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Patologias do sistema digestório Patologias do sistema digestório 1. Alterações na cavidade oral (A) Prognatismo: mandíbula longa Figura 1 - Prognatismo. (B) Bragnatismo: maxila longa Figura 2 - Bragnatismo (C) Agnatia: ausência de mandíbula Figura 3 - Agnatia. (D) Inflamações: (D.1). Estomatite vesicular Embora utilizado para se referir à presença de vesículas e bolhas orais, o termo “estomatite vesicular” geralmente é reservado às lesões causadas por vírus epiteliotrópicos. Doença Agente R S E Febre aftosa Picornavírus Aftovírus sim sim não Estomatite vesicular Rabdovírus Vesículovírus sim sim sim Exantema vesicular suíno Calicivírus Calicivírus não sim não Tabela 1 - Tabela 1 - Espécies acometidas por estomatites. R = ruminante, S = suínos, E = equinos. A formação de bolhas e vesículas do epitélio oral é uma condição presente no início do curso dessas doenças, todas induzidas por vírus e com aparência idêntica aos exames macroscópico e histopatológico. Macroscopicamente há bolhas, erosões e úlceras – normalmente hiperêmicas. A estomatite vesicular é muito similar à febre aftosa, que atinge animais de casco fendido. (D.2) Febre aftosa Agente etiológico: Aftovírus (não envelopado) É uma doença de alta disseminação e morbidade mas de baixa mortalidade. Forma-se estomatites vesiculares por toda a cavidade oral, no rodete coronário e nos tetos. Patogenia: A transmissão se dá por ingestão e/ou inalação, infectando células da cavidade nasal, faringe e esôfago. O vírus se replica e se dissemina por tráfego leucocitário em vasos linfáticos, de forma que em Patologias do sistema digestório 72h já infectou células da cavidade oral, patas, úbere e rúmen. Há a replicação e lise de células epiteliais do estrato esponjoso da mucosa e da pele formando vesículas nessas áreas, há ainda salivação excessiva, descarga nasal e claudicação. Em 120 horas finaliza-se a viremia. Após cerca de 15 dias há a cura completa das lesões, mas persistência do vírus na faringe. Sinais clínicos: → Anorexia → Febre → Emagrecimento → Claudicação → Sialorreia Macroscopicamente há a formação de vesículas, erosões e úlceras na mucosa oral, língua, mucosa nasal, úbere, rúmen, espaço interdigital e rodete coronário [degeneração hidrópica da epiderme]. Figura 4 - Estomatite por febre aftosa. Figura 5 - Casco fendido. Microscopicamente há degeneração e necrose das células do estrato espinhoso, edema, fibrina e, em alguns casos, infecção bacteriana. Figura 6 - A mucosa apresenta um grande foco de uma vesícula anterior, que agora é parcialmente preenchida por edema, fibrina, debris celulares e células inflamatórias agudas, formando uma pústula. 2. Alterações nas glândulas salivares (A) Mucocele ou sialocele É a ruptura da glândula salivar ou seu ducto. A glândula mais associada a essa alteração é a glândula parótida. Ocorre por sialólito, corpo estranho, trauma ou de forma idiopática. Patologias do sistema digestório (B) Rânula É a distensão do ducto. Ocorre principalmente na glândula sublingual ou mandibular. Podendo haver o comprometimento da deglutição e da respiração. Figura 7 - Rânula. 4. Esôfago (A) Megaesôfago (ectasia esofágica): É uma dilatação do esôfago em decorrência do peristaltismo insuficiente, ausente ou descoordenado. As causas incluem distúrbios de inervação ou denervação, obstruções físicas e estenose, e persistência do arco aórtico direito. (B) Corpo estranho: Causa obstrução esofágica e, de acordo com o tempo, pode causar necrose por compressão. O animal apresenta dificuldades de deglutir, movimento de cabeça e pescoço e distensão do esôfago. (C) Osteossarcoma e fibrossarcoma: O Spirocerca lupi é um parasita esofágico que pode causar fibrossarcoma esofágico ou osteossarcomas. 