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A Importância Do Resgate Familiar No Ambiente Escolar Em Decadência PROJETO RITA

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22
Sistema de Ensino Presencial Conectado
PEDAGOGIA - 8º SEMESTRE
A IMPORTÂNCIA DO RESGATE FAMILIAR NO AMBIENTE ESCOLAR EM DECADÊNCIA
Salvador-2016
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Pedagogia.
Orientador: Prof.ª Rosana de Carvalho Souza Andrade 
Salvador-2016
A importância do resgate familiar no ambiente escolar em decadência. 2016. P.22. Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Salvador, 2016.
 RESUMO
Usando a compreensão da organização familiar e as implicações no processo de escolarização de crianças e adolescente com dificuldades de aprendizagem, fez se oportuno pesquisar os novos contornos que à relação familiar escolar pode tomar no contexto da educação formal. Entre as causas apontadas, apos pesquisas ao longo do tempo, sobre as causas do fracasso escolar, concluir-se que; A influência da origem social da pratica pedagógica do educador sobre o padrão de estímulo intelecto/ afetivo das crianças, sobressai sobre as demais, sendo necessária a realização de um projeto que promovesse a integração família escola, inserindo a mesma no contexto escolar e no processo ensino-aprendizagem.
Palavras chaves: Papel da família, Aprendizagem, Educação
SÚMARIO 
1 INTRODUÇÃO	2
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA	4
3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO	15
3.1 TEMA E LINHA DE PESQUISA	15
3.2 JUSTIFICATIVA	15
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO	15
3.4 OBJETIVOS	15
3.5 CONTEÚDOS	16
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO	16
3.7 TEMA E LINHA DE PESQUISA	19
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS	20
3.9 AVALIAÇÃO	20
4 CONSIDERAÇÃO FINAL	21
REFERENCIA	22
1 INTRODUÇÃO
Infelizmente, algumas famílias perderam o rumo dos valores transmitidos dos seus filhos e da importância na vida deles. Agem de maneira a podar a autonomia e o desenvolvimento emocional das crianças, que crescem sem que consigam lidar com as frustrações, havendo uma decadência educacional muito grande. Nessa direção, e sendo a escola um estabelecimento de políticas, programas e ações. Que usa superar o fracasso escolar deve considerar as mudanças na família que afetam a sociedade como um todo e particularmente a educação dos filhos refletindo também sobre as atividades desenvolvidas pela escola. 
Alguns autores entre glich 1975 destacam como causa principal, a dissolução da família, onde essas crianças, geralmente são de origens e as mudanças socioeconômicas dos ultimas décadas.
Enquanto educadores questionam os motivos que levam ao fracasso e a evasão escolar dos nossos alunos?
A família e a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos independente da estrutura familiar ou da forma como vem se estruturando. E ela que propicia a construção dos laços afetivos e a satisfação das necessidades no desenvolvimento da pessoa, socializando e educando. E através dela (família) que absorvemos os primeiros saberes, e onde se aprofundam os vínculos humanos.
Acredita-se que, uma postura mais firme, com argumentos seguros do trabalho realizado pela escola, a esses pais, a idéia de que a parceria é ter a família em contato, dividindo os problemas e desenvolvimento dos alunos.
Para evidenciar a importância da família para a relação, escola/pais abordou nesse trabalho o que permite a realização de atividades escolares que conte com a participação dos mesmos. Com objetivo de possibilitar a interação entre a família e a escola.
Sabendo se da dificuldade da comunidade em ir à escola, fato este que atrasa a integração com a mesma, surgiu a idéia de se trabalhar para o resgate da família, realizando atividades, as quais os pais ou responsáveis possam ser inseridos.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A liberdade intelectual que a escola deveria assegurar ao aluno é inexistente, avistamos que os alunos finalizam ensino fundamental e médio sem situação de fazer a leitura de um texto simples.Eles não entendem as quatro operações fundamentais de forma que elas possam ser usadas na vida cotidiana. O que a gente aprende na escola nada mais é que a vida escrita em outra linguagem, não saber interpretar este plano de representação desligar a escola da vida. O que se prática na escola não se aplica na vida, o que se estuda na vida não serve para explicar na escola, está aí o grande fracasso. 
