 001a004_1101_Iniciais_CA5_ROSA.indd 2 28/04/15 11:31 GEOGRAFIA GEOGRAFIA DO BRASIL 207 GEOGRAFIA GERAL 223 LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA 159 LITERATURA 175 LÍNGUA INGLESA 239 HISTÓRIA HISTÓRIA DO BRASIL 191 HISTÓRIA GERAL 201 FÍSICA SETOR A 31 SETOR B 45 SETOR C 57 BIOLOGIA SETOR A 95 SETOR B 109 SETOR C 125 MATEMÁTICA SETOR A 5 SETOR B 13 SETOR C 19 QUÍMICA SETOR A 65 SETOR B 75 SETOR C 85 ÍNDICE 001a004_1101_Iniciais_CA5_ROSA.indd 3 5/30/14 8:37 AM 001a004_1101_Iniciais_CA5_ROSA.indd 4 5/30/14 8:37 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1101 5 mAtemÁticA setor 1101 setor A Prof.: ______________________________________ aula 39.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 6 aula 40.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 7 aula 41.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 8 aula 42.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 9 aula 43.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 10 aula 44.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 10 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 5 5/30/14 8:38 AM 6 Matemática – Setor 1101 ALFA 5 AULA 39 LogAritmos e exponenciAis: eqUAções exponenciAis Em bx 5 a, a é a potência, b é a base e x o expoente. Nos casos com b 0, valem as seguintes pro- posições: P 1 . Para todo real x, bx . 0; P 2 . e b x b 1,, bb 11 b b0 x xx xnn , para todo real x e para todo natural n não nulo. P 3 . Para quaisquer reais x e y, temos: Exemplos I. bx ? by 5 bx 1 y 27 ? 23 5 210 II. b b b x y x y 5 2 2 2 2 7 3 4 5 III. (bx)y 5 bx ? y (27)3 5 221 5 (23)7 Com b 1 . 0 e b 2 . 0, vale a seguinte proposição: P 4 . Para quaisquer reais x e y, temos: Exemplos I. b 1 x ? b 2 x 5 (b 1 ? b 2 )x 23 ? 53 5 103 II. b b b b 1 x 2 x 1 2 x 5 2 5 0,4 3 3 3 5 Com b . 0, e b 1, temos: P 5 . bx 5 by ⇔ x 5 y exercício Resolva em : a) 9x 5 27 b) (0,04) 5x 35 c) 2x 2 – 3 5 2x 1 1 ? 4x orientAção de estUdo Faça o exercício 1, série 1. Livro 1 Ñ Unidade III Caderno de Exerc’cios 2 Ñ Unidade I tarefa mínima tarefa complementar Faça os exercícios 2 e 3, série 1. 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 6 5/30/14 8:38 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1101 7 Definição Dados dois nœmeros reais positivos a e b, com b 1, existe um œnico nœmero real x, tal que bx 5 a. Nessas condi•›es, dizemos que x Ž logaritmo de a na base b, ou seja, bx 5 a ⇔ x 5 log b a Nota•‹o: log b a, em que a Ž o logaritmando ou antilogaritmo e b Ž a base. Propriedades imediatas log b 1 5 0 log b b 5 1 blogb a 5 a Condições de existência ∃ log b a ⇔ a . 0, b . 0 e b 1 exercícios 1 Calcule: a) log 2 32 b) log 25 0,2 c) log 168 7 2 Quais os valores reais de x que definem em a função y 5 log (5 2 x) (x 2 1)? AULA 40 LogAritmos e exponenciAis: definição de LogAritmo orientAção de estUdo Leia os itens 1 e 2, cap. 10 do Livro-texto. Faça os exercícios 10 e 11, série 1. Livro 1 — Unidade III Caderno de Exercícios 2 — Unidade I tarefa mínima tarefa complementar Faça os exercícios 4 a 9, série 1. 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 7 5/30/14 8:38 AM 8 Matemática – Setor 1101 ALFA 5 log b A 5 x ⇔ b . 0, b 1, A . 0 e bx 5 A Com b . 0, b 1, A . 0 e B . 0, temos: P 1 . log b (A ? B) 5 log b A 1 log b B P 2 . log A B log A log Bb b b5 2 P 3 . log b Aa 5 a ? log b A Com b . 0, b 1, A . 0, B . 0 e B 1, temos: P 4 . log A log A log BB b b 5 Exemplos: P 1 . log 2 (8 ? 4) 5 log 2 8 1 log 2 4 P 2 . log 8 4 log 8 log 42 2 25 2 P 3 . log 2 85 5 5 ? log 2 8 P 4 . log 7 log 7 log 33 10 10 5 Com A . 0, A 1, B . 0 e B 1, temos: log A 1 log Be log A log AB A B B 5 5 α β α β Exemplos: 5 5log 3 1 log 2 e log 7 3 2 log 72 3 5 3 52 exercícios 1 Complete a tabela: x 1 2 3 4 5 6 log x 0,3010 0,4771 2 Dado que log A 5 r, log B 5 s e log C 5 t, obtenha, em fun•‹o de r, s e t, log A B C . 23 3 ? 3 Calcule: log 7 25 ? log 5 49 AULA 41 LogAritmos e exponenciAis: propriedAdes dos LogAritmos orientAção de estUdo Leia o item 3, cap. 10 do Livro-texto. Faça os exerc’cios 16 a 18, sŽrie 1. Livro 1 — Unidade III Caderno de Exercícios 2 — Unidade I tarefa mínima tarefa complementar Faça os exerc’cios 23 a 30, sŽrie 1. 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 8 5/30/14 8:38 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1101 9 AULA 42 LogAritmos e exponenciAis: exercícios exercícios Resolva em as equações dos exercícios a seguir: 1 log (x2 2 x) 5 log (x 1 3) 2 log x 1 log (x – 1) 5 log (x 1 3) 3 (log 2 x)2 5 log 2 x2 4 log 3 x 5 log x 3 orientAção de estUdo Faça o exercício 31, série 1. Livro 1 — Unidade III Caderno de Exercícios 2 — Unidade I tarefa mínima tarefa complementar Faça os exercícios 32 a 34, série 1. 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 9 5/30/14 8:38 AM 10 Matemática – Setor 1101 ALFA 5 1 fUnção eXPonenCiAL Sendo b uma constante real positiva e diferente de 1, chamamos de fun•‹o exponencial a fun•‹o f: → * 1 , dada por f(x) 5 bx. Como veremos, o gr‡fico de uma fun•‹o desse tipo Ž uma curva contida no semi-plano determinado pelo 1o e 2o quadrantes; a curva aproxima-se assintotica- mente do eixo x e intersecta o eixo y no ponto (0, 1). Note que, para todo x real, bx . 0. função exponencial com base b, b . 1 Neste caso, a fun•‹o Ž crescente. 0 x 1 bx1 bx2 x 2 1 x f(x) x x b b 2 1 x b 2 1 x b x x b x x2 1b2 1 x x2 1b x x2 12 1x x. .x b. . 2 1 . . 2 1 x b 2 1 x b. . 2 1 x x . . x x2 1. .2 1 x x2 1x x. . x x . .2 1⇔x b⇔x bx b. .⇔x b⇔. . Exemplos: 2x . 23 ⇔ x . 3 10x , 107 ⇔ x , 7 função exponencial com base b, 0 , b , 1 Neste caso, a fun•‹o Ž decrescente. x f(x) x 1 x 2 0 bx1 bx2 1 x x b b 2 1 x b 2 1 x b x x b x x2 1b2 1 x x2 1b x x2 12 1x x2 1x x2 1x x⇔x b⇔x b Exemplos: 1 2 1 2 x 1 x 1 ( ) ( ). , 0,01x , 0,012 ⇔ x . 2 Note a invers‹o do sentido de desigualdade; isso ocorre porque a base est‡ entre 0 e 1. 2 fUnção LoGARÍTMiCA Sendo b uma constante real positiva e diferente de 1, chamamos de fun•‹o logar’tmica a fun•‹o f: * 1 → , dada por f(x) 5 log b x. O gr‡fico de uma fun•‹o desse tipo Ž uma curva contida no semi-plano determinado pelo 1o e 4o quadran- tes; a curva aproxima-se assintoticamente do eixo y e intersecta o eixo x no ponto (1, 0). função logarítmica com base b, b . 1 Neste caso, a fun•‹o Ž crescente. x f(x) x 1 log b x 1 log b x 2 x 2 0 1 x 2 . x 1 ⇔ log b x 2 . log b x 1 (com x 1 . 0 e x 2 . 0) Exemplos: log 2 x . log 2 3 ⇔ x . 3 log x < log 7 ⇔ 0 , x < 7 função logarítmica com base b, 0 , b , 1 Neste caso, a fun•‹o Ž decrescente. x f(x) x 1 x 2 x 2 0 1 log b log b x 1 x 2 . x 1 ⇔ log b x 2 , log b x 1 (com x 1 . 0 e x 2 . 0) AULAs 43 e 44 LogAritmos e exponenciAis: fUnção exponenciAL e fUnção LogArítmicA (exercícios) 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 10 5/30/14 8:38 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1101 11 Exemplos: log 0,5 x > log 0,5 3 ⇔ 0 , x < 3 log 0,5 x < log 0,5 7 ⇔ x > 7 A inversão do sentido de desigualdade ocorre por- que a base está entre 0 e 1. As condições de existência devem ser verificadas para cada logaritmo. exercícios 1 a) Esboce o gr‡fico da fun•‹o dada por f(x) 5 2x. 0 1 1 2122 2 2 3 3 4 x 4 y b) Esboce o gr‡fico da fun•‹o dada por f(x) 1 2 . x 5 ( ) 0 1 1 2122 2 2 3 3 x 4 y 2 Classifique com (V) se for verdadeira ou (F) se for falsa: a) ( ) 23 , 24 b) ( ) 1 2 1 2 3 4 ( ) ( ), c) ( ) 0,53 . 0,54 d) ( ) 0,292 , 0,290 e) ( ) 2x , 25 ⇔ x , 5 f) ( ) 4 3 4 3 x 0 x 0 ( ) ( ), , 3 Classifique com (V) se for verdadeira ou (F) se for falsa: a) ( ) log 2 8 . log 2 4 b) ( ) log 0,5 7 , log 0,5 5 c) ( ) log p x < log p 2 ⇔ 0 , x < 2 d) ( ) log 0,5 x < log 0,5 5 ⇔ x > 5 orientAção de estUdo AULA 43 Leia o item 5, cap. 10 do Livro-texto. Faça os exerc’cios 38a a 38d, série 1. AULA 44 Faça os exerc’cios 39a a 39c, série 1. Livro 1 Ñ Unidade III Caderno de Exerc’cios 2 Ñ Unidade I tarefa mínima tarefa complementar AULA 43 Faça os exerc’cios 38e a 38h, série 1. Leia o texto da Atividade extra. AULA 44 Faça os exerc’cios 35, 39d a 39f e 40, série 1. Na prática, há pelo menos três fenômenos cujos estudos matemáticos geram modelos teóricos aplicáveis aos estudos de muitos outros fenômenos: o crescimento de uma população, os juros compos- tos e o decaimento radioativo. Nesses estudos, surge quase sempre uma cons- tante cujo valor é aproximadamente 2,71828. Essa constante é um número irracional e normalmente simbolizado pela letra “e”, em homenagem ao mate- mático Leonhard Euler (1707-1783). Os logaritmos na base “e” têm um papel fundamental na Matemáti- ca; são chamados de logaritmos naturais justamente por serem comuns em estudos sobre fenômenos na- turais. Há também muitos autores que os chamam de logaritmos neperianos, em homenagem ao mate- mático John Napier (1550-1617), um dos inventores dos logaritmos. O logaritmo de x na base “e”, log e x é usualmente indicado por ln x. Assim, temos, por exemplo, ln 1 5 0, ln e 5 1 e 5ln e 1 3 .3 AtividAde extrA 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 11 5/30/14 8:38 AM 12 Matemática – Setor 1101 ALFA 5 AnotAções 005a012_1101_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 12 5/30/14 8:38 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1102 13 MATEMÁTICA Setor 1102 Setor B Prof.: ______________________________________ aula 20.