Buscar

Origem e Processo da Fotografia na Comunicação

Prévia do material em texto

PUBLICIDADE E 
CONCEPÇÕES 
TEÓRICAS 
Margareth Michel
Fotografia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer a origem da fotografia.
  Definir fotografia na comunicação.
  Descrever o processo para o registro fotográfico.
Introdução
A fotografia surgiu no decorrer do tempo a partir de muitos artistas e es-
tudiosos, cujos interesses e objetivos eram diferentes, mas que chegaram 
a um resultado comum. Europeus, árabes, chineses — todos contribuíram 
com seus conhecimentos para a criação de um equipamento que permitia 
a reprodução de imagens. Foi a união de dois fenômenos, um de ordem 
física e outro de ordem química, que resultou no surgimento da fotografia: 
a câmara escura e a fotossensibilidade dos sais de prata.
Desde o seu surgimento, a fotografia está diretamente relacionada à 
comunicação e às suas representações gráficas. Isso porque as imagens 
não só atraem o nosso olhar, mas têm um papel relevante no estímulo 
de nossas emoções, além de terem funções importantes, como o registro 
histórico, cognitivo, psicológico e sentimental. Sua utilização na publi-
cidade, no jornalismo e em outras formas de comunicação, é essencial.
Assim, neste capítulo, você vai estudar sobre a origem da fotografia, 
analisando sua importância e sua função na comunicação. Por fim, você 
vai verificar como ocorre o processo de registro fotográfico.
A origem da fotografia
Os estudiosos da fotografi a apontam que não existe um inventor ou um único 
responsável pelo surgimento da fotografi a. Ela resultou da síntese de diferentes 
observações e de inventos de diversos momentos. Porém, não há dúvidas de 
que a câmara escura, que precedeu a câmara fotográfi ca contemporânea, foi a 
primeira e mais relevante descoberta nessa área. Não existe um consenso com 
relação ao seu surgimento nem tampouco com relação ao conhecimento de seu 
princípio ótico. Existem registros que apontam a existência de experiências 
entre alquimistas e químicos que datam do período de 350 a.C. Alguns histo-
riadores atribuem sua invenção a um chinês — Mo Tzu, no século V a.C. —; 
outros afi rmam que as primeiras manifestações dos princípios da fotografi a 
têm seus indícios no período de Aristóteles (384–322 a.C.), na Grécia Antiga 
(SALLES, 2008; MOTTA, 2011).
Para esses últimos, Aristóteles já possuía conhecimentos sobre o princípio 
da câmara escura e se tornou responsável pelas primeiras observações e 
comentários esquemáticos acerca do tema. Aristóteles adquiriu esse conhe-
cimento ao observar o fenômeno de projeção do sol sobre uma superfície de 
sombras, durante um eclipse. No momento em que os raios de sol passavam 
por um pequeno orifício entre as folhas, a imagem do sol era projetada no 
solo no formato de meia lua, semelhante em forma e cor à sua causa/origem. 
Sentado embaixo da árvore, o filósofo observou que, durante a passagem de 
luz por meio de pequenos orifícios, ocorria a formação de imagens, e que, 
quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem, conforme descreve 
Martins (2015). Os conhecimentos de Aristóteles chegaram mais tarde ao 
ocidente, graças aos árabes, que não sofreram a influência da chamada Idade 
das Trevas, que assolou a Europa no período medieval. 
No século XI, no oriente, um cientista árabe, o matemático Abu al-Hasan 
Ibn al-Haytham (965–1038 d.C.) também contribuiu para o surgimento da 
fotografia, por meio de descobertas importantes acerca do funcionamento 
das leis da física e da ótica, com ênfase na refração da luz e nas lentes, que, 
posteriormente, auxiliaram na invenção do telescópio e do microscópio (MAR-
TINS, 2015). Esse cientista, conhecido no ocidente como Alhazen de Basra 
(Figura 1a) foi pioneiro nos estudos sobre a óptica (depois de Ptolomeu) e um 
dos primeiros a explicar o fenômeno dos corpos celestes no horizonte. Ele 
observou um eclipse solar em Constantinopla dentro do que descreveu como 
“câmara obscura” (Figura 1b), um quarto escuro com um pequeno buraco 
aberto para o exterior, e descobriu que esse recurso permitia observar eclipses 
solares e lunares por seu intermédio sem danificar os olhos dos observadores. 
Assim, o cientista percebeu a importância e a natureza das imagens que se 
projetavam no ambiente interno de sua tenda, quando atravessada pela luz solar.
Fotografia2
Figura 1. (a) Alhazen de Basra; (b) ilustração da sua “câmara obscura”.
Fontes: (a) Souza (2018, documento on-line);Jafoufi (2017, documento on-line).
(a)
(b)
A câmara escura foi desenvolvida pelos precursores da fotografia somente 
a partir do século XIX, mas, como vimos, há relatos sobre ela desde o período 
aristotélico, sendo utilizada para fazer observações astronômicas. No período 
pós-aristotélico, tornou-se uma prática comum entre os sábios europeus — 
entre eles o inglês Roger Bacon (1214–1294) e o hebreu Levi ben Gershon 
3Fotografia
(1288–1344) — a utilização da câmara escura, com o objetivo de observar os 
eclipses solares sem causar prejuízos aos olhos.
