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RESOLUÇÃO DO CASO (N1)

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2022 
 
 
 
UNIFACS 
MBA EM GESTÃO PÚBLICA COM ÊNFASE EM SAÚDE 
CHISLENE LAGO 
 
 
PROGRAMAS E POLÍTICAS 
PARA A SAÚDE DA 
FAMÍLIA 
RESOLUÇÃO DO CASO (N1) 
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: UM DESAFIO PARA O ENFERMEIRO 
 
 
A gravidez na adolescência, entendida como um problema de Saúde 
Púbica produz impactos negativos sobre o desenvolvimento obstétrico e, 
sobretudo, socioeconômico destas adolescentes, relacionado à dificuldade de 
continuidade dos estudos e inserção no mercado de trabalho. Motivo pelo qual, 
segundo Rodrigues et. al (2008), as ações educativas sobre saúde sexual se faz 
tão importante na redução da gravidez precoce e de alto risco. 
Ao analisar as informações sobre a adolescente gestante coletadas pelo 
ACS na apresentação do Caso N1, nota-se a importância do início imediato do 
acompanhamento pré-natal na Unidade de Saúde da Família. Neste momento, o 
enfermeiro deve prestar um acolhimento humanizado, com escuta qualificada, 
estendendo-se ao pré-natal, parto e puerpério, a fim de evitar possíveis agravos. 
Ainda, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a assistência não 
deve versar apenas aos aspectos biológicos e curativos, mas abranger as 
medidas de prevenção e promoção da saúde, em todos os seus aspectos. 
No que diz respeito às condutas que devem ser adotadas pelo enfermeiro, 
com foco na integralidade e resolutividade do cuidado, faz-se necessário a 
adoção de um Plano Terapêutico com a equipe multiprofissional e redes de apoio, 
englobando o atendimento individual médico, odontológico, psicológico, 
nutricional e social, bem como atividades coletivas, proporcionando espaços de 
apoio á saúde física, psicológica e sociocultural da adolescente. 
O incentivo à participação familiar deve ser encorajado, com a realização 
do pré-natal do parceiro e grupos educativos. Além da inserção do parceiro em 
políticas públicas com articulação entre saúde, educação e assistência social, 
uma vez que os homens adolescentes também enfrentam as dificuldades da 
paternidade precoce, sem a necessária estrutura econômica e emocional, como 
demonstra os estudos de Santos et. al. 2007. 
Deste modo, fica evidenciado o protagonismo do enfermeiro, não somente 
com os cuidados à saúde da adolescente gestante, mas também como articulador 
entre a rede de apoio intersetorial, fundamentais para tornar a gravidez na 
adolescência um problema á ser abarcado não apenas pela saúde pública.

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