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Aula do dia 21-02-2022

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ESTRADAS II
21/02/2022
SUBLEITO
SUBLEITO
 O subleito é o terreno natural ou terreno de fundação do pavimento.
 No caso mais comum, ele é a estrada que vem sendo utilizada, e apresenta
superfície irregular
SUBLEITO
 Na fase preliminar ou de projeto do pavimento é importante realizar ensaios com
intuito de se conhecer as características do terreno
 Ensaios de caracterização do solo superficial
 limites de liquidez
 limite de plasticidade
 análise granulométrica
 Índice de Suporte Califórnia
Estaca: Ext.:
Class. Gol- Hótim DENS. EXP ISC
Inicial Final 2" 1" 3/4"3/8" #4 #10 #40 #200 HRB pes % kgf/m
3
% %
1 1 2 BE 0,00 1,00 50,2 19,9 100 100 100 99,1 97,3 90,1 71,2 13 26,1 1722 0,38 11
2 2 8 BD 0,00 1,00 45,8 17,4 100,0 100,0 100,0 99,7 98,7 86,8 64,8 13 25,4 1702 0,46 10
3 3 16 BD 0,00 2,00 43,2 15,1 100,0 100,0 100,0 100,0 94,5 82,5 61,2 13 24,3 1699 0,21 3
4 4 24 BE 0,00 1,00 38,7 10,8 100,0 100,0 94,2 88,4 66,3 49,9 38,6 13 16,8 1899 0,08 16
5 5 35 BD 0,00 2,00 NL NP 100,0 97,4 80,6 68,4 50,1 35,7 24,7 13 8,3 1984 3,00 24
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7 7 49 BD 0,00 2,00 NL NP 100 100 100 99,8 95,1 59,4 33,4 13 10,0 1788 0,40 15
8 8 53 BE 0,00 3,50 41,5 NP 100 100 94,5 92,4 88,6 76,9 38,4 13 12,3 1784 0,57 12
9 9 60 BD 0,00 2,00 44,2 NP 100 100 93,8 89,9 80,4 70,6 43,3 13 14,3 1715 0,36 11
10 10 68 BD 0,00 1,50 46,7 11,3 100 100 98,8 94,3 84,5 79,9 57,4 13 16,8 1699 0,25 12
11 11 76 BD 0,00 1,00 44,9 14,3 100 100 100 96,8 92,4 88,3 66,2 13 18,6 1654 0,23 11
12 12 83 BE 0,00 1,50 48,5 12,9 100 100 100 99,1 92,8 87,2 69,3 13 19,1 1632 2,00 10
13 13 91 BE 0,00 2,00 44,3 14,9 100 100 100 98,2 94,5 88,9 62,4 13 17,2 1788 0,45 14
14 14 98 BD 0,00 1,00 41,0 15,6 100 100 100 97,5 91,6 87,6 68,9 13 19,5 1809 0,21 17
15 15 108 BD 0,00 2,00 44,9 16,3 100 100 100 99,6 92,4 86,9 64,5 13 18,8 1654 0,56 11
16 16 118 BE 0,00 2,50 39,9 12,5 100 100 99,3 98 94,9 89,7 55,1 13 15,8 1692 0,78 10
17 17 126 BD 0,00 1,00 47,8 16,3 100 100 100 98,1 93,8 86,4 64,9 13 18,4 1663 0,32 12
18 18 135 BE 0,00 2,00 49,9 17,5 100 100 100 99,2 94,8 89,6 66,7 13 19,1 1688 0,25 13
MATERIAL
PROF.(m)
LL IP 
GRANULOMETRIA (% passando)
REG FUR ESTACA POS. IG
ESTUDOS GEOTÉCNICOS - FOLHA RESUMO DE ENSAIOS SUBLEITO