Já no século XV, Leonardo Da Vinci fez anotações em seus cadernos de 
notas, em que descrevi ao funcionamento de um mecanismo de captação de 
imagens — a câmara obscura (Figura 2a). Segundo Da Vinci, quando as ima-
gens dos objetos iluminados penetravam um compartimento escuro, através de 
um pequeno orifício, e um papel branco era colocado a certa distância desse 
orifício, via-se, no papel, os objetos invertidos, com as suas formas e cores 
próprias (MOTTA, 2011).
A Biblioteca Britânica digitalizou um dos ilustres cadernos do gênio florentino Leonardo 
da Vinci, conhecido como Codex Arundel, escrito em meados de 1452 e 1519. Esse 
volume traz uma série de anotações pessoais, diagramas, desenhos e inúmeros textos 
em italiano, redigidos à mão, da direita para a esquerda, como em um espelho — essa 
era a forma que Da Vinci registrava suas ideias. Acesse o link a seguir para acessar o 
Codex Arundel.
https://qrgo.page.link/ddHFc
Ainda de acordo com Motta (2011), mais tarde, o físico e matemático 
holandês Gemma Frisius fez e publicou, em 1545, a primeira ilustração desse 
artefato (Figura 2b). A partir de então, a câmera teve um grande desenvolvi-
mento: Giordano Gardano, em 1550, com o objetivo de obter imagens mais 
brilhantes e com melhor resolução, instalou uma lente biconvexa em frente ao 
orifício, o que corrigia um defeito e provocava outro, porque era impossível 
obter imagens nítidas ao serem enquadrados dois ou mais objetos juntos, mas 
que estavam distantes um do outro. O problema era o conceito de profundidade 
de campo, com o qual a lente biconvexa não conseguia lidar.
Fotografia4
Figura 2. (a) Ilustração: câmara obscura esboçada por Leonardo da Vinci no Codex Atlanticus 
(1515), preservada na Biblioteca Ambrosiana, em Milão (Itália). (b) Primeira ilustração publicada 
da câmara obscura no livro de 1545 de Gemma Frisius, Radio Astronomica et Geometrica.
Fonte: (a) Mar.K/Shutterstock.com; (b) Costa Neto (2014, documento on-line).
(a)
(b)
Ainda assim, Porta, um napolitano, em 1558, divulgou essa lente, tornando-a 
conhecida em muitos círculos que se interessavam pela arte e pela ciência. 
Dez anos mais tarde, em 1568, um veneziano chamado Daniele Bárbaro, ao 
instalar uma lente convergente, resolveu o problema de profundidade de campo. 
Posteriormente, em 1665, Johannes Zahn construiu uma câmara escura de 
formato portátil, equipada com um sistema de lentes intercambiáveis, como as 
que eram utilizadas como meio auxiliar para o desenho de vistas panorâmicas 
pelo artista Antonio Canaletto (GANTUS, 2006; ROSSI, 2001).
5Fotografia
O artista veneziano Canaletto (1697–1768) se utilizava de um quarto escuro para 
desenhar uma paisagem ou uma vista, cuja imagem, por alguma razão, lhe interessava 
guardar. A imagem dos objetos do mundo visível podia ser delineada ao se formar no 
interior da câmara. Assim, artistas, cientistas e viajantes obtinham esboços e desenhos 
da natureza sobre o papel ao utilizarem a câmara escura. Estase tornou, nos círculos 
mais abastados, um aparelho auxiliar para desenhos e esboços bastante apreciado.
Foi somente em 1727, em razão de uma descoberta no campo da fotoquímica, 
que teve início a história da fotografia propriamente dita: a utilização do sal 
de prata, que ainda na atualidade é um elemento básico para a fotografia. A 
partir do domínio do escurecimento dos sais de prata e de sua oxidação quando 
expostos ao sol, foram feitas experiências, no sentido de projetar uma imagem 
durável em uma superfície. Resultado da junção desses dois fenômenos, um de 
ordem física — a câmara escura — e outro de ordem química — a fotossensi-
bilidade aos sais de prata —, a fotografia resultou da união de muitos esforços 
e de diferentes invenções e pesquisas ao longo do tempo, que ocorreram em 
diferentes partes do mundo. A partir de então, a pesquisa relacionada à fixa-
ção de uma imagem no papel foi realizada por muitos pioneiros, e a primeira 
fotografia foi obra de um francês, Claude Niépce (1763–1828). Desde então, 
fazer uma fotografia se tornou moda entre a maioria das classes sociais, a 
partir da segunda metade do século XIX (PAGANOTTI, 2016).
Para saber mais sobre o surgimento da fotografia e sua abrangência, acesse o link a 
seguir.
https://qrgo.page.link/oc5JU
Fotografia6
A fotografia na comunicação
Desde o seu surgimento, a fotografi a foi impactante e mudou a forma como 
o homem vê as imagens, defi nindo, a partir delas, o que é a realidade. Ela 
também provocou várias mudanças no sentido atribuído às coisas, àquilo que 
estava presente nas imagens, especialmente tendo em vista que a imagem 
fotográfi ca tem a capacidade de mostrar o mundo, bem como escondê-lo ou 
modifi cá-lo. Em decorrência disso, o homem criou uma relação de dependência 
das imagens, de tal maneira que é necessário que haja o registro fotográfi co 
para que algo traga a ideia de realidade, ou seja, para que se torne ‘verdadeiro’. 
Assim, a fotografi a passou a ser considerada como uma forma de documento, 
uma prova irrefutável de que algo existiu.
