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38 Unidade II Unidade II 5 RELAÇÕES CUSTO/VOLUME/LUCRO A gestão empresarial depende dos relatórios preparados pelos departamentos e daqueles vindos (principalmente) da área contábil. Entretanto, todos eles precisam estar voltados para a excelência empresarial, ou seja, a busca pelo lucro e a sua maneira adequada de investimento que permita a continuidade da organização. A relação custo/volume/lucro é uma das análises que muito contribui para o alcance do lucro almejado pela alta direção, pois identifica o volume necessário de produção e venda e, ainda, mostra que a relação entre volume e lucro não é direta; por exemplo, o aumento de 10% no volume de produção e vendas não representa o mesmo aumento no lucro, uma vez que para aumentar a produção aumenta-se também o custo de produção. Padovese (2000) explica que os conceitos de custos fixos e variáveis permitem uma expansão das possibilidades de análise dos gastos da empresa em relação aos volumes produzidos ou vendidos, determinando pontos importantes para fundamentar futuras decisões de aumento ou diminuição dos volumes de produção, corte ou manutenção de produtos existentes, mudanças no mix de produção, incorporação de novos produtos ou quantidades adicionais etc. Considerando essa atenção sobre os custos fixos e variáveis da produção, que aqui completam-se com as despesas fixas e variáveis (em termos gerais, enquanto os custos estão voltados para a produção, as despesas relacionam-se às vendas), Iudícibus (2008, p. 141) ilustra com as seguintes definições: • custos e despesa variáveis: os que variam na mesma proporção das variações ocorridas no volume de produção (custos) ou no de vendas (despesas). Exemplos de custos variáveis, matéria-prima; e de despesas variáveis, as comissões sobre vendas; • custos e despesas fixos: são os gastos que não oscilam mesmo que haja uma alteração no volume de produção e/ou vendas. Exemplos de custo fixo, o aluguel da fábrica; de despesas fixas, os salários dos mensalistas. Da análise de custo/volume/lucro, três importantes conceitos e suas respectivas aplicações contribuem com mais essa ferramenta da tomada de decisão empresarial: margem de contribuição, ponto de equilíbrio e alavancagem operacional. 5.1 Margem de contribuição A margem de contribuição significa o quanto cada produto (ou linha de produto) contribui para amortizar os gastos fixos da empresa (custos e despesas fixas), uma vez que estes ocorrem 39 CONTABILIDADE GERENCIAL independentemente de produção e venda. Portanto, identificar a potencialidade de cada produto (ou linha de produto) dará subsídios para a empresa decidir pela maior produção, bem como incentivar sua venda (política de marketing). A margem de contribuição considera, na sua formação, somente itens variáveis que acompanham volume de produção e/ou de venda. No caso do volume de produção, são os custos variáveis; para o volume de venda, consideram-se as despesas variáveis. A margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda unitário do produto e os custos e despesas variáveis por unidade de produto, ou seja: MC = Preço de venda unitário – Custos e despesas variáveis Padovese (2000) apresenta o seguinte exemplo de apuração de margem de contribuição unitária, total e o lucro do período: Exemplo: a partir das informações, apurar: I − margem de contribuição unitária e total; II − lucro total do período. Informações para uma unidade do produto A: • Preço de venda unitário: $1.700,00 • Custos variáveis: Matéria-prima 200kg x $2,30 $460,00 Materiais auxiliares 0,10 kg x $360,00 36,00 Mão de obra direta 4h x $50,00 200,00 $696,00 • Despesas variáveis: Comissões sobre vendas: 12% x $1.700,00 = $204,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $900,00 Custos e despesas fixas do período: $560.000,00 Quantidade produzida e vendida no período: 1.000 un. 40 Unidade II Resolução I − Margem de contribuição unitária e total: MCU = $1.700,00 – $900,00 → $800,00 MCT = $800,00 x 1.000 un. → $800.000,00 II − Lucro total do período: Demonstração do resultado do período: Vendas: 1.000 un. x $1.700,00 $1.700.000,00 Custos e despesas variáveis 1.000 un. x $900,00 (900.000,00) Margem de contribuição 800.