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Profa. Ma. Carla Ferro UNIDADE I Ginástica Rítmica A GR é uma modalidade que tem como base o movimento corporal combinado com o manuseio de aparelhos manuais (corda, arco, bola, maças e fita) em uma determinada composição de conjunto ou individual com acompanhamento musical. É considerada um “esporte-arte” Características da Ginástica Rítmica (GR) beleza movimentos (corpo e aparelho) expressividade dança música vestimenta Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/ginasta-ginástica-ginástica-rítmica-1958324/ Características da Ginástica Rítmica (GR) GR GR masculina GR feminina Reconhecida pela FIG Código de pontuação Fonte: https://pixabay.com/ pt/vectors/tiro-com- arco-arco-1300473/ A GR é fundamentada em uma estrutura trifásica: Musicalidade Movimentos corporais Manuseio dos aparelhos GINÁSTICA RÍTMICA Musicalidade ela é rítmica. As características das músicas têm mudado com o tempo. Manejo de aparelhos: Manusear os aparelhos, manipulá-los por todo o corpo. Estrutura trifásica da GR ArcoCorda Bola Maças Fita Musicalidade Movimentos corporais Manuseio dos aparelhos GINÁSTICA RÍTMICA Fonte: livro-texto Estrutura trifásica da GR Movimentos corporais: Elementos de dificuldade corporal (BD) Passos de dança O balé é a base da GR. Passos de dança que combinem com o tema da música. * Elementos de ligação Elementos pré-acrobáticos acrobacias que não possuem fase aérea. Musicalidade Movimentos corporais Manuseio dos aparelhos GINÁSTICA RÍTMICA Salto Equilíbrio Rotação Área de competição e vestimenta Tapete área total: 16 m x 16 m área de competição: 13 m x 13 m Vestimenta Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=Rhythmic+Gymnastics+asia &title=Special%3ASearch&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/ File:Incheon_AsianGames_Gymnastics_Rhythmic_27.jpg Fonte: livro-texto Competição individual: 4 exercícios: série coreográfica para cada aparelho (arco, bola, maças e fita). Duração entre 1’15’’ e 1’30’’ cada série. Das quatro séries, duas podem usar músicas com palavras. Programa de competição (adultos): individual Fonte: FÉDÉRATION, 2017, p. 79. Competição em conjunto: 2 exercícios: aparelhos iguais (5) e aparelhos diferentes (3x2). Duração de 2’15’’ a 2’30’’ cada. Uma série pode ser com música com palavras. Programa de competição (adultos): conjunto Exercícios: aparelhos iguais (5) Exercícios: aparelhos diferentes (3x2) Fonte: livro-texto Mas quem determina quais aparelhos as ginastas devem utilizar para cada exercício no ano atual de competição? Programa de competição (adultos): conjunto A definição dos aparelhos é feita pela FIG, por meio do código de pontuação Fonte: FÉDÉRATION, 2017, p. 79. A Ginástica Rítmica (GR) é uma modalidade praticada individualmente ou em conjunto que tem como principal característica a utilização de aparelhos manuais específicos. Sendo assim, quais são os 5 aparelhos que fazem parte da GR regulamentada pela FIG? a) Corda, arco, bola, bastão e fita. b) Corda, 2 arcos, bastão, maças e fita. c) Corda, 2 arcos, bola, maças e fita. d) Corda, arco, bola, maças e fita. e) Corda, arco, bola, maças e bastão. Interatividade A Ginástica Rítmica (GR) é uma modalidade praticada individualmente ou em conjunto que tem como principal característica a utilização de aparelhos manuais específicos. Sendo assim, quais são os 5 aparelhos que fazem parte da GR regulamentada pela FIG? a) Corda, arco, bola, bastão e fita. b) Corda, 2 arcos, bastão, maças e fita. c) Corda, 2 arcos, bola, maças e fita. d) Corda, arco, bola, maças e fita. e) Corda, arco, bola, maças e bastão. Resposta Em competições oficiais da FIG (campeonatos mundiais, jogos olímpicos) ocorre em 3 etapas, com 3 tipos de competição/concurso para a categoria individual: Concurso Geral (CI) - competição classificatória (para CII e CIII); - concurso/competição por equipe. Concurso Final Múltiplo (CII) - competição individual geral. Concurso Final (CIII) - competição final por aparelho. Programa de competição (adultos): individual Concurso Geral (CI) Competição Classificatória Todas as ginastas das equipes inscritas participam. Ginastas disputam individualmente a classificação para a C. Ind. Geral (CII) e para C. Final por Aparelho (CIII). Competição por Equipe A somatória das dez melhores notas das séries coreográficas registradas pela equipe (3 ou 4 ginastas) irá determinar se a equipe será premiada ou não troféus e medalhas do 1º ao 3º lugar. Programa de competição (adultos): individual Concurso Final Múltiplo (CII) – Competição Individual Geral Competem as 24 melhores ginastas classificadas na CI. Deve apresentar nas 4 séries coreográficas (arco, bola, maças e fita). A premiação é determinada pela somatória dessas quatro notas obtidas pela ginasta troféus do 1º ao 3º lugar. Programa de competição (adultos): individual Ginasta Arco Bola Maças Fita Ind. geral Heloísa 16,200 17,350 16,300 17,800 67,650 Exemplo de soma individual geral: Programa de competição (adultos): individual Concurso Final (CIII) – Competição Final por Aparelho. Competem as 08 ginastas que obtiveram as maiores notas em cada aparelho na CI (no máximo 2 por país). Arco: 8 ginastas – medalhas do 1º ao 3º lugar Bola: 8 ginastas – medalhas do 1º ao 3º lugar Maças: 8 ginastas – medalhas do 1º ao 3º lugar Fitas: 8 ginastas – medalhas do 1º ao 3º lugar Fonte: livro-texto Há dois tipos de Competição em Conjunto: Concurso Geral (CI) - Competição Classificatória (para a CII); - Competição Conjunto Geral: apresentação dos dois exercícios do conjunto. 1º ao 3º lugar: soma das notas: Concurso Final (CII) – Competição Conjunto Final por Aparelho. Somente os 8 melhores conjuntos classificados CI. Aparelhos iguais: 1º ao 3º lugar. Aparelhos diferentes: 1º ao 3º lugar. Programa de competição (adultos): conjunto Aparelhos iguais + aparelhos diferentes A GR não nasceu de uma forma regular ou pronta, ela nasceu a partir de um movimento renovador da ginástica, fruto de pensamentos de vários autores, no século XIX. Teve influências de, pelo menos, quatro campos para seu desenvolvimento: Apesar de terem trajetórias próprias, essas áreas contribuíram, cada uma da sua forma, para o desenvolvimento das características da GR. História da Ginástica Rítmica Pedagogia, Artes Cênicas, Dança e Música Pedagogia Artes Cênicas História da Ginástica Rítmica Jean George Noverre, Rudolf Laban e Isadora Duncan. Influências do balé clássico, do balé moderno e da dança moderna. Dança François Chéri Delsarte – ginástica expressionista – acrescentando a beleza, a expressão e a estética do movimento à ginástica da época. Jean-Jacques Rousseau, Guts Muths etc. Acreditavam que os exercícios deveriam desenvolver uma pessoa por completo. História da Ginástica Rítmica Emile Jaques-Dalcroze: sistema de ensino de música baseado no movimento corporal expressivo, ou seja, para compreender o ritmo e, consequentemente, a música, teria que passar pela vivência de movimentos corporais. Rudolf Bode: estabeleceu os princípios da Ginástica Rítmica, com trabalhos de expressão e trabalho rítmico com a utilização de aparelhos como a bola. Música Diferentes terminologias utilizadas ao longo dos anos. História da Ginástica Rítmica TERMINOLOGIAS 1963 Ginástica Moderna 1972 Ginástica Feminina Moderna e Ginástica Rítmica Moderna 1975 Ginástica Rítmica Desportiva 1998 Ginástica Rítmica Duas professoras estrangeiras iniciaram o processo de disseminação da GR em nosso país: A GR brasileira se desenvolveu bastante nos últimos anos – nos últimos quatro Pan-americanos, o conjunto conquistou 3 ouros. A Ginástica Rítmica no Brasil e nas OlimpíadasLinha Educacional Margareth Frohlich (austríaca) Cursos de GR, em Santos, 1953 a 1954 Linha Competitiva Lhona Peuker (húngara) Década de 1950 Cursos no RJ Criou a 1ª equipe de GR A Ginástica Rítmica no Brasil e nas Olimpíadas 2000 – Sidney 1- Rússia 2- Bielo-Rússia 3- Grécia 8- Brasil 1- Yulia Barsukova (RUS) 2- Yulia Raskina (BLR) 3- Alina Kabaeva (RUS) 2004 – Atenas 1- Rússia 2- Itália 3- Bulgária 8- Brasil 1-Alina Kabaeva (RUS) 2- Irina Tchachina (RUS) 3- Anna Bessonova (UKR) 2008 – Pequim 1- Rússia 2- China 3- Bielo-Rússia 12- Brasil 1- Evgenia Kanaeva (RUS) 2- Inna Zhukova (BLR) 3- Anna Bessonova (UKR) 2012 – Londres 1- Rússia 2- Bielo-Rússia 3- Itália 1- Evgenia Kanaeva (RUS) 2- Daria Dmitrieva (RUS) 3- Liubov Charkashyna (BLR) 2016 – Rio de Janeiro 1- Rússia 2- Espanha 3- Ucrânia 9- Brasil 1- Margarita Mamum (RUS) 2- Yana Kudryavtseva (RUS) 3- Ganna Rizatdinova (UKR) 23- Natalia Gaudio (BRA) Medalhista do conjunto e do individual de GR nos Jogos Olímpicos nos últimos anos. Ainda não é oficialmente reconhecida pelo FIG e pelo COI. Duas linhas de GR praticadas pelos homens: Ginástica Rítmica masculina Tradicional = GR feminina individual Não há GR conjunto Asiática ≠ GR feminina Influência do Wushu (Kung Fu) Ginástica Rítmica masculina – linha asiática Valoriza a força e a resistência do ginasta. Movimentos relacionados a movimentos de lutas, mais rígidos e firmes. São realizados movimentos acrobáticos semelhantes aos realizados nas apresentações de solo da ginástica artística. Individual: 4 aparelhos: corda, dois arcos menores, maças (≠ GRF) e bastão. Conjunto: 6 ginastas, sem a utilização de aparelhos (mãos livres). Ao longo da história, a GR vem passando por muitas transformações, desde sua criação até os dias de hoje. A GR teve influência de vários estudiosos em diversas áreas de conhecimento, as quais contribuíram, cada uma da sua forma, para o desenvolvimento das características da GR. Quais são as áreas que influenciaram a GR? a) Música, biomecânica, balé e artes cênicas. b) Dança, artes cênicas, música e pedagogia. c) Música, balé, ginástica e pedagogia. d) Dança, música, biomecânica e pedagogia. e) Ginástica, artes cênicas, música e pedagogia. Interatividade Ao longo da história, a GR vem passando por muitas transformações, desde sua criação até os dias de hoje. A GR teve influência de vários estudiosos em diversas áreas de conhecimento, as quais contribuíram, cada uma da sua forma, para o desenvolvimento das características da GR. Quais são as áreas que influenciaram a GR? a) Música, biomecânica, balé e artes cênicas. b) Dança, artes cênicas, música e pedagogia. c) Música, balé, ginástica e pedagogia. d) Dança, música, biomecânica e pedagogia. e) Ginástica, artes cênicas, música e pedagogia. Resposta Os elementos de dificuldade corporal (BD) são: São componentes obrigatórios que compõem uma coreografia, no individual e no conjunto. São considerados a base de toda a coreografia. Há muitos BD listados nas tabelas do código de pontuação, com seus respectivos valores predefinidos. Quanto mais difícil a realização do movimento, mais pontos ele vale. Elementos de dificuldades corporais Saltos Equilíbrios Rotações Saltos combinação de movimentos divididos em três fases: Para que os árbitros considerem um salto válido, ele deve ter as seguintes características básicas: Forma definida e fixada durante o voo; Altura suficiente para demonstrar a forma correspondente; Chegada ao solo, que deve ser suave, graciosa e precisa. Elementos de dificuldades corporais – saltos Fase de impulsão Fase aérea Fase de aterrissagem Exemplos de dificuldades corporais – saltos: Elementos de dificuldades corporais – saltos Salto grupado com meia-volta Salto tesoura Fonte: livro-texto Elementos de dificuldades corporais – saltos Salto espacato Salto afastado Salto cossaco Fontes: https://commons.wikimedi a.org/w/index.php?search =European+Rhythmic+Gy mnastics+Championship&t itle=Special:Search&profil e=advanced&fulltext=1&a dvancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1 &ns6=1&ns12=1&ns14=1 &ns100=1&ns106=1#/med ia/File:2014_Rhythmic_Gy mnastics_European_Cha mpionships_4.jpg https://commons.wikimedi a.org/w/index.php?search =Rhythmic+Gymnastics+l eap&title=Special:Search& profile=advanced&fulltext= 1&advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1 &ns6=1&ns Fonte: livro-texto Equilíbrios constituem movimentos de manutenção e controle do centro de gravidade sobre o limite de uma base de apoio. Para ser válido, a ginasta deve manter-se durante a realização de, no mínimo, um manejo, e as posturas devem ter forma claramente fixada com parada na posição. Elementos de dificuldades corporais – equilíbrios Equilíbrio passê Equilíbrio prancha Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search= Rhythmic+Gymnastics+asia&title=Special%3ASearch &profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1& ns100=1&ns106=1#/media/File:Incheon_AsianGame s_Gymnastics_Rhythmic_21.jpg Fonte: livro-texto Fontes: https://commons.wikimedia. org/w/index.php?search=chi na+Rhythmic+Gymnastics&t itle=Special:Search&profile= advanced&fulltext=1&advan cedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&n s6=1&ns12=1&ns14=1&ns1 00=1&ns106=1#/media/File: Rhythmic_gymnastics_at_th e_2017_Summer_Universia de_(37052087212).jpg https://commons.wikimedia. org/w/index.php?title=Speci al:Search&limit=20&offset=2 0&ns0=1&ns6=1&ns12=1&n s14=1&ns100=1&ns106=1& search=china+Rhythmic+Gy mnastics&advancedSearch- current={}#/media/File:Rhyt hmic_gymnastics_at_the_20 17_Summer_Universiade_( 36826088050).jpg Equilíbrio cossaco Equilíbrio perna lateral Equilíbrio boucle Elementos de dificuldades corporais – equilíbrios Fonte: livro-texto Rotações/pivôs são movimentos em torno do próprio eixo corporal. A maioria das rotações acontece no eixo corporal longitudinal. Para ser válido, a ginasta deve realizar uma rotação mínima de 360º (exceto em que a rotação base é de 180º), mantendo uma forma corporal fixada e bem definida até o final. Rotações devem ser coordenadas com, no mínimo, um manejo do aparelho, em qualquer parte da rotação. Elementos de dificuldades corporais – rotações Elementos de dificuldades corporais – rotações Rotação passê Rotação perna a frente Preparação: Rotação: Rotação:Preparação: Fonte: livro-texto Rotação rolinho Elementos de dificuldades corporais – rotações Rotação cossaco Rotação boucle Fonte: acervo próprio Na GR, o termo pré-acrobático define acrobacias que não possuem fase aérea, ou seja, não podem ser realizadas sem o contato com o solo. Na grande maioria, são movimentos com rotação nos eixos corporais anteroposteriores (como a estrelinha) e eixo látero-lateral (como rolamentos e reversões). Pré-acrobáticos Fonte: livro-texto Apenas os seguintes elementos pré-acrobáticos estão autorizados pelo código de pontuação (FÉDÉRATION, 2017): rolamentos para frente e para trás; reversões para frente e para trás e lateral; rolamento sobre o peito/fish-flop. Pré-acrobáticos fish-flop. Fonte: livro-texto Pré-acrobáticos Rolamento sobre o peito/fish-flop Os elementos pré-acrobáticos são muito utilizados na realização dos elementos dinâmicos de rotação (R). No conjunto, elementos pré-acrobáticos são utilizados, principalmente, nas colaborações. Fonte: acervo próprio Fonte: acervo próprio No desenvolvimento das séries coreográficas, ou seja, durante as séries, as ginastas devem manter os aparelhos sempre em movimento manejos. O código de pontuação 2017-2020 de GR (FÉDÉRATION, 2017) divide os manejos de cada aparelho em dois tipos: grupos técnicos fundamentais (manejos específicos do aparelho que são obrigatórios); gruposnão fundamentais (manejos possíveis de serem realizados, mas não obrigatórios na série). Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo ArcoCorda Bola Maças Fita Fonte: livro-texto Corda É habitualmente o primeiro aparelho a ser introduzido na aprendizagem da GR. Material: cânhamo (fibra vegetal) e nylon. Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Fonte: livro-texto Manejos com o aparelho corda: Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Movimento em oito Envolver a corda no braço Envolver a corda no corpo utilizando ambas as mãos corda Fonte: Livro texto Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Quicada Nó para lançamento e recuperação Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Soltura/escapada Saltitos com utilização de rotação Fonte: livro-texto Arco: Material: plástico especial (PVC); Medida: 80 cm e 90 cm de diâmetro interno; Pode ser encapado de várias cores ou de uma cor só. Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Passagem por cima do arco Rotações com o cotovelo Rotações com o pé Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Passagem através do arco Rolar no chão A Fonte: livro-texto B Segundo o código de pontuação, os elementos de dificuldades corporais são as bases indispensáveis da Ginástica Rítmica. Porém, esses elementos devem ser sempre realizados em coordenação com manejo dos aparelhos oficiais. Quais são os elementos de dificuldades corporais que devem aparecer em uma série coreográfica de competição? a) Saltos, equilíbrios e flexibilidades. b) Saltos, equilíbrios e manejos. c) Saltos, equilíbrios e rotações. d) Saltos, rotações e flexibilidades. e) Saltitos, deslocamentos e circunduções. Interatividade Segundo o código de pontuação, os elementos de dificuldades corporais são as bases indispensáveis da Ginástica Rítmica. Porém, esses elementos devem ser sempre realizados em coordenação com manejo dos aparelhos oficiais. Quais são os elementos de dificuldades corporais que devem aparecer em uma série coreográfica de competição? a) Saltos, equilíbrios e flexibilidades. b) Saltos, equilíbrios e manejos. c) Saltos, equilíbrios e rotações. d) Saltos, rotações e flexibilidades. e) Saltitos, deslocamentos e circunduções. Resposta Bola: Material: borracha, diâmetro entre 18 cm e 20 cm; Podendo ser de qualquer cor. A bola é o único aparelho que é proibido segurar (agarrar), ela deve ser colocada na mão, com os dedos abertos. Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Lançar e recuperar Rolar Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Pequenos rolamentos acompanhados Rotação da bola entre as mãos – sem deixar a bola cair Fonte: livro-texto Maças: Material: plástico; Medida: entre 40 e 50 cm de comprimento; pesar, pelo menos, 150 gramas cada; Têm como grande particularidade a ambidestria, pois exige habilidade simultânea das duas mãos. Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Cabeça Pescoço Corpo Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Lançar e recuperar Batidas Circundar com ambos os braços Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Pequenos círculos Molinetes Molinetes à frente do corpo Molinetes acima da cabeça Fonte: livro-texto Fita – composta de três partes: Estilete: vareta, pode ser feita de fibra de vidro, entre 50 cm e 60 cm de comprimento. Presilha (gancho e girador): implemento de metal que serve para ligar estilete e fita. Fita: de cetim ou seda. Entre 4 cm e 6 cm de largura, além de 6 metros de comprimento (nível adulto). Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Serpentina Espiral Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Espadachim Lançar e recuperar Fonte: livro-texto Sabe-se que na GR há muitas possibilidades de manejar cada um dos aparelhos e, entre essas possibilidades, existem os manejos específicos, relacionados às características (formato) do aparelho, e os manejos comuns, possíveis de serem realizados com a maioria dos aparelhos. Exemplos: Lançamento e recuperação. Balancear: Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Balanceios com as 2 maças corda bola Fonte: livro-texto Circundar: Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo corda bola arco fita Fonte: livro-texto Movimento em oito: Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo corda arco bola Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Rolar: arco bola bola arco maças Fonte: livro-texto Aparelhos da Ginástica Rítmica feminina e suas possibilidades de manejo Rotação: arcocorda à frente lateral acima da cabeça Fonte: livro-texto Os manejos de cada aparelho estão intimamente ligados às características físicas deles, ou seja, às possibilidades de movimento que cada um deles proporciona. Alguns manejos são comuns e outros são específicos. Qual manejo é considerado comum entre todos? a) Serpentinas. b) Espirais. c) Rolar. Interatividade d) Molinetes. e) Lançamentos e recuperações. Os manejos de cada aparelho estão intimamente ligados às características físicas deles, ou seja, às possibilidades de movimento que cada um deles proporciona. Alguns manejos são comuns e outros são específicos. Qual manejo é considerado comum entre todos? a) Serpentinas. b) Espirais. c) Rolar. Resposta d) Molinetes. e) Lançamentos e recuperações. ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Ma. Carla Ferro UNIDADE II Ginástica Rítmica Qual o melhor método para o ensino da modalidade, prática pelo todo (global) ou por partes (analítico)? Devemos deixar a criança experimentar livremente os movimentos e o manuseio dos aparelhos ou devemos focar no ensino dirigido, visando à excelência do gesto? Quais métodos de ensino são mais utilizados na modalidade? E para quais grupos seriam mais indicados? Estratégias de prática no processo de ensino-aprendizagem de iniciantes da ginástica rítmica A GR é composta por características marcantes Estratégias de prática no processo de ensino-aprendizagem de iniciantes da ginástica rítmica - a busca pela perfeição na execução dos elementos corporais; - deve dominar muito bem o aparelho, demonstrando segurança e virtuosismo técnico. Pesquisas indicam: - iniciam a prática da GR com mãos livres; - somente depois inicia-se o trabalho com o manuseio dos aparelhos. Prática pelo Todo ou por Partes? (Global ou Analítico) Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica Prática da habilidade como ela deve ser desempenhada na realidade, sem simplificação.Prática pelo Todo A habilidade é fragmentada – praticada isoladamente, em seguida, são reunidos e realizados em sua plena globalidade. Prática por Partes Caçola, Ladewig e Rodacki (2004): Tarefa: o salto corza, com passagem por dentro da corda (e não uma sequência de movimentos). Grupo prática pelo todo x Grupo prática por partes; Resultados: Grupo por Partes inicialmente bom. Porém, deteriorou com a adição da corda. Grupoprática pelo Todo problemas no início. Porém, resultados significativamente melhores no primeiro pós-teste. Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica Caçola e Ladewig (2007): Prática em Partes x Prática como um Todo – influência das dicas na aprendizagem. Tarefa: equilíbrio cossaco – manejo oito do arco. Rolamento – lançar e recuperar da bola com os pés. Resultados: Prática como um Todo muito difícil no começo. Uso de dicas facilitou essa prática pelo todo. Conclusão: Prática pelo Todo foi melhor para a aprendizagem. Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica Prática como um Todo traz melhores resultados em comparação com a Prática por Partes. Quando se adota a Prática por Partes para depois praticar pelo Todo, gera-se a necessidade de transferência de aprendizagem. Apesar de as partes serem aparentemente as mesmas da tarefa global, quando elas são reunidas, elas têm que ser adaptadas ao conjunto. Sabe-se que o grau de interação entre o corpo e o aparelho na GR é de extrema importância. Com ênfase em propostas pedagógicas, outros estudos na GR mostraram uma preocupação com a iniciação, buscando possibilidades de facilitar, motivar e estimular a criatividade na aprendizagem. Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica 1º momento Exploração e execução dos elementos corporais e diversas formas de manuseio dos aparelhos. 2º momento Automatização dos elementos corporais e dos elementos dos aparelhos de forma isolada e combinada. 3º momento Elaboração e exercícios em conjunto. Alonso (2011): Sampaio e Valentini (2015): a influência de programas de iniciação em GR motivar a adesão e a permanência de crianças no esporte. Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica • as atividades foram voltadas para o desempenho dos elementos corporais e treinadas por meio de repetições, dando ênfase aos aspectos técnicos. Grupo Tradicional (GT) • mais lúdica, em que a criatividade e a prática pelo Todo estava presente na maior parte das vezes. Grupo orientado para a maestria (GM) Resultados: GM: desempenho motor; motivadas Efeitos das diferentes estratégias de prática no processo de ensino- aprendizagem de iniciantes da Ginástica Rítmica A prática abrangente da GR motiva e traz mais significado para as crianças, criando uma aprendizagem não apenas direcionada a uma carreira esportiva, considerando que são poucas as crianças que chegarão ao alto nível desse esporte, mas uma oportunidade de vivência motora fundamental para todas. Aula de GR para alto rendimento: a junção dos dois métodos parece ser a melhor forma; Prática por Partes permite refinar os movimentos, centralizando a atenção da ginasta no detalhe da execução técnica. Alguns autores (CAÇOLA E LADEWIG, 2007; ALONSO 2011; SAMPAIO E VALENTINI, 2015) vêm demonstrando uma preocupação com o processo de ensino e de aprendizagem na iniciação da Ginástica Rítmica. E, a partir desses estudos, eles concluíram que: a) Deve-se iniciar o trabalho com o manuseio dos aparelhos somente após a execução e técnica correta dos elementos corporais. b) A prática por Partes na iniciação traz melhores resultados em comparação com a prática pelo Todo. c) A prática pelo Todo na iniciação traz melhores resultados em comparação com a prática por Partes. d) A prática por Partes proporciona maior grau de interação entre o corpo e o aparelho. e) A prática como um Todo tem a característica de ser mais fácil no começo e difícil no final da aprendizagem. Interatividade Resposta Alguns autores (CAÇOLA E LADEWIG, 2007; ALONSO 2011; SAMPAIO E VALENTINI, 2015) vêm demonstrando uma preocupação com o processo de ensino e de aprendizagem na iniciação da Ginástica Rítmica. E, a partir desses estudos, eles concluíram que: a) Deve-se iniciar o trabalho com o manuseio dos aparelhos somente após a execução e técnica correta dos elementos corporais. b) A prática por Partes na iniciação traz melhores resultados em comparação com a prática pelo Todo. c) A prática pelo Todo na iniciação traz melhores resultados em comparação com a prática por Partes. d) A prática por Partes proporciona maior grau de interação entre o corpo e o aparelho. e) A prática como um Todo tem a característica de ser mais fácil no começo e difícil no final da aprendizagem. Quando o professor busca desenvolver a criatividade, a exploração e um alto grau de interação entre o corpo e o aparelho em iniciantes de GR, sem enfatizar tanto a técnica, a prática pelo todo e as propostas pedagógicas que iniciam as aulas de forma global são ótimas opções de ensino no processo ensino-aprendizagem em iniciantes de GR. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes: Objetivos: realizar uma prática mais abrangente, a qual motiva e traz mais significado; autonomia, por meio da criatividade; interação com os materiais da GR; elaborar e executar coreografias em conjunto. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes A estrutura das aulas de GR aqui apresentada será norteada pelos: Princípios metodológicos de Mosston e Ashworth (1986, apud ALONSO, 2011) Princípios de estrutura de desenvolvimento das aulas de GR proposta por Alonso (2011). Fonte: Livro-texto Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Estilos de ensino que possibilitam a reprodução do conhecido. Estilos de ensino que possibilitam a descoberta e produção do desconhecido (lembrar, comparar, constatar, categorizar, hipotetizar, sintetizar, extrapolar, solucionar problemas). Comando; Prático; Recíproco; Autocontrole; Inclusão. Descoberta dirigida; Descoberta convergente; Divergente; Individual; Iniciado pelo aluno; Autoensino. Operações cognitivas “Nenhum estilo isolado pode alcançar todos os objetivos.” (Mosston e Ashworth, 1986) Estilos de ensino selecionados para a proposta são: a) reprodução do conhecimento: comando e recíproco; b) produção de conhecimento: descoberta dirigida/orientada e descoberta divergente. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Ensino por Reprodução do Conhecimento Estilo comando: usa-se quando se quer atingir os seguintes objetivos: automatização da habilidade; execução sincronizada da coreografia; reprodução de um modelo; perpetuações de tradições culturais. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Estilo recíproco: são seus objetivos: repetição da tarefa com a ajuda de um observador; discussão com o colega sobre aspectos específicos da tarefa; desenvolvimento da tolerância e da paciência. Ensino por Produção de Conhecimento Estilo descoberta dirigida/orientada: desenvolve a relação entre a resposta descoberta pelo aluno e o estímulo apresentado pelo professor; o professor espera geralmente uma resposta para uma única questão. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Estilo divergente: o professor espera múltiplas respostas para uma única questão; Ex.: na elaboração de coreografias por meio de atividade/tarefa. Baseado nas características do ambiente e do público-alvo para quem a aula de GR será ministrada, o professor deve determinar quais ações e qual (ou quais) conteúdo(s) farão parte da aula, definindo como será o desenvolvimento dessa aula para alcançar o aprendizado das açõese conteúdos escolhidos pelo professor. Quais são as ações e possíveis conteúdos? Ações: Motora: executar uma composição com um aparelho. Cognitiva: elaborar, criar uma composição com um aparelho. Afetivo-social: cooperar e colaborar pela interação com os colegas. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Conteúdos: Elementos corporais: grupos fundamentais: salto, equilíbrio e rotações; outros grupos: saltitos, deslocamentos variados, giros, balanceios e circunduções. Elementos técnicos da corda, da bola, do arco, das maças e da fita. Combinações e associações dos elementos corporais com os elementos dos aparelhos. Elementos pré-acrobáticos: rolamentos para frente e para trás, reversão para frente, para trás ou lateral. Exercícios de conjunto. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes O desenvolvimento das aulas se processa em três momentos: Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Momentos da aula Conteúdo Estilo de ensino 1º Exploração e execução dos elementos corporais e de diversas formas de manuseios dos aparelhos de forma isolada e combinada em relação a diferentes ritmos, planos e direções. Estilo de ensino: descoberta dirigida, recíproca e comando (para correção da postura). 2º Automatização dos elementos corporais e dos elementos dos aparelhos de forma combinada e isolada. Estilo de ensino: comando e recíproco. 3º Elaboração de associações e exercícios de conjunto a partir das combinações dos elementos corporais com os elementos dos aparelhos. Estilo de ensino: descoberta dirigida e divergente. Avaliação: a partir das atividades e participação. Exemplo de aula de GR para iniciantes: Objetivo da aula: proporcionar a vivência de elementos corporais (equilíbrios e saltitos) combinados com os elementos da bola por meio de elaboração, exploração e execução, individualmente e em conjunto. Materiais/aparelho: bola (mas pode-se usar mais de um aparelho simultaneamente durante as aulas). Público-alvo: crianças entre 10 e 11 anos, iniciantes na GR. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Desenvolvimento da aula: Explicar sobre o aparelho que será vivenciado; Em seguida, iniciam-se o aquecimento e o alongamento. Primeiro momento Conteúdo: exploração e execução dos elementos corporais equilíbrio (avião e passé) e saltito (galope), e dos manejos dos aparelhos bola. Estilo de ensino: descoberta dirigida, recíproca e comando (para correção da postura). Como podem ser usadas? Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Segundo momento Conteúdo: automatização dos elementos corporais e dos elementos dos aparelhos vivenciados anteriormente de forma combinada e isolada. Estilo de ensino: comando e recíproco. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Para melhorar a fixação da aprendizagem e a diminuição dos erros, o professor pode: Ex.: determinar uma sequência de movimentos combinados a serem executados com base nos movimentos já descobertos anteriormente com os alunos dispostos em colunas. Como podem ser usadas? Terceiro momento Conteúdo: elaboração de pequenas coreografias ou sequências de exercícios em conjunto, realizados nos momentos anteriores da aula. Estilo de ensino: descoberta dirigida e divergente. Avaliação: com base nas atividades e na participação do aluno. Proposta de ensino e estrutura do desenvolvimento das aulas de GR para iniciantes Para isso, o professor pode: a) Propor a elaboração de uma pequena coreografia em conjunto contendo os elementos corporais com os elementos dos aparelhos aprendidos durante a aula. Como podem ser usadas? Qual o estilo de ensino que leva os alunos a descobrirem um conceito, princípio ou ideia, ou seja, possibilita a descoberta e a produção do desconhecido (soluciona problemas)? a) Estilo de ensino por reprodução de conhecimento. b) Estilo de ensino por comando. c) Estilo de ensino por produção de conhecimento. d) Estilo de ensino recíproco. e) Estilo de ensino por repetição. Interatividade Qual o estilo de ensino que leva os alunos a descobrirem um conceito, princípio ou ideia, ou seja, possibilita a descoberta e a produção do desconhecido (soluciona problemas)? a) Estilo de ensino por reprodução de conhecimento. b) Estilo de ensino por comando. c) Estilo de ensino por produção de conhecimento. d) Estilo de ensino recíproco. e) Estilo de ensino por repetição. Resposta Características da GR de competição: Concentra na obtenção de bons resultados e uma colocação no pódio. Não há, por parte de treinadores e ginastas, uma preocupação com o lúdico. Caracterizado por um alto volume de treinos. Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento A sessão de treino possui diversos momentos: Aquecimento articular e cardiovascular; Condicionamento físico (início ou fim do treino); Preparo técnico (manejos dos aparelhos e dos elementos corporais, e treinamento das rotinas individuais e de grupo); Preparo de balé. Iniciação precoce Os treinadores sugerem que o ideal é a criança iniciar a GR por volta dos seis anos de idade para o desenvolvimento de algumas capacidades específicas. Existe algum problema em a criança iniciar precocemente no esporte? Não. Deve-se atentar ao volume de treinos, que deverá ser adequado às características de cada faixa de idade. Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Mesmo que uma criança pratique esporte competitivamente, é altamente recomendável que ela realize outras atividades esportivas de forma paralela. Planejamento dos treinos Periodização Periodizar nada mais é que dividir um determinado espaço de tempo em períodos. Existem diversos modelos de periodização, mas em geral todos consideram: um período de preparação; um período de competição; um período transitório (descanso, que pode ser ativo ou passivo). Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Período do treinamento Período preparatório Etapa do treinamento Geral Específico Objetivo do treinamento Aquisição de condicionamento físico e aprendizado de novos elementos corporais Aquisição de condicionamento físico e montagem das rotinas Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Período do treinamento Período Competitivo Etapa do treinamento Pré-competitivo Competitivo Objetivo do treinamento Participação em competições testes Participação nas competições alvo buscando os resultados esperados Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Período do treinamento Período Transitório Etapa do treinamento Ativo Passivo Objetivo do treinamento Reduzir a perda de condicionamento através de atividades não relacionadas à modalidade Repouso A periodização não é algo exclusivo da GR, todo treinamento sério, em qualquer modalidade esportiva, trabalha com essa ferramenta. O perfil da atleta de Ginástica Rítmica: Pré-seleção das atletas: geralmente é magra, longilínea, possui quadril estreito; meninas altas são valorizadas; devem possuir ótima flexibilidade; força bem desenvolvida, necessária para a execução de saltos com boa amplitude e do trabalho isométrico de sustentação dos membros inferiores em determinados exercícios; além da resistência, uma vez que as rotinas, apesar de curtas, são muito intensas. Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competiçãoe para o alto rendimento O perfil da atleta de Ginástica Rítmica: Capacidades coordenativas: ritmo; equilíbrio; orientação espacial; coordenação e controle motor. Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Fonte: Livro-texto O treinamento das ginastas de elite e o trabalho preventivo: O treinamento conduzido de forma irresponsável pode trazer sérios prejuízos aos praticantes. Cuidados básicos: Alimentar-se bem: a ingestão adequada de nutrientes e calorias (acompanhamento nutricional). Descansar o suficiente: ater-se aos períodos recomendados de descanso para cada tipo de trabalho realizado – para evitar lesões. Trabalho multidisciplinar (fisioterapeutas, médicos, nutricionistas, fisiologistas, psicólogos). Treinamento da Ginástica Rítmica voltado para a competição e para o alto rendimento Os treinadores organizam o treinamento a partir de um planejamento denominado periodização. Periodizar nada mais é que dividir um determinado espaço de tempo em períodos. Em geral, consideram um período de preparação, um período de competição e um período transitório. Na GR, no período de preparação, a etapa de treinamento é dividido em: a) Pré-competitivo e competitivo. b) Geral e específico. c) Ativo e passivo. d) Geral e competitivo. e) Geral e pré-competitivo. Interatividade Os treinadores organizam o treinamento a partir de um planejamento denominado periodização. Periodizar nada mais é que dividir um determinado espaço de tempo em períodos. Em geral, consideram um período de preparação, um período de competição e um período transitório. Na GR, no período de preparação, a etapa de treinamento é dividido em: a) Pré-competitivo e competitivo. b) Geral e específico. c) Ativo e passivo. d) Geral e competitivo. e) Geral e pré-competitivo. Resposta Em geral, os elementos de dificuldade da modalidade sempre estão associados à flexibilidade, que tem influência inclusive na pontuação da prova. Como definir flexibilidade? Diversas definições, porém todas estão relacionadas ao grau de amplitude dos movimentos articulares. Flexibilidade na Ginástica Rítmica Fonte: https://pixabay.com/pt/photo s/ginasta-ginástica- ginástica-rítmica-1958324/ Flexibilidade Ativa e Passiva: Flexibilidade Ativa: tem-se a maior amplitude de movimento que se pode realizar a partir da contração dos músculos agonistas e consequente alongamento dos músculos antagonistas. Flexibilidade Passiva: corresponde à máxima amplitude articular que o indivíduo consegue alcançar a partir da ação de forças externas, como a ajuda do treinador, a ação da gravidade ou mesmo de equipamentos. Flexibilidade na Ginástica Rítmica Ativa Passiva Estática Dinâmica Estática Dinâmica Flexibilidade na Ginástica Rítmica Exemplos: Flexibilidade ativa estática: Flexibilidade ativa dinâmica: Fonte: Livro-texto Flexibilidade na Ginástica Rítmica Flexibilidade passiva estática: Flexibilidade passiva dinâmica: Fonte: http://www.scielo.br/pdf/fm/v23n4/a03v23n4 Fatores que influenciam a flexibilidade: Idade: de forma geral, as crianças são mais flexíveis que os adultos. Entre 9 e 16 anos é a idade ideal para o treinamento dessa capacidade. Período do dia: a flexibilidade é menor no período da manhã, tem seu melhor nível no período da tarde e um pouco menor à noite. Sexo: as meninas são mais flexíveis que os meninos. Diferença hormonal. Temperatura do corpo e do ambiente: quanto mais frio, menores os níveis de flexibilidade. Genética Flexibilidade na Ginástica Rítmica O método passivo: Manutenção de uma posição por um determinado tempo: não inferiores a trinta segundos, em duas ou três repetições adaptação da fibra muscular de forma gradual. O treinamento da flexibilidade na GR Fonte: Livro-texto Fonte: http://www.scielo. br/pdf/fm/v23n4/a 03v23n4 O método ativo: Esse método é desenvolvido na GR a partir de movimentos de balanceios e sustentações, muito comuns no trabalho de barra, que são próprios da dança. Consiste na realização de uma sequência de movimentos de três a quatro séries de 10 a 20 repetições. O treinamento da flexibilidade na GR Fonte: Livro-texto O método contração e relaxamento: trabalha tanto ativamente, pela contração da musculatura do executante, quanto passivamente, uma vez que as amplitudes máximas são conseguidas através do auxílio de um ajudante. O treinamento da flexibilidade na GR Fonte: Livro-texto O método contração relaxamento-contração agonista Se assemelha muito ao anterior, com a diferença de que, após a contração isométrica, o executante deslocará o seguimento ativamente (contração isotônica concêntrica) até o novo limite do alongamento máximo. O treinamento da flexibilidade na GR Fonte: Livro-texto Cuidados para o treinamento da flexibilidade: Devem ser realizadas sessões frequentes de treinamento. Antes do início de uma sessão de treinamento, é preciso preparar a musculatura. Sugere-se, inicialmente, a execução de exercícios de flexibilidade geral para, em seguida, se fazer os de flexibilidade específica. É importante relaxar a musculatura após cada exercício utilizado para desenvolver a flexibilidade. As sessões de treinamento de flexibilidade não devem ser realizadas antes de treinos fortes, nem antes ou após competições. Flexibilidade na Ginástica Rítmica O alongamento muscular é realizado pela ação do próprio indivíduo, através da contração da musculatura agonista, gerando o alongamento da musculatura antagonista, e é desenvolvido na GR a partir de movimentos de balanceios e sustentações, muito comuns no trabalho de barra. O texto se refere a qual método de treinamento de flexibilidade? a) Método passivo. b) Método contração e relaxamento. c) Método contração relaxamento-contração agonista. d) Método ativo. e) Método ativo passivo. Interatividade O alongamento muscular é realizado pela ação do próprio indivíduo, através da contração da musculatura agonista, gerando o alongamento da musculatura antagonista, e é desenvolvido na GR a partir de movimentos de balanceios e sustentações, muito comuns no trabalho de barra. O texto se refere a qual método de treinamento de flexibilidade? a) Método passivo. b) Método contração e relaxamento. c) Método contração relaxamento-contração agonista. d) Método ativo. e) Método ativo passivo. Resposta ATÉ A