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 14 aula 21.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 16 aula 22.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 17 013a018_1102_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 13 5/30/14 8:41 AM 14 Matemática – Setor 1102 ALFA 5 AULA 20 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTAGEM 1 Contagem Antes de apresentar os conceitos de contagem, observe o exemplo a seguir. Exemplo: Imagine uma lanchonete que vende três tipos de refrigerante e dois tipos de suco. Então: a) Quantas possibilidades existem para quem quer escolher uma bebida, isto é, um refrigerante ou um suco? b) Quantas possibilidades existem para quem quer tomar um refrigerante e depois um suco? Vamos indicar o conjunto dos tipos de refrigerante por R 5 {r 1 , r 2 , r 3 } e dos tipos de suco por S 5 {s 1 , s 2 }. Temos as seguintes soluções: a) Escolher uma bebida significa tomar um ele- mento de R ou de S; como os conjuntos são disjuntos, existem 5 opções de escolha. b) As duas bebidas estarão escolhidas citando um par ordenado de elementos sendo o primeiro do conjunto R e o segundo do conjunto S. Assim: S R s 1 s 2 r 1 (r 1 , s 1 ) (r 1 , s 2 ) r 2 (r 2 , s 1 ) (r 2 , s 2 ) r 3 (r 3 , s 1 ) (r 3 , s 2 ) Logo, existem 6 opções. Generalizando: Sendo A um conjunto com m elementos e B um conjunto com k elementos, com A e B disjuntos, valem os seguintes princípios: Princípio aditivo: Para a escolha de um elemen- to de A ou de um elemento de B existem m 1 k possibilidades. Princípio multiplicativo: Para a escolha de um elemento de A e depois um elemento de B, existem m ? k possibilidades. Ele também é chamado de Princípio Fundamental da Contagem. 2 Revisão: sistema de numeRação deCimal O sistema de numeração decimal utiliza os se- guintes algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Os algarismos pares são: 0, 2, 4, 6 e 8. Os algarismos ímpares são: 1, 3, 5, 7 e 9. Considerando, por exemplo, o número 7 465 382, temos: 7 4 6 5 3 8 2 u n id a d e s d e m il h ã o c e n te n a s d e m il h a r d e ze n a s d e m il h ar u n id a d e s d e m il h a r c e n te n a s d e ze n a s u n id a d e s Observação: O número 482 tem 3 algarismos, enquanto o número 085 tem 2 algarismos. divisibilidade Um número é divisível por: 2, quando é par, ou seja, quando termina em um algarismo par; Exemplos: 574 e 390. 3, quando a soma de seus algarismos é divisível por 3; Exemplo: 258, pois 2 + 5 + 8 5 15 (15 é divisível por 3). 4, quando o número formado pelos dois últimos algarismos for divisível por 4; Exemplos: 4 100 divisível por 4 e 324 divisível por 4 5, quando termina em 0 ou 5; Exemplos: 730 e 845. 6, quando é divisível por 2 e por 3; Exemplos: 258 e 426. 10, quando termina em zero. Exemplos: 280 e 330. número primo Um número natural p é primo se, e somente se, possui dois, e apenas dois, divisores distintos: 1 e p. Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11 e 13. Nota: O número 1 não é primo. 013a018_1102_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 14 5/30/14 8:41 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1102 15 ExERCÍCIOS 1 Na organização de um congresso de cardiologia foi formada uma comissão composta por 3 médicos paulistas, 2 mineiros e 4 cariocas. Para a escolha dos seminários a serem apresentados, foi decidido que o resultado dos trabalhos da comissão seria apresentado aos demais participantes por meio de uma dupla a ser escolhida entre os integrantes desta, com a condição de pertencerem a estados diferentes. Há quantas possibilidades para se mon- tar essa dupla? 2 Utilizando apenas os algarismos ímpares, responda: a) Quantos números naturais de três algarismos podem ser formados? b) Quantos números naturais de três algarismos distintos podem ser formados? 3 Considere os algarismos do nosso sistema de nu- meração, isto é, os algarismos de 0 a 9. Quantos números naturais de três algarismos distintos po- dem ser fomados? ORIENTAçãO DE ESTUDO Leia o capítulo 9 do Livro-texto. Faça os exercícios 1 a 4, série 6. Livro 1 Ñ Unidade IV Caderno de Exerc’cios 2 Ñ Unidade I Tarefa Mínima Tarefa Complementar Faça os exercícios 5 a 8, série 6. 013a018_1102_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 15 5/30/14 8:41 AM 16 Matem‡tica Ð Setor 1102 ALFA 5 Esta aula será dedicada à resolução de exercícios mais complexos que envolvem os princípios básicos da contagem. ExERCÍCIOS 1 Quantos números naturais, compreendidos entre 400 e 2300, podem ser escritos utilizando apenas algarismos pares e sem repetição? a) 48 b) 60 c) 54 d) 26 e) 42 2 Quantos números naturais maiores que 4000, pares e de 4 algarismos distintos, podem ser for- mados com os algarismos 2, 3, 4, 5 e 9? a) 15 b) 18 c) 30 d) 25 e) 36 ORIENTAçãO DE ESTUDO Faça os exercícios 9 a 12, série 6. Livro 1 — Unidade IV Caderno de Exercícios 2 — Unidade I Tarefa Mínima Tarefa Complementar Faça os exercícios 13 a 18, série 6. AULA 21 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CONTAGEM (ExERCÍCIOS) 013a018_1102_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 16 5/30/14 8:41 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1102 17 1 FatoRial Chama-se n fatorial ou fatorial de n, n [ N e n 2, o produto de todos naturais de 1 a n. n! 5 n ? (n – 1) ? (n – 2) ? ... ? 1 Assim, por exemplo: 5! 5 5 ? 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 120 4! 5 4 ? 3 ? 2 ? 1 5 24 3! 5 3 ? 2 ? 1 5 6 Examinando os exemplos acima, temos: 5! 5 5 ? 4!, 4! 5 4 ? 3!, 3! 5 3 ? 2! De forma geral, se n 3, temos: n! 5 n ? (n – 1)! Estendendo essa relação a n 5 2 e a n 5 1, temos: Se n 5 2, resulta: 2! 5 2 ? 1! Como pela definição original, 2! 5 2 ? 1, passamos então a definir que 1! 5 1. Se n 5 1, resulta: 1! 5 1 ? 0! [ 1 5 0! Como 1! 5 1, passamos então a definir que 0! 5 1. Assim, finalmente: n! 5 n ? (n 2 1) ? (n 2 2) ? ... ? 1, n [ N e n 2 1! 5 1 0! 5 1 e, ainda, para n [ N*, n! 5 n ? (n 2 1)! 2 aRRanJos simPles definição Seja I 5 {a 1 , a 2 , a 3 , ..., a n } um conjunto com n elemen- tos (n [ N*). Chama-se arranjo simples dos n elementos de I, tomados p a p, a qualquer sequência de p elemen- tos distintos escolhidos entre os elementos de I. Indica-se este número de arranjos por A n, p . Exemplo: Sendo I 5 {1, 2, 3}, temos os seguintes arranjos dos elementos de I, tomados 2 a 2: (1, 2), (2, 1), (1, 3), (3, 1), (2, 3), (3, 2) Seis arranjos 1 24444444 34444444 Assim, temos: A 3, 2 5 6 Sendo esses agrupamentos sequências, eles dife- rem entre si: pela ordem dentro do grupo: Exemplo: (1, 2) (2, 1) pelos elementos que os compõe: Exemplo: (1, 2) (1, 3) Assim: A 7, 3 5 7 ? (7 – 1) ? (7 – 2) 5 7 ? 6 ? 5 5 210 Ou ainda, com o uso do fatorial: A 7! (7 3)! 7 6 5 4! 4! 2107, 3 5 2 5 ? ? ? 5 Generalizando: A n! (n p)! , (p n)n, p 5 2 <p n<p n Nota: normalmente o cálculo do número de arran- jos simples pelo Princípio Fundamental da Contagem é mais rápido do que o uso da fórmula com fatorial, ficando esta reservada principalmente para indicar resultados que envolvem números muito grandes. Exemplos: a) A 8, 2 5 8 7 2 ? fatores { 5 56 b) A 10, 4 5 10 9 8 7 4 ? ? ? fatores 1 24 34 5 5 040 ExERCÍCIOS 1 Simplificando E 27! 26! 26! 5 2 , obtemos: a) 28 b) 27 c) 26 d) 25 e) 1 AULA 22 FATORIAL E FÓRMULA DOS ARRANJOS SIMPLES 013a018_1102_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 17 5/30/14 8:41 AM 18 Matemática – Setor 1102 ALFA 5 2 O produto 2 ? 4 ? 6 ? 8 ? ... ? 20 é igual a: a) 2 ? 10 b) 20! 2 c) 210 ? 10! d) 20! 10 e) 20! 2 10! 3 Resolva a equação A x, 3 5 5 ? A x, 2 . ORIENTAçãO DE ESTUDO Fa•a os exerc’cios 1 a 5, sŽrie 7. Livro 1 Ñ Unidade IV Caderno de Exercícios 2 Ñ Unidade I Tarefa Mínima Tarefa Complementar Fa•a os exerc’cios 6 a 10, sŽrie 7. 013a018_1102_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 18 5/30/14 8:41 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1103 19 mAtemÁticA setor 1103 setor c Prof.: ______________________________________ aula 39.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 20 aula 40.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 22 aula 41.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 24 aula 42.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 26 aula 43.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 28 aula 44.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 29 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 19 5/30/14 9:08 AM 20 Matemática – Setor 1103 ALFA 5 1 INTRODUÇÃO Sabemos que a equação da reta r que passa pelo ponto P(x 0 , y 0 ) e tem coeficiente angular m é definida por: y 2 y 0 5 m(x 2 x 0 ) que é chamada equação fundamental da reta. Vejamos a seguir outras maneiras de apresentarmos a equação de uma reta e algumas particularidades pre- sentes em cada uma delas. 2 EQUAÇÃO REDUZIDA Seja r a reta que passa pelo ponto P(0, q) e tem coeficiente angular m. A equação fundamental de r é: y 2 q 5 m(x 2 0) Daí, podemos escrever: y 5 mx 1 q que é chamada equação reduzida da reta r. Conclusões I. A equação na forma reduzida fornece diretamente o coeficiente angular (m) da reta e a ordenada q do ponto onde a reta intercepta o eixo y. Essa ordenada (q) é chamada coeficiente linear de r. y 5 mx 1 q coeficiente angular coeficiente linear II. Como consequência, as retas verticais não apresentam a forma reduzida. 