Vindo a piora a cada ano que se passa quando se acabou a questão da reprovação, os alunos e professores não apresentavam mais instrumento numérico para analisar a questão da aprendizagem, a coisa foi se dificultando. Aboliu a reprovação e não colocou outro meio, quem finalizou o ensino fundamental em grande parte sai da escola sem saber ler e operar de verdade as quatro operações fundamentais.
 Então o fracasso escolar é do sistema educacional. É um indício que mostra a educação brasileira vai de mal a pior. Então levantamos uma questão, A escola é a única causadora desse fracasso? Nem tudo que ocorre é culpa do cenário da educação que seja negativa ou positiva nossa consciência deve ser levada da certeza de que todos somos responsáveis essa declaração nem tudo que ocorre é culpa do cenário da educação que seja negativa ou positiva nossa consciência deve ser levada da certeza de que todos somos responsáveis essa declaração soa muito dura, generalizante, mas é a única que, mesmo após longo período de estudo, a idéia e experiência, analisa os casos.           
As pessoas com poder de criar leis que compromete a nossa educação num clima de importância e devido respeito, diferentemente do que ocorre hoje, onde grande valor da educação transformou-se apenas em discurso político ou mesmo em motivo de piada, não realizam o trabalho destinado por aqueles que realmente se incomodam com a educação. 
As burocracias são tão extensas, que alguns parlamentares abandonam, antes mesmo de arriscar, de colocar à prova algum projeto benéfico ao ensino brasileiro. Eles são responsáveis, pois o domínio que lhes são atribuídos por nós, sociedade, é envolto numa responsabilidade de resposta aos nossos anseios.
O poder público também deixar de fazer os governos municipal, estadual e federal coloca muito pouco na educação e, quando investem, não se fundamenta num planejamento que garanta que o investimento feito gerará resultados positivos à educação. É preciso muito acordo dos nossos governantes. 
É preciso uma consideração de que apenas seremos reconhecidos pelo mundo, quando formos capazes de exibir cidadãos organizados para o mercado nacional e internacional, mas não só para isso, que eles sejam também pessoas críticas, que pensem sobre o que está ao seu redor. Pessoas com fome de conhecimento, aptos para interpretar os mais variados textos, dos mais diversificados gêneros. Que possamos exibir cidadãos habilidosos na escrita, na leitura, no cálculo, no conhecimento geográfico e histórico desta e de outras nações, pessoas sociáveis, solidárias, compartilhadores do conhecimento alcançado. Nesse dia, seremos distinguidos como um país que realmente forma pessoas para o mundo. Enquanto esse dia não chega, posso jurar que o poder público é responsável pelo nosso fracasso.                
 As secretarias de educação, assim como as equipes diretivas escolares, são também acusadas. Enquanto no primeiro caso vemos a insensatez, acertada do pensamento político egoísta, ao escalar profissional, em grande parte dos casos, sem capacidade para gerir uma pasta. Retiram bons professores da sala de aula para, em alguns casos, serem péssimos gestores. 
Os casos de nomeações de coordenadores pedagógicos, por exemplo, que começam cumprindo funções diferentes das suas, por ausência do profissional que precisaria exercer aquela determinada tarefa. Muitos outros casos dentro desse assunto poderiam ser exemplificados. Ainda nesse impulso estão as direções escolares, sem generalizações.
Estas se incomodam muito com as questões burocráticos do que mesmo com a metodologia de ensino-aprendizagem. Não dãovalor para o que verdadeiramente é digno de atenção numa escola os procedimentos de educação, a aprendizagem do aluno, o apoio ao professor e aos demais membros da escola.