No entanto, é preciso salientar que a fotografia“[...] nasce de construções, 
desde a sua formação física e química até a subjetividade que envolve o fotó-
grafo, a imagem fotográfica é formada a partir de um ponto de vista, que deseja 
mostrar algo que vá além da imagem”, conforme Calaça (2012, documento 
on-line). Muitos estudiosos afirmam que a fotografia é essencialmente contra-
ditória, porque apresenta, em sua natureza, uma condição de realidade e ficção: 
é considerada como verdade, mas, ao mesmo tempo, é passível de manipulação, 
auxilia na construção de tempos e espaços e permite uma reflexão aberta e 
flexível quanto à representação do registro feito. As fotografias, do ponto de 
vista de quem as produz ou do ponto de vista de quem as consome, podem 
possuir diferentes interpretações. São realizadas muitas reflexões acerca do 
que é ou não verdade em uma imagem, havendo o consenso de que, para se 
chegar a uma resposta apropriada, é preciso conhecer a história do ocorrido, 
daquilo que a imagem representa.
Do ponto de vista da comunicação, a fotografia transmite uma mensagem e 
tem a função de registrar e informar sobre um fato ocorrido. Essa mensagem, 
de acordo com a cultura e o conhecimento dos receptores, pode ser inter-
pretada de diferentes formas. Isso porque o fotógrafo, ao fazer o registro do 
acontecimento, pode conduzir sua interpretação, em conformidade com seu 
olhar, por meio do enquadramento e, ainda, por intermédio da manipulação 
de filmes fotográficos e, na atualidade, de arquivos digitais. Isso ocorre tanto 
no fotojornalismo quanto na publicidade, bem como nos demais meios de 
comunicação de massa.
Outros fatores devem ser levados em conta e têm muita importância na 
fotografia enquanto meio de comunicação. A fotografia tem relação com a 
história, porque é um dos vários métodos de registro de informações, as quais 
podem ser comunicadas, passadas de geração em geração, deixando algo 
7Fotografia
para a história posterior, o que lhe concede importância. As fotografias de 
guerra, dos estilos de vida ao longo da história, dos acontecimentos sociais, 
ao comunicarem os acontecimentos, são importantes para a compreensão da 
evolução da sociedade.
Outro fator relevante com relação à fotografia e à comunicação é sua estreita 
relação com a memória, uma questão cognitiva. A memória é a capacidade 
de guardar na mente as experiências e os fatos marcantes que ocorreram 
na vida das pessoas e dos grupos sociais, envolvendo questões de tempo e 
armazenamento de informações, para depois comunicá-las, compartilhá-las 
com os demais. A memória é imprescindível para a reconstituição do passado; 
ela pode ser individual ou coletiva e constitui um recurso fundamental para 
a compreensão da identidade e da história, conforme Le Goff (2013). Intima-
mente ligada à memória, a fotografia, por sua vez, auxilia no ato de lembrar 
e recordar, funcionando como uma espécie de passado preservado, em que a 
cena é congelada, trazendo para o momento presente as lembranças do passado. 
Assim, por meio da comunicação desses dados, a fotografia reconstrói e ajuda 
a definir a história da evolução dos indivíduos e grupos sociais, permitindo 
a consulta e o acesso a qualquer momento.
Como documento, a fotografia constitui uma espécie de patrimônio, que, 
mesmo quando utilizado individualmente, acaba sendo comunicado, repassado 
para outras gerações por meio das lembranças. Ela é capaz de registrar momen-
tos, pessoas e locais que nunca mais existirão, consistindo, muitas vezes, em 
um aparato genealógico, ao registrar grupos familiares reunidos em frente a 
uma câmera, ou mesmo grupos de trabalho e outros, sendo uma confirmação 
de aquela pessoa pertenceu àquele grupo, foi um de seus membros.
A fotografia também é um excelente estímulo visual para recordar pessoas, 
lugares, situações e coisas. Muitas vezes, por seu intermédio, vêm os estímulos 
psicológicos e sensoriais, como o cheiro, a forma, o tato e muitas outras me-
mórias sinestésicas possíveis. Esses estímulos proporcionados pelas imagens 
fotográficas são utilizados pelo mercado de forma intensa, estimulando as 
pessoas a decidir, escolher, comprar ou vender. A fotografia publicitária é um 
lugar no qual esses estímulos se fazem presentes e são largamente explorados. 
A fotografia também tem uma conotação sentimental, trazendo à tona 
emoções que têm forte relação com as pessoas e os grupos sociais, permitindo 
reviver momentos ou situações relevantes. Encontramos muitas experiências 
relacionadas às emoções no fotojornalismo, que, com frequência, retrata 
momentos significativos para grupos sociais. A publicidade também faz uso 
dessa propriedade das imagens.
Fotografia8
A fotografia é uma importante manifestação criativa, que possibilita a 
expressão das questões e situações que nos cercam. Na atualidade, as pessoas 
passaram a entender a vida como uma fonte inesgotável de registros fotográficos 
e, dessa forma, passaram a produzir e consumir imagens constantemente. Esse 
grande volume de imagens e os recentes recursos tecnológicos permitem que 
cada indivíduo faça sua interpretação individual, em busca de uma melhor 
compreensão de mundo, de acordo com sua criatividade. A fotografia possui, 
em razão disso, o poder de promover o movimento de ideias. Pode-se realizar 
associações com outras imagens, resultando na criação de outras, diferentes, 
que são exteriorizadas por meio de infinitas possibilidades.