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 240.000,00 5.2 Ponto de equilíbrio O ponto de equilíbrio (ou ponto de ruptura), segundo Iudícibus (2008), mostra o momento em que as receitas de vendas cobrem os custos e despesas totais da empresa, obtendo-se, a partir daí, a formação do lucro. Contudo, caso as vendas não sejam suficientes para cobrir a estrutura empresarial (custos e despesas totais), o prejuízo será fato. O ponto de equilíbrio tanto poderá ser apresentado em quantidade de itens necessários para o alcance da receita quanto em valor; em termos quantitativos, informa o volume que a empresa precisa produzir e vender de um determinado produto para que consiga cobrir todos os custos e despesas do período, tanto os variáveis quanto os fixos. No caso de a empresa operar com mais de um produto, é recomendável a apuração do ponto de equilíbrio em valor, ou seja, o ponto de equilíbrio é traduzido em valor de vendas e, assim, é possível a empresa saber qual é a sua receita total mínima do período, aquela que possa cobrir todos os gastos deste mesmo período. No ponto de equilíbrio, tanto em quantidade quanto em valor, não há lucro ou prejuízo; logo, a empresa só obterá lucro se vender acima do ponto e, no caso de vender abaixo deste mesmo ponto, terá prejuízo. 41 CONTABILIDADE GERENCIAL Saiba mais Um caso muito interessante de uso do ponto de equilíbrio é o do provedor de acesso de serviços de internet “IG”. Leia em: CÔRTES, P. L. A verdadeira história do IG. São Paulo: Editora Érica, 2001. Em seguida, apresentamos as duas fórmulas para obtenção do ponto de equilíbrio em quantidade ou em valor de receita. Fórmulas: Ponto de equilíbrio em quantidade = custos fixos totais margem de contribuição unitária em valor Onde: Custos fixos totais = custos fixos + despesas fixas Margem de contribuição unitária = preço de venda unitário – custos variáveis e despesas variáveis Ponto de equilíbrio em valor = custos fixos totais margem de contribuição unitária em percentual Onde: Custos fixos totais = custos fixos + despesas fixas Margem de contribuição unitária = percentual sobre o preço de venda unitário Para melhor compreensão, utilizaremos dos mesmos dados do exemplo para formação do ponto de equilíbrio. Exemplo: utilizando os mesmos dados para o produto A, apurar: I − Ponto de equilíbrio em quantidade e a demonstração de resultado do período. II – Ponto de equilíbrio em valor. • Preço de venda unitário $1.700,00 • Custos variáveis $696,00 42 Unidade II • Despesas variáveis $204,00 • Total dos custos e despesas variáveis por unidade $900,00 • Custos e despesas fixas do período $560.000,00 Resolução I − Ponto de equilíbrio em quantidade e a demonstração de resultado do período: Ponto de equilíbrio em quantidade = $560.000,00 = 700 unidades → Produzir e $800,00 vender no período Demonstração do resultado do período: Vendas: 700 un. x $1.700,00 $1.190.000,00 Custos e despesas variáveis 700 un. x $900,00 (630.000,00 ) Margem de contribuição 560.