Os professores são responsáveis, por ser, em parte, cúmplice de situações de perda para o aprendizado do aluno. Um exemplo disso são os casos de feriados imprensados, onde ninguém se manifesta contra, vista a deficiência na realização do calendário escolar com dias tão insuficientes para um bom aproveitamento de aprendizagem. As faltas em excesso são agravantes para esse fracasso. Em outros casos, o professor cruza os braços por se imaginar impotente para tentar mudar o cenário de horror da educação. Os pais de alunos são cúmplice e, assim, responsáveis. Ao formar uma “tarefa de casa”, por exemplo, os professores acreditam que os pais, além de ajudar os seus filhos no execução daquele “dever”, consigam também diagnosticar as possíveis dificuldades do seu filho e, imediatamente, procurar o professor para formar uma parceria que proporcione o melhoramento do aprendizado daquele jovem aprendiz. 
A participação dos pais na escola sempre é um das parcerias fundamental para o desenvolvimento dos seus filhos mesmo sabendo que na maioria dos casos e na pratica isso não é uma realidade sendo isso uns dos fortes motivos do fracasso da educação por não marcarem presença na vida escolar do filho, por não cobrarem dos gestores municipais e escolares, melhores condições de chegada e estadia na escola, por apenas enviar os filhos à escola para no final do mês receber ajuda financeira do governo federal ou ficar “livres” deles por determinado período, por não importar-se com a falta de transparência da vida escolar dos seus filhos. Claro que esses não são casos gerais, pois existem muitos pais presentes, mas não posso aqui omitir a culpa, dos que não se encaixam nesse grupo.
A participação da culpa dos alunos nesse caso do fracasso escolar é que eles freqüentam as instituições para conversar e reencontrar os amigos não sendo, só isso as sua parcela de culpa mais também por não gritarem os seus direitos ao poder público; dizer-lhe que exigem os seus direitos constitucionais; que são cidadãos que buscam o conhecimento e que, portanto, exigem o melhor de seus representantes.
 Os alunos, pelo menos parte deles, não se incomodam com o que a escolar tem a lhe proporcionar ou o que serão no futuro sem aqueles conhecimentos constituídos e sistematizados por ela. Apenas se negam a aprender, sem mesmo um causa defensável ter para tal ação. São ainda culpados por não querer para si um futuro promissor, possível apenas através do alicerce formado pela educação.
Maria Helena Souza Patto(1990), ao abordar as teorias que buscam explicar o fracasso escolar destaca que estas análises, quase sempre, associam esse processo aos alunos. Buscando compreender a temática a partir dos seus nexos constitutivos, a autora é enfática ao ratificar a complexidade do fracasso escolar na medida em que envolve as dimensões políticas, históricas, sócio-econômicas, ideológicas e institucionais, bem como dimensões pedagógicas em estreita articulação com as concepções que caracterizam os processos e as dinâmicas em que se efetivam as práticas escolares. 
A organização e gestão, no atual sistema brasileiro de ensino é efeito de mudanças importantes no processo de reforma do Estado, e fruto de alterações inseridas em 1988 por meio da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil e, em 1996, por meio da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei 9394/96) e ainda da aprovação do Plano Nacional de Educação PNE , em 2001. 
Essas leis foram aprovadas dirigindo garantir diretrizes e bases para a educação nacional e, desse modo, colocar as normas para a organização e gestão dos diversos níveis e modalidades da educação nacional, bem como, os atos políticos a ser praticadas. Visando garantir o acesso, a permanência e a gestão democrática, como também, a qualidade da educação. 
Essas ações estão ligadas à busca do cumprimento dos acordos coletivos exigirem pelo Brasil no Fórum Mundial sobre Educação de Dakar em abril de 2000 no que concerne à garantia de educação para todos. Nessa ótica, no caso brasileiro, a coordenação dessas ações e políticas, visando garantir a educação como um direito social do cidadão, é papel da União, por meio do Ministério da Educação (MEC) em articulação com os poderes públicos Estaduais e Municipais. 