Rodovia: Ligação Trecho: Trabalho Prático Estudo: 32
Estaca: Ext.:
Class. Gol- Hótim DENS. EXP ISC
Inicial Final 2" 1" 3/4"3/8" #4 #10 #40 #200 HRB pes % kgf/m
3
% %
1 1 2 BE 0,00 1,00 50,2 19,9 100 100 100 99,1 97,3 90,1 71,2 13 26,1 1722 0,38 11
2 2 8 BD 0,00 1,00 45,8 17,4 100,0 100,0 100,0 99,7 98,7 86,8 64,8 13 25,4 1702 0,46 10
3 3 16 BD 0,00 2,00 43,2 15,1 100,0 100,0 100,0 100,0 94,5 82,5 61,2 13 24,3 1699 0,21 3
4 4 24 BE 0,00 1,00 38,7 10,8 100,0 100,0 94,2 88,4 66,3 49,9 38,6 13 16,8 1899 0,08 16
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9 9 60 BD 0,00 2,00 44,2 NP 100 100 93,8 89,9 80,4 70,6 43,3 13 14,3 1715 0,36 11
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15 15 108 BD 0,00 2,00 44,9 16,3 100 100 100 99,6 92,4 86,9 64,5 13 18,8 1654 0,56 11
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18 18 135 BE 0,00 2,00 49,9 17,5 100 100 100 99,2 94,8 89,6 66,7 13 19,1 1688 0,25 13
MATERIAL
PROF.(m)
LL IP 
GRANULOMETRIA (% passando)
REG FUR ESTACA POS. IG
ESTUDOS GEOTÉCNICOS - FOLHA RESUMO DE ENSAIOS SUBLEITO
Rodovia: Ligação Trecho: Trabalho Prático Estudo: 32
SUBLEITO
 O termo "material expansivo" é utilizado para referir-se àqueles materiais que
possuem na sua constituição preferencialmente argilominerais com estrutura
laminar potencialmente instáveis, tais como a montmorilonita, vermiculita, clorita e
interestratificados
SUBLEITO
 São materiais que possuem limites de liquidez elevados e alta plasticidade.
Quando secos são duros, mas perdem facilmente sua resistência quando
absorvem água
 A expansibilidade dos argilominerais é um dos fatores mais importantes que
influenciam o comportamento dos materiais argilosos em solos e a
durabilidade dos materiais rochosos
SUBLEITO
 É fácil identificar a presença de solos expansivos quando construções leves
sofrem levantamentos e desaprumos em períodos chuvosos, ocasionando o
aparecimento de trincas, quando retorna o período de estiagem
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 A camada de regularização é uma camada de espessura variável.
 A camada de regularização é executada quando se torna necessário regularizar o
subleito da estrada para receber o pavimento, ou seja, nivelar o subleito para alcançar
as cotas do graide (ou perfil longitudinal da estrada).
 A camada de regularização não constitui, propriamente, uma camada do Pavimento,
pois sua espessura pode ser nula em alguns pontos.