3 EQUAÇÃO GERAL A equação de uma reta r na forma: ax 1 by 1 c 5 0 é chamada equação geral da reta r. Consequências I. Para que a equação ax 1 by 1 c 5 0 represente uma reta, devemos ter a e b não nulos simultaneamente. Assim: Na equação 2x 2 y 1 5 5 0, temos a 5 2, b 5 21 e c 5 5. Na equação 2x 1 3 5 0, temos a 5 2, b 5 0 e c 5 3. Na equação y 5 0, temos a 5 0, b 5 1 e c 5 0. II. Toda reta possui infinitas equações na forma geral. De fato, se ax 1 by 1 c 5 0 é a equação de uma reta, então a equação k(ax 1 by 1 c) 5 0, com k 0 representa a mesma reta, pois são equações equivalentes. x0 y r m 5 tg α P (0, q) α AULA 39 oUtrAs formAs dA eqUAção de UmA retA 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 20 5/30/14 9:08 AM ALFA 5 Matemática – Setor 110321 III. Se ax 1 by 1 c 5 0 (b 0) Ž a equa•‹o de uma reta r, ent‹o: by 5 2ax 2 c y a b x c b que Ž a equação reduzida de r. Exemplo: 2x 1 3y 2 8 5 0 (equa•‹o geral) 3y 5 22x 1 8 [ y 2 3 x 8 3 (equa•‹o reduzida) exercício Considere a reta r da figura. x y 0 B r 2 A 23 Determine: a) a equação reduzida de r. b) a equação geral de r. orientAção de estUdo Leia o resumo da aula. Fa•a os exerc’cios 34 a 37, sŽrie 2. Livro 2 — Unidade II Caderno de Exercícios 1 — Unidade III tarefa mínima tarefa complementar Leia os itens 7.I e 7.II, cap. 3 do Livro-texto. Fa•a os exerc’cios 38 a 41, sŽrie 2. 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 21 5/30/14 9:08 AM 22 Matemática – Setor 1103 ALFA 5 exercícios 1 (Mack-SP) As retas 3y x 35 1 , y 5 2x 1 1 e o eixo Ox determinam um triângulo cujo maior ângulo interno é: a) 90° b) 135° c) 105° d) 75° e) 120° 2 Esboce o gráfico da reta r de equação 3x 2 2y 2 6 5 0. AULA 40 eqUAção de UmA retA (exercícios) 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 22 5/30/14 9:08 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1103 23 3 A reta r é definida pelas equações paramétricas a seguir: x t 4 y 2t 1 com t 5 5 2 ( ) R Obtenha o coeficiente angular dessa reta. a) 2 b) 1 2 c) 22 d) 8 e) 1 8 orientAção de estUdo Fa•a os exerc’cios 42 e 43, sŽrie 2. Livro 2 Ñ Unidade II Caderno de Exerc’cios 1 Ñ Unidade III tarefa mínima tarefa complementar Fa•a os exerc’cios 44 e 45, sŽrie 2. 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 23 5/30/14 9:08 AM 24 Matemática – Setor 1103 ALFA 5 1 POsIÇõEs RELATIvAs DE DUAs RETAs NO PLANO Duas retas r e s contidas em um mesmo plano po- dem ser paralelas ou concorrentes. Se forem paralelas, poder‹o ser distintas ou coincidentes. Paralelas Distintas: r s 5 ou Coincidentes: r 5 s ou Concorrentes r s 5 {P} 2 NO PLANO CARTEsIANO I. Consideremos duas retas n‹o verticais, (r) y 5 m r ? x 1 q r e (s) y 5 m s ? x 1 q s . Se r e s s‹o paralelas distintas: 0 y r s x q s q r m r 5 m s e q r q s r s r s r s P AULA 41 posições reLAtivAs de dUAs retAs Se r e s s‹o paralelas coincidentes: 0 y r s x q r 5 q s m r 5 m s e q r 5 q s Se r e s s‹o concorrentes: 0 y r s P x m r m s Para obtermos o ponto P de intersec•‹o de r e s, basta resolver o sistema formado pelas duas equa•›es. II. Se uma das retas Ž vertical, torna-se imediato conhecer a posi•‹o relativa entre elas. Assim, se r Ž vertical, teremos: Paralelas distintas: y x s 0 r 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 24 5/30/14 9:08 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1103 25 Paralelas coincidentes: y x0 r 5 s Concorrentes: y x0 r s P Observações Na forma reduzida: Considerando, por exemplo, a reta (r) y 5 5x 1 7, o feixe (conjunto) de retas paralelas à r é dado por: y 5 5x 1 k, k R, pois todas essas retas têm coeficiente angular igual a 5. Na forma geral: Considerando, por exemplo, a reta (r) 2x 2 3y 1 11 5 0, o feixe (conjunto) de retas paralelas à r é dado por: 2x 2 3y 1 k 5 0, k R, pois todas essas retas têm coeficiente angular igual a 2 3 . exercícios 1 Considere as retas (r) 2x 1 y 2 4 5 0 e (s) ax 2 y 1 1 b 5 0. Dê os valores de a e b para que essas retas sejam: a) paralelas; b) paralelas distintas; c) concorrentes. 2 A equação da reta s que passa pelo ponto P(3, 21) e é paralela à reta (r) 2x 1 4y 1 7 5 0 é: a) 2x 1 4y 1 2 5 0 b) 2x 1 4y 1 3 5 0 c) x 1 2y – 1 5 0 d) x 1 2y 1 1 5 0 e) 2x 1 4y 5 0 3 Obtenha o ponto P de intersecção das retas: (r) 3x 1 y 2 1 5 0 e (s) x 2 y 2 3 5 0 orientAção de estUdo Leia o item 8, cap. 3 do Livro-texto. Faça os exercícios 1 a 5, série 1. Livro 2 Ñ Unidade II Caderno de Exerc’cios 2 Ñ Unidade II tarefa mínima tarefa complementar Faça os exercícios 6 a 12, série 1. 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 25 5/30/14 9:08 AM 26 Matemática – Setor 1103 ALFA 5 1 RETAs PERPENDICULAREs Duas retas r e s são perpendiculares entre si se, e somente se, são concorrentes e formam ângulo reto. r r ⊥ s s 2 NO PLANO CARTEsIANO I. Consideremos duas retas r e s, não verticais, de coeficientes angulares m r e m s , perpendiculares entre si. r 0 s y x Temos: r s ⇔ m r ? m s 5 −1 Demonstra•‹o Sejam r e s duas retas não verticais de coeficientes angulares m r e m s e perpendiculares entre si. y 0 A r C s m r 5 tg α m s 5 tg β B βα x No triângulo ABC, temos: b 5 a 1 90° (ângulo externo) Daí: tg b 5 tg (a 1 90°) tg sen ( 90°) cos ( 90°) b a a 5 1 1 tg sen cos 90° sen 90° cos cos b a a5 ? 1 ? cos 90° sen sen 90°a a? 2 ? tg cos sen b a a 5 2 tg cotg tg 1 tg b a b a 5 2 5 2∴ Ou seja: m 1 ms r 5 2 Logo, m r ? m s 5 21 (c.q.d.). II. Se as retas r e s são perpendiculares entre si e uma delas é vertical, então a outra é horizontal e vice-versa. Observe a figura: 0 y r s x r ⊥ s Exercícios resolvidos 1. Verifique se as retas (r) y 5 2x 1 5 e (s) x 1 2y 2 7 5 0 são perpendiculares. Resolu•‹o (r) y 5 2x 1 5 ⇒ m r 5 2 (s) x 1 2y 2 7 5 0 2y 5 2x 1 7 y x 2 7 2 m 1 2s 5 2 1 5 2⇒ m m 2 1 2r s ? 5 ? 2( ) Temos: m r ? m s 5 21 Logo, r e s são perpendiculares. 2. Dê a equação da reta r que passa pelo ponto P(3, 2) e é perpendicular à reta (s) x 5 1. Resolu•‹o Como a reta s é vertical, então a reta r é horizontal. 0 2 1 3 y r P s x Logo, a equação de r é y 5 2. AULA 42 retAs perpendicULAres 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 26 5/30/14 9:08 AM ALFA 5 Matemática – Setor 1103 27 exercícios 1 Uma equa•‹o da reta que passa pelo ponto P(2, 4) e Ž perpendicular a (r) x 2 2y 1 11 5 0 Ž: a) 2x 1 y 5 0 b) 2x 1 y 2 8 5 0 c) 2x 2 y 5 0 d) 2x 2 y 2 8 5 0 e) x 1 2y 1 11 5 0 2 Obtenha a equa•‹o geral da reta mediatriz do segmento AB em cada caso: a) A(21, 2) e B(1, 4). b) A(3, 1) e B(3, 7). orientAção de estUdo Leia o resumo da aula. Faça os exercícios 13 a 18, série 1. Livro 2 — Unidade II Caderno de Exercícios 2 — Unidade II tarefa mínima tarefa complementar Leia o item 9, cap. 3 do Livro-texto. Faça os exercícios 19 a 23, série 1. 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 27 5/30/14 9:08 AM 28 Matemática – Setor 1103 ALFA 5 AULA 43 retAs perpendicULAres (exercícios) Esta aula ser‡ dedicada ˆ resolu•‹o de exerc’cios que envolvem retas perpendiculares e condi•‹o de per- pendicularidade. Recordando: r 0 s y x r s ⇔ m r ? m s 5 21 exercícios 1 Dois vértices opostos de um losango são os pon- tos A(22, 0) e C(4, 2). Obtenha a equação da reta suporte da diagonal BD. 2 Os vértices de um triângulo são os pontos A(7, 4), B(2, 1) e C(2, 5). Determine a equação da reta suporte da altura relativa ao lado BC (relativa ao vértice A). orientAção de estUdo Fa•a os exerc’cios 24 a 29, sŽrie 1. Livro 2 Ñ Unidade II Caderno de Exerc’cios 2 Ñ Unidade II tarefa mínima tarefa complementar Fa•a os exerc’cios 30 a 35, sŽrie 1. 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 28 5/30/14 9:08 AM ALFA 5 Matem‡tica Ð Setor 1103 29 1 DIsTÂNCIA ENTRE PONTO E RETA A dist‰ncia (menor caminho) entre um ponto P e uma reta r Ž o segmento PQ da reta perpendicular ˆ r conduzida por P. P rd Q d Ž a dist‰ncia de P a r. 2 NO PLANO CARTEsIANO Consideremos um ponto P(x 0 , y 0 ) e uma reta (r) ax 1 by 1 c 5 0. Sendo d a dist‰ncia entre P e r, temos a seguinte figura: 0 y P(x 0 , y 0 ) Q d (r) ax + by + c = 0 x Podemos obter a dist‰ncia d procedendo do se- guinte modo: I. Obter a equa•‹o da reta PQ; s ruu II. Obter o ponto Q de intersec•‹o de PQ s ruu com r; III. Calcular a dist‰ncia d entre P e r. Esse procedimento nos leva ˆ seguinte express‹o para o c‡lculo da dist‰ncia entre um ponto e uma reta: d |a x b y c| a b 0 0x b0 0x b y c0 0y c 2 2a b2 2a b 5 ? 1x b? 1x bx b0 0x b? 1x b? 10 0? 1y c? 1y c0 0? 1y c0 0y c? 10 0 a b1a ba b2 21a b12 2 Exercícios resolvidos 1. Qual Ž a dist‰ncia entre o ponto P(1,0) e a reta (r) 3x 1 4y 1 12 5 0? Resolu•‹o d |3 (1)4 (0) 12| 3 4 15 5 d 3 2 2 ∴5 ? 1 ? 1 1 5 5 2. Calcule a dist‰ncia entre o ponto P(3, 4) e a reta (r) x 5 2. Resolu•‹o A equa•‹o geral de r Ž: x 1 0y Ð 2 5 0 Ent‹o: d | 3 0 (4) 2| 1 0 1 2 2 5 1 ? 2 1 5 ( ) exercícios 1 Calcule a dist‰ncia do ponto P(11, 0) ˆ reta ( )r y x 2 3.5 2 1 AULA 44 distÂnciA entre ponto e retA 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 29 5/30/14 9:08 AM 30 Matem‡tica Ð Setor 1103 ALFA 5 2 Calcule a medida h da altura relativa ao vŽrtice A do tri‰ngulo ABC, cujos vŽrtices s‹o A(5, 1), B(2, 2) e C(8, 8). orientAção de estUdo Leia o resumo da aula. Faça os exercícios 36 a 40, série 1. Livro 2 Ñ Unidade II Caderno de Exerc’cios 2 Ñ Unidade II tarefa mínima tarefa complementar Leia o item 10, cap. 3 do Livro-texto. Faça os exercícios 41 a 46, série 1. 