 Instituição do casamento, estar em crise, e alguns autores, entre eles Glick (1975), situam como causa principal da sua dissolução as mudanças socioeconômicas das últimas décadas, que fizeram emergir um número cada vez maior de jovens esposas com pequenas famílias e que se tornaram financeiramente independentes. 
Este autor aborda, também, outras motivos: uma maior aceitação social do divórcio como meio de resolver uniões difíceis; a crescente movimentação em direção à igualdade entre os sexos; e as leis sobre o divórcio e a união estável. 
Já Ariès (1973) considerou que a ampliação excessiva do conceito de individualismo, à custa do conceito de família, explicaria o decrescente desinteresse por essa instituição.
Crosby (1975) trata essa questão por outra óptica. Para ele não têm baseamento as críticas de que a família seria o maior motivo, o principal agente de doença mental dos seres humanos; isto é, que ela seja percebida como uma instituição que oferece modelos rigorosos que evitam o desenvolvimento saudável das crianças.
 A família nesse plano dificulta mudança com destruição, deixando de notar os atos obrigatórios pela sociedade moderna, apontada por rápidas mudanças. Nesse aspecto limitado estão aqueles que procuram depositar a conta de vários problemas sociais, como abuso de drogas, alcoolismo, AIDS ou homossexualismo, à família tolerante. 
De fato, as modificações sociais levam mudanças à estrutura familiar, apesar dos autores como Jourard (1975) acreditem que a falência do casamento é a falência da nossa cultura em prover modelos e expectativas razoáveis para os relacionamentos humanos. 
Há, também, os que, como Ramey (1975), se voltam para a Revolução Tecnológica que levou à emancipação econômica do indivíduo, afastando-o e desobrigando- o da vida familiar, até, então, percebida como seu abrigo, a maneira mais fácil de enfrentar o mundo hostil. Esse mesmo autor percebe que essa independente alterou profundamente as relações da mulher na família. 
Toffler (1993) destacou um novo tipo de família crescendo aceleradamente: a família agregada. Duas pessoas divorciadas, com filhos, casam novamente, trazendo os filhos de ambos os matrimônios para a família ampliada.
 A família é definida pelas decisões que estão estabelecidas no processo histórico da sociedade e pelo modo como o grupo familiar e os indivíduos que arrumam são atingidos por essa realidade, o que admite a construção de suas subjetividades.
A escola, com seu exemplo de organização, sua forma de funcionamento assim como suas especialidades devem ser analisada na realidade atual, como elementos que intervêm na relação estabelecida com a famílias No estudo realizado, a relação escola-família é apontada como um dos aspectos dentro destes processos. 
 O valor da participação familiar na ação educativo escolar, não deve ser respeitado em si, mas enfatizar a necessidade de problematizar vários aspectos sócio-históricos que aprimorar a complexidade de tal relação. Professores, gestores e especialistas apoiar ser importante que a família acompanhe o progresso escolar do filho, freqüente às reuniões planejadas pela escola ou mesmo participe quando há problemas da criança ou adolescente no processo de escolarização.
 Muitas vezes, a família projeta na escola, o lugar de referencia do que e como fazer na educação dos filhos. Sabemos que as famílias têm se queixado em estabelecer limites e educar os filhos. 
 A escola também expressa problemas em passar com essa afinidade. Queixas sobre desinteresse, desatenção, hiperatividade, indisciplina e falta de concentração revelam-sefreqüentes. Quando algo na vai bem com o aluno na escola, se faz necessário a participação da família, pois a responsabilidade e a sua participação sempre farão parte deste processo.
Em Melman (2006), retoma-se que a passagem da família medieval para a moderna implicou numa lenta e insidiosa construção de um novo “sentimento de família”. Esta alteração foi possível porque a família mudou as suas relações e atribuições com a criança.
 Foi nesse período que a escola se compôs, não sendo mais protegido apenas para os clérigos e sim, se tornando um instrumento de iniciação social da infância para a idade adulta em que a escola desfez o convívio que a criança tinha com o mundo dos adultos, uma vez que supriu a aprendizagem como meio de educação.
