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FACULDADE ANHANGUERA 
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
 
Situação geradora de aprendizagem (SGA): “Análise e aperfeiçoamento na 
produção de álcool em gel 70%”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SOROCABA – SP 
2021 
ALEX PINHEIRO SARAIVA E RENATO CORRÊA DOS ANJOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO 
 
Situação geradora de aprendizagem (SGA): “Análise e aperfeiçoamento na produção de álcool 
em gel 70%”. 
 
 
 
Trabalho de produção textual interdisciplinar em grupo (PTG) 
apresentado como requisito parcial para a obtenção de média 
bimestral na disciplina de atividades interdisciplinares. 
Orientador: Prof. Victor Furini Neves 
SOROCABA – SP 
2021 
 
 1 Introdução................................................................................................................................4 
2 Desenvolvimento .................................................................................................................... 4 
2.1 Cálculo Numérico ................................................................................................................ 4 
2.2 Processos Estocástico .......................................................................................................... 6 
2.3 Fenômenos de Transportes .................................................................................................. 7 
2.4 Resistência dos materiais e Metodologia Científica ........................................................... 10 
3 Considerações finais ............................................................................................................ 144 
 Referencias.............................................................................................................................. 14 
 
 
 
4 
1. INTRODUÇÃO 
 
Neste trabalho mostraremos análises e demonstrando as melhores formas de como produzir, 
envazar e armazenar álcool em gel, lembrando que estamos em época de pandemia e precisamos 
ser o máximo assertivos levando em consideração as diretrizes de regras sanitárias. 
O nosso controle de qualidade não deve estar voltado apenas para cobranças do mercado, 
precisamos sim pensar em uma junção de preço e qualidade. Usaremos as ferramentas necessárias 
para facilitar a gestão de controle dos processos. Vamos também disseminar as técnicas de controle 
de qualidade e processos produtivos para melhor entendimento do processo. 
O controle de qualidade é necessário em toda a cadeia desde o projeto inicial sendo que 
todos precisam focar no planejamento, no acompanhamento da qualidade dos processos e 
desenvolvimento de programas, sempre buscando a qualidade do final do processo produtivo. 
Com esse pressuposto vamos abordar as fazes do processo referente a cada matéria do nosso 
semestre de estudos. 
 
 
 2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
 2.1. Cálculo Numérico 
 
O controle de qualidade é importante, pois oferece algumas vantagens tanto para o 
prestador de serviço quanto para o cliente, pois impacta diretamente redução nos custos de 
produção e eliminação de desperdício devido a rejeições e uniformidade na produção. Esses 
benefícios são importantes para a promoção de vendas e maximização de lucros das construtoras 
que se beneficiam das técnicas de controle de qualidade para objetivos a longo prazo (JUNIOR, 
2015). 
Os benefícios do controle de qualidade para o cliente são a disponibilidade de qualidade 
padrão e bens confiáveis, recompensa adequada pelo preço pago, segurança à vida e saúde, melhor 
padrão de vida e proteção contra substituição ou adulteração e compras rápidas de mercadorias os 
consumidores sempre compram produtos de qualidade padrão, mesmo pagando um preço um 
pouco mais alto, pois obtêm plena satisfação durante um longo período de produtos de qualidade. 
Johnston (2002) relata que a importância do controle de qualidade é aceita até mesmo no nível 
global e os clientes do setor agora insistem em produtos de qualidade superior as despesas com o 
controle de qualidade constituem um investimento para uma maior venda e satisfação dos clientes. 
Nesse contexto aparece o erro absoluto, que é a quantidade de erro em suas medições. É a 
diferença entre o valor medido e o valor "verdadeiro". O símbolo do valor absoluto é necessário 
 5 
 
porque às vezes a medição será menor, fornecendo um número negativo. Às vezes, você verá a 
fórmula escrita com o símbolo de valor absoluto (essas barras: | |). Isso geralmente é usado quando 
você está lidando com várias medidas: (Δx) = | x i - x |. 
Os erros são inerentes ao processo, não podendo, em muitos casos, serem evitados, o que 
leva o controle de qualidade sempre estar atento para o desgaste das peças que pode promover 
inconsistências no envasamento das garrafas. Portanto, uma medida física não é um número, mas, 
sim, um intervalo devido à própria imprecisão das medidas. Sendo assim, diante do proposto no 
portfólio, é calculado o erro absoluto entre a massa considerada padrão pelo controle de qualidade 
1200 g e o valor obtido em cada uma das medições, conforme é mostrado no Quadro 1. 
 
