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FARMACOLOGIA

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Aula 1.1 - Farmacodinâmica I - modo de ação dos fármacos
Desafio: Conhecer os efeitos dos fármacos ministrados é fundamental para o seu dia a dia.
Você, como profissional da área, acompanhou a seguinte situação:
​​​​​​​​​​​​​​Seu desafio é responder à pergunta: por qual razão o efeito da heparina foi monitorado periodicamente no senhor José?
Resposta: Para fármacos que apresentam estreita janela terapêutica, é preciso efetuar rigoroso e periódico monitoramento de seus níveis plasmáticos, a fim de manter uma dose efetiva, sem ultrapassar o nível passível de provocar toxicidade.
​​​​​​​Devido ao seu índice terapêutico baixo, doses inadequadas de heparina podem produzir toxicidade e causar hemorragia e, em situações mais graves, a morte do paciente.
Exercícios:
1. 
Os efeitos terapêuticos da maioria dos fármacos resultam de sua interação com os alvos moleculares, ou seja, com os receptores localizados nos órgãos e tecidos dos pacientes. Essa interação do ligante-receptor e seus resultados são parte da farmacodinâmica.
​​​​​​​Qual das afirmativas abaixo está correta em relação à farmacodinâmica?​​​​​​​
A. 
A farmacodinâmica estuda a biodisponibilidade dos fármacos no organismo.
A farmacodinâmica estuda o local de ação, mecanismo de ação e efeitos dos fármacos no organismo. Já a farmacotécnica estuda a preparação das formas farmacêuticas. A farmacocinética estuda o movimento do fármaco através do organismo, envolvendo a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, bem como a biodisponibilidade. Por fim, a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
B. 
A farmacodinâmica estuda o movimento do fármaco através do organismo, envolvendo a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação.
A farmacodinâmica estuda o local de ação, mecanismo de ação e efeitos dos fármacos no organismo. Já a farmacotécnica estuda a preparação das formas farmacêuticas. A farmacocinética estuda o movimento do fármaco através do organismo, envolvendo a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, bem como a biodisponibilidade. Por fim, a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
C. 
A farmacodinâmica corresponde ao estudo da correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
A farmacodinâmica estuda o local de ação, mecanismo de ação e efeitos dos fármacos no organismo. Já a farmacotécnica estuda a preparação das formas farmacêuticas. A farmacocinética estuda o movimento do fármaco através do organismo, envolvendo a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, bem como a biodisponibilidade. Por fim, a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
D. 
A farmacodinâmica estuda a preparação das formas farmacêuticas sob as quais os medicamentos são administrados, como cápsulas, suspensões, comprimidos e outras formas.
A farmacodinâmica estuda o local de ação, mecanismo de ação e efeitos dos fármacos no organismo. Já a farmacotécnica estuda a preparação das formas farmacêuticas. A farmacocinética estuda o movimento do fármaco através do organismo, envolvendo a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, bem como a biodisponibilidade. Por fim, a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
E. 
A farmacodinâmica estuda o local de ação, mecanismo de ação e efeitos dos fármacos no organismo.
A farmacodinâmica estuda o local de ação, mecanismo de ação e efeitos dos fármacos no organismo. Já a farmacotécnica estuda a preparação das formas farmacêuticas. A farmacocinética estuda o movimento do fármaco através do organismo, envolvendo a absorção, distribuição, biotransformação e eliminação, bem como a biodisponibilidade. Por fim, a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
2. 
Com relação à interação fármaco-receptor e efeito farmacológico, como é caracterizado um fármaco Y que promove a contração máxima da musculatura lisa uterina, semelhante ao ligante endógeno? ​​​​​​​
A. 
Agonista total.
O agonista parcial induz resposta parcial do órgão-alvo; o agonista total mimetiza as ações do ligante endógeno e induz resposta máxima do órgão-alvo; o antagonista bloqueia ou diminui a ação do agonista endógeno; o agonista inverso inverte a atividade constitutiva e exerce um efeito farmacológico oposto à ação do agonista.
B. 
Agonista parcial.
O agonista parcial induz resposta parcial do órgão-alvo; o agonista total mimetiza as ações do ligante endógeno e induz resposta máxima do órgão-alvo; o antagonista bloqueia ou diminui a ação do agonista endógeno; o agonista inverso inverte a atividade constitutiva e exerce um efeito farmacológico oposto à ação do agonista.
C. 
Antagonista competitivo.
O agonista parcial induz resposta parcial do órgão-alvo; o agonista total mimetiza as ações do ligante endógeno e induz resposta máxima do órgão-alvo; o antagonista bloqueia ou diminui a ação do agonista endógeno; o agonista inverso inverte a atividade constitutiva e exerce um efeito farmacológico oposto à ação do agonista.
D. 
Antagonista irreversível.
O agonista parcial induz resposta parcial do órgão-alvo; o agonista total mimetiza as ações do ligante endógeno e induz resposta máxima do órgão-alvo; o antagonista bloqueia ou diminui a ação do agonista endógeno; o agonista inverso inverte a atividade constitutiva e exerce um efeito farmacológico oposto à ação do agonista.
E. 
Agonista inverso.
3. 
Na presença de naloxona, é necessária maior concentração de morfina para obter o alívio completo da dor. A naloxona por si mesma não tem efeito analgésico. Qual das seguintes afirmações é correta com relação a essas medicações?​​​​​​​
A. 
A morfina é um agonista total e a naloxona é um agonista parcial.
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista competitivo que apresenta afinidade pelo receptor opioide, mas é desprovido de ação analgésica. Assim, ela diminui o efeito de um agonista, e essa inibição pode ser superada aumentando-se a dose de morfina.
B. 
A morfina é um agonista parcial e a naloxona é um agonista total.
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista competitivo que apresenta afinidade pelo receptor opioide, mas é desprovido de ação analgésica. Assim, ela diminui o efeito de um agonista, e essa inibição pode ser superada aumentando-se a dose de morfina.
C. 
A morfina é um agonista total e a naloxona é um agonista inverso.
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista competitivo que apresenta afinidade pelo receptor opioide, mas é desprovido de ação analgésica. Assim, ela diminui o efeito de um agonista, e essa inibição pode ser superada aumentando-se a dose de morfina.
D. 
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista não competitivo.
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista competitivo que apresenta afinidade pelo receptor opioide, mas é desprovido de ação analgésica. Assim, ela diminui o efeito de um agonista, e essa inibição pode ser superada aumentando-se a dose de morfina.
E. 
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista competitivo.
A morfina é um agonista total e a naloxona é um antagonista competitivo que apresenta afinidade pelo receptor opioide, mas é desprovido de ação analgésica. Assim, ela diminui o efeito de um agonista, e essa inibição pode ser superada aumentando-se a dose de morfina.
4. 
Na presença de picrotoxina, o diazepam é menos eficaz para causar sedação, independentemente da dosagem. A picrotoxina não tem efeito sedativo, mesmo em maior dosagem. Qual das seguintes afirmativas está correta?​​​​​​​
A. 
O diazepam é um agonista total e a picrotoxina é um antagonista competitivo.
A picrotoxina não tem eficácia por si, ou seja, interage com receptor, mas não desencadeia resposta farmacológica. Como ela diminui o efeito máximo do diazepam, ela é um antagonista não competitivo. Não são fornecidas informaçõessobre a potência dos fármacos.
B. 
O diazepam é um agonista total e a picrotoxina é um agonista parcial.
A picrotoxina não tem eficácia por si, ou seja, interage com receptor, mas não desencadeia resposta farmacológica. Como ela diminui o efeito máximo do diazepam, ela é um antagonista não competitivo. Não são fornecidas informações sobre a potência dos fármacos.
C. 
O diazepam é um agonista total e a picrotoxina é um agonista competitivo.
A picrotoxina não tem eficácia por si, ou seja, interage com receptor, mas não desencadeia resposta farmacológica. Como ela diminui o efeito máximo do diazepam, ela é um antagonista não competitivo. Não são fornecidas informações sobre a potência dos fármacos.
D. 
O diazepam é um agonista total e a picrotoxina é um antagonista não competitivo.
A picrotoxina não tem eficácia por si, ou seja, interage com receptor, mas não desencadeia resposta farmacológica. Como ela diminui o efeito máximo do diazepam, ela é um antagonista não competitivo. Não são fornecidas informações sobre a potência dos fármacos.
E. 
O diazepam é menos potente que a picrotoxina.
5. 
Muitos fatores podem afetar a eficácia e a segurança terapêuticas de um fármaco em determinado paciente. Esses mesmos fatores são responsáveis pela variabilidade interindividual das doses necessárias para obter efeito terapêutico máximo com efeitos adversos mínimos.
I. Polimorfismos genéticos não estão relacionados a uma variabilidade individual na resposta ao fármaco.
II. As diferenças fisiológicas entre os sexos, nos níveis hormonal, enzimático e basal, também influenciam o metabolismo de diversos fármacos.
III. O ciclo circadiano pode interferir nos efeitos de alguns fármacos.
Com relação aos fatores que podem influenciar a resposta de um fármaco, assinale a alternativa correta.
A. 
As afirmativas I, II e III estão corretas.
B. 
As afirmativas I e II estão corretas.
C. 
As afirmativas I e III estão corretas.
D. 
As afirmativas II e III estão corretas.
Os diferentes tipos de polimorfismos genéticos podem variar de acordo com diferenças étnicas e raciais e podem influenciar a resposta ao fármaco. O sexo é um fator que frequentemente provoca diferenças interindividuais na resposta aos fármacos. O organismo sofre ritmos circadianos significativos, com alterações na secreção de hormônios, e, portanto, dependendo da hora do dia em que se administra o medicamento, pode ocorrer influência em seus efeitos.
E. 