Como mostra Glick (1975 apud NUNES; VILARINHO, 2001) a família nuclear contemporânea e a instituição do casamento parecem estar em crise, o autor estabelece como causa principal de sua dissolução as mudanças socioeconômicas.
 Fatores sociais como o desemprego, a falsificação e a violência alcançam todos os setores da sociedade, especialmente a família, à qual, muitas vezes, deparo despreparada para enfrentar tal desafio. 
Segundo Carvalho (2004) a “crise familiar”, como por exemplo, os divórcios, pais e mães estressados, mães trabalhadoras, mães chefes de famílias sobrecarregadas, falta de tempo “em quantidade e qualidade”, para convivência com os filhos, fez com que se reduzisse o papel da família no cuidado físico e emocional, bem como na disciplina social e moral.
Para Nunes e Vilarinho (2001, p. 22) A sociedade vem se preocupando com os caminhos a serem percorridos pelas famílias e essas preocupações dizem respeito às:Novas formas de casamento; a gravidez e partos distintos das gerações anteriores; a separação de casais; aos projetos de casal e de família construídos para descolar a família conjugal do conjunto da parentela; ao espaço aberto para as mães solteiras e para homens e mulheres celibatários, separados ou, simplesmente, afastados do cotidiano da vida familiar, assim como aos tios e avos que se agregam nos núcleos familiares.
 Claramente nessas questões, procuramos entender como se dá a relação entre família e escola. Já que as modificações na família afetam a sociedade, a educação dos filhos e também as atividades desenvolvidas pela escola (NUNES; VILARINHO, 2001).
Setton (2002) nos diz que a reestruturação familiar, é responsável por um período de redefinição das posições de autoridade. O modelo familiar, já há algum tempo, vivencia alterações graduais visto que a inserção da mulher no mercado de trabalho e o acúmulo das separações de casais cooperaram para a emersão de um novo modelo de convivência e referencias identitárias.
Atualmente, o dia a dia das famílias é de uma vida sobrecarregada. Os pais trabalham fora, às vezes em mais de um emprego. As crianças têm seu dia-a-dia cheio, ou seja, hora para brincar, hora para estudar, fazer esportes e outros cursos. Portanto, assim como o papel dos pais, o da criança também mudou.
 Pois no passado ela deveria ter obediência e respeitar os mais velhos, sendo que hoje eles devem discutir e lutar por suas idéias, anseios e interesses.
 Esta conduta não é mais vista como falta de educação, e, sim, como um aparecimento dos direitos da criança, em que só é possível em virtude da mudança de valores e costumes ocorridos nas famílias e na sociedade (MEIRA; CENTA, 2003).
Entre essas modificações apontadas acima, podemos enfatizar ainda um assunto, psicológica expressiva, a respeito do desenvolvimento da infância. 
Segundo Santos e Grossi (2007) falam do amor narcísico em relação à infância, onde os adultos esperam que as crianças gozem de uma plenitude e de uma felicidade tal, desconsiderando a possibilidade de insatisfação e de frustrações.
 À escola estar como uma instituição que segue os arranjos Fundamentais decorrentes das mudanças na família atualizados. 
De acordo com Carvalho (2004) antes a divisão de funções entre escola e família era clara, a tarefa da escola era educação acadêmica, enquanto a da família era a educação doméstica. 
Os professores não necessitariam aguardar da família mais do que o zelo necessários físicos e afetivos para que a criança chegasse à escola dispostas para aprender. 
A concepção de educação passa a ser modificado, porque se a família se define de forma diferente no tempo atual e a escola busca uma nova forma de interpretar e vivenciar o seu papel.
A formação pratica pedagógica dos professores e gestor da escola confirma o fato que, a forma e o vigor, das relações entre escolas e famílias, variam imensamente. 
 Vários fatores podem estar incluídos a esse procedimento: a estruturação e a tradição de escolarização das famílias, a classe social, o meio urbano ou o rural, o numero de filhos, a ocupação dos pais e as novas gerações. 