5. Neoplasias (A) Neoplasia pelo consumo da Samambaia: O consumo da samambaia pode levar a três formas de intoxicação: → Aplasia de medula: falha no desenvolvimento das células hematopoiéticas. → Hematúria enzoótica: caracterizada por hematúria, hemorragia aguda da vesícula urinária, cistite aguda, ou neoplasia da vesícula urinária. → Tumor do trato digestório: carcinoma de células escamosas e papilomas, possivelmente pelos carcinógenos químicos da planta. O aumento dos tumores neoplásicos pode levar à obstrução ou timpanismo. Macroscopicamente o CCE varia, sendo massa tumoral exuberante, áreas ulceradas, irregulares, de consistência firme, brancas a amareladas. Microscopicamente são constituídos por queratinócitos e pérolas de queratina, citoplasma eosinofílico e abundante. Figura 8 - CCE na faringe/orofaringe. Figura 9 - CCE. Patologias do sistema digestório (B) Melanoma: O melanoma oral é uma neoplasia de alta malignidade e de prognóstico desfavorável. Caracteriza-se por massas nodulares de superfície lisa podendo ser melanótico ou amelanótico. Microscopicamente variam de formas redondas a fusiformes e poligonais, com formações de pequenos ninhos. Diferenciar de neoplasia de células redondas, fibrossarcoma e carcinoma. 6. Rúmen, retículo e abomaso (A) Timpanismo: É uma super distensão do rúmen e do retículo provocada por gases produzidos durante a fermentação. No timpanismo primário, alimentos como alfafa e trevo ladino ou uma dieta rica em grãos, formam uma espuma estável no rúmen, os ácidos não voláteis das leguminosas e a fermentação ruminal reduzem o pH do rúmen e o microambiente fica propício ao timpanismo. Há a compressão do diafragma, aumento da pressão intra-abdominal e intratorácica. O indicador post-mortem mais confiável de timpanismo ocorrido anteriormente à morte é a acentuada linha de demarcação evidenciada principalmente na mucosa. Essa divisão é conhecida como linha de timpanismo. Figura 10 - Linha de timpanismo. O timpanismo secundário, por outro lado, é causado por uma obstrução ou estenose física ou funcional do esôfago, impedindo a eructação. Alguns exemplos de causas físicas são o papiloma esofágico, o linfoma, os corpos estranhos esofágicos e os linfonodos mediastínicos ou traqueobrônquicos aumentados, normalmente em decorrência de linfoma ou tuberculose. A indigestão vagal ou outros distúrbios de inervação são exemplos de distúrbios funcionais. O aumento da pressão abdominal diminui a capacidade expansiva dos pulmões. O aumento de volume pode também comprimir vasos e comprometer o retorno venoso. Assim, há hipóxia e os órgãos podem ficar congestos. (B) Acidose láctica: É a inflamação do rúmen decorrente de uma mudança alimentar súbita – seja por uma dieta de alto grão ou por um aumento de volume de alimento consumido. Alimentos facilmente fermentáveis e ricos em carboidratos promovem a diminuição do pH (devido ao aumento de ácidos graxos voláteis) e o aumento de bactérias gram-positivas como Streptococcus bovis e Lactobacillus spp. (que produzem ainda mais ácido láctico). Com a queda de pH há atonia ruminal (pode haver timpanismo secundário), e elevação de íons H+ ruminal – o que aumenta a pressão osmótica, resultando em passagem de líquido dos vasos para o lúmen. O sangue fica viscoso, o animal fica desidratado. Além disso, o microambiente ácido, leva a lesões na mucosa do rúmen e perda do epitélio. Podendo ainda haver acidose metabólica sistêmica. A causa mortis nesses casos se dá por desidratação, acidose e colapso circulatório. Patologias do sistema digestório Macroscopicamente o rúmen fica com grande