019a030_1103_MATEMATICA_CA5_ROSA.indd 30 5/30/14 9:08 AM ALFA 5 Física – Setor 1201 31 FíSicA Setor 1201 Prof.: ___________________________________ aula 39 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 32 aula 40 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 32 aula 41 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 34 aula 42 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 34 aula 43 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 39 aula 44 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 39 Setor A 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 31 5/30/14 9:13 AM 32 Física – Setor 1201 ALFA 5 AULAS 39 e 40 LAnçAmento horizontALe LAnçAmento obLíqUo O movimento de um corpo lançado horizontal- mente no vácuo (ou em circunstâncias tais que a re- sistência do ar possa ser desprezada) é a composição de uma queda livre com um MRU na horizontal. O movimento de um corpo lançado obliquamente no vácuo (ou em circunstâncias tais que a resistência do ar possa ser desprezada) é a composição de um lan- çamento vertical com um MRU na horizontal. Em um movimento balístico no vácuo (ou em cir- cunstâncias tais que a resistência do ar possa ser des- prezada), a energia mecânica é constante. exercícioS 1 Duas bolinhas idênticas, A e B, partem ao mesmo tempo de certa altura h acima do solo, sendo que A cai em queda livre e B tem uma velocidade V 0 horizontal. A figura a seguir mostra a bolinha A no instante inicial da queda e em instantes sucessivos. t 0 A t 1 t 2 t 3 t 4 Assinale a alternativa correta. a) As duas chegam juntas ao solo. b) A bolinha A chega primeiro ao solo. c) A bolinha A chega logo depois de B. d) A ou B chega primeiro, dependendo da veloci- dade inicial V 0 de B. e) A ou B chega primeiro, dependendo da altura do lançamento. 2 (Fuvest-SP) Em decorrência de fortes chuvas, uma cidade do interior paulista ficou isolada. Um avião sobrevoou a cidade, com velocidade horizontal cons- tante, largando quatro pacotes de alimentos, em in- tervalos de tempos iguais. No caso ideal, em que a resistência do ar pode ser desprezada, a figura que melhor poderia representar as posições aproximadas do avião e dos pacotes em um mesmo instante é: a) g b) g c) g d) g e) g 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 32 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 Física – Setor 1201 33 3 Um corpo de massa m é lançado obliquamente no vácuo com velocidade inicial 100 m/s, que forma um ângulo de 60º com a horizontal. Com relação ao movimento desse corpo, são feitas três afirmações. Indique as que estão corretas, desprezando-se a resistência do ar. I. No ponto mais alto do lançamento, a velocida- de é mínima e vale 50 m/s. II. As velocidades do corpo, ao passar pelos pon- tos A e B de mesma altura, apresentam a mes- ma intensidade. III. Se o corpo é lançado de uma superfície horizon- tal, o tempo de subida é igual ao de descida. orientAção de eStUdo AULA 39 Leia o item 3 atŽ o texto ÒVelocidade num instante t qualquerÓ, cap. 5 do Livro-texto. Fa•a os exerc’cios 1 a 4, sŽrie 1. AULA 40 Fa•a os exerc’cios 9, 10, 17 e 18, sŽrie 1. Livro 1 — Unidade I Caderno de Exercícios 2 — Unidade I tarefa mínima tarefa complementar AULA 39 Fa•a os exerc’cios 5 a 7, sŽrie 1. AULA 40 Fa•a os exerc’cios 19, 20, 24 e 28, sŽrie 1. AnotAçÕeS 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 33 5/30/14 9:13 AM 34 Física – Setor 1201 ALFA 5 1 sIstema massa-mola Considere um corpo de massa m preso a uma mola de constante elástica k. Abandonando-se o corpo a uma distância A da posição de equilíbrio, o corpo oscila em torno dessa posição de equilíbrio. Independentemente da direção do movimento (vertical, horizontal ou inclinado, como vemos na figura) e independentemente da ampli- tude (A), o período de oscilação (T) de um sistema massa-mola é dado pela expressão: T 2 m k 5 ?T 25 ?T 2π5 ?π5 ? 0m k 1A 2A 0 m k 2A 1A 0 k 2A 1A m 2 Pêndulo sImPles Um pêndulo é constituído por um corpo de massa m preso a um ponto fixo por meio de um fio ideal de com- primento L. Se o corpo é afastado da posição de equilíbrio – de modo que o fio forme com a vertical um ângulo muito pequeno (no máximo 10o) – e a seguir abandonado, o corpo adquire trajetória quase retilínea, e o período do movimento é dado pela seguinte expressão, em que g é a aceleração da gravidade: 02A 1A T 2 L g 5 ?T 25 ?T 2π5 ?π5 ? Observe que a massa do corpo n‹o influi no período. Cuidado! No pêndulo simples, o período é o tempo para retornar à posição inicial. Se o corpo é abandonado de uma posição A, o período é o tempo necessário para voltar ao ponto A. exercícioS 1 Com relação a um sistema massa-mola, são feitas três afirmações que se seguem. Classifique-as em certa (C) ou errada (E). I. ( ) Um sistema massa-mola oscila na Terra com um período T. Na Lua, em que a aceleração da gravidade é 6 vezes menor que a aceleração na Terra, o sistema oscilará com período T 3 . II. ( ) Um corpo de massa m é preso, sucessivamente, a duas molas ideais de constantes k 1 5 10 N/m e k 2 5 40 N/m. Quando preso na mola 1, o sistema oscila com período 6 s. Quando preso na mola 2, o sistema oscilará com período 3 s. AULAS 41 e 42 SiStemA mASSA-moLA e PÊndULo SimPLeS 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 34 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 Física – Setor 1201 35 III. ( ) Um sistema massa-mola oscila em um plano horizontal com frequência f 0 . Se o mesmo sistema for disposto em um plano inclinado, a frequência de oscilação diminuir‡. 2 Um pêndulo é constitu’do por um corpo de massa m preso a um ponto fixo por meio de um fio ideal de comprimento L. Quando o pêndulo est‡ oscilando e o ‰ngulo entre o fio e a vertical é bem pequeno, dizemos que se trata de um pêndulo simples. ƒ poss’vel demonstrar a expressão: T 2 L g 5 ?π O rel—gio de pêndulo é um contador de oscilações de um pêndulo simples (veja o texto da Atividade extra). Suponha que o pêndulo de um rel—gio tenha comprimento 1 m. Adote: g 5 9,8 m/s2. a) Determine o per’odo do pêndulo. b) Se o pêndulo de 1 m fosse substitu’do por outro de 93 cm de comprimento, o rel—gio atrasaria ou adian- taria? Suponha que nenhuma outra caracter’stica do rel—gio seja alterada. 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 35 5/30/14 9:13 AM 36 Física – Setor 1201 ALFA 5 3 As figuras representam uma mola helicoidal em posições de equilíbrio. 1,0 m Figura A Figura B 1,1 m M M m Cortando-se o fio que interliga os corpos, o sis- tema passa a oscilar em um movimento vertical. Dados: M 5 1,0 kg; m 5 0,25 kg; g 5 10 m/s2. Determine: a) a amplitude da oscilação; b) o período da oscilação; c) a frequência da oscilação. orientAção de eStUdo AULA 41 Leia o resumo de aula. Faça os exercícios 15 a 17, série 5. AULA 42 Leia o texto “Pêndulos, molas e grandes fortunas” da Atividade extra a seguir. Faça os exercícios 1 a 4, série 5. Caderno de Exercícios 2 — Unidade VII tarefa mínima tarefa complementar AULA 41 Faça os exercícios 19 e 21 a 23, série 5. AULA 42 Faça os exercícios 5 a 7,série 5. AnotAçÕeS 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 36 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 Física – Setor 1201 37 AtividAde extrA Pêndulos, molas e grandes fortunas relógios de pêndulo Essa hist—ria tem in’cio no sŽculo XVI, quando Galileu, observando casti•ais que oscilavam no interior de uma igreja, fez uma descoberta surpreendente: os per’odos de oscila•‹o de p•ndulos de mesmo com- primento n‹o dependem da amplitude, desde que ela seja pequena. Retomando mais tarde essa quest‹o, descobriu tambŽm que o pe- r’odo de oscila•‹o depende do comprimento do p•ndulo. A descoberta dessa propriedade proporcionou a constru•‹o de rel—gios de p•ndulo, largamente utilizados atŽ recentemente. Na verdade, atŽ hoje: todos os rel—gios do Anglo da Unidade TamandarŽ, em S‹o Paulo, s‹o controla- dos por um rel—gio de p•ndulo que funciona desde 1950. A ideia de Galileu de medir o tempo contando oscila•›es de um p•ndulo fez surgir na Europa, a partir do sŽculo XVII, novos ramos de atividade industrial e comercial. Alguns aperfei•oamentos importantes foram introduzidos, como um sistema que compensa a varia•‹o de comprimento do p•ndulo com a temperatura. Foram constru’dos rel—gios para igrejas e prŽdios pœblicos, carrilh›es que anunciavam as horas, outros que indicavam as esta•›es do ano, rel—gios cucos e toda a sorte de inven•›es, œteis ou n‹o, que acompanham as grandes inova•›es tecnol—gicas. Relógio de pêndulo construído por Christiaan Huygens, com base nas descobertas de Galileu. Relógio de pêndulo do Anglo, Unidade Tamandaré, São Paulo, 2014. Primeiro relógio de massa-mola de John Harrison, chamado H1. N A T IO N A L M A R IT IM E M U S E U M , M IN IS T R y O F D E F E N C E A R T C O L L E C T IO N , G R E E N w IC h , L O N D R E S S C IE N C E & S O C IE T y P IC T U R E L IB R A R y /S S P L /G E T T y I M A G E S E D U A R D O S A N T A L IE S T R A 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 37 5/30/14 9:13 AM 38 Física – Setor 