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Quando os trabalhos/serviços da etapa de Pavimentação são executados logo após
os serviços de Terraplanagem, a regularização resume-se a corrigir algumas falhas da
superfície terraplenada
 Após a etapa de Terraplanagem, é de se presumir que, todos os cuidados para um
bom acabamento e compactação do subleito já tenham sido tomados
 No caso de a Pavimentação ser executada sobre um leito antigo, ou seja, de uma
estrada já existente, o mesmo apresentará irregularidades
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 É recomendado que se faça a regularização em pequenos aterros. Assim, a
compactação executada pelo tráfego ao longo dos anos permanecerá intacta,
evitando-se a escarificação de uma camada já consolidada
 O material a ser importado para os pequenos aterros pode ser obtido nos próprios
taludes de corte, se não for de pior qualidade que o material do subleito
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Regularização do Subleito (DNIT – 137/2010 – ES)
 Operação destinada a conformar o leito estradal, transversal e longitudinalmente, obedecendo
às larguras e cotas constantes das notas de serviço de regularização de terraplenagem do
projeto, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Condições Gerais (DNIT – 137/2010 – ES)
 A regularização deve ser executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do
pavimento
 Cortes e aterros com espessuras superiores a 20cm devem ser executados previamente à
execução da regularização do subleito, de acordo com as especificações de terraplenagem
 Não deve ser permitida a execução dos serviços objeto desta Norma em dias de chuva
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Condições Específicas (DNIT – 137/2010 – ES)
 Os materiais empregados na regularização do subleito devem ser preferencialmente os do
próprio subleito
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Condições Específicas (DNIT – 137/2010 – ES)
 Em caso de substituição ou adição de material, estes devem ser provenientes de ocorrências de
materiais indicadas no projeto e apresentar as características estabelecidas na alínea “d” da
subseção 5.1-Materiais, da Norma DNIT 108/2009-ES: Terraplenagem – Aterros – Especificação
de Serviço, quais sejam, a melhor capacidade de suporte e expansão ≤ 2%, cabendo a
determinação da compactação de CBRe de expansão pertinentes, por intermédio dos
seguintes ensaios:
I. Ensaio de Compactação – Norma DNER-ME 129/94, na energia definida no projeto;
II. Ensaio de índice de Suporte Califórnia – ISC – Norma DNER-ME 49/94, com a energia do Ensaio de 
Compactação
REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
 Execução (DNIT – 137/2010 – ES)
 Toda a vegetação e material orgânico porventura existentes no leito da rodovia devem ser
removidos
 Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de
projeto, deve-se proceder à escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de
pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento
REFORÇO DO SUBLEITO
REFORÇO DO SUBLEITO
 O reforço do subleito é executado normalmente em estruturas espessas resultantes
de fundação de má qualidade ou tráfego de cargas muito pesadas, ou de ambos os
fatores combinados.
 A camada de reforço do subleito é executada sobre o greide de regularização, e tem
com objetivo de reduzir a espessura da sub-base
Estaca: Ext.:
Class. Gol- Hótim DENS. EXP ISC
Inicial Final 2" 1" 3/4"3/8" #4 #10 #40 #200 HRB pes % kgf/m
3
% %
1 1 2 BE 0,00 1,00 50,2 19,9 100 100 100 99,1 97,3 90,1 71,2 13 26,1 1722 0,38 11
2 2 8 BD 0,00 1,00 45,8 17,4 100,0 100,0 100,0 99,7 98,7 86,8 64,8 13 25,4 1702 0,46 10
3 3 16 BD 0,00 2,00 43,2 15,1 100,0 100,0 100,0 100,0 94,5 82,5 61,2 13 24,3 1699 0,21 3
4 4 24 BE 0,00 1,00 38,7 10,8 100,0 100,0 94,2 88,4 66,3 49,9 38,6 13 16,8 1899 0,08 16
5 5 35 BD 0,00 2,00 NL NP 100,0 97,4 80,6 68,4 50,1 35,7 24,7 13 8,3 1984 3,00 24
