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3 1 Cidadania e desigualdade social

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Cidadania e desigualdade social
APRESENTAÇÃO
Você, com certeza, já escutou muitas vezes, e talvez já tenha até proferido, a palavra cidadania. 
Ela está sempre presente em discursos e reivindicações políticas, referindo-se aos direitos ou 
deveres do povo: eleitor, consumidor, cidadão etc. Você já parou para pensar o que significa 
realmente essa palavra, o quanto ela é importante para entender a sua participação na sociedade?
Nesta Unidade de Aprendizagem, retornaremos à Grécia antiga, onde o conceito de cidadania 
nasceu, para entender a sua evolução e aplicação na sociedade brasileira. Analisaremos o longo 
processo de construção da cidadania no Brasil e o muito que falta construir, principalmente no 
que diz respeito à desigualdade social. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Explicar o conceito de cidadania não apenas no sentido de deveres, obrigações e direitos.•
Contextualizar as desigualdades sociais entre as nações, especialmente a brasileira.•
Reconhecer a pobreza como um grande problema da humanidade.•
DESAFIO
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, em 2018, atingiu a soma de 6,8 trilhões de reais com 
um crescimento de 1,1% da economia acumulada no ano. Esse crescimento está acima do 
crescimento registrado na Itália (0,8%) e no Japão (0,7%), por exemplo. Em termos de 
potencialidade de recursos naturais e agrícolas, o Brasil também se destaca. E, apesar de todas 
essas possibilidades, há, no País, um índice elevado de pessoas em situação de pobreza extrema. 
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2016, 52,8 milhões 
de brasileiros estavam em situação de pobreza e, em 2017, esse número cresceu para 54,8 
milhões. Outro dado importante é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); o Brasil, em 
2018, ocupou o 79o lugar no ranking mundial.
Tendo em vista os indicadores apresentados, como se explica o fato de o Brasil ser um país 
potencialmente rico e, ainda assim, ter tão elevado número de pessoas em situação de pobreza?
INFOGRÁFICO
Discute-se muito acerca das desigualdades sociais, denunciando e questionando os diversos 
atores envolvidos nesse processo excludente e que envolve a todos. No infográfico aborda-se as 
origens, contudo, evidencia-se possibilidades de solução. Estas, entretanto, prescindem de 
atitude, assim, cabe a cada um refletir sobre seu papel no mundo.
CONTEÚDO DO LIVRO
Desigualdade social é um dos temas mais discutidos, e, no campo educacional, principalmente, 
observamos que essa questão precisa ser melhor compreendida, uma vez que há uma crença de 
que a educação pode melhorar as condições sociais e diminuir as desigualdades. Com essa 
perspectiva, você verá, neste capítulo, uma pesquisa, realizada entre 2003 e 2015, em que foram 
analisadas as políticas públicas que tiveram como objetivo diminuir as desigualdades sociais.
Essa é uma boa oportunidade para você pensar no real valor da educação para a vida de todas as 
pessoas. 
Boa leitura. 
 
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
DICA DO PROFESSOR
No vídeo a seguir, entenderemos o conceito de cidadania, relacionando-o à questão dos direitos 
humanos e à desigualdade social.
Compreenderemos as matrizes históricas da desigualdade social no Brasil e como a nossa 
consciência crítica e participativa minimiza os efeitos da má distribuição de renda e garante a 
plena execução dos diretos sociais, civis e políticos em nosso país. Confira!
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
 