Na comunicação de eventos sociais, a fotografia também se reveste de 
importância, como uma possibilidade de negócios. Nesse sentido, existe um 
leque de especializações e áreas em que o profissional pode atuar. O jornalismo 
tem a função de relatar fatos importantes para a sociedade; porém, existem 
muitas modalidades de jornalismo, como o investigativo, o noticioso, o es-
porte, a moda e o entretenimento. A fotografia dá cor e imagem às notícias, 
auxiliando na compreensão das situaçõesde forma mais ampla e completa, 
trabalhando em parceria com as palavras — assim, a notícia é dada também 
por meio das imagens. 
O fotojornalismo é um mercado que oferece muitas oportunidades e estilos, 
podendo o fotógrafo atuar em jornais, revistas, agências de notícias e canais 
de conteúdo. Muitos profissionais da área foram responsáveis por trabalhos 
que ajudaram a entender importantes acontecimentos históricos. São muito 
comuns as fotografias de rua ou em ambientes externos, utilizadas para mostrar 
o cotidiano, o dia a dia e a cultura do lugar. São imagens espontâneas, que 
têm caráter temporário e cujo objetivo é passar ao público a sensação de ter 
presenciado a cena (OLIVEIRA, VICENTINI, 2009). Para tanto, é preciso 
aproveitar a iluminação ambiente e não utilizar o flash; o profissional tam-
bém deve procurar um bom lugar para se posicionar, que lhe permita uma 
certa discrição. Também é necessário tomar cuidado para que a foto tenha 
informação visual relevante, que dê destaque ao acontecimento. O fotógrafo 
deve informar-se sobre quem são os personagens e procurar contextualizar a 
fotografia em relação ao tema a ser tratado. 
Henri Cartier-Bresson, francês que foi um dos pioneiros do fotojornalismo, 
pelo valor de seu trabalho e pela abundância de sua produção, fundou uma 
das maiores agências de fotojornalismo do mundo: a Magnum. Já o brasileiro 
Sebastião Salgado é um famoso fotojornalista que registrou momentos histó-
ricos importantes (o ataque a um presidente norte-americano) e teve sua vida 
9Fotografia
e carreira contadas em um filme que concorreu ao Oscar (LISBOA, A. et al, 
2016; BERGER, 2017). Vemos exemplos de suas obras nas Figuras 3a e 3b.
Na área de relações públicas, a fotografia abre novos nichos de atuação, 
além dos tradicionais. O profissional de relações públicas, na área da co-
municação, é o responsável por gerenciar e cuidar da imagem institucional, 
assim como é responsável pela maioria dos processos comunicacionais da 
organização. Nesse processo, a fotografia é uma ferramenta importante para 
alcançar os públicos de interesse. Na comunicação interna, ela se insere no 
mural, no boletim informativo, na intranet, no manual do funcionário, no site 
institucional, nos eventos e outros elementos, tanto para registro das ativi-
dades e acontecimentos quanto para divulgação. Com relação aos públicos 
externos e à opinião pública, a fotografia permite que a organização expresse 
transparência e compromisso com a verdade dos fatos. Outro papel relevante 
da atividade de relações públicas é garantir que tudo o que acontece no am-
biente da organização seja registrado; nesse contexto, a fotografia mais uma 
vez se torna relevante. Para tanto, atualmente, pode-se utilizar a fotografia 
digital, considerando o poder e o alcance das redes sociais e sua influência 
nos modos de relacionamento com os mais diversos públicos. O segmento de 
eventos, na área da comunicação, também é expressivo no mercado e encontra 
na fotografia uma excelente ferramenta de divulgação e registro (SILVA, 
GUINDANI, MARQUES, 2019).
Por fim, para atuar na área da fotografia publicitária, o profissional deve 
ter uma vasta cultura, conhecer política, economia, música, cinema e arte, 
e estar por dentro de programas de entretenimento, como as telenovelas e 
seriados, porque delas surgem ideias e tendências para os próximos meses e 
até anos. O trabalho nessa área é variado, e o profissional precisa conhecer a 
fundo para falar sobre ele com conhecimento de causa. Diferentemente das 
fotografias artísticas e jornalísticas, que dependem do exato momento em que 
são tiradas, as fotografias publicitárias começam a ser planejadas antes de 
sua produção. Para produzir uma boa foto publicitária, é importante entender 
que ela é um importante elemento de identidade visual das marcas, faz parte 
de uma estratégia da marca e deve transmitir visualmente a essência de uma 
campanha e os valores da marca frente às mídias que darão suporte à campanha 
(EGUIZÁBAL, 2011). A Figura 3c mostra um exemplo de manipulação de 
imagem para garantir os objetivos publicitários.
Fotografia10
Figura 3. (a) Garoto chorando, Sahel; foto de Sebastião Salgado. (b) Hyeres, France, 1932; 
foto de Henri Cartier-Bresson. (c) Exemplo de manipulação para fins publicitários. 
Fonte: (a, b) Lisboa et al. (2016, documento on-line); (c) Propaganda… (2013, documento on-line).
