Buscar

Aulas resumidas de PE3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Aula 21: Avaliação externa: O programa Nova Escola.
A avaliação externa é também denominada avaliação sistêmica ou em larga escala. Sistêmica, quando se refere a uma rede ou sistema de ensino, o que ocorre, na maioria dos casos. Em larga escala, quando envolve um grande número de alunos. Quanto ao modelo, a avaliação externa pode ser amostral ou censitária. Além de permitir verificar o cumprimento do direito à aprendizagem, as avaliações externas possibilitam às secretarias e escolas traçar um diagnóstico de suas redes e desenvolver estratégias para o enfrentamento dos problemas que estejam afetando o desempenho dos estudantes. 
O que é avaliação externa?
	Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb);
	Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc);
	Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA);
	Exame Nacional do Ensino Médio (Enem);
	Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (Pisa).
Realizada por comissões designadas pelo Inep, a avaliação externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das autoavaliações.
Avaliação Externa de desempenho: realizada por agente externo à escola, geralmente aplicada em larga escala. É uma ferramenta que fornece elementos para a formulação e o monitoramento de políticas públicas, bem como o redirecionamento de práticas pedagógicas. As avaliações externas permitem o diagnóstico, o monitoramento do sistema educacional, e também, podem subsidiar o trabalho dos profissionais da educação, tornando-se mais uma ferramenta para o acompanhamento e melhoria do processo ensino-aprendizagem, uma vez que são aplicadas de modo a mensurar o conhecimento dos alunos.
Aula 22 Avaliação da aprendizagem e as diferentes formas de encarar o erro. 
A palavra ERRO é proveniente do termo em latim „ERRARE“, perder-se, andar sem destino, cometer inadequação.
Significado: Ato de errar, inexatidão, apartamento, desvio do bom caminho, engano, desacerto, incorreção, pecado, ilusão... (Dicionário Aurélio Online)
Como vemos, o erro possui uma multiplicidade de conceitos, que podem ser de inclusão, de construção ou de uma ideologia da incompetência do outro, refletindo diretamente no processo de aprendizagem, sendo fator decisivo para o sucesso ou fracasso. O conceito de erro é fundamental no processo avaliativo.
IDEIAS SOBRE O ERRO. Erro como fonte de castigo x Erro como fonte de aprendizagem
ERRO COMO FONTE DE CASTIGO
A visão culposa do erro. O erro é considerado um pecado e motivo de condenação através de castigos físicos (incluimos neste termo “castigos físicos” tantos as punições corporais quanto as psicológicas). Neste ponto de vista, a postura do professor na sala de aula é a de quem detém os conhecimentos e os repassa para o aluno. O aluno é quem recebe os conhecimentos e deve armazená-los. O papel deste no processo de aprendizagem é basicamente o de passividade.
Nesta visão, diante do erro o professor deve punir erros de comportamentos e dificuldades de aprendizagem através de castigos físicos e/ou psicológicos. A punição física em escolas remonta a história antiga conhecida sendo praticada, 
CONSEQUÊNCIAS DO USO DO CASTIGO DIANTE DO ERRO
A violência através do castigo corporal destrói a harmonia social na sala de aula em termos de relação aluno-professor e aluno-aluno, e ameaça as relações futuras que a criança irá ter. Ela corrói a confiança das crianças e a autoestima, e aprova a falta de autocontrole como forma aceitável para dominar os outros.
REPENSANDO O ERRO
Uma nova forma de pensar o erro: O ERRO COMO FONTE DE CONHECIMENTO 
	Neste ponto de vista o erro é considerado fonte de virtude, de conhecimento. Representa um indício, dentre muitos, do processo de construção de conhecimento. 
	O professor é o mediador da construção do conhecimento. 
	O ponto fundamental é transformar o erro em algo observável para a criança. 
	A criança tem liberdade de expressão, ela faz parte do mundo que vive, tem deveres e direitos. A aprendizagem é um processo construção de relações, em que o aprendiz, como ser ativo, na interação com o mundo, é o responsável pela direção e significado do aprendido. 