6 6 44 BD 0,00 2,00 24,2 NP 100 95,1 80,2 68,7 57 42,9 25,4 13 13,6 1945 0,08 4
7 7 49 BD 0,00 2,00 NL NP 100 100 100 99,8 95,1 59,4 33,4 13 10,0 1788 0,40 15
8 8 53 BE 0,00 3,50 41,5 NP 100 100 94,5 92,4 88,6 76,9 38,4 13 12,3 1784 0,57 12
9 9 60 BD 0,00 2,00 44,2 NP 100 100 93,8 89,9 80,4 70,6 43,3 13 14,3 1715 0,36 11
10 10 68 BD 0,00 1,50 46,7 11,3 100 100 98,8 94,3 84,5 79,9 57,4 13 16,8 1699 0,25 12
11 11 76 BD 0,00 1,00 44,9 14,3 100 100 100 96,8 92,4 88,3 66,2 13 18,6 1654 0,23 11
12 12 83 BE 0,00 1,50 48,5 12,9 100 100 100 99,1 92,8 87,2 69,3 13 19,1 1632 2,00 10
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14 14 98 BD 0,00 1,00 41,0 15,6 100 100 100 97,5 91,6 87,6 68,9 13 19,5 1809 0,21 17
15 15 108 BD 0,00 2,00 44,9 16,3 100 100 100 99,6 92,4 86,9 64,5 13 18,8 1654 0,56 11
16 16 118 BE 0,00 2,50 39,9 12,5 100 100 99,3 98 94,9 89,7 55,1 13 15,8 1692 0,78 10
17 17 126 BD 0,00 1,00 47,8 16,3 100 100 100 98,1 93,8 86,4 64,9 13 18,4 1663 0,32 12
18 18 135 BE 0,00 2,00 49,9 17,5 100 100 100 99,2 94,8 89,6 66,7 13 19,1 1688 0,25 13
MATERIAL
PROF.(m)
LL IP 
GRANULOMETRIA (% passando)
REG FUR ESTACA POS. IG
ESTUDOS GEOTÉCNICOS - FOLHA RESUMO DE ENSAIOS SUBLEITO
Rodovia: Ligação Trecho: Trabalho Prático Estudo: 32
REFORÇO DO SUBLEITO
 A camada de reforço do subleito, também serve para diminuir as tensões oriundas do
tráfego que atuam sobre o subleito.
 Não é permitida a execução dos serviços em dias de chuva
 A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de
umidade para execução da camada do reforço do subleito
REFORÇO DO SUBLEITO
 O material a ser empregado no reforço do subleito deve apresentar características
superiores às especificadas em projeto de pavimento específico para o subleito
 O material umedecido e homogeneizado deve ser espalhado de forma regular e
uniforme em toda a largura do leito, de forma tal que, após a compactação, sua
espessura não exceda 15 cm
REFORÇO DO SUBLEITO
 A execução de camadas com espessura superior a 15 cm e limitadas a 20 cm
somente serão permitidas pela fiscalização se ficar comprovado que o equipamento
empregado é capaz de compactar espessuras maiores, de modo a garantir a
uniformidade do grau de compactação em toda a profundidade da camada
REFORÇO DO SUBLEITO
REFORÇO DO SUBLEITO
 Definição (DNIT – 138/2010 – ES)
 Camada estabilizada granulometricamente, executada sobre o subleito devidamente
compactado e regularizado, utilizada quando se torna necessário reduzir espessuras elevadas
da camada de sub-base, originadas pela baixa capacidade de suporte do subleito
REFORÇO DO SUBLEITO
 Definição (DNIT – 138/2010 – ES)
 Estabilizar um solo significa conferir-lhe a capacidade de resistir e suportar as cargas e os
esforços induzidos pelo tráfego normalmente aplicados sobre o pavimento e também às ações
erosivas de agentes naturais sob as condições mais adversas de solicitação consideradas no
projeto.
REFORÇO DO SUBLEITO
 Estabilização granulométrica (DNIT – 138/2010 – ES)
 A Estabilização Granulométrica consiste da alteração das propriedades dos solos através da
adição ou retirada de partículas de solo. Este método consiste, basicamente, no emprego de um
material ou na mistura de dois ou mais materiais, de modo a se enquadrarem dentro de uma
determinada especificação
REFORÇO DO SUBLEITO
 Condições Específicas (DNIT – 138/2010 – ES)
 Os materiais constituintes são solos ou mistura de solos, de qualidade superior à do subleito
 O emprego da camada de reforço de subleito não é obrigatório, pois espessuras maiores de
camadas superiores poderiam, em tese, aliviar as pressões sobre um subleito de pequena
resistência a esforços verticais. Contudo, procura-se utilizá-lo em tais circunstancias por razões
econômicas, pois subleitos de resistência baixa exigiriam para os pavimentos flexíveis,
camadas mais espessas de base e sub-base

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