(a) (b)
(c)
Assim, pode-se perceber que a fotografia é uma forma de comunicação pela 
qual o emissor — fotógrafo — busca transmitir uma mensagem ao receptor 
— público. Nessa comunicação, os fatores de produção, sejam técnicos ou 
estéticos, vão impactar no seu conteúdo e na forma de sua interpretação. Como 
as fotografias requerem interpretação por parte dos seus receptores, enquanto 
mensagem, elas precisam ser cuidadosamente produzidas. No contexto atual 
da comunicação de massa, a mídia impõe as imagens, por meio das quais são 
informados acontecimentos, são impostas ideais, são vendidos produtos e são 
formadas opiniões. A retenção da mensagem e o processo de assimilação da 
fotografia ou da imagem que ela representa ocorrem de forma emocional e 
subliminar, de forma mais fácil do que por meio de palavras e textos. Pela 
força que tem ao transmitir conceitos e ideias, a fotografia é um elemento 
estrutural na comunicação. Vale lembrar aqui a máxima popular que diz que 
“uma imagem vale por mil palavras”.
11Fotografia
Acesse o link a seguir para assistir ao documentário A arte e a ciência da fotografia.
https://qrgo.page.link/WhMA8
O processo para o registro fotográfico
O processo para o registro fotográfi co atualmente envolve muitas técnicas, das 
mais complexas às mais simples. Para começar, a fotografi a (do grego photos, 
“luz”, e graphos, “gravação”) consiste em um processo técnico em que o re-
gistro de uma imagem é obtido por meio da ação da luz sobre uma superfície, 
que pode ser uma chapa, um fi lme ou um papel, revestida por uma camada 
de sais de prata sensíveis à luz. Esse processo todo se originou do trabalho 
de muitos pesquisadores ao longo do tempo, conforme visto anteriormente.
O francês Joseph Nicéphore Niépce inventou o fisionotraço (método prático 
para desenhar retratos). Depois, em 1822, inventou a heliografia, um processo 
fotográfico feito com uma placa de prata coberta com um derivado de petróleo 
fotossensível chamado de betume da Judeia, que ficava cerca de oito horas 
em exposição solar, em um processo com baixa velocidade de captação e 
pouca qualidade de imagem. Quatro anos depois, Niépce produziu a primeira 
fotografia obtida no mundo e que está preservada até hoje, tirada da janela 
de sua casa (Figura 4a). A câmara usada foi construída pelo óptico parisiense 
Chevalier especialmente para Niépce, e o tempo de exposição necessário para 
impressionar a chapa, assim como na heliografia, foi de aproximadamente 8 
horas.
O francês Louis Jacques Mandé Daguerre trabalhou junto com Niépce 
a partir de 1829 e lançou o processo chamado daguerreótipo (Figura 4b), 
10 anos mais tarde. Nesse processo, uma placa de cobre prateada e polida, 
submetida a vapores de iodo, formava sobre si uma camada de iodeto de 
prata. A seguir, era exposta à luz em uma câmara escura e revelada em vapor 
de mercúrio aquecido. Nesse processo, o mercúrio aderia às partes em que a 
luz incidia e mostrava as imagens fixadas (Figura 4c). O daguerreótipo não 
permitia cópias; mesmo assim, a técnica de Daguerre se espalhou pelo mundo. 
O inventor preferiu ceder os direitos de sua invenção ao governo francês, em 
Fotografia12
troca de uma pensão vitalícia, e, com isso, tornou possível que mesmo pessoas 
com recursos modestos pudessem ter cópias das próprias feições e de seus 
familiares (VIEIRA, 2015; ANDRADE, 2014; MOTTA, 2011; CALAÇA, 
2012; OLIVEIRA, 2005).
Figura 4. (a) Heliografia de Niépce, de 1826: a primeira fotografia. (b) Daguerreótipo. (c) 
Boulevard du Temple: primeiras figuras humanas registradas em uma fotografia, feita porDaguerre.
Fonte: Vieira (2015, documento on-line).
(a)
(c)
(b)
De acordo com Costa Neto (2014), em 1841 foi criado o calótipo pelo inglês 
William Henry Fox Talbot, aperfeiçoando o processo de fixação de imagens. 
Ao contrário de Daguerre, Talbot patenteou seu invento, o que o tornou pouco 
popular. Vinte anos mais tarde, em 1861, a primeira fotografia colorida foi 
criada pelo físico inglês James Clerk Maxwell, que teve a colaboração de 
Gabriel Lippmann, dos irmãos Auguste (mais tarde, eles colocariam a imagem 
em movimento e dariam origem ao cinema) e de Louis Lumière. Em 1871, 
o médico inglês Richard Maddox aperfeiçoou o método de emulsão seca de 
13Fotografia
brometo de prata em colódio, substituindo esse último por placas secas de 
gelatina.
A fotografia se popularizou no decorrer do século XIX, passando a fa-
zer parte do dia a dia, mas somente os fotógrafos profissionais conseguiam 
comprar um aparelho fotográfico. Nesse período, a fotografia já servia para 
registrar eventos sociais específicos, como solenidades públicas, casamentos 
e outros, sendo que, para que a imagem fosse captada e impressa no papel, os 
fotografados deviam permanecer imóveis (Figura 5a). 
Acesse os links a seguir para saber mais sobre a história da fotografia e sobre as lentes 
e outros instrumentos ópticos. 