Cabe a família o desenvolvimento moral dos indivíduos, segundo Curvo e Ferreira (2004) é a família a principal motivadora e ocasionadora das nossas primeiras relações afetivas e sociais, visto que ela é uma instituição que agência a socialização primária e a educação durante a infância e a adolescência, e onde ocorre a maior parte das aprendizagens que realizamos. 
Já a escola segundo Durkheim (1947 apud SETTON, 2002) foi sempre vista como responsável pela transmissão de um saber, útil para conservação de uma ordem fundamentada na divisão do trabalho social. 
Amazonas, Lima, Siqueira e Arruda (sem data) nos mostram que a escola deve lembrar a todos que é através das diferenças que podemos renovar nossas crenças e que ela deve usar do material didático para mostrar que existem novas formas de vida familiar, não só aquelas que mostram a boa família constituída por pai, mãe e filhos em que o pai é provedor da casa e a mãe é responsável pelas tarefas domesticas. 
Para os autores, a escola deve formular as relações de gênero dentro das famílias, a produção das desigualdades, da identidade e das diferenças.
A sociedade busca cada vez mais resultado profissional, a competência a qualquer custo e a escola também segue esta percepção. Aqueles que não alcançam responder às cobranças da instituição podem sofrer com um problema de aprendizagem. A busca freqüente e imediata pela perfeição leva à rotulação daqueles que não se encaixam nos parâmetros impostos.
 Em todas as escolas é comum aparecer crianças com dificuldades de aprendizagem, e este problema faz parte da analogia da criança.
 
A criança ao entra na escola, aceita o papel que lhe foi concedido e pretende correspondê-lo. Porém, ao atribuí este rótulo à criança, não se ver em quais circunstâncias ela apresenta tais dificuldade. Isso não é apenas uma diferença terminológica, ela revela uma possibilidade de mudança. A sociedade do sucesso educa e domesticar, seus valores, costumes referentes à aprendizagem muitas vezes levam muitos ao fracasso. Em nosso sistema educacional, o conhecimento é considerado conteúdo, uma informação a ser transmitida. 
As atividades ver a assimilação da realidade e não permitem o processo de autoria do pensamento tão apreciada por Alicia Fernández. Ela define como autoria “o processo e o ato de produção de sentidos e de reconhecimento de si mesmo como protagonista ou participante de tal produção” (FERNÁNDEZ, 2001 p.90). 
Esta atitude informativa da educação se demonstra até mesmo nos livros didáticos, nos quais o aprendente é movido a arquivar conteúdos e não a pensá-los; não advir de fato uma aprendizagem.É preciso diferenciar aquilo que é próprio da criança, em termos de problemas, daquilo que ela pensa em termos de norma em que se coloca. 
A família, por sua vez, também é responsável pela aprendizagem da criança, já que os pais são os primeiros ensinante e as “atitudes destes frente às emergências de autoria do aprendente, se repetidas constantemente, irão determinar a modalidade de aprendizagem dos filhos”(FERNÁNDEZ,2001).
Ao pensarmos no fracasso escolar, além de arriscarmos avaliar os fatores que colaboram para seu aparecimento, é imprescindível avaliar aquilo quechegaria a ser seu adverso: a aprendizagem. Já citamos que a aprendizagem é um procedimento vincular, ou seja, que se dá no vínculo entre ensinante e aprendente ocorre, portanto entre subjetividades. 
A aprendizagem tem um caráter subjetivo, pois o aprender implica em desejo que deve ser reconhecido pelo aprendente. “O desejar é o terreno onde se nutre a aprendizagem”. (FERNÁNDEZ, 2001). o ser humano para aprender deposita em jogo seu organismo deixado, seu corpo e sua inteligência estabelecidos em interação e a dimensão inconsciente. 
Entendo desta forma que a influência mútua família/escola é imprescindível, para que ambas admitam suas realidades e suas obstáculos, e busquem caminhos que aceitem e promovam o acordo entre si, para o sucesso educacional do filho/aluno. Nesse sentido, faz-se necessário retomar algumas questões no que se refere à escola e à família tais como: suas estruturas e suas formas de relacionamentos, visto que, a relação entre ambas tem sido destacada como de extrema importância no procedimento educativo das crianças. 