Ao longo da história vários educadores e estudiosos se posicionaram contra castigos físicos e em favor de uma mudança no paradigma da educação vigente em sua época, tais como: Comênius, Pestalozzi, Maria Montessori, Jean Piaget, Vygotsky, Waldorf, Freinet, dentre outros. Com o passar dos anos, vários outros pesquisadores e pedagogos repensaram a forma de educar influenciando a sociedade e as instituições escolares, no sentido de considerar o erro como fonte de virtude, de aprendizado. JEAN PIAGET (1978) estudou o caminho do raciocínio das crianças através do resgate da lógica dos erros, resgatando o percurso da evolução do pensamento. Com alguns questionamentos, ele descobriu como trabalhar a partir do erro. “É errando que se aprende (dito popular)”, vai ao encontro da noção de Piaget quando afirma que o conhecimento é um processo de fazer e refazer. O aluno não chega a uma resposta à toa, ele tem um raciocínio, o que pode acontecer é um desvio de pensamento. Segundo HOFFMAN (2002) o erro não deve ser visto como um pecado, mas como respostas do aluno a certas situações. O erro passa a representar um indício, entre muitos outros, do processo de construção de conhecimentos e ganha relevância por sinalizar que o aluno está seguindo trajetos diferentes (originais, criativos, novos...) daqueles propostos e esperados pelo professor. Assim sendo. O erro aporta aspectos significativos para o processo de investigação.
O PAPEL DO ERRO
O ponto fundamental é transformar o erro em algo observável para a criança, de modo que ela possa ver o porquê da discordância com o que seria correto, os motivos que a levaram a esse erro e quais são os caminhos para fazer o certo.
O ERRO DO ALUNO: RIQUEZA DIAGNÓSTICA
O erro do aluno é, talvez, a maior riqueza diagnóstica de seu caminho pela aprendizagem e o professor deve buscá-lo, não para punir ou sancionar (como acontece), mas para do mesmo fazer o caminho do acerto. Para isso é preciso interrogar, perguntar, indagar, sugerir situações-problema, lançar desafios! Aprender é reestruturar o sistema de compreensão de si mesmo, do outro e do mundo. O aprendizado escolar precisa ser voltado a despertar o interesse do aluno, sua curiosidade, seu espírito de investigação e seu desenvolvimento da capacidade para resolver problemas cotidianos.
PAPEL DO EDUCADOR 
	O professor tem a responsabilidade de conduzir as atividades e fazer as correções necessárias no decorrer do processo de aprendizagem. Deve ter: 
	jogo de cintura para lidar com situações imprevistas, começando com o conhecimento que os alunos já possuem na vida cotidiana, no seu meio. 
	manter diálogo com os alunos na correção das atividades, buscando outro tipo de explicação, não falando claramente que o aluno errou, procurando o desafio ou argumento que através do erro torna o aluno mais consciente. 
	deve demonstrar para o aluno que o erro é o começo da aprendizagem ou do próprio conhecimento. 
	o professor pode através de situação errada reelaborar a correção criativa com um pouco de desafio para sucitar o interesse do aluno de modo que ele chegue à correção correta da situação errada. 
É importante que o professor tenha claro, que certos erros, depois de um tempo de escolaridade, são inaceitáveis. As correções não podem ser todas da mesma natureza, porque os conteúdos não o são. Em cada situação há diferentes formas de fazer com que o aluno saiba o que errou e porque errou.
A CORREÇÃO DOS ERROS
A correção dos erros na perspectiva construtivista tem como objetivos: 
	interpretar as soluções propostas pelos alunos, 
	procurar identificar em que nível de desenvolvimento ele está, 
	propor novas questões, informá-lo para que avance em sua forma de pensar, buscando um nível de conhecimento mais elaborado, 
	definir novas estratégias para a ação pedagógica, 
	promover a cooperação e o respeito pelas individualidades.É necessário o acompanhamento, a reconstrução do conhecimento.
A correção precisa ser interativa, estando o professor e o aluno comprometidos com a aprendizagem. 
INTERVENÇÃO DO PROFESSOR NO ENSINO-APRENDIZAGEM 
A avaliação construtivista, visa principalmente ajudar os professores a planejar a continuidade de seu trabalho, relacionando-o ao desenvolvimento dos alunos, procurando dar-lhes reais condições de superação de obstáculos e desenvolver seu autoconhecimento e autonomia.
O educador deve observar, anotar, replanejar, envolver todos os alunos nas atividades de classe, fazer uma avaliação precisa e abrangente.
Aula 23 Avaliação da aprendizagem na perspectiva da progressão continuada.
Aula 24: Aplicação à prática docente: questões recorrentes.
A avaliação da aprendizagem escolar está diretamente vinculada às discussões sobre ciclos e progressão continuada. Há uma compreensão entre estudiosos do tema que a avaliação possui centralidade nas propostas de ciclos e de progressão continuada. Um dos componentes indispensáveis ao Planejamento do Ensino é a avaliação contínua do processo de ensino e aprendizagem. A avaliação contínua é a permanente observação dos processos de aprendizagem vividos pelos alunos, seja o grupo que compõe a classe, seja cada aluno em particular. O regime de progressão continuada pede avaliação continuada também do processo de aprendizagem dos alunos, o qual deve ser objeto de recuperação continuada e paralela, a partir de resultados periódicos parciais e, se necessário, no final de cada período letivo. 