 
Quadro 1 – Cálculo do erro absoluto 
Garrafa Massa (gramas) Erro absoluto 
1 1199,99 0,01 
2 1200,01 0,01 
 3 1199,87 0,13 
4 1199,08 0,92 
5 1200,09 -0,09 
6 1200,01 -0,01 
7 1199,91 0,09 
8 1199,95 0,05 
9 1200,03 -0,03 
10 1200,06 -0,06 
Fonte: Elaborado pelos autores, 2020. 
 
Cálculo executado: 
1200,00 - 1199,99 = 0,01 
1200,00 - 1200,01 = -0,01 
1200,00 - 1199,87 = 0,13 
1200,00 – 1199,08 = 0,92 
1200,00 – 1200,09 = -0,09 
 
6 
1200,00 – 1200,01 = -0,01 
1200,00 – 1199,91 = 0,09 
1200,00 – 1199,95 = 0,05 
1200,00 – 1200,03 = -0,03 
1200,00 – 1200,06 = -0,06 
 
Diante das explicações, é possível concluir que o intervalo de variação considerado 
aceitável para a massa da garrafa álcool envazado é 1199,99 <= x <= 1200,01. Logo, as garrafas 
1, 2 e 6 estão dentro da variação aceitável da massa da garrafa de alcool envasada, e as demais 
estão de fora. 
 2.2 Processos Estocástico 
 
O conceito de capacidade instalada também é frequentemente usado em economia para 
descrever um setor inteiro de atividade ou uma região inteira. Quando o volume de produção é 
menor que a capacidade instalada, diz-se que há um fator de desemprego. À medida que o volume 
de produção se aproxima da capacidade instalada, diz-se que há pleno emprego. Em suma, com 
base no princípio da demanda efetiva, podemos dizer que as empresas produzem de acordo com 
as expectativas de suas vendas. Sem dúvida, se forem maiores que o esperado, as empresas 
ajustarão sua produção. Ou seja, as empresas serão incentivadas a aumentar sua produção, dada a 
capacidade instalada, a tecnologia e provavelmente incorporarão o uso de recursos humanos 
adicionais, o que constitui um aumento no nível de ocupação (LUSTOSA, 2008). 
Capacidade nominal diz respeito à capacidade demonstrada por um sistema. 
Tradicionalmente, a capacidade é calculada a partir de dados como por exemplo, as horas 
planejadas, a eficiência e a utilização. A capacidade nominal é igual as horas disponíveis x 
eficiência x utilização. Quando se trata de equipamento, é o peso máximo, a um determinado 
centro de carga, que a empilhadeira pode movimentar e empilhar numa altura especificada pelo 
fabricante. A Capacidade Efetiva é quando são subtraídas da Capacidade Disponível as perdas 
planejadas. A capacidade realizada é a capacidade real em um determinado período. A Capacidade 
realizada é resultante da subtração das perdas não planejadas da capacidade efetiva. 
Nesse contexto, de acordo com o proposto no portfólio, as caixas que contém o álcool 
chegam aleatoriamente ao setor de expedição à taxa média de 14/hora. O único empregado deste 
setor pode retirar ascaixas da esteira à taxa média de 24/hora. O empregado recebe R$4/hora 
enquanto o tempo que as caixas “perdem” na fila está estimado em R$8/hora. 
 7 
 
Os proprietários estão considerando a instalação de um equipamento de autosserviço que 
fará com que a taxa de retirada das caixas da esteira passe para 
44 caixas/hora. O custo do equipamento de autosserviço é de R$30/dia. Considerando que a 
vinícola funciona 15 horas/dia, abaixo é justificado economicamente se o equipamento de 
autosserviço deve ou não ser comprado. 
Chegada das caixas à expedição – 14caixas/hora 
1 operador retira as caixas – 24caixas/hora 
Salário operador – R$4/hora 
Dinheiro perdido na fila das caixas – R$8/hora 
Produção pós equipamento – 44 caixas/hora 
Custo do equipamento – R$30/dia (em um turno de 15 horas). 
 
 
Calculo mantendo o operador: 
14caixas – hora = X – 15 horas => X = 210 CAIXAS/DIA 
1 Operador => 24 caixas – 1 hora = 15 horas => 360 CAIXAS/DIA 
Salário por dia do operário = 4*R$15,00 = R$60,00/DIA + 
R$120,00/dia DE PERDA NA ESTEIRA = R$180,00 
 
Calculo com equipamento: 
1 Equipamento => 44 caixas – hora = x – 15 horas => 
660CAIXAS/DIA 
 
 
Logo é viável a compra do equipamento, uma vez que a capacidade 
de retirada do equipamento sobressai à utilização de 01 funcionário. 
 