quantidade de líquido e grãos não digeridos. Há hiperemia e erosões com desprendimento de epitélio. Figura 11 - Ruminite micótica. Microscopicamente há degeneração hidrópica, necrose e infiltrado inflamatório polimorfonuclear. Secundário àlactose láctica ou à lesão, pode ocorrer a ruminite bacteriana, em que as bactérias colonizam a parede ruminal e podem ser transportadas para a circulação portal e fígado, onde causam abscessos (Corynebacterium pyogenes). Pode haver também infecção micótica, com lesões circulares e bem delimitadas por vasculite fúngica. Ex.: Aspergillus. 7. Estômago e abomaso (A) Dilatação gástrica e vólvulo: A rotação gástrica é resultado da dilatação. O estômago gira ao redor do esôfago em sentido horário. Por conta do ligamento gastresplênico, há também o deslocamento esplênico (baço em V. A torção resulta em compressão do esôfago, compressão vascular, drenagem venosa reduzida e hipoxemia. A combinação de hipoxemia gástrica, desequilíbrio ácido-base, obstrução do piloro e cárdia, e aumento da pressão intragástrica resulta em ondas antiperistálticas seguidas por atonia, isquemia cardiovascular, arritmias e choque. O retorno venoso portal reduzido resulta em isquemia pancreática e liberação do fator depressor do miocárdico, colapso cardíaco e morte. Figura 12 - Dilatação gástrica e vólvulo. Cão. Fatores predisponentes: → Aerofagia → Atividade física após alimentação Macroscopicamente há dilatação e rotação do estômago, infarto da parede gástrica que fica escura, edematosa e hemorrágica, há necrose. O baço fica em forma de V, aumentado e congesto. (B) Úlceras gástricas Úlcera é uma lesão profunda com comprometimento da membrana basal. Já a erosão é mais superficial e é a lesão com comprometimento da epiderme. A ruptura da úlcera pode causar hemorragias. Figura 13 - Úlcera, Estômago, Cão. O estômago contém um grande volume de sangue coagulado e não coagulado proveniente de uma úlcera gástrica (idiopática) com bordas arredondas visíveis no lado esquerdo da foto. A hemorragia foi tão grave que o cão morreu por exsanguinação. Patologias do sistema digestório Causas: → Helicobacter spp → Acidez elevada → Isquemia → Mastocitomas → AINEs Os AINEs bloqueiam a ação das ciclo-oxigenases e impedem a síntese das prostaglandinas que são responsáveis pelo efeito muco-protetor no estomago (estimulo de produção de bicarbonato, mucina e vasodilatação). Fatores de estresse e glicocorticoides também agem na patogenia uma vez que promovem a diminuição de ácido araquidônico comprometendo a produção de prostaglandina. 8. Intestino (A) Hemomelasma ilei É um achado de necropsia em equinos, sugere-se que seja consequência da migração de larvas de Strongylus edentatus ou hemorragia. Macroscopicamente são placas rosas a enegrecidas, geralmente limitadas ao íleo. Figura 14 - Hemomelasma ilei Microscopicamente há macrófagos com hemossiderina, células inflamatórias mononucleares e tecido conjuntivo. (B) Listras tigroides É um achado de necropsia relacionado ao tenesmo e à diarreia intensa. Figura 15 - Listras tigroides. (C) Tecido linfoide reativo Ceco com áreas brancacentas multifocais. Figura 16 - Tecido linfoide reativo, ceco. (D) Hérnia diafragmática Condição na qual há o deslocamento de vísceras abdominais para dentro da cavidade torácica – podendo ser congênita, ou adquirida (trauma). Macroscopicamente observa-se comunicação entre as cavidades abdominal e torácica por meio da abertura no diafragma. Observam-se órgãos abdominais, principalmente segmentos do intestino, do estômago e do fígado, dentro da cavidade torácica. (E) Intussuscepção É quando um segmento intestinal invagina para dentro de outro segmento. Causas: → Hipermotilidade