1201 ALFA 5 relógios marítimos Não só os relógios se desenvolveram durante os séculos XVII e XVIII. Os navios também passavam por transformações, ganhando velocidade e segurança, ao mesmo tempo em que as técnicas de navegação se tornavam mais precisas. Mas havia um problema para o qual não havia solução satisfatória: a determinação de longitude exigia relógios precisos, pois era determinada pela comparação da hora local com a hora do ponto de saída, ou de um ponto de referência. Dessa maneira incerta, continuaram navegando até que, em 1707, uma esquadra inglesa composta de quatro navios afundou nas rochas das ilhas Scilly, a sudoeste da Inglaterra, matando cerca de 1 700 marinhei- ros. A causa? Um erro na determinação da longitude. Perder uma esquadra, no apogeu da navegação inglesa – por acidente e não por ação inimiga – foi humilhante, e o governo inglês ofereceu uma alta recompensa em dinheiro a quem resolvesse a questão da determinação da longitude. A solução proposta, em 1735, que tornou famoso o inglês John Harrison, se baseava em uma característica do sistema massa-mola: o período de seu movimento não depende da inclinação e, portanto, não era sensível às oscilações do navio. Harrison aperfeiçoou sua invenção ao longo dos anos até que, em 1773, recebeu o prêmio de 10 000 libras pelo modelo H4, já com o formato de um relógio de bolso. Com base na ideia de Harrison, foi possível não apenas determinar a longitude com precisão, mas também construir relógios portáteis. Por mais de 150 anos, as pessoas utilizaram os relógios de bolso até que, no início do século XX, o brasileiro Santos Dumont teve a ideia de prendê-lo ao pulso, para facilitar a leitura sem ter de tirar as mãos dos comandos das aeronaves. Embora o sistema de John Harrison, com os devidos aperfeiçoamentos, ainda seja utilizado por aficio- nados, perdeu sua importância a partir de 1970, quando apareceram os relógios de quartzo, que não fazem parte dessa história. AnotAçÕeS 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 38 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 Física – Setor 1201 39 1 eQuaÇÃo fundamental da dInÂmICa Para Valores mÉdIos Sendo R m → e γ m , → respectivamente, a resultante e a aceleração média em dado intervalo de tempo, podemos escrever a Equação Fundamental da Dinâmica para valores médios da seguinte forma: R m m V tmm γ ∆ ∆ → → → 2 QuantIdade de moVImento Definindo-se quantidade de movimento ( )Q →→ pela expressão Q m V, → → podemos escrever: R Q tm 5 ∆ ∆ → → 3 Quando nÃo HÁ mudanÇa de dIreÇÃo Nesse caso, Equação Fundamental da Dinâmica para valores médios pode ser escrita na forma escalar: R m m Q tm m 5 ?R m5 ?R m 5 ?m5 ?γm mγm m ∆ ∆ 4 outra forma de esCreVer a eQuaÇÃo fundamental da dInÂmICa Para Valores mÉdIos R t Q I Q m ∆ ∆R t∆ ∆R t∆ ∆ ∆Q I⇒Q I → → → → exercícioS 1 No disparo de uma arma, há uma rápida transformação de um sólido (explosivo) em gases que impul- sionam o projétil. Se um projétil de massa 100 g gasta 2 ms (2 milissegundos) para percorrer o cano saindo da arma com velocidade 800 m/s, determine, desprezando o atrito entre o projétil e o cano, a força média aplicada pelos gases no projétil. V 5 800 m/s Dt AULAS 43 e 44 eqUAção FUndAmentAL dA dinÂmicA PArA vALoreS mÉdioS 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 39 5/30/14 9:13 AM 40 Física – Setor 1201 ALFA 5 2 Uma bola de bilhar, de massa 0,4 kg, movimentando-se a uma velocidade 10 m/s na direção e sentido indica- dos na figura, choca-se contra a tabela da mesa. Sabe-se que após a colisão, que durou 1 ms, a velocidade da bola continua sendo 10 m/s. Determine, desprezando eventuais atritos, a força média aplicada pela bola na tabela. 30° 30° 10 m/s 10 m/s10 m/s F m 30°30° 30°30° 10 // 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 40 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 Física – Setor 1201 41 orientAção de eStUdo AULA 43 Leia o texto ÒDin‰mica impulsivaÓ da Atividade extra a seguir. Fa•a os exerc’cios 1, 2, 7 e 20, sŽrie 1. AULA 44 Fa•a os exerc’cios 29, 31 e 32, sŽrie 1. Caderno de Exercícios 2 — Unidade II tarefa mínima tarefa complementar AULA 44 Fa•a os exerc’cios 10, 11, 16, 17, 18 e 21, sŽrie 1. AtividAde extrA dInÂmICa ImPulsIVa 1. QuantIdade de moVImento A teoria da dinâmica impulsiva foi criada para os casos nos quais se deseja relacionar uma interação, ocorrida num intervalo de tempo bem determinado, com a variação de velocidade. O problema pode ser colocado da seguinte forma: um corpo de massa m está a uma velocidade V → . Um sistema de forças age em determinado intervalo de tempo ∆t causando uma alteração na velocidade, que passa a ser V' → . Para resolver esses casos, bem como muitos outros análogos, julgou-se conveniente criar uma nova grandeza, denominada quantidade de movimento, que considera tanto a massa do corpo como sua velocidade. Se um corpo de massa m está a uma velocidade V → , num determinado instante t, define-se quantidade de movimento no instante considerado como a seguinte grandeza vetorial: Q m V → → Como a quantidade de movimento é definida pelo produto de uma grandeza vetorial V( ) → por uma escalar positiva (m), ela apresenta as seguintes características: Q m V intensidade: dire•‹o: sentido: Q m V a mesma de V o mesmo de V A unidade de quantidade de movimento é uma unidade de massa multiplicada por uma unidade de velocidade. No sistema internacional: kg ? m/s Se, em dado intervalo de tempo em que há uma interação, a velocidade passa de V → para V' → , a quantidade de movimento passa de Q → para Q' → . A variação de quantidade de movimento será: ∆Q Q Q m V m V m' ' V∆ → → → → → → 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 41 5/30/14 9:13 AM 42 Física – Setor 1201 ALFA 5 Para determinar a variação de quantidade de movimento ∆Q, → vamos representar Q' → e Q → com uma origem comum. Sendo assim, ∆Q → é “o que falta” para Q → se transformar em Q' → . É o que falta para a extremidadede Q → atingir a extremidade de Q.' → V V' a) b) Q DQ QQ' → → → → Q' → → → 2. eQuaÇÃo fundamental da dInÂmICa Para Valores mÉdIos Vamos supor que a velocidade de um corpo seja V, num instante t, e V', num instante t'. Para que haja essa mudança de velocidade, o sistema deve estar sob ação de um sistema de forças, cuja resultante pode ser constante ou variável. Podemos aplicar a equação fundamental da dinâmica para valores médios. Sendo Rm e am a resultante média e aceleração média, então: Rm 5 m ? am Como a V tm 5 ∆ ∆ , então: R m V t Q tm 5 ? 5 ∆ ∆ ∆ ∆ . No caso de haver mudan•a de dire•‹o do movimento, precisamos escrever a mesma equação na forma vetorial. Assim procedendo, obtemos a equação fundamental da dinâmica para valores médios: R Q tm 5 ∆ ∆ → → 3. ImPulso da resultante e teorema do ImPulso A equação fundamental da dinâmica para valores médios pode ser escrita na forma R Q tm 5 ∆ ∆ → → ou como esta igualdade, que equivale à anterior: R t Q m ? 5∆ ∆ → → O produto R t m ? ∆ → é chamado impulso da resultante. Logo: I QI Q5I QI Q∆I Q →→ Quantidade de movimento antes e depois do choque. Varia•‹o de quantidade de movimento. 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 42 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 F’sica Ð Setor 1201 43 AnotAçÕeS Pode acontecer de o valor médio da resultante ser desconhecido, mas a resultante é conhecida em cada instante e apresenta direção constante. Neste caso, o impulso da resultante pode ser obtido pela área sob o gráfico da resultante em função do tempo: IR área sob o gráfco de R emeeme função de t (ver figura)r figura)r f a mesmaa desmaa desma a resultante Sentido: Direção: Intensidade: o mesmo da resultanntsultanntsultan e no intervaloervaloer considerado t I R R 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 43 5/30/14 9:13 AM 44 F’sica Ð Setor 1201 ALFA 5 AnotAçÕeS 031a044_1201_FISICA_CA5_ROSAnovo.indd 44 5/30/14 9:13 AM ALFA 5 Física – Setor 1202 45 FísICA setor 1202 Prof.: ___________________________________ aula 39 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 46 aula 40 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 46 aula 41 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 50 aula 42 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 50 aula 43 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 53 aula 44 ............. AD h ............ TM h .............TC h ............. 53 setor B 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 45 5/30/14 9:19 AM 46 Física – Setor 1202 ALFA 5 1 MODELO ATÔMICO Sendo os fenômenos elétricos intimamente ligados à estrutura da matéria, torna-se necessário a compreen- são de um modelo atômico simplificado. ElŽtron Pr—ton Nœcleo N•utron 2 CARGA ELÉTRICA Aos prótons e elétrons atribui-se a propriedade de possuírem carga elétrica. Quanto aos nêutrons, estes têm carga elétrica nula. Por convenção, estabelece-se que a carga elétrica do próton é positiva e a carga do elétron é negativa. No Sistema Internacional de Unidades, adota-se o coulomb (C) como unidade de carga elétrica. 3 CARGA ELEMENTAR Verifica-se, experimentalmente, que os prótons e os elétrons possuem cargas elétricas de mesmo valor absoluto, correspondendo ao que chamamos de carga elementar (e). 1 e 5 1,6 ? 