EXERCÍCIOS
1) José Murilo de Carvalho, no livro "A cidadania no Brasil: um longo caminho", 
analisa minuciosamente o processo de construção da cidadania no Brasil durante o 
período republicano brasileiro. Para isso, o autor começa por definir o que seja a 
cidadania, relacionando-a não apenas à participação ativa dos cidadãos na sociedade 
em que vivem, mas também, e principalmente, à conquista dos direitos humanos 
(sociais, políticos ou civis) pela população. De acordo com a ideia de cidadania 
apresentada pelo autor, pode-se afirmar que: 
A) A desigualdade de renda não aborda a relação dos mais pobres e os que se encontram na 
linha de extrema pobreza, dificultando a análise sobre as dificuldades sociais no Brasil. 
B) Os estudos apontam que o coeficiente de Gini desenvolveu sua teoria durante o período 
militar e, dessa forma, apropriou-se de uma condição econômica de relativa instabilidade, 
o que não sucede nos dias atuais.
C) É importante considerar a renda monetária para a análise da desigualdade social; contudo, 
há outros indicadores que não são contemplados pelo coeficiente de Gini, principalmente 
quando os dados monetários são congelados.
D) Dados como o salário-mínimo, a inclusão social e a distribuição de renda são 
contemplados pelo coeficiente de Gini; contudo, esses não são computados em moeda 
nacional, dificultando as análises da desigualdade social no Brasil.
E) O imposto de renda dos mais ricos é um indicador que aparece no coeficiente de Gini e, os 
mais pobres estão isentos de declararem esse imposto; portanto, o uso desse recurso acaba 
por mascarar as reais condições da desigualdade no País.
2) A pesquisa realizada por Campello, Gentilli et al. (2018), no que se refere à educação, 
traz aspectos que são de extrema importância para o desenvolvimento do País. 
Analise as assertivas a seguir e indique a alternativa que aponta aquelas que, na 
perspectiva dos autores, são verdadeiras:
I – A Educação, apesar de ser consenso em estratégia para o desenvolvimento do 
País, não é um fator preponderante na dinâmica de exclusão e perpetuação da 
pobreza.
II – Em 2015, com o aumento do número de jovens entre 15 e 17 anos ingressando no 
Ensino Médio na idade certa, houve a inclusão de 39% em relação aos dados de 2002.
III – O acesso ao Ensino Superior foi um marco da transformação na educação, 
ainda que não tenha sido extensivo ao Mestrado e ao Doutorado.
IV – A escolaridade da mãe é um indicador determinante na redução da mortalidade 
infantil. 
A) I e II.
B) II e III.
C) II e IV.
D) I, II e III.
E) I, II, III e IV.
3) Entre 2002 e 2015, os dados do IBGE/PNUD nos apresentam a evolução dos bens de 
consumo entre os mais pobres. Analisando o gráfico e as assertivas a seguir, responda:
Considerando seus estudos e a análise do gráfico e das assertivas, marque a alternativa que 
aponta as razões corretas para a evolução do acesso aos bens de consumo à população mais 
pobre no Brasil:
A) O gráfico aponta que, mesmo com o crescimento vertiginoso do acesso aos bens de 
consumo, a população total ainda é privilegiada, como pode ser observado na assertiva II. 
Os 5% mais pobres tiveram acesso aos bens de consumo, contrariando as políticas públicas B) 
desse período, conforme pode ser observado nas assertivas II e III, uma vez que essa 
população não teve acesso à Internet, tão pouco à energia elétrica.
C) A ampliação do crédito à população causou um problema social mais grave e pouco 
observado: o consumo desenfreado, como observado no gráfico, que acabou por aumentar 
a dívida da população mais pobre, destacando-se os 20% mais pobres.
D) Acesso e renda são ações que não dependem apenas das políticas públicas, pois, ainda que 
tenha aumentado o consumo de freezer e geladeira, a população mais carente ficou 
vinculada à chamada linha branca, de menor qualidade, como pode ser observado.
E) As assertivas I e III demonstram políticas públicas voltadas à população mais pobre, que 
contribuiu para que, no período de tempo apresentado no gráfico, fosse possível a essa 
população amplo acesso.
4) Um dos aspectos mais significativos da melhoria de condições de uma população 
é também um dos indicadores que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH). Assinale a alternativa que apresenta o aspecto da saúde da população mais 
pobre no período de 2002 a 2015.
A) A vulnerabilidade socialpromoveu o desenvolvimento de ações locais que nem sempre 
foram eficientes, por isso a saúde acabou sendo municipalizada.
B) A redução da pobreza, o acesso à água, a ampliação da escolaridade das mães, por 
exemplo, representaram fatores importantes na ampliação das políticas públicas no Norte e 
Nordeste do País.
C) O Programa Mais Médicos foi uma política pública que trouxe ao Brasil médicos para 
atendimento da população carente das principais capitais do País e, com isso, houve uma 
expansão de 31,8% no atendimento à população mais carente.
O Centro-Oeste foi a região que mais benefícios teve em relação à saúde, graças às D) 
políticas nacionais de saúde integral da população negra, às unidades móveis de saúde 
bucal e aos núcleos de apoio à saúde da família, devendo atender a outros Estados no 
próximo ano.
E) A mortalidade infantil foi o grande alvo das políticas públicas no Nordeste e, para isso, 
foram implantados centro de saúde básica em todas as cidades do Nordeste com médicos e 
enfermeiros durante 7 dias da semana, alterando a realidade local.
5) O caput do artigo 5o da Constituição Federal de 1988 dispõe que “Todos são iguais 
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos 
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à 
igualdade, à segurança e à propriedade [...]". 
 
Contudo, quando confrontamos o texto com a realidade concreta, podemos enxergar 
que esses direitos e garantias fundamentais não se materializam na vida cotidiana de 
vários brasileiros. Assim, fazendo uma relação com o estudo das desigualdades 
sociais, pode-se afirmar que:
A) A desigualdade social é um fenômeno natural de toda sociedade; por isso, na prática, o 
Estado não tem o dever de acabar com ela.
B) A norma jurídica em questão está em confronto direto com a realidade observada, 
demonstrando, assim, que, mesmo assegurada por lei, a igualdade social não é efetivada de 
forma tão simples.
C) As sociedades são naturalmente desiguais; os dispositivos jurídicos são os únicos 
mecanismos capazes de diminuir as desigualdades sociais.
D) A desigualdade social não tem relações com as injustiças, já que os mecanismos jurídicos 
a condenam, retirando a possibilidade de haver uma relação entre as relações desiguais e 
as injustiças sociais.
No contexto político e social, o entendimento sobre as desigualdades sociais ultrapassa os E) 
limites culturais e somente deve ser explicado pelos critérios econômicos.
NA PRÁTICA
As desigualdades sociais estão ligadas à história dos povos, ao desenvolvimento econômico 
desenfreado e às concepções de mundo com que a sociedade se constituiu. Todavia, cabe uma 
reflexão: se a história produziu as desigualdades, também fez emergir a consciência de muitos 
acerca de suas consequências.
Nesse Na Prática você irá refletir sobre aspectos importantes acerca das desigualdades sociais.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Educação para a cidadania: questão colocada pelos movimentos sociais
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ONU alerta sobre milhões de pessoas caindo em pobreza extrema após Covid-19
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