Nenhuma das afirmativas está correta.
Aula 1.2 - Farmacodinâmica II - teoria dos receptores/ papel dos segundos mensageiros
Desafio: Os receptores desempenham várias funções, dentre as quais pode-se citar as funções de reconhecer seus ligantes (neurotransmissores, hormônios e fármacos), dentre todas as outras substâncias que circulam no organismo; acoplar aos seus ligantes com elevada afinidade e seletividade; e atuar como transdutores de sinais, isto é, transformando uma modalidade de sinal extracelular em uma outra modalidade de sinal intracelular (BRUNTON et al, 2016).
Seu desafio é explicar essa diversidade de efeitos celulares decorrente da interação fármaco-receptor.
Além disso, baseando-se na estrutura molecular e no mecanismo de transdução do sinal decorrente da interação ligante-receptor, estruture um banner demonstrando os diferentes tipos de receptor bem como seu respectivo mecanismo de sinalização para a obtenção do efeito farmacológico.
Resposta: Embora os fármacos possam, teoricamente, ligar-se a qualquer tipo de alvo fisiológico, a maioria deles produz seus efeitos terapêuticos devido a interação seletiva com moléculas-alvo, que desempenham importantes papéis fisiológicos e fisiopatológicos.
Na maioria das vezes a sinalização transmembrana é efetuada por mecanismos moleculares diferentes, onde cada tipo de mecanismo tem sido adaptado, decorrente da evolução de famílias distintas de proteínas receptoras, para efetuar a transdução de muitos sinais diferentes.
Veja proposta de banner abaixo:
Exercícios:
1. 
Para a grande maioria dos fármacos, seus efeitos farmacológicos são resultantes de interação com receptores presentes na superfície ou no interior das células. Leia as afirmativas e assinale V para as verdadeiras e F para as falsas, em relação aos mecanismos de sinalização desencadeados pela interação fármaco-receptor.
(  ) Estímulo da produção ou mobilização celular de um segundo mensageiro que inicia a sinalização celular por meio de uma via bioquímica específica.
(  ) Regulação de fluxo de íons por meio das membranas celulares.
(  ) Ativação ou inibição de enzima citosólica.
(  ) Regulação da expressão gênica.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.
A. 
F, F, V, V.
A ligação de um fármaco a um receptor acoplado à proteína G estimula a produção ou a mobilização celular de um segundo mensageiro que inicia a sinalização celular. Os fármacos podem atuar em canais iônicos presentes nas membranas e regular o fluxo de íons por meio de abertura ou fechamento dos canais. A interação de fármacos com receptores ligados a enzimas pode ativar ou inibir enzima citosólica. A interação com receptores intracelulares pode regular a expressão gênica.
B. 
V, F, F, V.
A ligação de um fármaco a um receptor acoplado à proteína G estimula a produção ou a mobilização celular de um segundo mensageiro que inicia a sinalização celular. Os fármacos podem atuar em canais iônicos presentes nas membranas e regular o fluxo de íons por meio de abertura ou fechamento dos canais. A interação de fármacos com receptores ligados a enzimas pode ativar ou inibir enzima citosólica. A interação com receptores intracelulares pode regular a expressão gênica.
C. 
V, V, V, F.
A ligação de um fármaco a um receptor acoplado à proteína G estimula a produção ou a mobilização celular de um segundo mensageiro que inicia a sinalização celular. Os fármacos podem atuar em canais iônicos presentes nas membranas e regular o fluxo de íons por meio de abertura ou fechamento dos canais. A interação de fármacos com receptores ligados a enzimas pode ativar ou inibir enzima citosólica. A interação com receptores intracelulares pode regular a expressão gênica.
D. 
V, V, V, V.
A ligação de um fármaco a um receptor acoplado à proteína G estimula a produção ou a mobilização celular de um segundo mensageiro que inicia a sinalização celular. Os fármacos podem atuar em canais iônicos presentes nas membranas e regular o fluxo de íons por meio de abertura ou fechamento dos canais. A interação de fármacos com receptores ligados a enzimas pode ativar ou inibir enzima citosólica. A interação com receptores intracelulares pode regular a expressão gênica.
E. 
V, F, F, F.
2. 
Os efeitos das catecolaminas, como epinefrina, são mediados por receptores de superfície celular. Os adrenoceptores são típicos receptores acoplados à proteína G. Receptores acoplados à proteína G constituem uma numerosa superfamília de receptores responsáveis por muitos alvos farmacológicos. Com relação a sua constituição fisiológica, é correto afirmar​​​​​​​ que:
A. 
são proteínas de membrana intracelular que estão relacionadas ao movimento de neurotransmissores dentro das células.​​​​​​​
São proteínas de membrana celular com domínio extracelular no qual o fármaco se liga e desencadeia respostas intracelulares ligadas à proteína G e síntese de segundos mensageiros.
B. 
são proteínas de membrana celular que promovem a endocitose das moléculas dos fármacos.
São proteínas de membrana celular com domínio extracelular no qual o fármaco se liga e desencadeia respostas intracelulares ligadas à proteína G e síntese de segundos mensageiros.
C. 
são proteínas de membrana celular com domínio extracelular no qual o fármaco se liga e desencadeia respostas intracelulares ligadas à proteína G.
São proteínas de membrana celular com domínio extracelular no qual o fármaco se liga e desencadeia respostas intracelulares ligadas à proteína G e síntese de segundos mensageiros.
D. 
são proteínas intracelulares quepromovem sinalização primária de transcrição gênica.
São proteínas de membrana celular com domínio extracelular no qual o fármaco se liga e desencadeia respostas intracelulares ligadas à proteína G e síntese de segundos mensageiros.
E. 
são proteínas intracelulares que promovem sinalização primária de abertura ou fechamento de canal iônico.
3. 
Muitos ligantes extracelulares atuam ligados aumentando as concentrações intracelulares dos segundos mensageiros, como 3ʹ,5ʹ monofosfato de adenosina cíclico (AMPc), íon cálcio, ou os fosfoinositídeos (diacilglicerol e trifosfato de inositol 1,4,5). Os segundos mensageiros são essenciais na condução e amplificação dos sinais oriundos da ativação de receptores acoplados à proteína G. Qual das afirmações a seguir está corretamente relacionada aos segundos mensageiros?​​​​​​​
A. 
São substâncias que medeiam as respostas intracelulares desencadeadas pela sua ligação aos fármacos (primeiros mensageiros) em nível extracelular.
São substâncias produzidas e que desencadeiam respostas intracelulares estimuladas por fármacos que interagem a receptores acoplados à proteína G. Segundos mensageiros não interagem com os fármacos em nível extracelular nem na membrana celular.
B. 
São substâncias que medeiam as respostas intracelulares desencadeadas pela sua ligação aos fármacos (primeiros mensageiros) na membrana celular.
São substâncias produzidas e que desencadeiam respostas intracelulares estimuladas por fármacos que interagem a receptores acoplados à proteína G. Segundos mensageiros não interagem com os fármacos em nível extracelular nem na membrana celular.
C. 
São substâncias que medeiam as respostas intracelulares desencadeadas por fármacos que se ligam a receptores acoplados a proteína G.
São substâncias produzidas e que desencadeiam respostas intracelulares estimuladas por fármacos que interagem a receptores acoplados à proteína G. Segundos mensageiros não interagem com os fármacos em nível extracelular nem na membrana celular.
D. 
São hormônios secretados pelas células em resposta à ativação desencadeado por outro hormônio.
São substâncias produzidas e que desencadeiam respostas intracelulares estimuladas por fármacos que interagem a receptores acoplados à proteína G. Segundos mensageiros não interagem com os fármacos em nível extracelular nem na membrana celular.
E. 
São hormônios secretados pelas células em resposta à abertura de canais iônicos.
4. A cascata de amplificação permite que baixos níveis de epinefrina estimulem a glicogenólise, que é a conversão de glicogênio a glicose pelo fígado e a liberação de glicose na corrente sanguínea.
Etapa I: a ativação da proteína G por receptores;
Etapa II: a ativação da adenililciclase (AC) pela proteína G;
Etapa III: a ativação da proteína-cinase A (PKA) pelo AMPc;
Etapa IV: a fosforilação da glicogênio fosforilase-cinase (GPK) pela PKA.
Quais das etapas amplificam a resposta ao sinal da epinefrina nas células?
A. 
As etapas I, II e III amplificam a resposta ao sinal da epinefrina.
As quatro etapas de amplificação estimulam a glicogenólise. A ligação de uma única molécula de epinefrina a uma molécula de receptor acoplado à proteína G induz ativação de várias moléculas de adenilil-ciclase, a enzima que catalisa a síntese de AMP cíclico, e cada uma destas enzimas sintetiza um grande número de moléculas de AMPc, o primeiro nível de amplificação. Duas moléculas de AMPc ativam uma molécula de proteína-cinase A (PKA), mas cada PKA ativada fosforila e ativa muitas proteínas-alvo.
B. 
As etapas I, II e IV amplificam a resposta ao sinal da epinefrina​​​​​​​.
As quatro etapas de amplificação estimulam a glicogenólise. A ligação de uma única molécula de epinefrina a uma molécula de receptor acoplado à proteína G induz ativação de várias moléculas de adenilil-ciclase, a enzima que catalisa a síntese de AMP cíclico, e cada uma destas enzimas sintetiza um grande número de moléculas de AMPc, o primeiro nível de amplificação. Duas moléculas de AMPc ativam uma molécula de proteína-cinase A (PKA), mas cada PKA ativada fosforila e ativa muitas proteínas-alvo.
C. 
As etapas II, III e VI amplificam a resposta ao sinal da epinefrina.