  História da fotografia —o processo fotográfico
https://qrgo.page.link/4bdZn
  Dicas de ciência —como surgiu a fotografia 
https://qrgo.page.link/1JA6k
  As lentes e os instrumentos ópticos
https://qrgo.page.link/qTBHQ 
Em 1878, George Eastman começou a trabalhar com placas metálicas secas 
com emulsões de sais de prata sensíveis à luz para gerar imagens, o que consistiu 
em um dos processos básicos da fotografia moderna. Dois anos mais tarde, 
de uma parceria com Henry Strong, nasceu a fornecedora Eastman Dry Plate 
Company, que comprou a patente do filme fotográfico. Em 1888, foi registrada 
a marca Kodak, que era o nome da câmera fotográfica da empresa, que tinha 
um filme de 100 poses. Essa câmera era fácil de usar: após o uso do filme, 
ela era enviada inteira para a empresa, que colocava mais filme e devolvia 
as impressões, popularizando a fotografia (Figura 5b). Em 1901, foi lançada 
a Brownie-Kodak, uma câmera comercial e popular (COSTA NETO, 2014).
Fotografia14
Figura 5. (a) Anos 1860-1870: a febre do retrato (carte-de-visite) e a fotografia estereoscópica. 
(b) Fotografias feitas com a Kodak no. 1, a primeira câmera com filme flexível, em rolo (1888), 
e com a Kodak no. 2.
Fonte: Adaptada de Andrade (2014).
(a)
(b)
O Kodachrome, pioneiro na linha de filmes coloridos, foi lançado pela 
Kodak em 1935, e a Polaroid criou a fotografia colorida instantânea em 1963. 
Sempre inovando no mercado, a Kodak criou, em 1990, a câmera digital DCS 
100, uma máquina digital de fácil manipulação e barata, que, no entanto, não 
deu certo. Nesse período, a Sony lançou a Mavica, uma contração de "MAg-
netic VIdeo CAmera", cuja principal característica era gravar as fotos (em 
formatos de arquivos de imagem) em discos removíveis. As Mavicas usavam 
apenas disquetes, o que as tornou populares quando o mercado digital surgiu.
15Fotografia
Com a evolução dos padrões de resolução (megapixels) das câmeras exis-
tentes no mercado e o advento do USB e das mídias de maior capacidade de 
armazenamento, as Mavicas acabaram sendo substituídas por outras. Iniciou-
-se na sequência a era das imagens digitais, que podem ser captadas a partir 
de uma câmera digital ou até mesmo de câmeras de telefones celulares. Tais 
imagens, por não precisarem do papel como suporte, são armazenadas em 
computadores ou na internet, podendo ser editadas, impressas e divulgadas 
muitas vezes.
Técnicas fotográficas
Embora o processo de revelação de fi lmes seja pouco utilizado no mundo 
contemporâneo, ele ainda ocorre, especialmente vinculado à produção da 
fotografi a artística e publicitária, em casos específi cos. O processo para obter 
um bom registro da imagem demanda o conhecimento da sensibilidade do 
fi lme e o domínio da exposição à intensidade luminosa. É preciso observar 
a exposição do material fotográfi co e a relação entre a quantidade de luz e 
o tempo de sua incidência sobre o material sensível. Para isso, é utilizada a 
seguinte fórmula: E = it; isto é, a exposição é igual ao produto da intensidade 
da luz pelo tempo de incidência. Quanto mais sensível o material, menor seu 
tempo de exposição. É preciso destacar aqui que o processo de revelação 
do fi lme e das fotos em papel é diferente para materiais em preto e branco e 
coloridos. Esses últimos demandam técnicas e materiais mais complexos, e, 
geralmente, sua revelação é feita apenas em laboratórios, com técnicas mais 
sofi sticadas (HEDGECOE, 2007). 
O profissional tem de se preocupar com conceitos como opacidade e den-
sidade de véu, contraste e resolução. A opacidade está relacionada com a 
capacidade que a área do papel ou do filme possui de absorver a luz; já a 
densidade de véu é a densidade residual da parte não exposta do material 
sensível. Quanto ao contraste, as fotografias, sejam em preto e branco ou 
coloridas, apresentam vários tons; por isso, é necessário saber o efeito desejado 
e prestar atenção à gradação das cores. A resolução se refere à propriedade do 
material fotográfico de registrar de forma mais ou menos visível os detalhes 
do objeto fotografado.
Posteriormente, são utilizadas as emulsões fotográficas. Trata-se de um 
material sensível, que consiste em uma suspensão de cristais de haletos de 
prata dispersos em um meio coloidal — atualmente, a gelatina —, que os isola 
e protege. Como as partículas sensíveis variam de forma, tamanho, compo-
sição e reação à luz, encontramos emulsões de granulação pequena, lentas, 
Fotografia16
de altos contrastes e emulsões de grãos grandes, rápidas, de menor contraste. 
Algumas emulsões não apresentam sensibilidade para todas as cores; portanto, 
deve-se prestar atenção à necessidade de adicionar corantes sensibilizadores, 
se for o caso. A escala de sensibilidade dos filmes fotográficos é adotada 
internacionalmente, e seus índices são grafados.
No processo de revelação, o filme precisa ser tratado com uma solução 
química, para converter a imagem latente em imagem visível. Também são 
utilizados os preservadores, que protegem os agentes reveladores em solução 
da sua oxidação pelo ar. Já os aceleradores são substâncias alcalinas ou outros 
compostos usados para acelerar a atividades dos agentes reveladores. Os mode-
radores têm como principal função reduzir ou eliminar o surgimento de véu. 
Existem ainda agentes especiais, que, adicionados às soluções reveladoras, 
são substâncias destinadas a atuar em condições difíceis.
Com o objetivo de tornar a imagem fotográfica permanente, é preciso 
dissolver os halógenos de prata, sensíveis à luz, que se mantêm na emulsão 
após a revelação. São adicionados banhos fixadores com substâncias que 
interrompem a revelação, evitam o véu e endurecem a gelatina. A lavagem, 
em geral feita em água corrente, remove os reagentes em excesso formados 
pelo processo de fixação. 