De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal, 
[...] a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1998). 
A conhecimento escolar tem apontado que a conhecimento dos pais é de fundamental importância para o bom desempenho escolar e social das crianças. 
MARCHESI (2004) nos diz que a educação não é uma tarefa que a escola possa realizar sozinha sem a cooperação de outras instituições e, a nosso ver, a família é a instituição que mais perto se encontra da escola.
 Sendo assim se consideramos que Família e Escola procuram alcançar os mesmos objetivos, devem confessar elas os mesmos ideais para que possam vir a ultrapassar dificuldades e conflitos que diariamente afligem os profissionais da escola e também os próprios alunos e suas famílias.
3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO
3.1 Tema e linha de pesquisa
O projeto de ensino destaca um tema que fala sobre A importância do resgate familiar no ambiente escolar em decadência, tendo esse tema uma relevância para o ensino que estar relacionada com a disciplinas sociologia da educação contribuindo assim para nosso crescimento profissional.
3.2 Justificativa
O tema escolhido “A importância do resgate familiar no ambiente escolar em decadência” por ser um conjunto de variável intra e extra-escolar que intervém no processo de produção do fracasso que pode ser desde as condições econômicas (desigualdades sociais, concentração de rendas), culturais dos alunos e seu descompasso com a lógica de organização, cultura e gestão da escola (perspectiva institucional),a falta da participação da família, até as dinâmicas e práticas pedagógicas utilizadas, em que se estruturam os processos ensino-aprendizagem propriamente ditos cujo balizamento encontra forte expressão na relação professor e aluno.
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO
O que podemos fazer para resgatar a família junto à escolar?
3.4 OBJETIVOS
- Fazer uma, palestras e debates com a família direcionando ao ensino dos alunos e não a indisciplina, mostrando-lhes as produções dos alunos;
- Proporcionar aos educadores e aos pais momentos de reflexão acerca de questões relacionadas ao andamento da educação dos filhos e alunos;
- Desenvolver atividades que trabalhem os valores familiares para que possam dentro do ambiente escolar e familiar perceber a importância do diálogo para a construção de valores e a resolução de conflitos;
3.5 CONTEÚDOS
O tema desse projeto fala sobre a importância do resgate família no ambiente escolar em decadência partindo desse tema elaborei conteúdos que serão tratados atraves de atividades que corresponde com o tema em questão destaquei então atividades referente ao resgate da família no ambiente escolar através de vídeos palestras mural construção de portfólio de família arvore genealógica produção de texto sobre a sua família. Debate palestra sobre a importância da participação da família na escola e fechando os conteúdos com a culminância onde serão apresentadas todas as produções e a participação também dos pais.
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
1-Atividade
Tema: família nuclear
Adaptar filmes ou vídeos sobre a família, construídos pelos alunos; 
Os alunos juntamente com a professora ira filmar sobre a família em uma produção construída pelos alunos.
Depois ira ao laboratório construir o vídeo para apresentar no final do projeto
2 Momento
Os alunos deveram trazer para sala a fotos da família em diversos momentos e lugares para construir individualmente na sala o portfólio da família
Recursos: vídeos fotos papel ofício
2-Atividade
Tema: O mural da família
1-MOMENTO
Todas as salas da escola ira produzir seu mural da família, visando às diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão, limites.
No final será montado o grande mural com fotos ou recortes de diversas famílias. 
2-MOMENTO
Montando a árvore genealógica
Cada um vai trazer de casa as fotos da família para construir sua arvore genealógica
Fazer uma produção de texto sobre a família
Recursos: Papel xerocado, lápis de cor.
3-Atividade
1-Momento 
Tema: palestra sobre a “Importância da família junto à escola”
Convidar uma psicopedagoga para uma palestra sobre a “Importância da família junto à escola”
Com a participação dos pais convidada pela escola para participar desse evento nos dias e horário em que os pais possam comparecer. 