As quatro etapas de amplificação estimulam a glicogenólise. A ligação de uma única molécula de epinefrina a uma molécula de receptor acoplado à proteína G induz ativação de várias moléculas de adenilil-ciclase, a enzima que catalisa a síntese de AMP cíclico, e cada uma destas enzimas sintetiza um grande número de moléculas de AMPc, o primeiro nível de amplificação. Duas moléculas de AMPc ativam uma molécula de proteína-cinase A (PKA), mas cada PKA ativada fosforila e ativa muitas proteínas-alvo.
D. 
As etapas I, II, III e IV amplificam a resposta ao sinal da epinefrina.
As quatro etapas de amplificação estimulam a glicogenólise. A ligação de uma única molécula de epinefrina a uma molécula de receptor acoplado à proteína G induz ativação de várias moléculas de adenilil-ciclase, a enzima que catalisa a síntese de AMP cíclico, e cada uma destas enzimas sintetiza um grande número de moléculas de AMPc, o primeiro nível de amplificação. Duas moléculas de AMPc ativam uma molécula de proteína-cinase A (PKA), mas cada PKA ativada fosforila e ativa muitas proteínas-alvo.
E. 
As etapas I e III amplificam a resposta ao sinal da epinefrina.
As quatro etapas de amplificação estimulam a glicogenólise. A ligação de uma única molécula de epinefrina a uma molécula de receptor acoplado à proteína G induz ativação de várias moléculas de adenilil-ciclase, a enzima que catalisa a síntese de AMP cíclico, e cada uma destas enzimas sintetiza um grande número de moléculas de AMPc, o primeiro nível de amplificação. Duas moléculas de AMPc ativam uma molécula de proteína-cinase A (PKA), mas cada PKA ativada fosforila e ativa muitas proteínas-alvo.
5. 
Em relação aos tipos de receptores e mecanismos celulares, assinale a afirmativa correta.
A. 
A ativação dos receptores metabotrópicos e os eventos intracelulares subsequentes induzem uma resposta biológica por meio da transcrição gênica.
O mecanismo de transdução de sinal dos receptores ligados à cinase é dependente da ativação enzimática dessas enzimas para que ocorra a autofosforilação dos resíduos tirosina. A transcrição gênica é decorrente da ativação de receptores intracelulares e agonistas dos receptores nucleares são altamente lipossolúveis e o domínio efetor desses receptores agem diretamente na transcrição gênica, promovendo ou reprimindo genes. Os receptores ionotrópicos estão presentes nas membranas das células sendo responsáveis pela modulação da passagem de íons por meio da membrana. Receptores metabotrópicos são receptores de membrana celular acoplados a sistemas efetores intracelulares mediados pela proteína G.
B. 
Os receptores ionotrópicos estão presentes no citosol da célula sendo responsáveis pela modulação da passagem de íons por meio da membrana.
O mecanismo de transdução de sinal dos receptores ligados à cinase é dependente da ativação enzimática dessas enzimas para que ocorra a autofosforilação dos resíduos tirosina. A transcrição gênica é decorrente da ativação de receptores intracelulares e agonistas dos receptores nucleares são altamente lipossolúveis e o domínio efetor desses receptores agem diretamente na transcrição gênica, promovendo ou reprimindo genes. Os receptores ionotrópicos estão presentes nas membranas das células sendo responsáveis pela modulação da passagem de íons por meio da membrana. Receptores metabotrópicos são receptores de membrana celular acoplados a sistemas efetores intracelulares mediados pela proteína G.
C. 
Receptores metabotrópicos são receptores de membrana celular acoplados a sistemas efetores intracelulares mediados pela cinase.
O mecanismo de transdução de sinal dos receptores ligados à cinase é dependente da ativação enzimática dessas enzimas para que ocorra a autofosforilação dos resíduostirosina. A transcrição gênica é decorrente da ativação de receptores intracelulares e agonistas dos receptores nucleares são altamente lipossolúveis e o domínio efetor desses receptores agem diretamente na transcrição gênica, promovendo ou reprimindo genes. Os receptores ionotrópicos estão presentes nas membranas das células sendo responsáveis pela modulação da passagem de íons por meio da membrana. Receptores metabotrópicos são receptores de membrana celular acoplados a sistemas efetores intracelulares mediados pela proteína G.
D. 
O mecanismo de transdução de sinal dos receptores ligados à cinase é dependente da ativação enzimática dessas enzimas para que ocorra a autofosforilação dos resíduos tirosina.
O mecanismo de transdução de sinal dos receptores ligados à cinase é dependente da ativação enzimática dessas enzimas para que ocorra a autofosforilação dos resíduos tirosina. A transcrição gênica é decorrente da ativação de receptores intracelulares e agonistas dos receptores nucleares são altamente lipossolúveis e o domínio efetor desses receptores agem diretamente na transcrição gênica, promovendo ou reprimindo genes. Os receptores ionotrópicos estão presentes nas membranas das células sendo responsáveis pela modulação da passagem de íons por meio da membrana. Receptores metabotrópicos são receptores de membrana celular acoplados a sistemas efetores intracelulares mediados pela proteína G.
E. 
Os agonistas dos receptores nucleares são altamente hidrossolúveis e o domínio efetor desses receptores agem diretamente na transcrição gênica, promovendo ou reprimindo genes.
O mecanismo de transdução de sinal dos receptores ligados à cinase é dependente da ativação enzimática dessas enzimas para que ocorra a autofosforilação dos resíduos tirosina. A transcrição gênica é decorrente da ativação de receptores intracelulares e agonistas dos receptores nucleares são altamente lipossolúveis e o domínio efetor desses receptores agem diretamente na transcrição gênica, promovendo ou reprimindo genes. Os receptores ionotrópicos estão presentes nas membranas das células sendo responsáveis pela modulação da passagem de íons por meio da membrana. Receptores metabotrópicos são receptores de membrana celular acoplados a sistemas efetores intracelulares mediados pela proteína G.
Aula 2.1 - Farmacocinética I - absorção de drogas 
Desafio: A maioria dos fármacos são ácidos ou bases fracas presentes em solução, sob as formas ionizadas e não ionizadas, e a absorção de um fármaco requer a passagem de suas moléculas por meio da membrana celular, em que a taxa de permeação transmembrana é determinada pelo seu pKa (pH no qual a metade da concentração das moléculas do fármaco está em sua forma ionizada).
O pH do estômago é cerca de 1 a 2 e o pH dos seguimentos proximais do intestino é cerca de 3 a 6.
Nesse contexto, considerando os fatores que interferem na absorção no TGI dos fármacos, o ácido acetilsalicílico (Aspirina®), um ácido fraco com um pKa = 3,5, tem maior taxa de absorção a partir do estômago ou dos seguimentos proximais do intestino delgado? Justifique e explique a sua escolha.
Além do pH, quais outros fatores podem influenciar a absorção de um medicamento?
Resposta: O ácido acetilsalicílico (Aspirina®) é um ácido fraco e de acordo com o conceito de pH-partição, os ácidos fracos seriam melhor absorvidos pelo estômago, pois o pH ácido do estômago propicia que uma maior fração do fármaco permaneça na sua forma molecular, não ionizada, porém, considerando a área de superfície do intestino, quando comparada à área do estômago, a taxa de absorção da Aspirina® será maior no intestino.
Portanto, a maior taxa de absorção do ácido acetilsalicílico é nos seguimentos proximais do intestino delgado, sendo absorvido parcialmente no estômago e em maior quantidade no jejuno.
A absorção do fármaco pelo TGI é influenciada por fatores como pH no local da absorção, fluxo sanguíneo na superfície absortiva, área disponível à absorção, tempo de contato com a superfície de absorção, características da formulação e forma farmacêutica (solução, suspensão ou preparação sólida).
Exercícios: 
1. 
Para que um fármaco possa exercer o seu efeito sistêmico, ele deve estar disponível na forma ativa e em concentrações adequadas no seu sítio de ação. Portanto, além das propriedades farmacológicas, é importante conhecer as diferentes opções de vias de administração dos medicamentos. Com relação à via de administração oral de medicamentos, é correto afirmar que:​​​​​​​
A. 
os medicamentos administrados por via oral podem ser deglutidos e serem absorvidos pela mucosa sublingual.
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal e, em razão da absorção imprevisível e relativamente lenta, a via é inadequada para casos de emergência. Além disso, a presença de alimentos e/ou medicamentos podem interferir na absorção oral. Ainda, alguns medicamentos administrados por via oral podem ter uma diminuição da biodisponibilidade em razão do efeito ao efeito de primeira passagem.
B. 
na maioria das vezes, a administração por via oral é útil em atendimentos de casos de emergência.
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal e, em razão da absorção imprevisível e relativamente lenta, a via é inadequada para casos de emergência. Além disso, a presença de alimentos e/ou medicamentos podem interferir na absorção oral. Ainda, alguns medicamentos administrados por via oral podem ter uma diminuição da biodisponibilidade em razão do efeito ao efeito de primeira passagem.
C. 
a administração de alguns medicamentos requer uma dose maior quando administrados por via oral do que quando administrados por via intravenosa.
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal e, em razão da absorção imprevisível e relativamente lenta, a via é inadequada para casos de emergência. Além disso, a presença de alimentos e/ou medicamentos podem interferir na absorção oral. Ainda, alguns medicamentos administrados por via oral podem ter uma diminuição da biodisponibilidade em razão do efeito ao efeito de primeira passagem.
D. 
a presença de alimentos no estômago não interfere na absorção de medicamentos administrados.
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal e, em razão da absorção imprevisível e relativamente lenta, a via é inadequada para casos de emergência. Além disso, a presença de alimentos e/ou medicamentos podem interferir na absorção oral. Ainda, alguns medicamentos administrados por via oral podem ter uma diminuição da biodisponibilidade em razão do efeito ao efeito de primeira passagem.