O professor deve seguir os objetivos do programa do planejamento, os quais devem ser bem claros e, dessa forma, não deve perder o foco de seu olhar interdisciplinar. As disciplinas devem dialogar entre si em um contínuo, relacionando-se à vida dessas crianças e jovens. 
Aula 25: Avaliação da aprendizagem e o fracasso escolar.
Aula 26: Avaliação e poder: Dilemas do avaliador.
O fracasso escolar é uma realidade que não deve ser negligenciada, milhares de alunos evadem das escolas todos os anos por conta dessa situação e os altos índices de analfabetismo demonstram que esse problema está ainda longe de ser resolvido. Muitos sequer conseguem ser alfabetizados, outros abandonam a escola por não conseguirem se “encaixar” nos padrões estabelecidos pelas instituições de ensino. Buscamos compreender em nossa abordagem alguns fatores que contribuem para esse fracasso. Ao longo deste artigo analisaremos o que alguns teóricos da educação desvelam a respeito dessa temática, nosso interesse é ter uma visão crítica de como a avaliação pode ser um instrumento poderoso para a inclusão (sendo parte do que poderíamos chamar de sucesso) ou exclusão (no que se refere ao fracasso escolar) do aluno. O fracasso escolar é um tema que provoca debates no cenário da educação. No entanto, para entender os fatores que levam a este problema é preciso, antes, ressaltar que a educação é um direito de todos determina o art. 205 da Constituição Federal e “dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Porém, o que iremos perceber nesse artigo é que a realidade, muitas vezes tem outra face. O que se vê hoje, no ambiente escolar, são salas com excesso de alunos, e que nem sempre estão adaptadas as necessidades dessas crianças, o excesso de alunos dificulta ao professor uma observação mais aprofundada do desenvolvimento da criança, passando por alto diversos aspectos, quer sejam culturais, econômicos ou sociais. As causas do fracasso escolar são variadas, conforme já discutidas, podem ser de ordem afetiva familiar, por falha no processo pedagógico do professor, falta de políticas educacionais voltadas para esses alunos por parte das escolas e falhas no próprio sistema de ensino que não prevê recursos 
Aula 27: Aplicação à prática docente: a avaliação no contexto das múltiplas inteligências. 
Escrita, apresentação de trabalhos em público, contação de histórias pelos alunos e teatro, por exemplo, podem estimular essa inteligência. Indivíduos com essa inteligência têm coordenação motora, equilíbrio e facilidade para mover o corpo, como na dança e nos esportes, por exemplo. Cada uma descreve as diferentes maneiras pelas quais os alunos aprendem e lidam com o conhecimento. Essas inteligências múltiplas vão desde o uso de palavras, números, imagens e música até a importância das interações sociais, introspecção, movimento físico e estar em sintonia com a natureza. Assim, por exemplo, para desenvolver as inteligências inter e intrapessoal, o trabalho em grupo e os projetos podem ser grandes aliados. Da mesma forma, usar livros de literatura nas aulas de matemática pode ajudar alunos com perfil mais associado à inteligência linguística a aprender essa disciplina. A Teoria das Inteligências Múltiplas se baseia numa visão pluralista da inteligência, onde há várias habilidades cognitivas e não somente verbal e lógica em que o teste de Q.I. avalia. Portanto, os seres humanos apresentam capacidades e dificuldades diferenciadas e, estes aspectos não podem ser medidos ou padronizados. Busque alternativas e avalie seu trabalho como também seu aluno. A avaliação deve propor diálogo e aproximação entre os agentes e assim melhoria no aprendizado. Diante disso, este trabalho sugere que a avaliação suceda a partir da concepção das inteligências múltiplas de Haward Gardner. Pessoas com essa inteligência bem desenvolvida conhecem muito bem seus sentimentos, suas emoções, forças, fraquezas, motivações e o que as desmotivam podendo assim tomar decisões mais favoráveis ao seu objetivo de vida. A Teoria das Inteligências Múltiplas contribui para a Educação Inclusiva partindo do pressuposto de que sujeitos diferentes aprendem de formas diferentes, desconstrói o conceito de inteligência, reformulando, aprimorando e diversificando as metodologias de ensino ao substituir a testagem tradicional pelo método.

Continue navegando