PRÓXIMA! Profa. Ma. Carla Ferro UNIDADE III Ginástica Rítmica Composição Coreográfica Escolha da Música Individual Conjunto Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: https://pixabay.com/pt/vectors/tiro- com-arco-arco-1300473/ Fonte: livro-texto Individual Escolha da música: a partir de temas estabelecidos pela atleta e pela treinadora; deve ilustrar tal tema com os movimentos do corpo e do aparelho; Principalmente a expressão corporal; Acompanhamento musical – seguir o ritmo; Figurino relacionado ao tema escolhido; Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=Rhythmic+Gymnastics+asia&title =Special%3ASearch&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns100=1&ns106=1#/media/File:I ncheon_AsianGames_Gymnastics_Rhythmic_27.jpg Individual Outro fator importante das apresentações coreográficas é o uso do espaço. Mudanças de direção ou trajetória e planos. Essas mudanças demonstram uma série criativa. As composições coreográficas devem ser montadas de acordo com as regras estabelecidas em cada campeonato. Nas categorias pré-infantil e infantil, também existem séries realizadas a mãos livres (sem aparelhos); Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Individual - Séries individuais a mãos livres Por que existem séries individuas a mãos livres em apresentações e competiçõespré-infantis e infantis? R: Quando se busca formar atletas de GR, sugerem que os elementos corporais sejam treinados e executados corretamente antes de se inserir os aparelhos. Em contrapartida, em aulas de GR em projetos sociais, escolas, atividades lúdicas e afins, autores defendem o aprendizado associando sempre os movimentos corporais com o manejo dos aparelhos. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Nas competições de mãos livres costuma-se exigir: exercícios de dificuldade - salto, equilíbrio e rotação acompanhados de combinações de passos de dança. Séries individuais com aparelhos Apresentar obrigatoriamente em quatro aparelhos distintos quatro músicas diferentes. Os aparelhos extensões do corpo, devem estar em constante movimento durante a coreografia. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: https://pixabay.com/pt/images/sear ch/ginástica%20rítmica/ Conjunto: Composto por 5 integrantes mais 1 reserva. Aparelhos são selecionados pela FIG. Escolha da música - todas têm que gostar. Características específicas: troca de aparelhos entre as ginastas; organização do trabalho coletivo/ colaborações; a simetria, a sincronia; vestimenta de todas devem ser idêntica; permitido que a ginasta fique momentaneamente sem aparelho, durante as trocas e colaborações. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: livro-texto Exercícios: aparelhos iguais (5) Exercícios: aparelhos diferentes (3x2) Conjunto: Uso do espaço – formações: A coreografia deve prever variedade nas formações, tanto no que se refere à amplitude dos desenhos, como a posição das ginastas no tablado. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: livro-texto O conjunto nas categorias infantis é executado a mãos livres; Contudo, a coreografia é a harmonia entre os elementos corporais, a música e o manejo dos aparelhos, elementos que compõem a trilogia da Ginástica Rítmica. E a falta dessa harmonia, os erros que são cometidos pela ginasta, bem como todos os elementos que compõem a composição coreográfica, são analisados e julgados por uma banca de arbitragem. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.ph p?title=Special:Search&limit=20&offset=4 0&profile=default&search=Rhythmic+Gym nastics+conjunto&advancedSearch- current={}&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14= 1&ns100=1&ns106=1#/media/File:Conjunt o_español_2013_Kiev_01.png Elaboração de uma coreografia da GR é norteado pelo Código de Pontuação. Código de pontuação tem a finalidade de direcionar o desempenho da ginasta, estabelecendo normas que todos devem seguir, e, assim, também estabelecendo parâmetros de comparação para que se possa designar o vencedor e o perdedor. Os códigos de pontuação são modificados a cada ciclo olímpico, ou seja, de quatro em quatro anos, sempre após as Olimpíadas, havendo constantes atualizações. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Esta aula será baseada no código de pontuação 2017-2020. As informações dadas se referem à categoria adulta, a qual está sempre presente nas competições oficiais da FIG. Elaboração de uma série coreográfica: Elaborado pelo professor ou técnico (podendo ter ajuda das ginastas); Elementos de dificuldade (considerados obrigatórios) - vão nortear a construção da coreografia e que, durante a apresentação, serão avaliados pelos árbitros de dificuldade (D). Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Mas quais são esses elementos de dificuldade obrigatórios que norteiam uma composição coreográfica? Para a categoria individual, são quatro os elementos de dificuldade: dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação; combinação de passos de dança (S); elementos dinâmicos com rotação/risco (R); dificuldades de aparelho/maestria (AD). Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search= Rhythmic+Gymnastics+brazil&title=Special%3ASearc h&profile=advanced&fulltext=1&advancedSearch- current=%7B%7D&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1& ns100=1&ns106=1#/media/File:By_Carlos_Barretta_s tk_001306_(7684402034).jpg Para a categoria de conjunto, são cinco os elementos de dificuldade: dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação; dificuldade de troca (ED); combinação de passos de dança (S); elementos dinâmicos com rotação/risco (R); colaborações (C). Todos esses elementos de dificuldades devem ser realizados sempre em harmonia com a música e aliados ao manejo dos aparelhos. Composições coreográficas na Ginástica Rítmica Fonte: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?title=Special:Sea rch&limit=20&offset=20&ns0=1&ns6=1&ns12=1&ns14=1&ns1 00=1&ns106=1&search=rhythmic+gymnastics+conjunto+olym pics&advancedSearch- current={}#/media/File:Conjunto_español_2011_Portimao.png Quais são os fatores importantes que o professor ou técnico deve considerar ao elaborar uma série coreográfica? Assinale a alternativa Incorreta. a) A escolha da música deve estar relacionada ao tema da coreografia. b) A ginasta e o técnico devem escolher um tema para compor sua coreografia e segui-lo rigorosamente, demonstrando-o corporalmente. c) O uso do espaço, que deve ser muito bem aproveitado pela ginasta dentro da área de competição. d) As coreografias devem ser montadas de acordo com as regras estabelecidas em cada campeonato. e) A liberdade em criar movimentos corporais é algo marcante na GR. Interatividade Quais são os fatores importantes que o professor ou técnico deve considerar ao elaborar uma série coreográfica? Assinale a alternativa Incorreta. a) A escolha da música deve estar relacionada ao tema da coreografia. b) A ginasta e o técnico devem escolher um tema para compor sua coreografia e segui-lo rigorosamente, demonstrando-o corporalmente. c) O uso do espaço, que deve ser muito bem aproveitado pela ginasta dentro da área de competição. d) As coreografias devem ser montadas de acordo com as regras estabelecidas em cada campeonato. e) A liberdade em criar movimentos corporais é algo marcante na GR. Resposta Objetivo: apresentar os conceitos e características de cada um dos elementos de dificuldade presentes nas séries coreográficas, primeiramente para a categoria individual e depois para a de conjunto. Exercícios individuais e dificuldades Os quatro elementos de dificuldades obrigatórios: dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação; combinação de passos de dança (S); elementos dinâmicos com rotação/risco (R); dificuldades de aparelho/maestria (AD). Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Elementos de dificuldades obrigatórios nas séries do individual: Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Componentes de Dificuldades ligados com elementos técnicos do aparelho Dificuldades Corporais Combinações de Passos de Dança Elementos Dinâmicos com rotação Dificuldades do Aparelho Símbolos BD Míni. 3 máx. 9 S Mín. 1 R Mín. 1 AD Mín. 1 Grupos de Dificuldade Corporal Saltos – mín. 1 Equilíbrios – min. 1 Rotações – mín. 1 Fonte: FÉDÉRATION. 