intestinal → Corpos estranhos → Parasitos → Neoplasias Patogenia: No local em que há fixação, compressão ou alteração, o peristaltismo fica inadequado (reduzido ou ausente), mas nos demais locais, o Patologias do sistema digestório peristaltismo fica normal. Essa diferença faz com que as áreas normais (intussuscepiente) se projetem nas áreas alteradas (intussuscepto). Há hipóxia e necrose da região envolvida. Figura 17 - Intussuscepção. Macroscopicamente: serosa e mucosa edemaciadas, alças intestinais semelhantes a dobras de sanfona, coloração de vermelha a enegrecida, congestão, hemorragia, exsudação de fibrina e necrose isquêmica. Figura 18 - Intussuscepção. Microscopicamente há necrose, edema, congestão e hemorragia. 8.1. Enterites (A) Clostridiose (enterotoxemia) Agente etiológico: Clostridium perfringens. Essa bactéria está presente no solo e na flora intestinal na forma esporulada. Em ambiente propício entra na forma vegetativa, se prolifera e produz toxinas causando enterite necrohemorrágica nos animais. Quando os animais ingerem alimento contaminado ou têm um aumento súbito de carboidratos na dieta, aumenta a proliferação da bactéria e as toxinas produzidas causam necrose intensa do epitélio intestinal, principalmente no intestino delgado. Tem 5 sorotipos (A, B, C, D e E), sendo o C e o D os mais frequentes. Figura 19 - Enterite necrohemorrágica por Clostridium perfringens tipo C. Macroscopicamente as serosas ficam avermelhadas, infladas, com líquido. Intestino delgado bem avermelhado e conteúdo hemorrágico. Na microscopia há necrose, edema, hemorragia e pode-se observar bacilos na borda da necrose. (B) Colibacilose Agente etiológico: Escherichia coli É um agente comensal do intestino que pode iniciar a patogenia quando há queda de imunidade. Patologias do sistema digestório Possui três cepas: (1) E. coli enterotoxigênica Produz toxinas termolábeis (LT) que aumentam a concentração intracelular de cAMP (monofosfato de adenosina cíclico) e toxinas termoestáveis (ST) que aumentam a concentração de cGMP (monofosfato de guanosina cíclico. Essas moléculas abrem os canais de cloreto de forma que esses íons adentrem o lúmen intestinal. O cloreto faz com que saia mais água para o lúmen. Assim há diarreia amarelada-brancacenta, olhos profundos, abdômen retraído, todos sinais da desidratação. Macroscopicamente as alças intestinais estão dilatadas, flácidas e com conteúdo líquido e amarelo. Microscopicamente não há alteração estrutural, mas é possível visualizar a bactéria no enterócito. Figura 20 - Colonização da Mucosa na Colibacilose Entérica. A Escherichia coli se liga aos microvilos, formando uma camada uniforme de cocobacilos que se coram em azul (hematoxilina). Note a ausência de lesão de células epiteliais. Já a E. coli enteropatogênica (EPEC) alteram as microvilosidades dos enterócitos, levando à diarreia osmótica, e a E. coli entero-hemorrágica (EHEC) afeta as estruturas dos enterócitos causando necrose, inflamação e hemorragia. Não são observadas lesões macroscópicas na colibacilose enterotoxigênica, mas, nas formas enteropatogênicas e entero-hemorrágicas da doença, a mucosa é irregular e granular (necrose de enterócitos, atrofia de vilos) e apresenta áreas de hemorragia, inflamação aguda e exsudação de fibrina. (C) Salmonelose Agentes etiológicos: Salmonella typhimurium [de maior importância], S. enterica, S. dublin, S. choleraesuis e S. typhosa A transmissão pode ser oro-fecal, transplacentária ou mecânica. Acomete especialmente bovinos, equinos e suínos. Alguns animais podem tê-la na vesícula biliar, intestino delgado, cólon, linfonodos mesentéricos e fígado. Patogenia: Há a ingestão de água contaminada, no