10219 C Assim: q próton 5 11,6 ? 10219 C q elétron 5 21,6 ? 10219 C 4 QUANTIZAÇÃO DE CARGA ELÉTRICA DE CORPO Devido ao fato de a eletrização, em geral, ser con- sequência da adição ou da subtração de elétrons de um corpo neutro, o valor da carga Q de um corpo eletrizado é um múltiplo inteiro da carga elementar (e), ou seja: Q 5 (N p 2 N e ) ? e em que (N p – N e ) representa a diferença entre o núme- ro de prótons e o número de elétrons do corpo. Modelo simplificado de um átomo. 5 PRINCÍPIO DA ATRAÇÃO E REPULSÃO Corpos eletrizados com cargas de mesmo sinal se repelem e corpos eletrizados com cargas de sinais opostos se atraem. 6 PRINCÍPIO DA CONSERVAÇÃO DAS CARGAS A soma algébrica das cargas positivas e negativas de um sistema eletricamente isolado é constante, em qualquer instante. 7 CONDUTORES E ISOLANTES A possibilidade de deslocamento de cargas num material varia com a natureza do meio. Meios em que as cargas se deslocam com facilidade são chamados condutores elétricos. Do contrário, são chamados de isolantes ou dielétricos. 8 PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO Há mais de uma maneira pela qual os corpos neutros adquirem carga elétrica não nula. Durante os processos de eletrização, os corpos envolvidos podem receber ou ceder elétrons. Corpo neutro Corpo neutro Corpo positivo Corpo negativo Retirando-se elétrons Adicionando-se elétrons Eletrização por atrito Atritando dois corpos neutros com afinidades ele- trônicas diferentes, ambos adquirem cargas de mesmo valor absoluto e sinais opostos. Tal processo é bastante eficiente na eletrização de materiais isolantes. 1 1111 2 2 2 2 2 2 Atrito entre vidro e seda. AULAs 39 e 40 CARGA ELÉTRICA E PROCEssOs DE ELETRIZAÇÃO 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 46 5/30/14 9:19 AM ALFA 5 Física – Setor 1202 47 Eletriza•‹o por contato Se um corpo eletrizado é posto em contato com um corpo neutro, parte da carga pode ser transferida de um para outro. Para que o processo seja eficiente, os corpos envolvidos devem ser condutores. 1 1 1 11 11 1 1 1 1 1 11 1 1 1 1 1 1 1 � � � �� �� � � � � � �� � � � � � � � Dois corpos condutores A e B, com cargas Q A e Q B , adquirem, após o contato, cargas Q A ' e Q B ' tal que: Q A 1 Q B 5 Q A ' 1 Q B ' No caso do contato de N corpos condutores idênticos, tem-se: Q A ' 5 Q B ' 5 ... 5 Q N ' 5 ∑Q N Indu•‹o eletrost‡tica Aproximando-se um corpo carregado eletricamente (A) de um condutor neutro (B), criam-se no condutor duas regiões com cargas de sinais opostos. Tal fato é consequência da atração ou repulsão de elétrons livres que se movimentam no condutor devido à proximidade do corpo eletrizado. Por exemplo: A B 2 1 1 1 1 12 2 2 2 1 1 1 1 1 11 1 1 1 Ao ligarmos o corpo B à terra, por qualquer ponto, B recebe ou cede cargas à terra, adquirindo sinal contrário ao de A. 2 2 2 2 2 2 A B 2 2 2 2 2 � � � � � �� � � � Finalmente, desconectando o corpo B da terra, ele ficará carregado com sinal contrário ao de A. Eletrização por contato. 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 47 5/30/14 9:19 AM 48 Física – Setor 1202 ALFA 5 9 PÊNDULO ELETROSTÁTICO O pêndulo eletrostático é um aparelho que se des- tina a verificar se um corpo está ou não eletricamente carregado. Aproximando-se um corpo carregado de um corpo neutro, este sofre indução e é atraído. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 � � � ExERCíCIOs 1 (UEL-PR) Um corpo, após certo processo de ele- trização, adquire carga de 23,2 ? 1026 C. Sabendo que a carga elementar vale 1,6 ? 10219 C, é correto afirmar que o corpo apresenta: a) excesso de 2,0 ? 1013 elétrons. b) falta de 2,0 ? 1013 elétrons. c) excesso de 5,0 ? 1012 prótons. d) falta de 5,0 ? 1012 prótons. e) excesso de 5,0 ? 1010 elétrons. 2 (UFRGS-RS) Um aluno usa um bastão de vidro e um pedaço de seda para realizar uma demonstração de eletrização por atrito. Após esfregar a seda no bastão, o aluno constata que a parte atritada do bastão ficou carregada positivamente. Nesse caso, durante o processo de eletrização, partículas com cargas a) positivas foram transferidas da seda para o bastão. b) negativas foram transferidas do bastão para a seda. c) negativas foram repelidas para a outra extremi- dade do bastão. d) negativas foram destruídas no bastão pelo ca- lor gerado pelo atrito. e) positivas foram criadas no bastão pelo calor gerado pelo atrito. 3 (Mack-SP) Duas pequenas esferas metálicas idên- ticas, E 1 e E 2 , são utilizadas numa experiência de eletrostática. A esfera E 1 estáinicialmente neutra e a esfera E 2 , eletrizada positivamente com a carga 4,8 ? 1029 C. As duas esferas são colocadas em con- tato e, em seguida, afastadas novamente uma da outra. Sendo a carga elementar igual a 1,6 ? 10219 C, podemos dizer que: a) a esfera E 2 recebeu 1,5 ? 1010 prótons da esfera E 1 . b) a esfera E 2 recebeu 3,0 ? 1010 prótons da esfera E 1 . c) a esfera E 2 recebeu 1,5 ? 1010 elétrons da esfera E 1 . d) a esfera E 2 recebeu 3,0 ? 1010 elétrons da esfera E 1 . e) a esfera E 2 pode ter recebido 3,0 ? 1010 elétrons da esfera E 1 , como também pode ter cedido 3,0 ∙ 1010 prótons à esfera E 1 . 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 48 5/30/14 9:19 AM ALFA 5 Física – Setor 1202 49 4 (Fuvest-SP) Tr•s esferas met‡licas iguais, A, B e C, est‹o apoiadas em suportes isolantes, tendo a esfera A carga elŽtrica negativa. Pr—ximas a ela, as esferas B e C est‹o em contato entre si, sendo que C est‡ ligada ˆ terra por um fio condutor, como na figura. A B C A partir dessa configura•‹o, o fio Ž retirado e, em seguida, a esfera A Ž levada para muito longe. Finalmente, as esferas B e C s‹o afastadas uma da outra. Ap—s esses procedimentos, as cargas das tr•s esferas satisfazem as rela•›es: a) Q A , 0 Q B . 0 Q C . 0 b) Q A , 0 Q B 5 0 Q C 5 0 c) Q A 5 0 Q B , 0 Q C , 0 d) Q A . 0 Q B . 0 Q C 5 0 e) Q A . 0 Q B , 0 Q C . 0 5 (Vunesp – Adaptada) Um dispositivo simples capaz de detectar se um corpo est‡ ou n‹o eletrizado Ž o p•ndulo eletrost‡tico, que pode ser feito com uma pequena esfera condutora suspensa por um fio fino e isolante. Etapa I: Um aluno, ao aproximar um bast‹o eletrizado do p•ndulo, observou que ele foi repelido. Etapa II: O aluno segurou a esfera do p•ndulo com suas m‹os, descarregando-a e, ent‹o, ao aproximar novamente o bast‹o, eletrizado com a mesma carga inicial, percebeu que o p•ndulo foi atraído. Etapa III: Ap—s tocar o bast‹o, o p•ndulo voltou a sofrer repuls‹o. A partir dessas informa•›es, determine as possibilidades para a carga elŽtrica presente na esfera do p•ndulo. ORIEnTAÇÃO DE EsTUDO AULA 39 Leia os itens 1 a 12 até o texto “Eletrização por atrito”, cap. 1 do Livro-texto. Faça os exercícios 1, 4 e 6, série 1. AULA 40 Leia o item 12, a partir do texto “Eletrização por contato”, e os itens 13 a 15, cap. 1 do Livro-texto. Faça os exercícios 8, 10, 15 e 21, série 1. Livro 2 — Unidade I Caderno de Exercícios 1 — Unidade VII Tarefa Mínima Tarefa Complementar AULA 39 Faça os exercícios 2 e 7, série 1. AULA 40 Faça os exercícios 9, 13, 19 e 22, série 1. 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 49 5/30/14 9:19 AM 50 Física – Setor 1202 ALFA 5 AULAs 41 e 42 LEI DE COULOMB 1 LEI DE COULOMB O físico francês Charles Coulomb (1736-1806) verificou que a força elétrica F entre cargas pun- tiformes Q e q – corpos carregados com dimensões desprezíveis – tem intensidade diretamente proporcio- nal ao produto da quantidade de carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância r entre eles. 2 CARACTERIZAÇÃO DA fORÇA ELÉTRICA ENTRE CARGAS PUNTIfORMES Corpos eletrizados com mesmo sinal se repelem. r FF q 1 q 1 · q 2 > 0 q 2 Corpos eletrizados com sinais contrários se atraem. r FF q 1 q 1 · q 2 < 0 q 2 Intensidade F k Q Q q r2 5 ? ?? ? Q? ? Q? ? A constante de proporcionalidade (k), denomi- nada constante eletrost‡tica do meio, depende do meio onde se encontram os corpos e do sistema de unidades. No vácuo, para o Sistema Internacio- nal, temos: k 0 5 9,0 ? 109 N ? m2/C2 Direção Reta que une os centros dos corpos. Sentido Q ? q . 0 ⇒ Repulsão Q ? q , 0 ⇒ Atração Representação gráfica Intensidade da força elétrica em função da distância entre cargas puntiformes. F r ExERCíCIOs 1 (Vunesp) Duas cargas de sinais iguais e pontuais, Q 1 5 5 q e Q 2 5 3q, estão separadas pela distância d. O valor da força elétrica que Q 1 exerce sobre Q 2 é F 2 , e a que Q 2 exerce sobre Q 1 é F 1 . Examine as propo- sições seguintes (I, II e III) a respeito dessas forças: I. F F 3 1 1 2 5 II. As forças são de repulsão. III. Quando a separação entre elas é alterada de d para 2d, tanto F 1 como F 2 caem para a metade de seu valor original. Dessas proposições: a) somente I é correta. b) somente II é correta. c) somente III é correta. d) apenas duas são corretas. e) todas são corretas. 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 50 5/30/14 9:19 AM ALFA 5 Física – Setor 1202 51 2 (PUC-RJ) Dois objetos metálicos esféricos idênti- cos, contendo cargas elétricas de 1 C e de 5 C, são colocados em contato e, depois, afastados a uma distância de 3 m. Considerando a constante de Coulomb k 5 9 ? 109 N ? m2/C2, podemos dizer que a força que atua entre as cargas após o contato é: a) atrativa e tem módulo 3 ? 109 N. b) atrativa e tem módulo 9 ? 