2017, p. 13. Livro-texto. Dificuldades Corporais: Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Ex.: a ginasta pode escolher em sua série quatro equilíbrios, três rotações e dois saltos 9 BD. Cada BD será contada apenas uma vez. Se repetida em momentos diferentes, a dificuldade não será válida (sem penalidades). É possível executar saltos ou rotações em série. repetição idêntica de forma sucessiva. conta-se como uma dificuldade. As BD são válidas quando executadas com no mínimo um manejo do aparelho. Dificuldades Corporais BD Míni. 3 máx. 9 Saltos – mín. 1 Equilíbrios – min. 1 Rotações – mín. 1 Código de pontuação:princípios dos exercícios individuais e dificuldades Dificuldades Corporais: Ex.: Fonte: acervo próprio Fonte: acervo próprio Combinações de Passos de Dança: Duração de oito segundos, de acordo com o tempo, ritmo e o caráter musical; Passos de Danças continuamente ligados (de salão, folclore, dança moderna, etc.) Sempre realizada com o manejo do aparelho; Transmitir o caráter e a resposta emocional da música através de movimentos corporais; Deve fazer deslocamentos parciais ou completos, variando os níveis, direções e velocidades. Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Combinações de Passos de Dança S Mín. 1 Combinações de Passos de Dança: possível realizar dificuldades corporais com valor máximo de 0,10 (as mais fáceis, de menor valor no código), dificuldades que não são contabilizadas como BD (ex.: equilíbrio passé, salto cabriole, etc.). Valorização dos passos de dança nos últimos anos. Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Combinações de Passos de Dança S Mín. 1 Elementos dinâmicos com rotação/risco (R): um movimento de três etapas realizado de forma ininterrupta. O risco está exatamente nessa agilidade de execução, pois a ginasta pode perder o aparelho. Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades 1° Realiza um grande lançamento do aparelho 2° Durante o voo do aparelho deve executar duas ou mais rotações ao redor de qualquer eixo corporal, sem interrupção 3° A recuperação do aparelho deve ser realizada durante ou imediatamente ao finalizar a última rotação Elementos dinâmicos com rotação/risco (R): Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Elementos Dinâmicos com rotação R Mín. 1 Fonte: acervo próprio Elementos dinâmicos com rotação/risco (R): O valor pode ser aumentado de acordo: Com o tipo de lançamento e o tipo de recuperação; Nº de rotações do corpo durante o lançamento ou voo do aparelho. Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Dificuldades de aparelho/maestria (AD): são elementos que exigem uma sincronização técnica e particularmente difícil entre aparelho e corpo. Um exemplo de maestria é a recuperação de um aparelho fora do campo visual e sem as mãos. A maestria pode ser executada durante a realização de uma dificuldade corporal (BD) ou durante a combinação de passos de dança (S). Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Dificuldades de aparelho/maestria (AD): Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Fonte: acervo próprio A ordem de execução das dificuldades é livre em uma série coreográfica, no entanto, as dificuldades devem ser colocadas em uma ordem lógica e suave, com movimentos de ligação que criem uma composição com uma ideia que seja mais do que uma séria ou lista de dificuldades. Código de pontuação: princípios dos exercícios individuais e dificuldades Movimento realizado pela ginasta de forma ininterrupta, em que primeiramente, a ginasta realiza um grande lançamento do aparelho, na sequência, durante o voo do aparelho, a ginasta executa duas ou mais rotações ao redor de qualquer eixo corporal, sem interrupção. Esta definição se refere a qual elemento de dificuldade obrigatório nas séries do individual? a) dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação. b) combinação de passos de dança (S). c) elementos dinâmicos com rotação/risco (R). d) dificuldades de aparelho/maestria (AD). e) colaborações (C). Interatividade Movimento realizado pela ginasta de forma ininterrupta, em que primeiramente, a ginasta realiza um grande lançamento do aparelho, na sequência, durante o voo do aparelho, a ginasta executa duas ou mais rotações ao redor de qualquer eixo corporal, sem interrupção. Esta definição se refere a qual elemento de dificuldade obrigatório nas séries do individual? a) dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação. b) combinação de passos de dança (S). c) elementos dinâmicos com rotação/risco (R). d) dificuldades de aparelho/maestria (AD). e) colaborações (C). Resposta Objetivo: apresentar os conceitos e características de cada um dos elementos de dificuldade presentes nas séries coreográficas do conjunto. Exercícios de conjunto e dificuldades Os cinco elementos de dificuldades obrigatórios: dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação; dificuldade de troca (ED); combinação de passos de dança (S); elementos dinâmicos com rotação/risco (R); colaborações (C). Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Elementos de dificuldades obrigatórios nas séries de conjunto: Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Componentes da Dificuldade conectados com os elementos técnicos do aparelho Dificuldade sem troca: dificuldade corporal Dificuldade com troca: dificuldade de troca Combinação de Passos de Dança Elemento dinâmico com rotação Colaboração Símbolo BD Min. 4 ED Mín. 4 S Mín. 1 R Mín. 1 C Mín. 1 Máx. 9 (1 a escolha) Grupos Dificuldades Corporais Saltos – mín. 1 Equilíbrios–mín. 1 Rotações – mín. 1 Fonte: FÉDÉRATION. 2017, p. 58. Dificuldades corporais (BD): Devem ser executadas simultaneamente por todas as cinco ginastas; Se uma ou mais ginastas cometer uma falta técnica durante a realização, a dificuldade não será válida. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Dificuldade sem troca: dificuldade corporal BD Min. 4 Máx. 9 (1 a escolha) Saltos – mín. 1 Equilíbrios–mín. 1 Rotações – mín. 1 Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/ 5/5c/Rhythmicgymgroup_B.jpg Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/af/2014_ Rhythmic_Gymnastics_European_Championships_2.jpg Dificuldades corporais (BD): Uma ou duas ginastas podem executar uma ou mais BD durante uma S ou durante uma C com o intuito de melhorar a coreografia a dificuldade não será registrada e nem avaliada. As demais regras seguem os mesmos critérios (ou são semelhantes) das BD do individual. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Dificuldade sem troca: dificuldade corporal BD Min. 4 Máx. 9 (1 a escolha) Saltos – mín. 1 Equilíbrios–mín. 1 Rotações – mín. 1 Dificuldade de troca (ED): É definida como uma troca dos aparelhos em que todas as cinco ginastas devem participar das duas ações: lançar seu próprio aparelho para a parceira e receber o aparelho da parceira. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Dificuldade com troca: dificuldade de troca ED Mín. 4 Máx. 9 (1 a escolha) Dificuldade de troca (ED): As trocas podem ser efetuadas: Simultaneamente ou em muito rápida sucessão. Com as ginastas em seu lugar ou em deslocamento. Pelas 5 ginastas juntas ou por subgrupos. Com o mesmo nível ou níveis combinados de altura/parábolas dos lançamentos. ED são válidas somente com lançamentos grandes ou médios do aparelho. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Combinação de passos de dança (S): No conjunto, segue os mesmos critérios da categoria individual. Como se trata de um conjunto, elas podem realizar a combinação de passos de dança iguais ou diferentes, entre as cinco ginastas, ou, ainda, igual ou diferente por subgrupos. Elas podem realizar colaborações (C) na combinação de passos desde que não interrompam a continuidade da dança. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Combinação de Passos de Dança S Mín. 1 Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipe dia/commons/a/ae/London_2012_R hythmic_Gymnastics_-_Italy_03.jpg Elementos dinâmicos com rotação/risco (R): No conjunto, os R seguem os mesmos critérios da categoria individual; O R deve ser cumprido pelas cinco ginastas para ser válida. As ginastas podem executar o R simultaneamente ou em sucessão por subgrupos. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Elemento dinâmico com rotação R Mín. 1 Colaborações (C): Colaborações são características do conjunto, sendo definidas pelo trabalho de cooperação em que cada ginasta entra em uma relação com um ou mais aparelhos e uma ou mais parceiras. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Colaboração C Mín. 1 Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1a/Conjunto_español_júnior_2003_Riesa_01.png Colaborações (C) bem-sucedida depende de uma perfeita coordenação entre as ginastas, realizada: Com ou sem contato. Todas as 5 ginastas juntas ou em subgrupos. Com uma variedade de deslocamentos, direções e formações. Com ou sem rotação. Com possível elevação de uma ou mais ginastas e/ou com apoio sobre os aparelhos ou ginastas. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedi a/commons/b/bc/Conjunto_español_ 2012_Londres_07.png Colaborações (C): Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedi a/commons/d/d2/Conjunto_español_ 1998_Sevilla_02.PNG Fonte: https://upload.wikimedia .org/wikipedia/commons /d/d2/Conjunto_español _2011_Portimao.png Colaborações (C): Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto Fonte: https://www.gymnastics.sport/site/index.php Em suma, as séries de conjunto são formadas a partir dos cinco elementos de dificuldade (BD, ED, S, R e C), e são nesses elementos de dificuldade que o processo de ensino-aprendizagem e elaboração coreográfica da GR de conjunto se baseia. Código de pontuação: princípios dos exercícios de conjunto As séries de conjunto são formadas a partir dos cinco elementos de dificuldade, e um deles é definido “pelo trabalho de cooperação em que cada ginasta entra em uma relação com um ou mais aparelhos e uma ou mais parceiras”. Esta definição se refere a qual elemento de dificuldade obrigatório nas séries do conjunto? a) dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação. b) dificuldade de troca (ED). c) combinação de passos de dança (S). d) elementos dinâmicos com rotação/risco (R). e) colaborações (C). Interatividade As séries de conjunto são formadas a partir dos cinco elementos de dificuldade, e um deles é definido “pelo trabalho de cooperação em que cada ginasta entra em uma relação com um ou mais aparelhos e uma ou mais parceiras”. Esta definição se refere a qual elemento de dificuldade obrigatório nas séries do conjunto? a) dificuldade corporal (BD): salto, equilíbrio e rotação. b) dificuldade de troca (ED). c) combinação de passos de dança (S). d) elementos dinâmicos com rotação/risco (R). e) colaborações (C). Resposta Competições oficiais da FIG (campeonatos mundiais e jogos olímpicos), cada júri (tanto do individual quanto do conjunto) consiste de dois grupos de árbitros: Arbitragem e composição da nota • Avaliam os elementos de dificuldade (elementos obrigatórios de uma série) • Somando pontos Árbitros do painel D (dificuldade) • Avaliam as falhas de execução (faltas artísticas e faltas técnicas) • Tirando pontos Árbitros do painel E (execução) Quantidade de árbitros para as categorias individual e de conjunto quatro árbitros de dificuldade (subgrupo D1 e D2; subgrupo D3 e D4) seis árbitros de execução (subgrupo E1 e E2; subgrupo E3, E4, E5 e E6) um ou dois árbitros de cronômetro (dependendo do evento) dois árbitros de linha árbitro coordenador: é o árbitro número 1 da banca D. Arbitragem e composição da nota Funções do Painel D: Subgrupo D1 e D2 - registra o conteúdo do exercício em forma de símbolo. Para individual: avaliam o número e o valor técnico das dificuldades corporais (BD), número e valor das combinações de passos de dança (S) e o número específico dos elementos técnicos fundamentais dos aparelhos. Para conjunto: avaliam o número e o valor técnico das dificuldades corporais (BD), trocas (ED), número e valor das combinações de passos de dança (S). D1 e D2 avaliam o exercício inteiro independentemente e depois, juntos, determinam o valor da nota parcial D (uma única nota em comum). Arbitragem e composição da nota Funções do Painel D: Subgrupo D3 e D4 - registra o conteúdo do exercício em forma de símbolo. Para individual: avaliam o número e o valor técnico dos elementos dinâmicos com rotação (R) e dificuldade do aparelho (AD). Para conjunto: avaliam o número e o valor técnico dos elementos dinâmicos com rotação (R) e o número e valor técnico das colaborações (C). D3 e D4 avaliam o exercício inteiro independentemente e então juntos determinam a nota parcial D (uma única nota em comum). Arbitragem e composição da nota A Nota Final D será a soma das duas notas parciais D: 10,0 pontos no máximo. As ginastas, antes de iniciar a série coreográfica, partem com nota 0 (zero) dos árbitros de dificuldade, mas, ao iniciarem a apresentação, elas vão somando nota conforme o grau de dificuldade do elemento apresentado. Ex.: Supondo que uma ginasta recebeu dos árbitros do painel “D” as seguintes notas: Nota parcial dos árbitros D1 e D2 = 5,0 Nota parcial dos árbitros D3 e D4 = 3,5 Nota D = 5,0 + 3,5 = 8,5 Arbitragem e composição da nota Árbitro D1 Árbitro D2 5,0 5,0 Árbitro D3 Árbitro D4 3,5 3,5 Funções do Painel E (para individual e conjunto) – 6 árbitros, divididos em: Subgrupo E1 e E2 avaliam as faltas artísticas Subgrupo E3, E4, E5 e E6 avaliam as faltas técnicas Toda ginasta parte de execução com nota 10,00, mas conforme vão acontecendo as falhas durante a apresentação, essa nota vai diminuindo. Arbitragem e composição da nota Árbitros E1 e E2 – avaliam os componentes artísticos independentemente Componentes artísticos avaliados no individual: Arbitragem e composição da nota: Funções do Painel E • ideia guia • conexões Unidade da composição • Relação entre a música e os movimentos. Música e movimento • Síntese de movimentos de força, beleza e elegância. Expressão corporal • Direções (uso do espaço) • elementos dos aparelhos Variedade Árbitros E1 e E2 – avaliam os componentes artísticos independentemente Componentes artísticos avaliados no conjunto: Arbitragem e composição da nota: Funções do Painel E • Permanecer sem aparelho ou aparelho parado por mais de 4s Contato com o aparelho e ginastas • ideia guia • conexões Unidade da composição • Relação entre a música e os movimentos Música e movimento • Relação com o temaExpressão corporal • formações, trocas, colaboraçõesVariedade • sincronismo, contraste, colaboração Organização do trabalho coletivo A Nota Final E corresponde à soma das deduções artísticas e técnicas que são subtraídas de 10,0 pontos. Ex.: Supondo que os seis árbitros do painel do E descontaram as seguintes notas: Nota parcial E1 e E2: 0,80 (única nota em comum) Arbitragem e composição da nota: Funções do Painel E Árbitro E1 Árbitro E2 Árbitro E3 Árbitro E4 Árbitro E5 Árbitro E6 0,80 0,80 1,50 1,40 1,60 1,70 Nota parcial E3, E4, E5 e E6: Corta-se a menor nota: 1,40 Corta-se a maior nota: 1,70 Somamos as 02 notas intermediárias e divide-se por 02. A Nota parcial dos árbitros E = 1,50 + 1,60/ 2 = 1,55 p. Arbitragem e composição da nota: Funções do Painel E Árbitro E1 Árbitro E2 Árbitro E3 Árbitro E4 Árbitro E5 Árbitro E6 0,80 0,80 1,50 1,40 1,60 1,70 A nota final E é soma das deduções artísticas e técnicas que são subtraídas de 10,0 pontos. Vejamos o cálculo: Nota Final E = 10,00 - (artísticos + técnica) Nota Final E = 10,00 - (0,80 + 1,55) Nota Final E = 10,00 - 2,35 Nota Final E = 7,65 p. Arbitragem e composição da nota: Funções do Painel E Ex.: Nota final da ginasta = (nota D) 8,50 + (nota E) 7,65 = 16,15 pontos Portanto, uma banca de arbitragem estabelece a pontuação das atletas com base na dificuldade da série, na sua execução e no seu conteúdo artístico. Arbitragem e composição da nota Nota Final: 20,00 pontos (máximo) Soma: Nota D de no máximo 10,00 pontos + Nota E de no máximo 10,00 pontos Mesmo em níveis inicias da GR, o contato com o código é importante, havendo aulas que possibilitem o conhecimento desse documento e de suas regras por meio de atividades lúdicas, que proporcionem maior interação com o tema. Exemplo de atividade: Selecionando elementos de dificuldade corporal de cada grupo (dois saltos, dois equilíbrios e duas rotações) presentes no código de pontuação. Trazer para aula; demonstrar para os colegas como faz; troca de conhecimento. Arbitragem e composição da nota Os árbitros de dificuldade identificam e registram as dificuldades na ordem de sua execução, lembrando que os árbitros D são divididos em dois subgrupos com avaliações distintas. Dessa forma, supondo que uma ginasta recebeu dos árbitros do painel “D” as notas a seguir. Qual é a nota “D” da ginasta? a) 4,50 b) 7,75 c) 9,00 d) 8,00 e) 18,00 Interatividade Árbitro D1 Árbitro D2 Árbitro D3 Árbitro D4 6,5 6,5 2,5 2,5 Os árbitros de dificuldade identificam e registram as dificuldades na ordem de sua execução, lembrando que os árbitros D são divididos em dois subgrupos com avaliações distintas. Dessa forma, supondo que uma ginasta recebeu dos árbitros do painel “D” as notas a seguir. Qual é a nota “D” da ginasta? a) 4,50 b) 7,75 c) 9,00 d) 8,00 e) 18,00 Resposta Árbitro D1 Árbitro D2 Árbitro D3 Árbitro D4 6,5 6,5 2,5 2,5 ATÉ A PRÓXIMA!