E. 
pode se administrar inúmeros medicamentos ao mesmo tempo ao paciente, pois a presença de outros medicamentos no estômago não interfere na absorção de medicamentos administrados por via oral.
Os medicamentos administrados por via oral são absorvidos pela mucosa do trato gastrointestinal e, em razão da absorção imprevisível e relativamente lenta, a via é inadequada para casos de emergência. Além disso, a presença de alimentos e/ou medicamentos podem interferir na absorção oral. Ainda, alguns medicamentos administrados por via oral podem ter uma diminuição da biodisponibilidade em razão do efeito ao efeito de primeira passagem.
2. 
A intensidade e o tempo da duração do efeito dos fármacos no organismo humano está relacionada ao quanto da dose administrada do medicamento consegue chegar e por quanto tempo permanece no seu local de ação. Essas informações podem ser obtidas por meio do conhecimento do perfil farmacocinético do fármaco. Qual das informações a seguir está corretamente correlacionada à farmacocinética?​​​​​​​
A. 
A farmacocinética estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os efeitos dos fármacos no organismo.
A farmacocinética compreende o estudo dos processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e excreção de um fármaco e do modo pelo qual essesprocessos determinam seu destino no organismo. A farmacologia estuda os conceitos básicos e a farmacodinâmica estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os efeitos dos fármacos no organismo.  A toxicologia estuda os efeitos tóxicos dos fármacos no organismo. Já a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
B. 
A farmacocinética estuda os conceitos básicos e comuns a todos os fármacos.
A farmacocinética compreende o estudo dos processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e excreção de um fármaco e do modo pelo qual esses processos determinam seu destino no organismo. A farmacologia estuda os conceitos básicos e a farmacodinâmica estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os efeitos dos fármacos no organismo.  A toxicologia estuda os efeitos tóxicos dos fármacos no organismo. Já a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
C. 
A farmacocinética corresponde ao estudo da correlação entre as variações genéticas e a resposta aos fármacos.
A farmacocinética compreende o estudo dos processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e excreção de um fármaco e do modo pelo qual esses processos determinam seu destino no organismo. A farmacologia estuda os conceitos básicos e a farmacodinâmica estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os efeitos dos fármacos no organismo.  A toxicologia estuda os efeitos tóxicos dos fármacos no organismo. Já a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
D. 
A farmacocinética estuda os efeitos tóxicos dos fármacos no organismo.
A farmacocinética compreende o estudo dos processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e excreção de um fármaco e do modo pelo qual esses processos determinam seu destino no organismo. A farmacologia estuda os conceitos básicos e a farmacodinâmica estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os efeitos dos fármacos no organismo.  A toxicologia estuda os efeitos tóxicos dos fármacos no organismo. Já a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
E. 
A farmacocinética estuda o movimento do fármaco no organismo, envolvendo a absorção, a distribuição, a biotransformação e a eliminação.
A farmacocinética compreende o estudo dos processos de absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e excreção de um fármaco e do modo pelo qual esses processos determinam seu destino no organismo. A farmacologia estuda os conceitos básicos e a farmacodinâmica estuda o local de ação, o mecanismo de ação e os efeitos dos fármacos no organismo.  A toxicologia estuda os efeitos tóxicos dos fármacos no organismo. Já a farmacogenética estuda a correlação entre variações genéticas e a resposta aos fármacos.
3. 
Assinale a alternativa correta em relação às características relacionadas à absorção de fármaco com pKa 11,5 e à sua forma de ionização no trato gastrintestinal.
A. 
Estômago (pH = 1,5): predominância de forma ionizada e melhor absorção.
Os fármacos básicos são melhores absorvidos em meio básico em razão da predominância dos fármacos em sua forma molecular e não ionizada. No estômago, haverá a predominância de forma ionizada e, portanto, uma fraca e/ou nenhuma absorção.
B. 
Estômago (pH = 1,5): predominância de forma não ionizada e fraca absorção.
Os fármacos básicos são melhores absorvidos em meio básico em razão da predominância dos fármacos em sua forma molecular e não ionizada. No estômago, haverá a predominância de forma ionizada e, portanto, uma fraca e/ou nenhuma absorção.
C. 
Intestino delgado (pH = 6): predominância de forma não ionizada e melhor absorção.
Os fármacos básicos são melhores absorvidos em meio básico em razão da predominância dos fármacos em sua forma molecular e não ionizada. No estômago, haverá a predominância de forma ionizada e, portanto, uma fraca e/ou nenhuma absorção.
D. 
Intestino delgado (pH = 6): predominância de forma não ionizada e fraca absorção.
Os fármacos básicos são melhores absorvidos em meio básico em razão da predominância dos fármacos em sua forma molecular e não ionizada. No estômago, haverá a predominância de forma ionizada e, portanto, uma fraca e/ou nenhuma absorção.
E. 
Intestino delgado (pH = 6): predominância de forma ionizada e melhor absorção.
Os fármacos básicos são melhores absorvidos em meio básico em razão da predominância dos fármacos em sua forma molecular e não ionizada. No estômago, haverá a predominância de forma ionizada e, portanto, uma fraca e/ou nenhuma absorção.
4. 
Para alcançar o local de ação, a grande maioria dos fármacos precisa atravessar as membranas plasmáticas. São considerados mecanismos de transporte de fármacos: ​​​​
A. 
difusão passiva de fármacos hidrossolúveis através de canal aquoso.
Difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose são mecanismos de transportes utilizados pelas moléculas dos fármacos para permearem as membranas celulares.
B. 
difusão facilitada por meio de proteínas transportadoras.
Difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose são mecanismos de transportes utilizados pelas moléculas dos fármacos para permearem as membranas celulares.
C. 
transporte ativo com gasto de energia.
Difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose são mecanismos de transportes utilizados pelas moléculas dos fármacos para permearem as membranas celulares.
D. 
endocitose.
Difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose são mecanismos de transportes utilizados pelas moléculas dos fármacos para permearem as membranas celulares.
E. 
todas as alternativas anteriores estão corretas.
Difusão passiva, difusão facilitada, transporte ativo e endocitose são mecanismos de transportes utilizados pelas moléculas dos fármacos para permearem as membranas celulares.
5. 
A absorção dos fármacos pelo TGI é determinada por fatores relacionados ao pH do local, ao fluxo sanguíneo e à área de superfície disponível para a absorção. Portanto, a função das microvilosidades intestinais com relação à absorção de fármacos pelas células pela mucosa intestinal é a de:​​​​​​​
A. 
manter a taxa de absorção.
As microvilosidades presentes no intestino aumentam a área total de absorção dos fármacos e, portanto, aumenta a taxa de absorção de fármacos no TGI.
B. 
aumentar a superfície de absorção.
As microvilosidades presentes no intestino aumentam a área total de absorção dos fármacos e, portanto, aumenta a taxa de absorção de fármacos no TGI.
C. retardar a velocidade de absorção.
As microvilosidades presentes no intestino aumentam a área total de absorção dos fármacos e, portanto, aumenta a taxa de absorção de fármacos no TGI.
D. aumentar o tempo da absorção.
As microvilosidades presentes no intestino aumentam a área total de absorção dos fármacos e, portanto, aumenta a taxa de absorção de fármacos no TGI.
E. inativar os fármacos.
As microvilosidades presentes no intestino aumentam a área total de absorção dos fármacos e, portanto, aumenta a taxa de absorção de fármacos no TGI.
Aula 2.2 - Farmacocinética II - distribuição de drogas; ligação às proteínas plasmáticas
Desafio: Após a administração de um medicamento a um paciente, imediatamente tem início seu percurso no organismo, desde o processo de absorção e distribuição até a eliminação.
Para que ocorra o efeito farmacológico, é necessário que o fármaco atinja o seu sítio de ação. As moléculas do fármaco devem ser transferidas do local da administração até a corrente sanguínea e, depois, para o sítio de ação.
Veja o seguinte caso:
1. Esquematize o percurso do antibiótico, disponível na forma de comprimido e administrado por via oral, até o local de ação.
2. Como não houve melhora do quadro clínico da paciente, foi feita uma radiografia que revelou um diagnóstico de pneumonia, sendo necessária a troca do antibiótico por outro, de apresentação injetável, administrado por via intravenosa (IV). Apresente o esquema de distribuiçãodo medicamento no organismo da paciente.
Resposta: 1. Desintegração do comprimido – dissolução do fármaco no trato gastrointestinal (TGI) – absorção – circulação porta-hepática – corrente sanguínea – pulmão.
Considerando que o medicamento está disponível em comprimido (forma farmacêutica sólida), primeiramente haverá a desintegração do comprimido, a dissolução do fármaco no conteúdo do TGI, a absorção gastrointestinal e a entrada na circulação porta-hepática, passando pelo fígado, e somente após o fármaco é transferido para a corrente sanguínea e atinge os alvéolos pulmonares.  
2. Injeção IV diretamente na corrente sanguínea – pulmão.
Quando administrado por via IV, o fármaco em solução é disponibilizado diretamente na corrente sanguínea e rapidamente atinge os alvéolos pulmonares.   
Exercícios:
1. 
No processo de distribuição, a passagem do fármaco do plasma ao interstício depende do débito cardíaco, fluxo sanguíneo local e permeabilidade capilar. Sobre tais fatores que interferem na distribuição de fármacos no organismo, é correto afirmar que:​​​​​​​
A. 
O fluxo sanguíneo para o Sistema Nervoso Central (SNC), fígado e rins é menor do que para os músculos esqueléticos.
Na distribuição, a permeabilidade capilar das moléculas do fármaco depende da estrutura capilar e da natureza físico-química do fármaco. O fluxo sanguíneo para o SNC, fígado e rins é maior do que para os músculos esqueléticos e, para estes, é maior do que para o tecido adiposo e a pele. No fígado, a membrana basal é exposta a capilares grandes e descontínuos. As células endoteliais que constituem a barreira hematoencefálica são justapostas.