A evolução tecnológica impactou de forma positiva a fotografia, trazendo 
significativas mudanças. A digitalização permitiu que o custo das fotografias, 
de uma forma geral, fosse barateado, ao mesmo tempo que se tornou possí-
vel também aumentar o número de fotos. A fotografia digital permite duas 
opções: pode ser impressa com base em um processo similar ao da fotografia 
tradicional ou pode resultar em um arquivo de computador, que permite sua 
edição, transferência ou armazenamento em ambiente digital.
No processo digital, a luz sensibiliza um sensor (CCD ou CMOS), o qual 
converte a luz em um código eletrônico digital, que vai gerar uma matriz de 
números digitais. Essa matriz vai ser armazenada em um cartão de memória, 
cujo conteúdo poderá ser transferido para um computador posteriormente, 
podendo ainda ser transferido diretamente para a impressora, com o objetivode imprimir as imagens. As imagens podem ser arquivadas ou descartadas; 
depois de serem retiradas do cartão de memória, este poderá ser reutilizado 
inúmeras vezes. As máquinas digitais também permitiram a criação de um 
recurso que permite que se comece a tirar a foto a partir de um ponto e arraste 
a captura por toda a paisagem, chegando até 360º de rotação, na chamada 
fotografia panorâmica, algo que o enquadramento normal não permitia.
Outra inovação relevante é o tratamento das fotos/imagens, que corrige 
problemas ou cria efeitos. Para fazer esse tratamento das imagens, existem 
17Fotografia
programas que possuem cada vez mais funcionalidades, agilizando o processo 
de melhoria e aumentando a qualidade das imagens. Um deles, possivelmente o 
mais famoso, é o Photoshop, que está sempre no topo da lista de programas de 
tratamento de fotos. Com funcionalidades muito semelhantes ao Photoshop, o 
Gimp tem uma grande vantagem: é gratuito. O Lightroom possui ferramentas 
que agilizam a escolha e o tratamento das fotos/imagens. Seu concorrente 
direto é o Capture One Pro, que tem praticamente as mesmas funcionalidades. 
Outra ferramenta simples para retoques rápidos de imagens, com filtros e 
ferramentas para o ajuste de cores, é o Photoscape, que é gratuito. Existem 
muitos outros desses programas disponíveis, basta procurar por eles.
A popularização das câmeras fotográficas, mesmo as mais sofisticadas, 
causou também mudanças nos aparelhos celulares, nos quais as câmeras 
possuem um número cada vez maior de funções e uma qualidade cada vez 
melhor. A qualidade superior desses recursos permitiu que cada pessoa uti-
lizasse o seu próprio aparelho celular, não só para registrar imagens, mas 
também para produzir selfies e compartilhá-las com os amigos, especialmente 
nas redes sociais.
Foram criados também outros modos e recursos para guardar as fotografias: 
existem os álbuns digitais, o armazenamento em nuvens e os drives, para os 
quais as fotos/ imagens podem ser simplesmente transferidas; e há também os 
álbuns fotográficos digitais, nas plataformas digitais, em que, depois de publi-
cadas, as fotos podem ser vistas pelo público. Outro serviço que a tecnologia 
permitiu criar e que é cada vez mais utilizado são os bancos de imagens na 
internet, nos quais o profissional disponibiliza suas fotos, podendo inclusive 
vendê-las. Semelhante a esse serviço, existe também o espaço para portfólios, 
em que os profissionais deixam seus trabalhos à mostra, para captar possíveis 
clientes.
ANDRADE, J. M. F. Do daguerreótipo à imagem digital: para uma história da conserva-
ção fotográfica. Brasília: Ministério da Cultura: Fundação Biblioteca Nacional, 2014. 
Apresentação no 17o Curso Informativo de Preservação de Coleções Bibliográficas e 
Documentais. Disponível em: https://www.bn.gov.br/sites/default/files/documentos/
producao/apresentacao/daguerreotipo-imagem-digital-uma-historia-conservacao//
dodaguerreotipo-imagemdigital-joaquim_marcal_17_curso_2014.pdf. Acesso em: 
26 ago. 2019.
Fotografia18
BERGER, J.; DYER G. (ed.). Para entender uma fotografia. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2017.
CALAÇA, M. C. Processos fotográficos: a (re)descoberta da fotografia. In: SIMPÓSIO 
NACIONAL DE HISTÓRIA CULTURAL ESCRITAS DA HISTÓRIA, 6., 2012, Teresina. Anais [...]. 
Piauí: Universidade Federal do Piauí, 2012. Disponível em: http://gthistoriacultural.com.
br/VIsimposio/anais/Mariana%20Capeletti%20Calaca.pdf. Acesso em: 26 ago. 2019.
COSTA NETO, C. História da fotografia. 2014. Disponível em: https://pt.slideshare.net/
cidcostaneto/historia-da-fotografia-38625357. Acesso em: 26 ago. 2019.
EGUIZÁBAL, R. Fotografía publicitaria. Madrid: Cátedra, 2011.
GANTUS, S. N.. Natureza/humana. 2006. 38 f. Projeto de conclusão de curso (Graduação 
em Desenho Industrial) – Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – Universi-
dade Estadual Paulista. Baurú: UNESP, 2006. Disponível em: https://www.faac.unesp.br/
Home/Departamentos/Design/ProjetosApresentados/relatorio_natureza-humana-2.
pdf. Acesso em: 12 set. 2019.