 2.3 Fenômenos de Transportes 
 
Através da logística as empresas podem reunir informações mais rapidamente a respeito 
de seus processos, e manter um equilíbrio conforme a demanda, pois se a empresa demorar a 
reagir, o reflexo será a perda de vendas. 
A principal complexidade do processo de escolha precisa ser adequada se elevando 
proporcionalmente às características do produto ou serviço a ser adquirido, dependendo do nível 
de exigência. Logo, pode-se considerar que um bom fornecedor deve possuir a tecnologia de 
fabricação do produto na qualidade solicitada e esperada, além de produzir as quantidades 
necessárias administrando sua empresa de maneira eficiente para a aquisição dos lucros mesmo 
com um produto a preços competitivos. 
 
8 
Enchedores (ou máquinas de envase) são usados para embalagem, principalmente para 
alimentos / bebidas, mas também para outros produtos. Eles são usados para encher uma garrafa 
ou uma bolsa, dependendo do produto. 
Existem vários tipos de cargas usadas pela indústria de embalagens. Os seguintes são os 
mais comuns: 
Enchimentos de trado / agitador: projetados para encher misturas secas, como farinha e 
açúcar. Os enchimentos têm uma tremonha em forma de cone que mantém a mistura e a coloca 
em uma bolsa usando um transportador de broca controlado pelo agitador. A mistura é preenchida 
em uma bolsa feita de papel ou poli formada em um colar e a bolsa é selada por uma série de 
aquecedores e matrizes. A interface com o processo de fornecimento do pó é de primordial 
importância para garantir um enchimento eficiente. 
Enchimentos vibratórios: proporcionam a combinação perfeita de precisão, velocidade e 
versatilidade em uma linha abrangente de alimentadores lineares. Cada tremonha de pesagem é 
projetada para atender às necessidades exclusivas de pesos precisos. 
Enchimentos de fluxo: projetados para líquidos, óleos e produtos alimentícios finos. 
Esses enchimentos são projetados quando enchem uma garrafa ou cuba que entra na máquina, 
ejeta a garrafa aberta de volta em outro transportador para selar. 
Enchimentos de comprimidos: foram projetados para produtos que são contados por 
peças em vez de peso. Eles foram projetados para garrafas pequenas (semelhantes a alguns dos 
enchimentos de fluxo), mas a tremonha do enchedor está configurada para permitir a contagem de 
digitalizações de comprimidos ou pedaços de doces. 
Enchimentos de bombas de deslocamento positivo: máquinas de enchimento 
de bombas de deslocamento positivo lidam facilmente com uma ampla gama de tamanhos de 
contêineres, volumes de enchimento e tipos de produtos. Embora originalmente projetados para 
encher cremes, géis e loções, esses enchimentos também manipulam produtos de pasta fina e 
pesada de água. Alguns dos produtos que esta máquina preenche com facilidade são cremes 
cosméticos, molhos pesados, xampus e condicionadores de cabelo espessos, mel, géis para 
cabelos, produtos de limpeza de pasta e cera de carro. 
No caso da fábrica de álcool, o álcool contido no reservatório alimenta a linha de envase 
pela ação da gravidade, sem o auxílio da bomba dosadora. O reservatório é pressurizado e o 
manômetro fixado indica uma pressão de 98 kPa. Dada a aceleração da gravidade igual a 9,8 m/s² 
e o diâmetro da tubulação de descarga igual a 8 cm, sendo que o escoamento ocorre sem perdas 
por atrito com a parede da tubulação e o nível do reservatório permanece constante, logo, abaixo 
são realizados alguns cálculos: 
 
 9 
 
Pi +p*g*hi +(p*vi²)/2 = Pf +p*g*hf +(p*vf²)/2 
Vf = (2*g*hi)^1/2 = 2*9,81*10= 14m/s 
 