B. 
O fluxo sanguíneo para o tecido adiposo e a pele é maior do que para os músculos esqueléticos.
Na distribuição, a permeabilidade capilar das moléculas do fármaco depende da estrutura capilar e da natureza físico-química do fármaco. O fluxo sanguíneo para o SNC, fígado e rins é maior do que para os músculos esqueléticos e, para estes, é maior do que para o tecido adiposo e a pele. No fígado, a membrana basal é exposta a capilares grandes e descontínuos. As células endoteliais que constituem a barreira hematoencefálica são justapostas.
C. 
a permeabilidade capilar é determinada pela estrutura capilar e pela natureza físico-química do fármaco.
Na distribuição, a permeabilidade capilar das moléculas do fármaco depende da estrutura capilar e da natureza físico-química do fármaco. O fluxo sanguíneo para o SNC, fígado e rins é maior do que para os músculos esqueléticos e, para estes, é maior do que para o tecido adiposo e a pele. No fígado, a membrana basal é exposta a capilares grandes e descontínuos. As células endoteliais que constituem a barreira hematoencefálica são justapostas.
D. 
no fígado, a membrana basal é exposta a capilares pequenos e contínuos.
Na distribuição, a permeabilidade capilar das moléculas do fármaco depende da estrutura capilar e da natureza físico-química do fármaco. O fluxo sanguíneo para o SNC, fígado e rins é maior do que para os músculos esqueléticos e, para estes, é maior do que para o tecido adiposo e a pele. No fígado, a membrana basal é exposta a capilares grandes e descontínuos. As células endoteliais que constituem a barreira hematoencefálica são justapostas.
E. 
as células endoteliais do Sistema Nervoso Central (SNC) têm junções com fendas e constituem a barreira hematoencefálica.
Na distribuição, a permeabilidade capilar das moléculas do fármaco depende da estrutura capilar e da natureza físico-química do fármaco. O fluxo sanguíneo para o SNC, fígado e rins é maior do que para os músculos esqueléticos e, para estes, é maior do que para o tecido adiposo e a pele. No fígado, a membrana basal é exposta a capilares grandes e descontínuos. As células endoteliais que constituem a barreira hematoencefálica são justapostas.
2. 
Volume de distribuição (Vd), também conhecido como volume aparente de distribuição, é um parâmetro utilizado para descrever a distribuição de um fármaco no organismo após a administração. Em um experimento, após a avaliação da concentração plasmática de um medicamento X, verifica-se que este apresenta um pequeno Vd.
​​​​​​​Qual das seguintes afirmações melhor explica o referido valor de Vd?​​​​​​​
A. 
O fármaco é rapidamente eliminado pelos rins.
Volume de distribuição é o parâmetro usado para avaliar a distribuição de um fármaco no organismo. Um pequeno volume de distribuição indica que a maior parte do fármaco permanece no plasma, provavelmente devido à ligação às proteínas plasmáticas (albumina e alfa-1-glicoproteína ácida). Por outro lado, um volume de distribuição elevado indica que o fármaco é distribuído a várias partes do corpo, restando uma pequena fração no plasma.
B. 
O fármaco se liga amplamente às proteínas plasmáticas.
Volume de distribuição é o parâmetro usado para avaliar a distribuição de um fármaco no organismo. Um pequeno volume de distribuição indica que a maior parte do fármaco permanece no plasma, provavelmente devido à ligação às proteínas plasmáticas (albumina e alfa-1-glicoproteína ácida). Por outro lado, um volume de distribuição elevado indica que o fármaco é distribuído a várias partes do corpo, restando uma pequena fração no plasma.
C. 
O fármaco é extensivamente metabolizado no tecido.
Volume de distribuição é o parâmetro usado para avaliar a distribuição de um fármaco no organismo. Um pequeno volume de distribuição indica que a maior parte do fármaco permanece no plasma, provavelmente devido à ligação às proteínas plasmáticas (albumina e alfa-1-glicoproteína ácida). Por outro lado, um volume de distribuição elevado indica que o fármaco é distribuído a várias partes do corpo, restando uma pequena fração no plasma.
D. 
O fármaco é inativado pela mucosa gástrica.
Volume de distribuição é o parâmetro usado para avaliar a distribuição de um fármaco no organismo. Um pequeno volume de distribuição indica que a maior parte do fármaco permanece no plasma, provavelmente devido à ligação às proteínas plasmáticas (albumina e alfa-1-glicoproteína ácida). Por outro lado, um volume de distribuição elevado indica que o fármaco é distribuído a várias partes do corpo, restando uma pequena fração no plasma.
E. 
O fármaco se liga pouco às proteínas plasmáticas.
Volume de distribuição é o parâmetro usado para avaliar a distribuição de um fármaco no organismo. Um pequeno volume de distribuição indica que a maior parte do fármaco permanece no plasma, provavelmente devido à ligação às proteínas plasmáticas (albumina e alfa-1-glicoproteína ácida). Por outro lado, um volume de distribuição elevado indica que o fármaco é distribuído a várias partes do corpo, restando uma pequena fração no plasma.
3. Sobre a distribuição de fármacos no organismo, é correto afirmar que:​​​​​​​
A. 
a distribuição de um fármaco entre os compartimentos sangue-tecido é principalmente dependente do pH do fármaco.
É muito pequena a diferença de pH entre os compartimentos (tecido e sangue) e, portanto, a distribuição depende mais da afinidade do fármaco às proteínas plasmáticas. A albumina é o principal carreador dos fármacos ácidos, e os fármacos básicos têm afinidade pela glicoproteína ácida alfa-1. A distribuição é mais rápida nos órgãos mais irrigados, como o fígado, rins e cérebro.
B. 
a albumina é o principal carreador dos fármacos básicos.
É muito pequena a diferença de pH entre os compartimentos (tecido e sangue) e, portanto, a distribuição depende mais da afinidade do fármaco às proteínas plasmáticas. A albumina é o principal carreador dos fármacos ácidos, e os fármacos básicos têm afinidade pela glicoproteína ácida alfa-1. A distribuição é mais rápida nos órgãos mais irrigados, como o fígado, rins e cérebro.
C. 
os fármacos ácidos têm afinidade pela glicoproteína ácida alfa-1.
É muito pequena a diferença de pH entre os compartimentos (tecido e sangue) e, portanto, a distribuição depende mais da afinidade do fármaco às proteínas plasmáticas. A albumina é o principal carreador dos fármacos ácidos, e os fármacos básicos têm afinidade pelaglicoproteína ácida alfa-1. A distribuição é mais rápida nos órgãos mais irrigados, como o fígado, rins e cérebro.
D. 
os fármacos se distribuem lentamente para o fígado, rins e cérebro e distribuem-se mais rapidamente para músculos, ossos e pele.
É muito pequena a diferença de pH entre os compartimentos (tecido e sangue) e, portanto, a distribuição depende mais da afinidade do fármaco às proteínas plasmáticas. A albumina é o principal carreador dos fármacos ácidos, e os fármacos básicos têm afinidade pela glicoproteína ácida alfa-1. A distribuição é mais rápida nos órgãos mais irrigados, como o fígado, rins e cérebro.
E. 
a distribuição de um fármaco entre os compartimentos sangue-tecido é principalmente dependente da afinidade do fármaco às proteínas plasmáticas.
É muito pequena a diferença de pH entre os compartimentos (tecido e sangue) e, portanto, a distribuição depende mais da afinidade do fármaco às proteínas plasmáticas. A albumina é o principal carreador dos fármacos ácidos, e os fármacos básicos têm afinidade pela glicoproteína ácida alfa-1. A distribuição é mais rápida nos órgãos mais irrigados, como o fígado, rins e cérebro.
4. 
Um fármaco cuja concentração tecidual é maior que a concentração plasmática pode ser caracterizado como um fármaco que possui como perfil de parâmetro farmacocinético:​​​​​​​
A. 
boa absorção no trato gastrointestinal.
Um fármaco com elevado volume de distribuição tem maior concentração tecidual, devido à baixa taxa de ligação às proteínas plasmáticas. Um fármaco com reduzido volume de distribuição tem maior concentração no plasma, devido à alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas.
B. 
baixa taxa de excreção renal.
Um fármaco com elevado volume de distribuição tem maior concentração tecidual, devido à baixa taxa de ligação às proteínas plasmáticas. Um fármaco com reduzido volume de distribuição tem maior concentração no plasma, devido à alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas.
C. 
alta taxa de excreção renal.
Um fármaco com elevado volume de distribuição tem maior concentração tecidual, devido à baixa taxa de ligação às proteínas plasmáticas. Um fármaco com reduzido volume de distribuição tem maior concentração no plasma, devido à alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas.
D. 
elevado volume de distribuição.
Um fármaco com elevado volume de distribuição tem maior concentração tecidual, devido à baixa taxa de ligação às proteínas plasmáticas. Um fármaco com reduzido volume de distribuição tem maior concentração no plasma, devido à alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas.
E. 
reduzido volume de distribuição.
Um fármaco com elevado volume de distribuição tem maior concentração tecidual, devido à baixa taxa de ligação às proteínas plasmáticas. Um fármaco com reduzido volume de distribuição tem maior concentração no plasma, devido à alta taxa de ligação às proteínas plasmáticas.
5. 
Sabe-se que a afinidade dos medicamentos por proteínas plasmáticas é um fator determinante da biodisponibilidade do fármaco. Quanto maior for a afinidade pela proteína, mais o medicamento ficará ligado a proteína e menor será a sua permeação por órgãos e sua concentração livre no plasma sanguíneo será reduzido.