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 0 Com o uso da demonstração de resultado, comprova-se que no PE a empresa não terá lucro ou prejuízo; contudo, se vender abaixo de 700 unidades, o prejuízo é inevitável, pois mostra que uma quantidade vendida abaixo de 700 não é suficientepara cobrir a estrutura da empresa. Com vendas acima dessa mesma quantidade, começa-se a formar o lucro do período. II − Ponto de equilíbrio em valor: Margem de contribuição em percentual: Preço de venda unitário $1.700,00 100,00% Margem de contribuição unitária $800,00 47,06 Ponto de equilíbrio em valor = $560.000,00 = $1.190.000,00 → Receita de vendas 0,4706 (conforme DRE anterior) Resultado matemático aproximado de $1.189.970,25 43 CONTABILIDADE GERENCIAL 6 VARIANTES DE PONTO DE EQUILÍBRIO A formação do ponto de equilíbrio, conforme exposto, é uma ferramenta gerencial de extrema importância por contribuir com a tomada de decisão de uma forma rápida e concisa, informando a quantidade mínima de unidades a serem produzidas e vendidas e o valor mínimo da receita a ser obtido pela empresa a fim de cobrir seus gastos totais. É possível, dentro desta premissa (ferramenta de decisão empresarial), criar diversas variantes para o ponto de equilíbrio por meio de inclusões e/ou exclusões de dados que compõem a fórmula original do ponto de equilíbrio. Conforme aponta Martins (2003, p. 261), temos: • ponto de equilíbrio operacional ou contábil; • ponto de equilíbrio econômico; • ponto de equilíbrio financeiro. As variantes do ponto de equilíbrio também podem ser expressas tanto em quantidade quanto em valor. Lembrete Somente é possível calcular o ponto de equilíbrio se houver uma contabilidade de custos, que depende também do método de custeio utilizado. 6.1 Ponto de equilíbrio operacional ou contábil Denominamos ponto de equilíbrio operacional a quantidade de vendas que deve ser efetuada para cobrir todos os custos e despesas fixas, deixando de lado os aspectos financeiros e não operacionais. Portanto, o ponto de equilíbrio operacional considera somente os gastos que envolvem a atividade operacional da empresa, representado pelos seguintes dados: • receita de vendas; • custos variáveis; • despesas variáveis; • custos fixos; • despesas fixas. 44 Unidade II Fórmulas: • Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais Margem de contribuição unitária em valor Exemplo Utilizando os mesmos dados para o produto A, considerando que todos os gastos (custo e despesas) são operacionais, temos o PE em quantidade: Preço de venda unitário $1.700,00 Custos variáveis $696,00 Despesas variáveis $204,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade $900,00 Custos e despesas fixas do período $560.000,00 Ponto de equilíbrio em quantidade = $560.000,00 = 700 unidades → Produzir e $800,00 vender no período Demonstração do resultado do período: Vendas: 700 un. x $1.700,00 $1.190.000,00 Custos e despesas variáveis 700 un. x $900,00 (630.000,00) Margem de contribuição 560.000,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Lucro do período 0 Repetimos a demonstração de resultado, apresentada anteriormente, para melhor entendimento. 6.2 Ponto de equilíbrio econômico Para formação do ponto de equilíbrio econômico, incluiremos as despesas financeiras excluídas das receitas financeiras e ainda um lucro desejado. Sabemos que as despesas financeiras estão relacionadas a juros sobre empréstimo obtido e até mesmo sobre pagamentos em atraso, o que significa dizer que não 45 CONTABILIDADE GERENCIAL compõem os custos e despesas operacionais da empresa, imprescindíveis ao andamento da organização, e ainda poderemos completar a variação do ponto de equilíbrio, incluindo o lucro desejado do período. Assim, obteremos uma quantidade de unidades a ser produzida e vendida (ou o valor da receita de vendas), que permita que a empresa cubra todos os gastos operacionais e financeiros e obtenha o lucro esperado. Fórmulas: Ponto de equilíbrio em quantidade = Custos fixos totais + Desp. financeiras líquidas + Lucro esperado Margem de contribuição unitária em valor Exemplo Utilizando os mesmos dados para o produto A e considerando que, além dos gastos operacionais, a empresa apresenta as despesas e receitas financeiras e o lucro desejado, temos outro PE em quantidade: Preço de venda unitário $1.700,00 Custos variáveis $696,00 Despesas variáveis $204,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade $900,00 Custos e despesas fixas do período $560.000,00 Despesas financeiras do período $35.000,00 Receitas financeiras do período $12.900,00 Despesas financeiras líquidas $22.100,00 Lucro desejado para o período $95.000,00 Ponto de equilíbrio em quantidade = $560.000,00 + $22.100,00 + $95.000,00 = 847 unidades produzir e vender $800,00 Resultado matemático aproximado de 846,38 unidades. 