109 N. c) repulsiva e tem módulo 3 ? 109 N. d) repulsiva e tem módulo 9 ? 109 N. e) zero. 3 (Fuvest-SP) Três objetos com cargas elétricas idênti- cas estão alinhados como mostra a figura. O objeto C exerce sobre B uma força igual a 3,0 ? 1026 N. 3 cm A B C 1 cm A força elétrica resultante dos efeitos de A e C sobre B é: a) 2,0 ? 1026 N b) 6,0 ? 1026 N c) 12 ? 1026 N d) 24 ? 1026 N e) 30 ? 1026 N 4 (UFPE) Considerando que as três cargas da fi- gura estão em equilíbrio, determine qual o valor da carga Q 1 em unidades de 1029 C. Considere Q 3 5 23 ? 1029 C. 10 cm 10 cm Q 1 Q 2 Q 3 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 51 5/30/14 9:19 AM 52 Física – Setor 1202 ALFA 5 5 (UFTM-MG) O gr‡fico a seguir mostra como varia a for•a de repuls‹o entre duas cargas elŽtricas, id•nticas e puntiformes, em fun•‹o da dist‰ncia entre elas. F (N) d (m) 9 á 103 F 0,40,2 Considerando a constante eletrost‡tica do meio como k 5 9 ? 109 N ? m2/C2, determine: a) o valor da for•a F; b) a intensidade das cargas elŽtricas. ORIEnTAÇÃO DE EsTUDO AULA 41 Leia os itens 16 e 17, cap. 1 do Livro-texto. Faça os exercícios 1 a 3 e 6, série 2. AULA 42 Leia o item 18, cap. 1 do Livro-texto. Faça os exercícios 18, 21, 24 e 29, série 2. Livro 2 Ñ Unidade I Caderno de Exerc’cios 1 Ñ Unidade VII Tarefa Mínima Tarefa Complementar AULA 41 Faça os exercícios 10, 11, 13 e 15, série 2. AULA 42 Faça os exercícios 31, 32, 34 e 35, série 2. 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 52 5/30/14 9:19 AM ALFA 5 F’sica Ð Setor 1202 53 1 DEfINIÇÃO DE VETOR CAMPO ELÉTRICO Seja P um ponto de um campo elétrico ocupado, sucessivamente, por cargas de prova. Constata-se sobre elas a ação de forças elétricas, tal que: F q F q F q ... F q 1 1 2 2 3 3 5 55 5 5 5 → → → → P P P P q 1 q 2 q 3 q F 1 → F 2 → F 3 → F → Define-se campo elétrico como: E F q 5 → → F → F Intensidade E F q 5 No SI, a unidade do campo elétrico é newton por coulomb (N/C). Consequentemente: F q E5 ? → → . Além disso, F 5 |q| ? E. Direção e sentido em relação a f → F → F → E → E → 2 � Se q . 0, têm-se F → e E → no mesmo sentido; Se q , 0, têm-se F → e E → em sentidos opostos. 2 CAMPO ELÉTRICO DEVIDO A UMA CARGA PUNTIfORME fIXA (Q) Q r q P Intensidade E k Q r2 5 ? Direção A mesma da reta que passa pela carga Q e pelo ponto P. Sentido Q . 0 ⇒ “Afastamento” Q , 0 ⇒ “Aproximação” Q Q 1 2 E → P P E → 3 CAMPO ELÉTRICO DEVIDO A VÁRIAS CARGAS PUNTIfORMES fIXAS Q 2 Q n r 1 r 2 r n Q 1 P E n → E1 → E 2 → 1 � 1 5 1 EE E5 1E E5 1 ... E n1 25 11 25 1E E1 25 1E E1 25 11 2E E 1 1... 1 1 →→ →→ AULAs 43 e 44 CAMPO ELÉTRICO 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 53 5/30/14 9:19 AM 54 Física Ð Setor 1202 ALFA 5 4 CAMPO ELÉTRICO UNIfORME Se, em uma regi‹o, o vetor campo elŽtrico Ž o mesmo em todos os pontos, ou seja, possui a mesma intensidade, dire•‹o e sentido, diz-se que em tal regi‹o o campo Ž uniforme. ExERCíCIOs 1 Um campo elŽtrico apresenta uma intensidade E 5 4 ? 1024 N/C em um pontoP. Determine a for•a elŽtrica que agir‡ em uma carga puntiforme q 5 1 ? 1026 C colocada em P. 2 (UFPE) Uma carga elŽtrica puntiforme gera campo elŽtrico nos pontos P 1 e P 2 . A figura a seguir mostra setas que indicam a dire•‹o e o sentido do vetor campo elŽtrico nesses pontos. Contudo, os comprimentos das setas n‹o indicam os m—dulos destes vetores. O m—dulo do campo elŽtrico no ponto P 1 Ž 32 N/C. Calcule o m—dulo do campo elŽtrico no ponto P 2 . P 1 P 2 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 54 5/30/14 9:19 AM ALFA 5 Física – Setor 1202 55 3 (F. Farias Brito-CE) A figura a seguir representa uma carga q 1 5 1,0 ? 1026 C, situada a 10 cm de outra q 2 5 2,0 ? 1026 C. q 1 q 2 A intensidade do campo elétrico será nula no ponto que fica a uma distância aproximada de: a) 4,1 cm de q 1 , entre q 1 e q 2 . b) 24 cm de q 1 , ˆ esquerda de q 1 . c) 0,4 cm de q 1 , ˆ direita de q 1 . d) 24 cm de q 1 , ˆ direita de q 2 . e) o campo gerado por q 1 e q 2 não pode ser nulo. 4 (Unicamp-SP) Considere uma esfera de massa m e carga q pendurada no teto e sob a ação da gravidade e do campo elétrico E como indicado na figura. θ m, q E a) Qual é o sinal da carga q? Justifique sua resposta. b) Qual é o valor do ângulo θ no equil’brio? ORIEnTAÇÃO DE EsTUDO AULA 43 Leia os itens 1 a 5, cap. 2 do Livro-texto. Faça os exercícios 36 a 39, série 2. AULA 44 Leia os itens 6 a 10, cap. 2 do Livro-texto. Faça os exercícios 46, 47, 53 e 54, série 2. Livro 2 — Unidade I Caderno de Exercícios 1 — Unidade VII Tarefa Mínima Tarefa Complementar AULA 43 Faça os exercícios 40 a 43, série 2. AULA 44 Faça os exercícios 58, 61, 64 e 65, série 2. 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 55 5/30/14 9:20 AM 56 F’sica Ð Setor 1202 ALFA 5 AnOTAÇÕEs 045a056_1202_FISICA_CA5_ROSA.indd 56 5/30/14 9:20 AM ALFA 5 Física – Setor 1203 57 FísIcA setor 1203 Prof.: ___________________________________ aula 20 ............. AD ............ TM .............TC ............. 58 aula 21 ............. AD ............ TM .............TC ............. 58 aula 22 ............. AD ............ TM .............TC ............. 62 setor c 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 57 5/30/14 9:21 AM 58 Física – Setor 1203 ALFA 5 1 Pulso Pulso é uma perturbação de natureza física gerada em um ponto de um meio, que é reproduzida nos demais pontos. h h h 5 0 h 5 0 Propagação da energia h 5 0 ε A 5 0 A ε A 5 0 A ε B 5 0 B ε A 5 mgh ε A 5 mgh A ε B 5 0 B B 2 onda Onda é uma sequência regular e periódica de pulsos. Propaga•‹o 3 ProPriedade fundamental O pulso ou a onda transfere energia de um ponto a outro, sem o transporte de matéria. 4 as formas de uma onda onda transversal Oscilação Propagação AULAs 20 e 21 ONDAs E sUAs PROPRIEDADEs 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 58 5/30/14 9:21 AM ALFA 5 Física – Setor 1203 59 onda longitudinal Oscilação Oscilação Propagação 5 a natureza de uma onda ondas mecânicas São associadas à oscilação das partículas do meio. Exigem a presença de meio material. Exemplo: onda na superfície de um líquido. Propriedade das ondas mec‰nicas: A velocidade de propagação só depende da forma da onda (longitudinal ou transversal) e das características do meio. ondas eletromagnéticas São associadas à oscilação de campos elétricos e magnéticos. Não exigem a presença de matéria, ou seja, propagam-se até no vácuo. São produzidas por cargas elétricas em oscilação. Exemplo: onda luminosa. Campo elétrico Campo magnético Direção de propagação Observaç›es: No vácuo, todas as ondas eletromagnéticas propagam-se com a mesma velocidade (c). c 5 3 ? 108 m/s Em meios materiais, a velocidade de propagação de uma onda eletromagnética depende de sua frequência. 6 nomenclaturas e definições A: amplitude da onda l: comprimento de onda Vale Vale Crista Crista P A λ λ A v l a d is c h e r n /s h u t t e r s t o c k 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 59 5/30/14 9:21 AM 60 Física – Setor 1203 ALFA 5 Período (T) da onda: Ž o intervalo de tempo necess‡rio para que qualquer ponto do meio (por exemplo, o ponto P da figura) realize uma oscila•‹o completa. No SI: [T] 5 s. Frequência (f) da onda: Ž o nœmero de oscila•›es reali- zadas por qualquer ponto do meio (por exemplo, o ponto P da figura) em uma unidade de tempo. No SI: [f] 5 Hz. Observação: o per’odo (T) ou a frequ•ncia (f) de uma onda dependem, exclusivamente, da fonte que a gerou. ExERcícIOs 1 Assinale certo (C) ou errado (E) para as afirmações a seguir. a) ( ) Toda onda eletromagnética é transversal. b) ( ) Toda onda mecânica é longitudinal. c) ( ) A velocidade da onda eletromagnética é a mesma em todos os meios. d) ( ) Uma onda longitudinal não pode se propagar no interior de um sólido. 2 (UFC-CE) A figura abaixo representa uma onda harmônica que se propaga, para a direita, em uma corda homogênea. No instante representado, considere os pontos da corda indicados: 1, 2, 3, 4 e 5. 1 3 2 5 4 Assinale a afirmativa correta. a) Os pontos 1 e 3 têm velocidade nula. b) Os pontos 2 e 5 têm velocidade máxima. c) O ponto 4 tem velocidade maior que o ponto 1. d) O ponto 2 tem velocidade maior que o ponto 3. e) Os pontos 1 e 3 têm velocidade máxima. 3 (Fatec-SP) O padrão de forma de onda proveniente de um sinal eletrônico está representado na figura a seguir. 1 divisão 5 1 ms 1 d iv is ã o 5 5 0 0 m V Notando os valores para as divisões horizontal (1 ms) e vertical (500 mV), deve-se dizer quanto à amplitude A, ao período T a frequência f da forma de onda que: a) A 5 0,5 V; T 5 4 ms; f 5 250 Hz b) A 5 1,0 V; T 5 8 ms; f 5 125 Hz c) A 5 2,0 V; T 5 2 ms; f 5 500 Hz d) A 5 2,0 V; T 5 4 ms; f 5 250 Hz e) A 5 1,0 V; T 5 4 ms; f 5 250 Hz 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 60 5/30/14 9:21 AM ALFA 5 Física – Setor 1203 61 4 (UFMG) A Figura I mostra, em um determinado instante de tempo, uma mola na qual se propaga uma onda longitudinal. Uma régua de 1,5 m está colocada a seu lado. A Figura II mostra como o deslocamento de um ponto P da mola, em relação a sua posição de equilíbrio, varia com o tempo. P 0,50,0 1,0 0,1 0,1 0,2 0,3 0,4 Tempo (s) Figura I Figura II D e s lo c a m e n to ( m ) 0,5 0,6 1,5 0,0 20,1 As melhores estimativas para o comprimento de onda l e para o período T dessa onda são: a) l 5 0,20 m e T 5 0,50 s. b) l 5 0,20 m e T 5 0,20 s. c) l 5 0,50 m e T 5 0,50 s. d) l 5 0,50 m e T 5 0,20 s. 5 (UFC-CE) Uma onda transversal de frequência 2,0 Hz se propaga em uma corda muito longa. A figura a seguir representa a forma da corda no instante t 5 0. Considere o ponto P, mostrado na figura. As coordenadas [par ordenado (x, y)] desse ponto no instante t 1 8 s5 serão, em metros: 0,5 0,5 1,5 2,5 P x (m) y (m) a) (2,5; 0,5). b) (2,5; 0). c) (2,5; 20,5). d) (0; 2,5). e) (0; 0). ORIENTAÇÃO DE ESTUDO AULA 20 Leia os itens 1 a 3, cap. 2 do Livro-texto. Faça os exercícios 1 a 4, série 1. AULA 21 Faça os exercícios 5 a 8, série 1. Livro 3 — Unidade III Caderno de Exercícios 2 — Unidade VII Tarefa Mínima Tarefa Complementar AULA 21 Faça os exercícios 9 a 11, série 1. 