É comum que em tratamentos para úlceras gástricas sejam administrados medicamentos como Cloridrato de Ranitidina e Omeprazol. As afinidades pela albumina sanguinea do Cloridrato de Ranitidina é de 30% e do Omeprazol 95%. Alguns profissionais aproveitam dessa característica para que o paciente possa obter respostas terapêuticas mais eficientes e duradouras.
Partindo da prescrição dessas duas drogas concomitantemente assinale a alternativa correta:
A. 
O Cloridrato de Ranitidina terá uma absorção tecidual mais lenta uma vez que possui capacidade de ligação plasmática de apenas 30%.
Como o Omeprazol apresenta uma taxa de ligação plasmática de 95%, apenas 5% de sua fração permanecerá livre para atividade biológica. Considerando a taxa de Ligação do Cloridrato de Ranitidina que é de 30%, sabe-se que 70% desse fármaco estará biodisponível. Dessa forma, sabe-se que como na corrente sanguínea de forma livre teremos uma concentração muito maior de Ranitidina, esse medicamento estará biodisponível com velocidade maior que o Omeprazol. Dessa forma, quanto menor for a taxa de ligação plasmática, mais rápido esse medicamento estará livre para exercer sua atividade biológica. Assim, o Cloridrato de Ranitidina apresentará seu efeito de forma mais rápida que o Omeprazol e à medida que esse último for se desacoplando das proteínas começará a exercer sua atividade biológica.
B. 
Como o Omeprazol apresenta taxa de ligação às proteínas plasmáticas de 95%, esse medicamento será biodisponibilizado para ação terapêutica quase que imediatamente.
Como o Omeprazol apresenta uma taxa de ligação plasmática de 95%, apenas 5% de sua fração permanecerá livre para atividade biológica. Considerando a taxa de Ligação do Cloridrato de Ranitidina que é de 30%, sabe-se que 70% desse fármaco estará biodisponível. Dessa forma, sabe-se que como na corrente sanguínea de forma livre teremos uma concentração muito maior de Ranitidina, esse medicamento estará biodisponível com velocidade maior que o Omeprazol. Dessa forma, quanto menor for a taxa de ligação plasmática, mais rápido esse medicamento estará livre para exercer sua atividade biológica. Assim, o Cloridrato de Ranitidina apresentará seu efeito de forma mais rápida que o Omeprazol e à medida que esse último for se desacoplando das proteínas começará a exercer sua atividade biológica.
C. 
O Omeprazol apresentará atividade terapêutica em um tempo mais curto que o Cloridrato de Ranitidina.
Como o Omeprazol apresenta uma taxa de ligação plasmática de 95%, apenas 5% de sua fração permanecerá livre para atividade biológica. Considerando a taxa de Ligação do Cloridrato de Ranitidina que é de 30%, sabe-se que 70% desse fármaco estará biodisponível. Dessa forma, sabe-se que como na corrente sanguínea de forma livre teremos uma concentração muito maior de Ranitidina, esse medicamento estará biodisponível com velocidade maior que o Omeprazol. Dessa forma, quanto menor for a taxa de ligação plasmática, mais rápido esse medicamento estará livre para exercer sua atividade biológica. Assim, o Cloridrato de Ranitidina apresentará seu efeito de forma mais rápida que o Omeprazol e à medida que esse último for se desacoplando das proteínas começará a exercer sua atividade biológica.
D. 
Independente da taxa de ligação à proteína, a biodisponibilidade e a permeação para o tecido de interesse será a mesma.
Como o Omeprazol apresenta uma taxa de ligação plasmática de 95%, apenas 5% de sua fração permanecerá livre para atividade biológica. Considerando a taxa de Ligação do Cloridrato de Ranitidina que é de 30%, sabe-se que 70% desse fármaco estará biodisponível. Dessa forma, sabe-se que como na corrente sanguínea de forma livre teremos uma concentração muito maior de Ranitidina, esse medicamento estará biodisponível com velocidade maior que o Omeprazol. Dessa forma, quanto menor for a taxa de ligação plasmática, mais rápido esse medicamento estará livre para exercer sua atividade biológica. Assim, o Cloridrato de Ranitidina apresentará seu efeito de forma mais rápida que o Omeprazol e à medida que esse último for se desacoplando das proteínas começará a exercer sua atividade biológica.
E. 
O Cloridrato de Ranitidina terá uma absorção tecidual mais rápida ao passo que o omeprazol permanecerá ligado à proteína plasmática por mais tempo.
Como o Omeprazol apresenta uma taxa de ligação plasmática de 95%, apenas 5% de sua fração permanecerá livre para atividade biológica. Considerando a taxa de Ligação do Cloridrato de Ranitidina que é de 30%, sabe-se que 70% desse fármaco estará biodisponível. Dessa forma, sabe-se que como na corrente sanguínea de forma livre teremos uma concentração muito maior de Ranitidina, esse medicamento estará biodisponível com velocidade maior que o Omeprazol. Dessa forma, quanto menor for a taxa de ligação plasmática, mais rápido essemedicamento estará livre para exercer sua atividade biológica. Assim, o Cloridrato de Ranitidina apresentará seu efeito de forma mais rápida que o Omeprazol e à medida que esse último for se desacoplando das proteínas começará a exercer sua atividade biológica.
Aula 3.1 - Introdução a farmacologia do SNC
Desafio: Os fármacos que agem no SNC têm valor terapêutico inestimável. Eles apresentam inúmeras ações. Como exemplo, é possível citar que eles podem aliviar a dor, induzir sono ou excitação, diminuir o apetite e aliviar a ânsia de vômitos. Por outro lado, temos agentes que atuam seletivamente no SNC e podem ser usados para tratar ansiedade, depressão, mania ou esquizofrenia e exercem esses efeitos sem alterar a consciência. No entanto, o uso excessivo desses fármacos pode afetar as vidas de maneira adversa quando a autoadministração não controlada leva à dependência física ou a efeitos adversos tóxicos.
Portanto, o conhecimento das funções e dos receptores de neurotransmissores que atuam no SNC e alteram o comportamento origina enormes desafios científicos. Compreender as bases celulares e moleculares das funções complexas e variadas do cérebro humano é apenas o princípio.
Vejamos o caso clínico a seguir.
Você, como profissional, recebeu em seu consultório a senhora Joana, uma bancária de 37 anos de idade, apresentando sintomas de ansiedade generalizada em razão de preocupações de trabalho.
Veja como foi essa consulta:
Dois meses depois, Joana volta à consulta e apresenta-se feliz e tranquila. Então, pergunta como o medicamento age para produzir o efeito ansiolítico.
Seu desafio é explicar para Joana, com base nas seguintes informações:
Considerando a diversidade dos neurotransmissores centrais, qual neurotransmissor está envolvido com os transtornos de ansiedade? Quais receptores e áreas do cérebro estão envolvidos com os transtornos de ansiedade? Qual fármaco é útil para o tratamento da ansiedade?
Resposta: No SNC, nós temos uma substância neurotransmissora, denominada serotonina,que está implicada na regulação de praticamente todas as funções cerebrais, incluindo percepção, humor, ansiedade, dor, sono, apetite, temperatura, controle neuroendócrino e agressão.
A serotonina atua em um subgrupo dos receptores 5-HT1 que estão expressos no hipocampo e na amígdala, regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade. Buspirona é um exemplo de fármaco que atua na neurotransmissão serotoninérgica para o tratamento da ansiedade.
Exercícios
1. 
Os efeitos das neurotransmissões excitatória e inibitória no SNC são mediados, respectivamente, por glutamato e GABA e estão envolvidos com efeitos fisiológicos e patológicos. Considere as assertivas a seguir a respeito dos neurotransmissores citados:
I. O GABA, o principal neurotransmissor inibitório do SNC, atua por meio de receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos.
II. Os receptores GABAérgico do subtipo GABAB são receptores metabotrópicos seletivamente ativados pelo baclofeno, um fármaco antiespástico.
III. O glutamato, o principal neurotransmissor inibitório do SNC, atua por meio de receptores metabotrópicos e receptores ionotrópicos.
Assinale a afirmativa correta em relação à neurotransmissão glutamatérgica e GABAérgica.
A. 
As assertivas I, II e III estão corretas.
O ácido gama-aminobutírico (GABA) atua por meio de receptores ionotrópicos (por exemplo, receptor GABAA) e receptores metabotrópicos (por exemplo,  receptor GABAB). O receptor GABAB é ativado pelo baclofeno. O glutamato, o principal neurotransmissor excitatório do SNC, atua por meio de receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos.
B. 
As assertivas I e II estão corretas.
O ácido gama-aminobutírico (GABA) atua por meio de receptores ionotrópicos (por exemplo, receptor GABAA) e receptores metabotrópicos (por exemplo,  receptor GABAB). O receptor GABAB é ativado pelo baclofeno. O glutamato, o principal neurotransmissor excitatório do SNC, atua por meio de receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos.
C. 
As assertivas I e III estão corretas.
O ácido gama-aminobutírico (GABA) atua por meio de receptores ionotrópicos (por exemplo, receptor GABAA) e receptores metabotrópicos (por exemplo,  receptor GABAB). O receptor GABAB é ativado pelo baclofeno. O glutamato, o principal neurotransmissor excitatório do SNC, atua por meio de receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos.
D. 
As assertivas II e III estão corretas.
O ácido gama-aminobutírico (GABA) atua por meio de receptores ionotrópicos (por exemplo, receptor GABAA) e receptores metabotrópicos (por exemplo,  receptor GABAB). O receptor GABAB é ativado pelo baclofeno. O glutamato, o principal neurotransmissor excitatório do SNC, atua por meio de receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos.
E. 
Nenhuma das afirmativas está correta.