lúmen intestinal, o patógeno pode adentrar de três formas: → Passando pelas células M, sendo fagocitadas mas não lisadas por macrófagos → Passando pelo enterócito, sendo fagocitada mas não lisadas por macrófagos → Passando pelas células dendríticas para ser apresentada e fagocitada mas não lisada por macrófagos. Figura 21 - Patogenia Salmonelose. Macroscopicamente o intestino apresenta mucosa avermelhada e úlceras em botão multifocais ou focalmenteextensas. Patologias do sistema digestório E no fígado há pontos brancos multifocais de tamanhos variados (nódulos paratifoides). Figura 22 - Úlceras em botão, cólon, porco. Microscopicamente no intestino há edema, hemorragia, necrose e infiltrado mononuclear. No fígado há infiltrado de mononucleares com necrose ou apenas necrose. Figura 23 - Úlcera em botão. Patognomônico de salmonelose. (D) Parvovirose Agente etiológico: Parvovírus canino tipo 2 O mecanismo de lesão é a lise das células epiteliais das criptas e dos linfócitos, inclusive aqueles da medula óssea. Tem especificidade por células em mitose ativa, infectando apenas as que estão em fase S de divisão celular. Patogenia: o vírus tem tropismo por células com altas taxas de multiplicação, por isso tende a se replicar nas criptas intestinais (que se renovam constantemente). Quando o vírus começa a degenerar as criptas, expõe-se a vilosidade (que atrofia) e a lâmina própria (com exposição de vasos). Há dessa forma, hemorragia, perda de absorção e necrose. Lembrar que o Parvovírus pode causar miocardite linfocítica em animais jovens (de 3 a 8 semanas) cujas células cardíacas ainda estão em replicação. Macroscopicamente o intestino delgado apresenta serosa avermelhada e granular com conteúdo líquido amarelado a avermelhado. Pode ter filamentos de fibrina na serosa e mucosa. Mucosa edemaciada, amarelada. Figura 24 - Enterite por Parvovírus, Intestino Delgado, Cão. A, Segmentos do intestino delgado apresentam-se difusamente avermelhados (hiperemia ativa da mucosa), e a superfície serosa espessada, levemente granular e com petéquias. B, A mucosa do intestino delgado está necrosada. Note mucosa espessada e granular com focos de petéquias e descamando. Microscopicamente há atrofia e fusão das vilosidades intestinais, necrose de células epiteliais Patologias do sistema digestório das criptas, criptas dilatadas com debris celulares, necrose linfoide (placas de Peyer, timo e linfonodo) Caso a matriz tenha contato com o vírus durante a gestação, o filhote pode apresentar hipoplasia cerebelar. Figura 25 - Hipoplasia cerebelar associada à parvovirose. (E) Panleucopenia felina Agente etiológico: vírus da panleucopenia felina do gênero Parvovírus É muito semelhante ao Parvovírus canino. Também acomete gatos jovens, tem rota fecal-oral ou por fômites. Também atinge células em fase S do ciclo celular como medula óssea, criptas intestinais e tecidos linfoides. O tropismo viral por várias células hematopoiéticas da linhagem branca explica o quadro clínico que deu nome à doença (panleucopenia). Enterite, variando de mucoide a hemorrágica, também é um sinal clínico comum em animais doentes. Macroscopicamente nota-se desidratação, mucosas anêmicas, vísceras pálidas com sangue claro e pouco viscoso. O timo pode estar atrofiado. Pode haver lesões na mucosa intestinal com petéquias e sufusões, e deposição de fibrina. Microscopicamente a lesão mais característica é necrose com dilatação das criptas multifocal e mais consistentemente no íleo. O lúmen das criptas afetadas, além de dilatado, pode conter células epiteliais descamadas, fragmentos de células necrosadas e células inflamatórias.
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