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 61 24/04/15 13:09 62 Física – Setor 1203 ALFA 5 1 Velocidade de ProPaGaçÃo de um Pulso (t 1 ) (t 2 ) V ∆S V V ∆S ∆t 5 2 definições de comPrimento de onda (l) Comprimento de onda (l): é a distância percorrida pela onda (energia) em um período T. (t 5 0) F Avan•o da onda (t 5 T) F λ Comprimento de onda (l): é a distância entre dois pontos consecutivos que oscilam em concordância de fase. F A C E B D λ λ λ 2 Os pontos B e D oscilam em concordância de fase. Os pontos C e E oscilam em concordância de fase. Os pontos A e B oscilam em oposição de fase. 3 Velocidade de ProPaGaçÃo de uma onda V T f5 55 5 ?l5 5l5 5 l AULA 22 EQUAçãO FUNDAMENtAL DA ONDULAtÓRIA 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd62 5/30/14 9:21 AM ALFA 5 F’sica Ð Setor 1203 63 ExERcícIO A figura a seguir ilustra uma onda mecânica que se propaga em uma corda com velocidade constante de 4,0 m/s. 0,60 m 0,20 m V → A frequência de oscilação da fonte dessas ondas é: a) 1,5 Hz. b) 3,0 Hz. c) 5,0 Hz. d) 6,0 Hz. e) 10,0 Hz. ORIENtAçãO DE EstUDO leia o item 7, cap. 2 do livro-texto. Faça os exercícios 1 a 4, série 2. Livro 3 — Unidade III Caderno de Exercícios 2 — Unidade VII tarefa Mínima tarefa complementar Faça os exercícios 5 a 7, série 2. ANOtAçÕEs 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 63 5/30/14 9:21 AM 64 Física – Setor 1203 ALFA 5 ANOtAçÕEs 057a064_1203_FISICA_CA5_ROSA.indd 64 5/30/14 9:21 AM ALFA 5 Química – Setor 1301 65 QUíMicA setor 1301 setor A Prof.: ______________________________________ aula 20.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 66 aula 21.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 66 aula 22.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 71 aula 23.............. AD h.............. TM h.............. TC h.............. 71 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 65 5/30/14 9:24 AM 66 Química – Setor 1301 ALFA 5 AULAs 20 e 21 ReAções de sUbstitUição e diRigênciA 1 Reações de substituição R — H 1 A — B R — B 1 H — A R — C —— O — X R — H A — B Alcanos Cl — Cl ou Br — BrHalogenação Aromáticos HO — NO 2 Nitração Cicloalcanos com 5 ou mais carbonos no ciclo HO — SO 3 HSulfonação R — XAlquilação Acilação Acila•‹o e alquila•‹o = somente para arom‡ticos Reatividade dos carbonos C 3o . C 2o . C 1o Exemplos: Monobromação do metilbutano H — C — C — C — C — H � H — C — H — H — H — H — H — H — H — H — H— — H 2 C — C — CH 2 — CH 3 � H — CH 3 — — H H 3 C — C — CH 2 — CH 3 � H — CH 3 — H 3 C — C — CH — CH 3 � H — CH 3 —— H H 3 C — C — CH 2 — CH 2 � H — CH 3 —— H λ(luz) Bromo Metilbutano 0,7% 90% 9% 0,3% Br Br Br Br Br — Br Br Br Br Br 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 66 5/30/14 9:24 AM ALFA 5 Química – Setor 1301 67 Monocloração do benzeno � � AlCl 3 � AlCl 3 Cl 2 � HCl — Cl exeRcícios TexTo para as quesTões 1 e 2 Complete as reações indicadas. 1 Monocloração do metano ∆ H — C — H 1 Cl — Cl — — H H 2 Mononitração do 2-metilbutano: H 3 C — C — C — CH 3 1 HO — NO 2 — — H CH 3 — — H H H 2 SO 4 ∆conc 3 Observe a estrutura do alcano: A partir da substituição de um átomo de hidrogênio por um átomo de bromo são obtidos vários isômeros planos. Com base nessas informações, faça o que se pede. 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 67 5/30/14 9:24 AM 68 Química – Setor 1301 ALFA 5 a) Escreva a fórmula estrutural de cada isômero plano. b) Dê o nome do produto que se forma em maior quantidade. c) Dê o nome dos produtos que apresentam atividade óptica. TexTo para os exercícios 4 e 6 Complete as reações indicadas. 4 Monobromação do benzeno. 1 Br — Br ∆ 5 Alquilação. 1 H 3 C — Cl AlCl 3 6 Acilação. 1 H 3 C — C AlCl 3 —— O — Cl 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 68 5/30/14 9:24 AM ALFA 5 Química – Setor 1301 69 2 diRigência Dirig•ncia: G OrtoOrto MetaMeta Para Grupo dirigente Grupos orto para dirigentes. Exemplos: NH 2 , OH, CH 3 e X. 2 � 2 (A Ñ A) � � 2 HA Ñ A A orto- substitu’do para- substitu’do G Ñ G Ñ G Ñ Ñ Grupos meta dirigentes. Exemplos: NO 2 , SO 3 H, COOH e CN. � B Ñ B � HB meta- substitu’do G Ñ G B Ñ Ñ exeRcícios TexTo para as quesTões 7 a 10 Complete as rea•›es indicadas. 7 Mononitra•‹o do tolueno. HO — NO 2 H 2 SO 4 conc ∆ CH 3 — 1 8 Monoclora•‹o do nitrobenzeno. 1 Cl — Cl NO 2 — 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 69 5/30/14 9:24 AM 70 Química – Setor 1301 ALFA 5 9 Alquila•‹o do fenol. H 3 C — Cl AlCl 3 OH — 1 10 Mononitra•‹o do ‡cido benzoico. HO — NO 2 H 2 SO 4 COOH — 1 conc ∆ 11 Equacione a trinitra•‹o do fenol. Livro 2 — Unidade II Caderno de Exercícios 2 tarefa Mínima tarefa complementar AULA 20 Fa•a os exerc’cios 1 a 3, sŽrie 22. AULA 21 Fa•a os exerc’cios 19,20,24 e 25,, sŽrie 22. AULA 20 Leia o cap’tulo 6 do Livro-texto. Fa•a os exerc’cios 5 a 9, sŽrie 22. AULA 21 Fa•a os exerc’cios 21 a 23, e 26 a 29, sŽrie 22. oRientAção de estUdo 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 70 5/30/14 9:24 AM ALFA 5 Química – Setor 1301 71 AULAs 22 e 23 ReAções de Adição 1 AB H — C — C — HC — C— — — HH H — — H — H — — — H Substrato A B Alquenos Alquinos Dienos Ciclanos de 3 e 4 carbonos no ciclo AB Hidrogenação catalítica Halogenação Adição de HX Vejamos alguns exemplos: 1 HidRogenação catalítica Ni 1 1 ∆ ∆ Ni Eteno Etano H 2 C — CH 2 — H 3 C — CH 3 H 2 As reações de hidrogenação são denominadas reações de redução, pois o Nox dos carbonos envolvidos na reação diminuem. H — C — C — H 1 H 2 H — C — C — H cat.— ∆ — H — — — H H H — — H H 11 11 �2 �3 11 11 11 Redução 2 Halogenação H 3 C Ñ CH Ñ CH 2 1 Cl 2 Ñ Propeno H 3 C Ñ CH Ñ CH 2 Ñ Cl Ñ Cl 1,2-dicloropropano Uma halogenação muito comum para verificar se uma cadeia aberta é insaturada é a reação com água de bromo, Br 2 (aq), ou uma solução de bromo em tetracloreto de carbono, Br 2 /CCl 4 . Esses sistemas apresentam coloração castanha, por causa da presença de bromo. Se a cadeia for insaturada, observa-se uma descoloração pelo consumo de bromo. — C — C — 1 Br 2 — Castanho — C — C — — Br — Br Incolor — —— — CCl 4 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 71 5/30/14 9:24 AM 72 Qu’mica Ð Setor 1301 ALFA 5 A água de bromo contida no conta-gotas, de cor castanha, não reagiu com o alcano contido no frasco A. No entanto, ao ser adicionada ao alqueno contido no frasco B, reagiu, sofrendo uma descoloração. 3 adição de HX Regra de Markovnikov: o hidrog•nio do HX adiciona-se ao carbono da dupla ou tripla liga•‹o mais hidrogenado. H 3 C — C — CH 1 1—— H 3 C — C — C H— — HCl Cl — H Propino 2-cloropropenoCarbono mais hidrogenado da insatura•‹o exeRcícios 1 Complete as reações: a) H2C Ñ CH2 1 Cl2 Ñ Δ Eteno b) H 3 C Ñ C Ñ C Ñ CH 3 1 H 2 Ñ Δ Ñ Ñ H H But-2-eno Ni 2 Observe a estrutura do alqueno: A reação de um mol desse alqueno com um mol de HCl vai produzir um mono-haleto orgânico. Escreva a fórmula estrutural e dê o nome desse produto. F e R N A N d O F A v O R e t t O AA BB 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 72 5/30/14 9:24 AM ALFA 5 Qu’mica Ð Setor 1301 73 3 Complete as reações: a) HC mC — CH3 1 1 H2 Propino Ni ∆ b) H 3 C Ñ C m C Ñ CH 3 1 1 Br 2 But-2-ino Δ c) HC m CH 1 HOH Acetileno meio ‡cido Hg21 d) H 2 C — C — CH 2 1 1 Cl 2 — — Propadieno ∆ 4 (UFMG) Uma substância apresentou as seguintes características: I. Descora solução de Br 2 em CCl 4. II. Absorve apenas 1 mol de H 2 quando submetida à reação de hidrogenação catalítica. III. Pode apresentar isomeria óptica. Uma fórmula estrutural possível para essa substância é: a) b) c) d) e) 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 73 5/30/14 9:24 AM 74 Qu’mica Ð Setor 1301 ALFA 5 5 (Fuvest-SP) Hidrocarbonetos que apresentam dupla-ligação podem sofrer reação de adição. Quando a reação é feita com um haleto de hidrogênio, o átomo de halogênio se adiciona ao carbono insaturado que tiver menor número de hidrogênios, conforme observou Markovnikov. Usando esta regra, dê a fórmula e o nome do produto que se forma na adição de: a) Hl a CH 3 CH Ñ CH 2 Ñ b) HCl a — CH 3 Livro 2 Ñ Unidade II Caderno de Exerc’cios 2 tarefa Mínima tarefa complementar AULA 22 Fa•a os exerc’cios 1 a 4, sŽrie 23. AULA 23 Fa•a os exerc’cios 9 a 12, sŽrie 23. AULA 22 Leia o cap’tulo 7 do Livro-texto. Fa•a os exerc’cios 5 a 8, sŽrie 23. AULA 23 Fa•a os exerc’cios 13 a 16, sŽrie 23. oRientAção de estUdo 065a074_1301_QUIMICA_CA5_ROSA.indd 74 5/30/14
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