46 Unidade II Demonstração do resultado do período: Vendas: 847 un. x $1.700,00 $1.439.900,00 Custos e despesas variáveis: 847 un. x $900,00 (762.300,00) Margem de contribuição 677.600,00 Custos e despesas fixas (560.000,00) Despesas financeiras líquidas (22.100,00) Lucro do período 95.500,00 A diferença do lucro obtido em relação ao desejado ocorreu devido ao resultado matemático aproximado para as unidades. 6.3 Ponto de equilíbrio financeiro A finalidade do ponto de equilíbrio financeiro é demonstrar qual é a quantia (em dinheiro) necessária para a empresa efetivamente pagar sua estrutura, qual é o volume de “caixa” de que a organização necessita no período. Sendo assim, a formação do ponto de equilíbrio financeiro poderá partir do ponto de equilíbrio operacional ou do econômico, uma vez que, ao excluir os itens sem desembolso financeiro da fórmula (por exemplo, a depreciação), o resultado obtido, independentemente de ser em quantidade ou em valor de receitas, será menor em relação aos outros pontos justamente por desconsiderar os itens sem desembolso em sua apuração. Vale lembrar que a conjugação de variantes para formar o ponto de equilíbrio deverá atender às necessidades empresarias. Fórmulas: • Tomando como base o ponto de equilíbrio operacional: Ponto de equilíbrio em quantidade = (Custos fixos totais) – Itens sem desembolso Margem de contribuição unitária em valor 47 CONTABILIDADE GERENCIAL • Tomando como base o ponto de equilíbrio econômico: Ponto de equilíbrio em quantidade = (Custos fixos totais + Desp. financeiras líquidas + Lucro esperado) – Itens sem desembolso Margem de contribuição unitária em valor Exemplo Utilizando os mesmos dados para o produto A e considerando que, além dos gastos operacionais, a empresa apresenta as despesas e receitas financeiras, o lucro desejado e, ainda, o valor da depreciação que faz parte dos custos e despesas fixas, temos agora outro PE em quantidade: Preço de venda unitário $1.700,00 Custos variáveis $696,00 Despesas variáveis $204,00 Total dos custos e despesas variáveis por unidade: $900,00 Custos e despesas fixas do período $560.000,00 Despesas financeiras do período $35.000,00 Receitas financeiras do período $12.900,00 Despesas financeiras líquidas $22.100,00 Lucro desejado para o período $95.000,00 Depreciação do período $110.000,00 Ponto de equilíbrio em quantidade = ($560.000,00 + $22.100,00 + $95.000,00) - $110.000,00 = 709 un. produzir e vender $800,00 Resultado matemático aproximado de 708,88 unidades. Demonstração do resultado do período: Vendas: 709 un. x $1.700,00 $1.205.300,00 48 Unidade II Custos e despesas variáveis: 709 un. x $900,00 (638.100,00) Margem de contribuição 567.200,00 Custos e despesas fixas(560.000,00) Despesas financeiras líquidas (22.100,00) Prejuízo do período (14.900,00) A empresa não alcançou o lucro desejado de $95.00,00, mas sim um prejuízo. Como explicar? A diferença entre o lucro desejado e a depreciação refere-se ao prejuízo do período: $95.000,00 - $110.000,00 = ($15.000,00) → a diferença de $100,00 está no resultado matemático aproximado para as unidades. Na realidade, o prejuízo apurado na demonstração de resultado trata-se de um prejuízo contábil, uma vez que não haverá desembolso financeiro para pagar a depreciação. O recurso financeiro, portanto, ficará no caixa da empresa, formando o lucro desejado: ($14.900,00) + $110.000,00 = $95.100,00 → a diferença de $100,00 está no resultado matemático aproximado para as unidades. Resumo Se a unidade anterior é comparada