Vasão mássica = Rm = p*A*v 
Rm = 1020*pi*(0,04)²*14 
Rm = 7177,7357g/s 
 
 
1 embalagem – 700g 
X embalagens – 7177,7357g/s =~36914 embalagens 
 
 
Exemplos de envasador industrial. 
Imagem 1 
 
 
Imagem 2 
 
Imagem 3 
 
10 
 
 
 2.4 Resistência dos materiais e Metodologia Científica 
 
 
Atualmente, a maior parte da máquina de envase é de aço inoxidável, e está aumentando 
em quantidade. Todos são feitos de aço inoxidável, que estão disponíveis totalmente automáticos 
e semiautomáticos. Um recheio de aço inoxidável ajuda a empresa a fornecer melhor embalagem 
e qualidade das embalagens. 
O aço inoxidável é isento de ferrugem e é capaz de limpar facilmente. Os clientes sempre 
preferem comprar o pacote que é limpo e arrumado por dentro e por fora. A empresa deve se 
destacar pelas instalações de embalagem e pela limpeza dos produtos. Como o cliente fica na 
embalagem? É sempre uma grande questão para os fabricantes de alimentos, e não importa se é 
uma organização de pequena ou grande escala, a embalagem de alimentos ainda é importante. 
Contabilizar uma embalagem industrial é o que os fez comprar, e não o que está dentro. 
O nome aço inoxidável abrange uma variedade de aços resistentes à corrosão que contêm 
no mínimo 11% de cromo. Alterar o conteúdo de cromo e adicionar outros elementos como níquel, 
molibdênio, titânio e nióbio altera as propriedades mecânicas e físicas do aço. Cada uma das 
classes é agrupada em uma das cinco famílias de aço inoxidável. Essas famílias recebem o nome 
de sua microestrutura metalúrgica. Os cinco grupos são austeníticos, ferríticos, duplex, 
martensíticos e endurecedores por precipitação. 
Inoxidável Ferrítico Aços: A falta de outros elementos de liga significa que o aço 
inoxidável ferrítico é conhecido como aços de cromo simples. Eles têm um teor de cromo entre 
12 e 18%. O teor de carbono no aço inoxidável ferrítico é muito baixo. 
Aço inoxidável ferrítico: Tem moderada resistência à corrosão; não são suscetíveis à 
corrosão sob tensão; São magnéticos; não pode ser endurecido por tratamento térmico; São sempre 
utilizados na condição recozida; má soldabilidade para a maioria das classes 
Os tipos ferríticos comuns incluem o aço inoxidável de grau 430 proprietário e o aço 
inoxidável mais barato, o aço inoxidável de grau 409. O aço inoxidável 409 é o material escolhido 
 11 
 
para escapamentos automotivos devido à sua combinação de baixo preço, resistência à corrosão e 
excelente formabilidade. 
Aços Inoxidáveis Austeníticos - Adicionando níquel ao aço inoxidável em quantidades 
suficientes, a microestrutura é alterada para "austenita". 70% do aço inoxidável produzido 
comercialmente são austeníticos. O tipo mais comum de aço inoxidável austenítico é 304 (1.4301). 
Globalmente, 304 representam mais de 50% do aço inoxidável consumido. Um nome comum para 
304 inoxidável é 18/8. Este nome refere-se à composição média, 18% de cromo e 8% de níquel. 
Às vezes, é usado genericamentepara aço inoxidável austenítico diferente de 304, mesmo que a 
composição real seja muito diferente. 
Algumas das características do aço inoxidável austenítico incluem: Excelente resistência 
à corrosão; não magnético quando recozido; endurecer rapidamente com trabalho a frio; não 
endurecível por tratamento térmico; Dúctil e facilmente moldável; excelente soldabilidade; 
higiênico com excelente limpeza; Bom desempenho em altas temperaturas; Excelente 
desempenho a baixas temperaturas. 
Além do aço inoxidável 304, outros tipos comuns de austeníticos incluem o popular tipo 
marinho, aço inoxidável 316 e o tipo de barra de usinagem, aço inoxidável 303. 
Aços Inoxidáveis Martensíticos - O primeiro aço inoxidável a ser desenvolvido para 
aplicações comerciais foi o aço inoxidável martensítico. Estes aços foram utilizados para talheres. 
Quando comparado com outro aço inoxidável, o grupo inoxidável martensítico possui um teor de 
carbono relativamente alto (0,1 - 1,2%). Como o aço inoxidável ferrítico, são aços de cromo 
simples contendo entre 12 e 18% de cromo. 
Os recursos do aço inoxidável martensítico incluem: Resistência moderada à corrosão; 
tratável pelo calor; Magnético; Incapacidade de formar a frio Baixa soldabilidade; as classes 
martensíticas incluem o aço inoxidável 420, que é usado em aplicações de engenharia como eixos 
e aço inoxidável 440C - o mais duro e resistente à abrasão de todo o aço inoxidável. 
Aços Inoxidáveis Duplex - O aço inoxidável duplex recebeu esse nome pelo fato de 
conter uma microestrutura ferrítica e austenítica. Eles têm um teor de cromo relativamente alto 
entre 18 e 28%. O teor de níquel é moderado de 4,5 a 8%. Nesse nível, o teor de níquel é muito 
baixo para gerar uma estrutura totalmente austenítica. Isso resulta em uma microestrutura duplex 
contendo as fases ferrítica e austenítica. 
O aço inoxidável duplex também costuma conter 2,5 a 4% de molibdênio. A principal 
vantagem do aço inoxidável duplex é a combinação de propriedades derivadas do aço inoxidável 
austenítico e ferrítico. 
 