2-Momento 
Ao final ou no intervalo da palestra coffee break.
Recursos: Atividade xerocada, cartaz, internet.
4-Atividade
Tema: Produção criativa 
1-Momento 
As crianças iram elabora por sala um tema para apresentar na culminância sobre a família e iram produzir cada uma a sua criação, por exemplo: O 3º ano seu tema será “Minha família participa da minha educação” toda a sala ira fazer em cima desse tema uma dramatização ou um vídeo ou um livrão ou até um jornal fica a critério da turma a escolha da produção acompanhado da professora da sala.
2-Momento 
A sala ira separa as matérias, para criação da sua produção, e começar a trabalhar!
Recursos: CD, Cartolina, lápis
5-Atividade 
Tema documentário: Diversidades de famílias
1 Momento
Trabalhar documentário que mostra diferentes diversidades de famílias, logo a, pois levantar a discussão com os alunos, sobre o documentário despertando os respeitos e valores ao diferentes.
2 Momento
Em grupo a sala devera construir cartazes, ou frases ou mensagens sobre os vários tipos de família.
Recursos
6- Atividade
Tema: Culminância:
Onde os alunos iram apresentar a sua produção e criatividade com a participação da família na escola, após a presentação dos alunos, será a participação dos pais nas dinâmicas, brincadeiras, oficinas que os pais possam estar participando da vida escolar do aluno; exposição com fotos de família de vários modelos. No final será realizado um grande almoço feito pelas famílias para o evento.
Recursos: lápis Vídeo, roupas caracterizadas
3.7 TEMA E LINHA DE PESQUISA
	DATA
	TEMA
	RECURSOS
	10/05 há 27/05
	
	Família nuclear
	Vídeos fotos papel oficiam
	
	
	O mural da família
	Papel xerocado, lápis de cor.
	
	
	Palestra sobre a “Importância da família junto à escola”
	Atividade xerocada, cartaz, internet.
	
	
	Tema: Produção criativa
	CD
	
	
	Tema documentário: Diversidades de famílias
	Vídeo
	
	
	Culminância
	Roupas caracterizadas
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
Humanos: profissionais da escola, família e todos que participar colaborando com o desenrolar do Projeto e secretaria de educação
Materiais: CDs, DVDs, Revistas, Jornais, Livros, laptops 
3.9 AVALIAÇÃO
Observando a participação das  crianças no desenvolvimento do trabalho
4 CONSIDERAÇÃO FINAL
É preciso acabar com o conceito de que a família éo único responsável pelas dificuldades disciplinares dos alunos, para tanto um dos atos seria que todos nós resistíssemos pela harmonia das nossas crianças com sucesso nas escolas para que possamos acolher dos nossos educandos com sensibilidade e respeito fortalecendo a auto-estima e a motivação dos professores, familiares e alunos.
O sistema escolar, além de abranger uma gama de pessoas, com características diferenciadas, inclui um número expressivo de influência mútuo sucessivo e complexo, em desempenho dos estágios de desenvolvimento do aluno. 
Trata-se de um ambiente multicultural que abrange também a construção de laços afetivos e preparo para inserção na sociedade (Oliveira, 2000).
Entendemos que vista da família na escola é capaz de despertar na criança o interesse e a curiosidade e incentivar a sua aprendizagem. O aluno que tem a família presente amplia com maior facilidade em todos os aspectos.
 Por isso, procuramos com esse projeto indicar a família o quanto é importante no desenvolvimento dos filhos e estarem presentes na sua vida escolar. A criança que é bem auxiliada pelos pais no que se refere ao acompanhamento escolar se sente segura, independente e responsável. 
O envolvimento das famílias junto à escola reforça essa relação social e torna-se significativo o método de ensino-aprendizagem. Esse procedimento ajuda a modificar ações e abre esperanças para a solução de possíveis problemas escolares.
REFERENCIA
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