de forma bem simples e ingênua com uma “caixa de ferramentas”, esta unidade já foi uma espécie de laboratório: os dados são “tratados” e deles são “destiladas” informações que podem ser cruciais para a tomada de decisões. Você aprendeu a usar os dados para analisar a relação entre volume e vendas, medida complexa e sempre difícil de calcular, quase uma “bola de cristal”, mas que, se estiver correta, auxilia a empresa a não perder dinheiro com estoques desnecessários. Aprendeu também como as margens e o ponto de equilíbrio são utilizadas. É muito importante saber que nem sempre será você, como contador(a), que fará essas análises, mas sim os gestores. É claro que eles poderão pedir para que você faça as análises e as apresente, mas em ambos os casos observe que é um bom hábito se antecipar aos fatos. Faça sempre a seguinte pergunta: “o que esse pessoal está realmente precisando”? E desenvolva as análises nesse sentido. 49 CONTABILIDADE GERENCIAL Exercícios Questão 1. (Makiyama/CPTM 2012). A análise de custo-volume-lucro é uma ferramenta influente para identificar a extensão e magnitude de um problema econômico pelo qual a empresa esteja passando, assim como ajudá-la a encontrar as soluções necessárias. A respeito dessa análise, considere os itens a seguir. I – É uma ferramenta poderosa no planejamento e na tomada de decisão. II – Enfatiza os inter-relacionamentos de custos, quantidades vendidas e preços, agrupando toda a informação financeira de uma empresa. III – Foca nos fatores que afetam uma mudança nos componentes de lucro. IV – Aborda problemas como o número de unidades que precisam ser vendidas para atingir o ponto de equilíbrio. Está correto apenas o que se afirma em: A) I, II, III e IV. B) IV. C) I, III e IV. D) II e III. E) I, II e III. Resposta correta: alternativa A. Análise das afirmativas I – Alternativa correta. Justificativa: a análise de custo-volume-lucro é um dos instrumentos mais importantes para os tomadores de decisão, pois é um instrumento utilizado a fim de projetar o lucro que seria obtido a diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como para analisar o impacto sobre o lucro em função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. II – Alternativa correta. 50 Unidade II Justificativa: uma vez que se trata de um instrumento utilizado para projetar o lucro que seria obtido a diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como a fim de analisar o impacto sobre o lucro em função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos, a análise custo-volume-lucro apresenta todas as informações financeiras para os administradores e demais tomadores de decisão. III – Alternativa correta. Justificativa: apresenta os fatores que impactam no lucro, uma vez que o lucro é o parâmetro de resultado da empresa, por meio da projeção dos diferentes níveis possíveis de produção e vendas, bem como em função de modificações no preço de venda, nos custos ou em ambos. IV – Alternativa correta. Justificativa: o ponto de equilíbrio mostra o momento em que as receitas de vendas cobrem os custos e despesas totais da empresa, obtendo-se, a partir daí, a formação do lucro. Questão 2. (Ceperj/Sefaz-RJ 2013, adaptada) Determinada indústria aplica os seguintes percentuais na sua produção: Custos indiretos de fabricação ........... 10% Mão de obra ....................................... 30% Matéria-prima .................................... 60% Preço de venda unitário ................. R$ 2,00 Sabendo-se que o custo da mão de obra aumentou de 20% e que os demais custos e a quantidade produzida não foram alterados, pode-se afirmar que a empresa, para manter a margem de lucro praticada antes do aumento salarial, terá que vender cada unidade produzida por: A) R$ 2,10. B) R$ 2,12. C) R$ 2,15. D) R$ 2,20. E) R$ 2,40. Resolução desta questão na plataforma.
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