12 
O aço inoxidável duplex possui: Excelente resistência à corrosão; Maior resistência ao 
ataque de cloretos; Boa resistência à corrosão sob tensão; Resistência à tração e ao escoamento 
superior às classes austeníticas ou ferrítica; Boa soldabilidade; Boa conformabilidade. 
Com excelente resistência à corrosão, a classe duplex comum, aço inoxidável 2205, é 
usada em trocadores de calor, tanques de produtos químicos e refinarias. 
Grau de endurecimento por precipitação - O aço inoxidável de endurecimento por 
precipitação pode ser martensítico, semi-austenítico ou austenítico. Eles oferecem as propriedades 
combinadas da resistência à corrosão dos tipos austeníticos com o tratamento térmico dos tipos 
martensíticos. 
Os graus de endurecimento por precipitação, como 17-4 PH (também conhecido como aço 
inoxidável 630), são fornecidos como barras tratadas com solução. Eles podem ser usinados antes 
do endurecimento. O processo de endurecimento é uma etapa única, de baixa temperatura e 
envelhecimento. As propriedades dos graus de endurecimento por precipitação incluem: Boa a 
moderada resistência à corrosão; Boa soldabilidade; Força muito alta; Magnético; Especificações 
de aço inoxidável; as composições de grau, propriedades mecânicas e especificações de produção 
são regidas por uma variedade de padrões internacionais e nacionais para aço inoxidável. 
Enquanto o antigo sistema de numeração de aço inoxidável AISI de três dígitos (por exemplo, 304 
e 316) ainda é comumente usado para a classificação de classes de aço inoxidável, novos sistemas 
de classificação foram desenvolvidos. 
Esses sistemas incluem um número UNS de 1 letra + 5 dígitos, como o S30400, conforme 
definido pela SAE e ASTM. Os países europeus estão adotando padrões unificados da Euronorm. 
Esses países estão substituindo ou adaptando seus próprios padrões específicos de país para refletir 
os padrões da Euronorm. Outras designações que estão sendo substituídas incluem números BS e 
EN antigos, como 304S31 e 58E. 
Algumas notas não são cobertas por números padrão e podem ser notas exclusivas ou 
podem ser nomeadas usando padrões para produtos especializados, como arames de solda. 
As propriedades mecânicas necessárias são normalmente fornecidas nas especificações 
de compra do aço inoxidável. As propriedades mecânicas mínimas também são fornecidas pelos 
vários padrões relevantes para a forma do material e do produto. O cumprimento dessas 
propriedades mecânicas padrão indica que o material foi fabricado adequadamente com um 
sistema de qualidade apropriado. Os engenheiros podem então utilizar com confiança o material 
em estruturas que atendem a cargas e pressões de trabalho seguras. 
 13 
 