O ácido gama-aminobutírico (GABA) atua por meio de receptores ionotrópicos (por exemplo, receptor GABAA) e receptores metabotrópicos (por exemplo,  receptor GABAB). O receptor GABAB é ativado pelo baclofeno. O glutamato, o principal neurotransmissor excitatório do SNC, atua por meio de receptores ionotrópicos e receptores metabotrópicos.
2. 
O cérebro tem sistemas neuronais independentes que utilizam catecolaminas diferentes, como a dopamina e a norepinefrina. Cada sistema é anatomicamente separado e desempenha funções fisiológicas diferentes. A respeito dos receptores e da transmissão dopaminérgica, considere as assertivas:
I. Estudos farmacológicos e de clonagem caracterizaram, até o momento, cinco subtipos de receptores dopaminérgicos.
II. Os receptores dopaminérgicos estão implicados na ação farmacológica dos fármacos antipsicóticos e antiparkinsonianos.
III. O fármaco levodopa promove um aumento da transmissão dopaminérgica na região do córtex límbico.
Assinale a afirmativa correta em relação à neurotransmissão dopaminérgica no SNC.
A. 
As afirmativas I e II estão corretas.
Atualmente estão identificados cinco subtipos de receptores dopaminérgicos: D1, D2, D3, D4 e D5. Medicamentos usados na clínica para o tratamento da esquizofrenia e do Parkinson medeiam a transmissão dopaminérgica no SNC, o que demonstra a participação dos receptores dopaminérgicos na fisiopatologia da esquizofrenia e do Parkinson. A levodopa, um medicamento usado clinicamente no tratamento da doença de Parkinson, promove um aumento da transmissão dopaminérgica na região da substância negra.
B. 
As afirmativas I, II e III estão corretas. 
Atualmente estão identificados cinco subtipos de receptores dopaminérgicos: D1, D2, D3, D4 e D5. Medicamentos usados na clínica para o tratamento da esquizofrenia e do Parkinson medeiam a transmissão dopaminérgica no SNC, o que demonstra a participação dos receptores dopaminérgicos na fisiopatologia da esquizofrenia e do Parkinson. A levodopa, um medicamento usado clinicamente no tratamento da doença de Parkinson, promove um aumento da transmissão dopaminérgica na região da substância negra.
C. 
As afirmativas I e III estão corretas. 
Atualmente estão identificados cinco subtipos de receptores dopaminérgicos: D1, D2, D3, D4 e D5. Medicamentos usados na clínica para o tratamento da esquizofrenia e do Parkinson medeiam a transmissão dopaminérgica no SNC, o que demonstra a participação dos receptores dopaminérgicos na fisiopatologia da esquizofrenia e do Parkinson. A levodopa, um medicamento usado clinicamente no tratamento da doença de Parkinson, promove um aumento da transmissão dopaminérgica na região da substância negra.
D. 
As afirmativas II e III estão corretas. 
Atualmente estão identificados cinco subtipos de receptores dopaminérgicos: D1, D2, D3, D4 e D5. Medicamentos usados na clínica para o tratamento da esquizofrenia e do Parkinson medeiam a transmissão dopaminérgica no SNC, o que demonstra a participação dos receptores dopaminérgicos na fisiopatologia da esquizofrenia e do Parkinson. A levodopa, um medicamento usado clinicamente no tratamento da doença de Parkinson, promove um aumento da transmissão dopaminérgica na região dasubstância negra.
E. 
Nenhuma das afirmativas estão corretas.
Atualmente estão identificados cinco subtipos de receptores dopaminérgicos: D1, D2, D3, D4 e D5. Medicamentos usados na clínica para o tratamento da esquizofrenia e do Parkinson medeiam a transmissão dopaminérgica no SNC, o que demonstra a participação dos receptores dopaminérgicos na fisiopatologia da esquizofrenia e do Parkinson. A levodopa, um medicamento usado clinicamente no tratamento da doença de Parkinson, promove um aumento da transmissão dopaminérgica na região da substância negra.
3. 
A 5-hidroxitriptamina (5-HT, serotonina) é encontrada em altas concentrações nas células enterocromafins distribuídas por todo o trato gastrointestinal, nas plaquetas e amplamente dispersa pelo SNC. Foram delineados inúmeros subtipos de receptores 5-HT por análises farmacológicas e de clonagem do DNA, o que permitiu o desenvolvimento de fármacos seletivos para os subtipos específicos de receptores. Qual das seguintes alternativas sobre a neurotransmissão serotoninérgica está correta?​​​​​​​
A. 
O subgrupo dos receptores 5-HT2A está expresso nas regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade.
O subgrupo dos receptores 5-HT1 estão expressos no hipocampo e na amígdala, regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade. O subgrupo dos receptores 5-HT3 estão expressos na área póstrema, região do SNC associada à indução de náuseas e vômitos. A risperidona é um fármaco antipsicótico com ação antisserotoninérgica em receptores 5-HT2A. O subgrupo dos receptores 5-HT2 está expresso nas regiões do SNC associadas a alucinações, onde atua o alucinógeno dietilamida do ácido lisérgico (LSD).
B. 
O subgrupo dos receptores 5-HT1 está expresso nas regiões do SNC associadas às náuseas e aos vômitos.
O subgrupo dos receptores 5-HT1 estão expressos no hipocampo e na amígdala, regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade. O subgrupo dos receptores 5-HT3 estão expressos na área póstrema, região do SNC associada à indução de náuseas e vômitos. A risperidona é um fármaco antipsicótico com ação antisserotoninérgica em receptores 5-HT2A. O subgrupo dos receptores 5-HT2 está expresso nas regiões do SNC associadas a alucinações, onde atua o alucinógeno dietilamida do ácido lisérgico (LSD).
C. 
O subgrupo dos receptores 5-HT2A da neurotransmissão serotoninérgica está envolvido na esquizofrenia.
O subgrupo dos receptores 5-HT1 estão expressos no hipocampo e na amígdala, regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade. O subgrupo dos receptores 5-HT3 estão expressos na área póstrema, região do SNC associada à indução de náuseas e vômitos. A risperidona é um fármaco antipsicótico com ação antisserotoninérgica em receptores 5-HT2A. O subgrupo dos receptores 5-HT2 está expresso nas regiões do SNC associadas a alucinações, onde atua o alucinógeno dietilamida do ácido lisérgico (LSD).
D. 
O subgrupo dos receptores 5-HT3 está expresso nas regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade.
O subgrupo dos receptores 5-HT1 estão expressos no hipocampo e na amígdala, regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade. O subgrupo dos receptores 5-HT3 estão expressos na área póstrema, região do SNC associada à indução de náuseas e vômitos. A risperidona é um fármaco antipsicótico com ação antisserotoninérgica em receptores 5-HT2A. O subgrupo dos receptores 5-HT2 está expresso nas regiões do SNC associadas a alucinações, onde atua o alucinógeno dietilamida do ácido lisérgico (LSD).
E. 
O subgrupo dos receptores 5-HT1 está expresso nas regiões do SNC associadas às alucinações, onde o alucinógeno LSD atua.
O subgrupo dos receptores 5-HT1 estão expressos no hipocampo e na amígdala, regiões do SNC associadas ao humor e à ansiedade. O subgrupo dos receptores 5-HT3 estão expressos na área póstrema, região do SNC associada à indução de náuseas e vômitos. A risperidona é um fármaco antipsicótico com ação antisserotoninérgica em receptores 5-HT2A. O subgrupo dos receptores 5-HT2 está expresso nas regiões do SNC associadas a alucinações, onde atua o alucinógeno dietilamida do ácido lisérgico (LSD).
4. 
Inúmeras classes de medicamentos em uso clínico exercem seus efeitos farmacológicos por meio de mecanismos envolvendo neurotransmissores que atuam no SNC e eles podem atuar por meio de efeitos específicos ou inespecíficos.
I. As ações pós-sinápticas dos fármacos incluem as atividades agonistas ou antagonistas nos receptores pós-sinápticos.
II. Gases e vapores anestésicos e fármacos hipnóticosedativos são depressores gerais inespecíficos do SNC.
III. Metilxantinas e pentilenotetrazol são estimulantes gerais inespecíficos do SNC.
IV. As ações pré-sinápticas dos fármacos incluem ações que interferem na síntese e na liberação do neurotransmissor e na interação com receptores pré-sinápticos.
Sobre as ações farmacológicas gerais de fármacos que atuam no SNC, assinale a alternativa correta.
A. 
As assertivas I, II e IV estão corretas.
As ações pós-sinápticas incluem todos os eventos que seguem a liberação do neurotransmissor nas proximidades do receptor pós-sináptico. Gases e vapores anestésicos atuam de forma inespecífica, pois têm a capacidade de deprimir os tecidos excitáveis em todos os níveis do SNC, resultando na redução da quantidade de transmissores liberados e depressão da resposta pós-sináptica. Metilxantinas e pentilenotetrazol são estimulantes gerais inespecíficos do SNC. As ações pré-sinápticas incluem todos os eventos que ocorrem na terminação nervosa e regulam a síntese,  aliberação e a metabolização do neurotransmissor, bem como a interação com receptores pré-sinápticos que diminuem a taxa de secreção do neurotransmissor.
B. 
As assertivas I, III e IV estão corretas.
As ações pós-sinápticas incluem todos os eventos que seguem a liberação do neurotransmissor nas proximidades do receptor pós-sináptico. Gases e vapores anestésicos atuam de forma inespecífica, pois têm a capacidade de deprimir os tecidos excitáveis em todos os níveis do SNC, resultando na redução da quantidade de transmissores liberados e depressão da resposta pós-sináptica. Metilxantinas e pentilenotetrazol são estimulantes gerais inespecíficos do SNC. As ações pré-sinápticas incluem todos os eventos que ocorrem na terminação nervosa e regulam a síntese,  aliberação e a metabolização do neurotransmissor, bem como a interação com receptores pré-sinápticos que diminuem a taxa de secreção do neurotransmissor.