HEDGECOE, J. O novo manual de fotografia: guia completo para todos os formatos.3. 
ed. São Paulo: Editora Senac, 2007.
LE GOFF, J. História e memória. 7. ed. Campinas: Editora UNICAMP, 2013.
LISBOA, A. et al. A fotografia como comunicação. Revista Educação, v. 11, n. 2, p. 46-66, 2016. 
Disponível em: http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/viewFile/2333/1709. 
Acesso em: 26 ago. 2019.
MARTINS, R. A. A Óptica de Ibn al-Haytham - 1.000 anos de luz. In: REUNIÃO ANUAL 
DA SBPC, 67., 2015, São Carlos. Anais [...]. São Paulo: Universidade Federal da São Carlos, 
2015. Disponível em: http://www.sbpcnet.org.br/livro/67ra/PDFs/arq_3909_1804.pdf. 
Acesso em: 26 ago. 2019.
PAGANOTTI, C.. Evolução e revolução do suporte fotográfico. 2016. 103 f. Dissertação 
(Mestrado em Meios e processos audiovisuais, Escola de Comunicações e Artes, Escola 
de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo: ECA/USP, 2016. 
Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-07032017-
120859/publico/CAIOPAGANOTTI.pdf. Acesso em: 12 set. 2019.
MOTTA, B. A câmera escura, o princípio da fotografia, 2011. Disponível em: http://fotografia-
-como-arte.blogspot.com/2011/10/camera-escura-o-principio-da-fotografia.html. 
Acesso em: 12 set. 2019.
OLIVEIRA, E. M. de. Uma releitura da fotografia, do século XIX até sociedade midiática. In: 
6º ENCONTRO PAULISTA DE PROFESSORES DE JORNALISMO. Anais. Fórum Nacional de 
Professores de Jornalismo, Escola Superior de Propaganda e Marketing. São Paulo, 2013.
 OLIVEIRA, E. M. de. Da fotografia analógica à ascensão da fotografia digital. Revista 
BOCC. Covilhã, 2006. Disponível em: http://www.bocc.ubi.pt/pag/oliveira-erivam-
-fotografia-analogicafotografia-digital.pdf. Acesso em: 12 set. 2019.
19Fotografia
OLIVEIRA, E. M. de; V., A. Fotojornalismo: uma viagem entre o analógico e o digital. São 
Paulo: Cengage do Brasil, 2009.
PROPAGANDA x hambúrguer real. Blog PTSC na Propaganda. 2013. Disponível em: 
https://ptdcnapropaganda.wordpress.com/2013/08/25/propaganda-x-hamburguer-
-real/. Acesso em: 26 ago. 2019.
ROSSI, P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Bauru: EDUSC, 2001.
SALLES, F. Breve História da Fotografia. 2008. Disponível em: http://www.mnemocine.
com.br/index.php/2017-03-19-18-18-02/historia-da-fotografia/168-histfoto. Acesso 
em: 12 set. 2019.
SILVA, M. G.; GUINDANI, J. F.; MARQUES, R. dos S.. A fotografia como estratégia de 
imagem em relações públicas na legitimação das organizações: uma reflexão a partir 
do Facebook da Samarco Mineração S.A. Educação, Cultura e Comunicação. Revista 
ECOM. [S.l.], v. 10, n. 19, jan. 2019. Disponível em: http://unifatea.com.br/seer3/index.
php/ECCOM/article/view/961/959. Acesso em: 12 set. 2019.
SOUZA, A. A. Alhazen um dos cientistas mais originais. Blog Descomplicando a Biolo-
gia e Astronomia. 2018. Disponível em: https://descomplicandobiologia.blogspot.
com/2018/06/alhazen-um-dos-cientistas-mais-originais.html. Acesso em: 26 ago. 2019.
VIEIRA, E. Biografia de Louis Jacques Mandé Daguerre. Blog Biografias e Curiosidades. 
2015. Disponível em: http://biografiaecuriosidade.blogspot.com/2015/11/biografia-
-de-louis-jacques-mande-daguerre.html. Acesso em: 26 ago. 2019.
Leituras recomendadas
CALDEIRA, B. M.; CAVALCANTI, V. R. S. História e fotografia: do protótipo daguerreótipo 
ao papel de fonte visual no planejamento didático. Cordis, n. 8, p. 213-242, 2012. Dis-
ponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/viewFile/12928/9396. 
Acesso em: 26 ago. 2019.
LACERDA, F. A evolução e a revolução da imagem: o princípio da câmara escura. 
Blog Frederico Lacerda, 2012. Disponível em: http://evolucaodaimagem.blogspot.
com/2012/11/o-principio-da-camara-escura.html. Acesso em: 26 ago. 2019.
MONTEIRO, C. História e fotojornalismo: reflexões sobre o conceito e a pesquisa na 
área. Revista Tempo e Argumento, v. 8, n. 17, p. 64-89, 2016. Disponível em: http://revistas.
udesc.br/index.php/tempo/article/download/2175180308172016064/5681.Acesso 
em: 26 ago. 2019.
ORIGENS do processo fotográfico. Tecnologiagrafica.com.br, [20--?]. Disponível em: 
http://www.tecnologiagrafica.com.br/preimpressao/imagens/origens-da-fotografia.
pdf. Acesso em: 26 ago. 2019.
Fotografia20

Continue navegando

Outros materiais