As propriedades mecânicas especificadas para produtos laminados planos são 
normalmente resistência à tração, tensão de escoamento (ou tensão de prova), alongamento e 
dureza Brinell ou Rockwell. Os requisitos de propriedade para barra, tubo, tubulação e acessórios 
geralmente indicam resistência à tração e tensão de escoamento. 
Ao contrário dos aços leves, a resistência ao escoamento do aço inoxidável austenítico 
recozido é uma proporção muito baixa da resistência à tração. A resistência ao escoamento do aço 
é tipicamente 65-70% da resistência à tração. 
Esse número tende a ser de apenas 40-45% na família de inox austenítico. 
O trabalho a frio rapidamente e aumenta muito a resistência ao escoamento. Algumas 
formas de aço inoxidável, como arame temperado com mola, podem ser trabalhadas a frio para 
elevar a resistência ao escoamento para 80-95% da resistência à tração. 
A combinação de altas taxas de endurecimento do trabalho e alto alongamento / 
ductilidade torna o aço inoxidável muito fácil de fabricar. Com essa combinação de propriedades, 
o aço inoxidável pode ser severamente deformado em operações como estiramento profundo. A 
ductilidade é normalmente medida como o% de alongamento antes da fratura durante o teste de 
tração. Os aços inoxidáveis austeníticos recozidos têm alongamentos excepcionalmente altos. Os 
números típicos são de 60 a 70%. 
Dureza é a resistência à penetração na superfície do material. Os testadores de dureza 
medem a profundidade em que um indent muito rígido pode ser empurrado para a superfície de 
um material. As máquinas Brinell, Rockwell e Vickers são usadas. Cada um deles tem um 
indentador de forma diferente e método de aplicação da força conhecida. Conversões entre as 
diferentes escalas são, portanto, apenas aproximadas. Os graus de endurecimento martensítico e 
por precipitação podem ser endurecidos por tratamento térmico. Outras classes podem ser 
endurecidas através do trabalho a frio. 
A resistência à tração é geralmente a única propriedade mecânica necessária para definir 
produtos de barra e arame. Classes de material idênticas podem ser usadas em várias resistências 
à tração para aplicações completamente diferentes. A resistência à tração fornecida dos produtos 
de barra e arame está diretamente relacionada ao uso final após a fabricação. 
O fio da mola tende a ter a maior resistência à tração após a fabricação. A alta resistência 
é conferida pelo trabalho a frio em molas helicoidais. Sem essa alta resistência, o fio não 
funcionaria corretamente como uma mola. Tais resistências de alta tração não são necessárias para 
que o fio seja usado nos processos de formação ou tecelagem. O fio ou barra usado como matéria-
prima para os prendedores, como porcas e parafusos, precisa ser macio o suficiente para formar 
 
14 
uma cabeça e rosca, mas ainda forte o suficiente para funcionar adequadamente. As diferentes 
famílias de aço inoxidável tendem a ter diferentes forças de tração e elasticidade. 
 
3 Considerações finais 
 
O intuito deste trabalho foi expressar o estudo referente as variaveis de um processo, tais 
como os novos meios a seguira partir de uma visão de necessidade de melhoria. 
Mostramos que com um acompanhamento específico podemos garantir a efetividade do 
volume nos frascos envasados, mostrando assim que é inevitável a prática de melhorias dos 
processos. 
Com o acompanhamento do envase distribuição das melhorias da logística dos processos 
e armazenagem adequada chegamos ao resultado de que as empresas precisam mais do que nunca 
estar em evolução constante para acompanhar os avanços do mercado sendo competitivo em 
qualidade e preço justo aos custos de processo. 
O trabalho, de cunho qualitativo, foi fundamentado a partir de literaturas já elaboradas, 
onde foram absorvidos a partir de artigos científicos, normas regulamentadoras e livros, a 
fundamentação para elaborar este trabalho. A consulta de caráter científico foi realizada com o 
acompanhamento e suporte do referencial bibliográfico, mediante consulta a livros, artigos e 
demais trabalhos científicos na área estudada, onde houve a preocupação de utilizar publicações 
das últimas quatro décadas para que houvesse um filtro utilizando informações mais recentes e 
condizentes com o atual momento. 
 
Referencias 
 
ARAÚJO, Marco. Administração de Produção e Operações. Rio de Janeiro: 
Brasport livros e miltimídia, 2009. 
 
BOWERSOX, D. J; CLOSS. A. J. Logistica empresarial: o processo de integração da cadeia de 
suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001. 
 
LUSTOSA, Leonardo; MESQUITA, Marco A.; QUELHAS, Osvaldo; OLIVEIRA, 
Rodrigo J. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
 
MARTINS, Hamilton. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem 
logística. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
JUNIOR, F. SAULO; PICCHIAI, DJAIR; SARAIVA, M. I. NIDIA. Ferramentas aplicadas à 
qualidade: estudo comparativo entre a literatura e as práticas das micro e pequenas empresas. 
Revista de Gestão e Projetos, v.6, n.3, p.80-84, set/dez. 2015. Disponível em: 
www.dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5393298.pdf. Acesso em 26 mar. 2020. 
 
 15 
 
JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham. Administração de operações de serviço. São Paulo: 
Atlas,2002.

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