C. 
As assertivas II, III e IV estão corretas.
As ações pós-sinápticas incluem todos os eventos que seguem a liberação do neurotransmissor nas proximidades do receptor pós-sináptico. Gases e vapores anestésicos atuam de forma inespecífica, pois têm a capacidade de deprimir os tecidos excitáveis em todos os níveis do SNC, resultando na redução da quantidade de transmissores liberados e depressão da resposta pós-sináptica. Metilxantinas e pentilenotetrazol são estimulantes gerais inespecíficos do SNC. As ações pré-sinápticas incluem todos os eventos que ocorrem na terminação nervosa e regulam a síntese,  aliberação e a metabolização do neurotransmissor, bem como a interação com receptores pré-sinápticos que diminuem a taxa de secreção do neurotransmissor.
D. 
As assertivas II e IV estão corretas.
As ações pós-sinápticas incluem todos os eventos que seguem a liberação do neurotransmissor nas proximidades do receptor pós-sináptico. Gases e vapores anestésicos atuam de forma inespecífica, pois têm a capacidade de deprimir os tecidos excitáveis em todos os níveis do SNC, resultando na redução da quantidade de transmissores liberados e depressão da resposta pós-sináptica. Metilxantinas e pentilenotetrazol são estimulantes gerais inespecíficos do SNC. As ações pré-sinápticas incluem todos os eventos que ocorrem na terminação nervosa e regulam a síntese,  aliberação e a metabolização do neurotransmissor, bem como a interação com receptores pré-sinápticos que diminuem a taxa de secreção do neurotransmissor.
E. 
Todas as assertivas estão corretas.
As ações pós-sinápticas incluem todos os eventos que seguem a liberaçãodo neurotransmissor nas proximidades do receptor pós-sináptico. Gases e vapores anestésicos atuam de forma inespecífica, pois têm a capacidade de deprimir os tecidos excitáveis em todos os níveis do SNC, resultando na redução da quantidade de transmissores liberados e depressão da resposta pós-sináptica. Metilxantinas e pentilenotetrazol são estimulantes gerais inespecíficos do SNC. As ações pré-sinápticas incluem todos os eventos que ocorrem na terminação nervosa e regulam a síntese,  aliberação e a metabolização do neurotransmissor, bem como a interação com receptores pré-sinápticos que diminuem a taxa de secreção do neurotransmissor.
5. 
Além dos neurotransmissores clássicos, outras substâncias endógenas também participam da neurotransmissão central e têm mostrado grande potencial como alvos terapêuticos. Qual das afirmações a seguir está correta?​​​​​​​
A. 
A histamina promove ação depressora no SNC.
O sistema histaminérgico está envolvido com a excitabilidade do SNC. Medicamentos antialérgicos que bloqueiam os receptores H1 causam sonolência, o que comprova o efeito da histamina na excitabilidade do SNC. Foi relatada a associação da demência pré-senil do tipo Alzheimer a uma elevada perda de neurônios colinérgicos. O SNC contém quantidade substancial da enzima óxido nítrico sintase, que é ativada pela ativação de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o que leva ao aumento de óxido nítrico, corroborando com a hipótese de seu envolvimento com a neurotoxicidade glutamatérgica. Os endocanabinoides endógenos atuam como mensageiros sinápticos retrógrados ativando os receptores CB1 nos neurônios pré-sinápticos e suprimindo a liberação de transmissor e podem afetar a memória, a cognição e a percepção da dor por esse mecanismo. Somente substância P, somatostatina e colecistocinina são exemplos de neurotransmissores da classe dos neuropeptídeos.
B. 
A acetilcolina está envolvida na fisiopatologia da epilepsia.​​​​​​​
O sistema histaminérgico está envolvido com a excitabilidade do SNC. Medicamentos antialérgicos que bloqueiam os receptores H1 causam sonolência, o que comprova o efeito da histamina na excitabilidade do SNC. Foi relatada a associação da demência pré-senil do tipo Alzheimer a uma elevada perda de neurônios colinérgicos. O SNC contém quantidade substancial da enzima óxido nítrico sintase, que é ativada pela ativação de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o que leva ao aumento de óxido nítrico, corroborando com a hipótese de seu envolvimento com a neurotoxicidade glutamatérgica. Os endocanabinoides endógenos atuam como mensageiros sinápticos retrógrados ativando os receptores CB1 nos neurônios pré-sinápticos e suprimindo a liberação de transmissor e podem afetar a memória, a cognição e a percepção da dor por esse mecanismo. Somente substância P, somatostatina e colecistocinina são exemplos de neurotransmissores da classe dos neuropeptídeos.
C. 
Há hipóteses em que o óxido nítrico pode estar envolvido na neurotoxicidade mediada pelo GABA.
O sistema histaminérgico está envolvido com a excitabilidade do SNC. Medicamentos antialérgicos que bloqueiam os receptores H1 causam sonolência, o que comprova o efeito da histamina na excitabilidade do SNC. Foi relatada a associação da demência pré-senil do tipo Alzheimer a uma elevada perda de neurônios colinérgicos. O SNC contém quantidade substancial da enzima óxido nítrico sintase, que é ativada pela ativação de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o que leva ao aumento de óxido nítrico, corroborando com a hipótese de seu envolvimento com a neurotoxicidade glutamatérgica. Os endocanabinoides endógenos atuam como mensageiros sinápticos retrógrados ativando os receptores CB1 nos neurônios pré-sinápticos e suprimindo a liberação de transmissor e podem afetar a memória, a cognição e a percepção da dor por esse mecanismo. Somente substância P, somatostatina e colecistocinina são exemplos de neurotransmissores da classe dos neuropeptídeos.
D. 
Os endocanabinoides endógenos podem atuar como mensageiros sinápticos retrógrados e podem afetar a memória, a cognição e a percepção da dor.
O sistema histaminérgico está envolvido com a excitabilidade do SNC. Medicamentos antialérgicos que bloqueiam os receptores H1 causam sonolência, o que comprova o efeito da histamina na excitabilidade do SNC. Foi relatada a associação da demência pré-senil do tipo Alzheimer a uma elevada perda de neurônios colinérgicos. O SNC contém quantidade substancial da enzima óxido nítrico sintase, que é ativada pela ativação de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o que leva ao aumento de óxido nítrico, corroborando com a hipótese de seu envolvimento com a neurotoxicidade glutamatérgica. Os endocanabinoides endógenos atuam como mensageiros sinápticos retrógrados ativando os receptores CB1 nos neurônios pré-sinápticos e suprimindo a liberação de transmissor e podem afetar a memória, a cognição e a percepção da dor por esse mecanismo. Somente substância P, somatostatina e colecistocinina são exemplos de neurotransmissores da classe dos neuropeptídeos.
E. 
Purinas, substância P, somatostatina e colecistocinina são exemplos de neurotransmissores da classe dos neuropeptídeos.
O sistema histaminérgico está envolvido com a excitabilidade do SNC. Medicamentos antialérgicos que bloqueiam os receptores H1 causam sonolência, o que comprova o efeito da histamina na excitabilidade do SNC. Foi relatada a associação da demência pré-senil do tipo Alzheimer a uma elevada perda de neurônios colinérgicos. O SNC contém quantidade substancial da enzima óxido nítrico sintase, que é ativada pela ativação de receptores glutamatérgicos do tipo NMDA, o que leva ao aumento de óxido nítrico, corroborando com a hipótese de seu envolvimento com a neurotoxicidade glutamatérgica. Os endocanabinoides endógenos atuam como mensageiros sinápticos retrógrados ativando os receptores CB1 nos neurônios pré-sinápticos e suprimindo a liberação de transmissor e podem afetar a memória, a cognição e a percepção da dor por esse mecanismo. Somente substância P, somatostatina e colecistocinina são exemplos de neurotransmissores da classe dos neuropeptídeos.
Aula 3.2 - Farmacologia do sistema nervoso autônomo 
Desafio: Conhecer os efeitos dos fármacos no organismo é fundamental para o seu dia a dia de trabalho.
Veja a seguinte situação:
Após uma radiografia de tórax sem anormalidades, com uma história médica relatando apenas hipertensão leve, recentemente tratada com propranolol, o médico instrui o paciente a suspender o uso do propranolol e substituir a medicação anti-hipertensiva por verapamil.
Seu desafio é dizer por que o médico está correto ao suspender o propranolol. Por que o verapamil é uma escolha melhor para o controle da hipertensão nesse paciente? Justifique a sua resposta.
Resposta: O propranolol, um bloqueador β-adrenoceptor não seletivo, é um agente anti-hipertensivo útil porque reduz o débito cardíaco e, provavelmente, a resistência vascular. Entretanto, também impede a broncodilatação induzida por receptor β2 e pode precipitar constrição brônquica em indivíduos suscetíveis.
Bloqueadores de canais de cálcio, como o verapamil, também reduzem a pressão sanguínea, mas não causam constrição brônquica nem impedem a broncodilatação.
Exercícios
1. 
O sistema nervoso autônomo (SNA), também denominado sistema nervoso visceral ou involuntário, é responsável pela homeostasia, mantendo sob controle funções fisiológicas involuntárias tais como respiração, digestão, metabolismo, sudorese, controle da temperatura corporal e secreção de determinadas glândulas endócrinas.
​​​​​​​Qual das seguintes opções é a correta com relação ao SNA? ​​​​​​​
A. 
Os neurônios aferentes levam sinais do SNC para os órgãos efetores.
O neurotransmissor nos gânglios simpáticos e parassimpáticos é a acetilcolina. Os neurônios simpáticos liberam norepinefrina, e os parassimpáticos

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