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Semiologia Contenção de Equinos o É o ato de restringir os movimentos do animal, na tentativa de se realizar a avaliação clínica e/ou a execução de outros procedimentos requerido pelo médico veterinário e pelos tratadores. o Tem o objetivo de proteger o examinador, o auxiliar e o animal, facilitar o exame físico, evitar fugas e acidentes., permitir procedimentos diversos Contenção física o Eficiência, praticabilidade (evitar métodos confusos), iniciar com a contenção mais simples (ex.:cabresto), facilidade em ser desfeito, não dar laço ou amarrar diretamente na mão do operador. o Nunca se aproximar por trás ou pela frente do animal, evitar movimentos bruscos, falar com animal ao se aproximar o Tipos de contenção manual – cachimbo, torcer orelha, prega de pele, pé ou mão de amigo, o Contenção manual – tronco de contenção equino, o Métodos de derrubamento – rueff, travões, Contenção química o Redução do estresse, realização de exames (RX , US e coleta de materiais), procedimentos clínicos especiais, depressores do sistema nervoso central, tranquilizantes, sedativos e analgésicos; Pode ocorrer efeitos indesejáveis, Depressão cardiorrespiratória, Incoordenação motora, Ataxia Decúbito o Não se deve utilizar este tipo de contenção quando se inicia o exame físico de um animal doente, para preservação dos parâmetros clínicos. o Antes da administração do fármaco – é feito exame clínico, cálculo do peso corporal, evitar subdose ou sobredose Calculo do peso - [perímetro torácico2 (cm) x comprimento do tronco (cm) ] / 8.717 Jejum alimentar – melhora a capacidade ventilatória e reduz o volume gástrico Via endovenosa – artéria carótida interna Principais fármacos – tranquilizantes(acepromazina), agentes α2 agonistas(xilazina,detomidina,dexmedetomidina), benzodiazepínicos,(Diazepam,midazolam) opioides(butorfanol) Métodos de contenção em bovinos o Contenção com o animal em posição quadrupedal - Boa contenção da cabeça, limite os movimentos dos membros e do corpo. o Imobilizador tipo formiga ou argola o Contenção das pernas: peias o Derrubamento - Método de Burley Rueff(12 m), italiano, Almeida Barros o Contenção química – xilazina, acepromazina, midazolam o Constitui uma via acessória pela qual os líquidos podem fluir dos espaços intersticiais para o sangue. Função de drenar o excesso de líquido intersticial. Produção de células imunes (linfócitos, monócitos e plasmócitos). o Quase todos os tecidos corporais possuem canais linfáticos que drenam o excesso de líquido diretamente dos espaços intersticiais. o Tecidos que não possuem S. linfático – partes superficiais da pele, s. nervoso, central e ossos o Plasma - o líquido está no sangue o Líquido intersticial - o líquido está no interstício o Linfa - o líquido está no sistema linfático o Alterações no sistema linfático reflete um processo patológico no órgão ou a região que está acometida. Exame do sistema linfático o Alterações características em diversas doenças infecciosas:(tuberculose, garrotilho, linfomas, leucose) o Participam de processos patológicos dentro da sua área de drenagem, sofrendo alterações manifestas durante a inspeção e palpação (aumento de volume, alterações na consistência, sensibilidade); o Na incapacidade de drenar a linfa ocorre a formação de edema, local ou generalizado e sinal de Godet (sinal clinico avaliado pela pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5s) o Edema comum: quase sempre é generalizado, possuindo em sua composição água e sal. o Linfedema: é um edema localizado formado pelo acúmulo de linfa. Ocorre quando há obstrução dos canais linfáticos, ou então, estes foram destruídos. EX: Linfangite. o Mixedema: é um edema localizado que ocorre em casos de hipotireoidismo, havendo um acúmulo de água, sais e proteínas produzidas nesta afecção. Caracteriza-se por ser duro e com um aspecto de pele opaca. o Linfangite – Inflamação do vaso linfático o Adenites - Afecção nos linfonodos o Linfadenite – vasos + linfonodos o Linfonodos parotídeos(ouvido e parótida), retrofaríngeos(garganta) e axilares são palpados apenas quando reativos a algum processo inflamatório, infecioso ou neoplásico da região; o Cadeia mandibular - drena região ventral da cabeça o Cadeia pré escapular – orelhas, pescoço, peito e escapula o Sub ilíaca – posterior do tronco e craniolateral da coxa o Mamaria – úbere e interior das coxas Técnica de exame o Primeiro é examinado um lado da cadeia e depois a outra, começando pela cabeça o Inspeção do volume, forma, presença de fistulas o Palpação – volume, forma, consistência(firme), sensibilidade, mobilidade(boa), temperatura, superfície o Quando o linfonodo comprometido é localizado é um processo local, se for generalizado é sistêmico Avaliação clínica o Identificação – características raciais, etárias e sexuais, procedência o Anamnese – histórico, informações do ambiente e manejo; o Exames complementares – laboratoriais, radiografia, ultrassom e endoscopia; Exame físico o Avaliação dos sinais clínicos, palpação, auscultação, mucosas e linfonodos e exame específicos do sistema; o FC: 28-44mpm, neonatos 70 – 100 primeiros dias e depois 40-80mpm o FR: 12-20mpm e neonatos 20-40 o Temp. retal: Neonatos 37,5ºC a 39,5ºC e adultos 37,5ºC a 38,5ºC o Coloração de mucosas e linfonodos: pode ser vista pela mucosa nasal, vulvar, prepucial, anal ou oculopalpebral hipocoradas, normocoradas, congestas, icterícia, cianose e halo toxemico; o TPC: 3s o Auscultação intestinal em 4 quadrantes o Pulso dos cascos positivo ou negativo o É responsável por 50% dos óbitos em cavalos adultos; o Cavalos chegam a ter 2-4 episódios de cólicas durante um ano; o Para o diagnóstico da cólica o conhecimento técnico/anatômico, exame semiológico correto e exames complementares; Equinos não possuem “centro do vomito” – óstio da cárdia é bem desenvolvido e não permite volta do conteúdo; Intestino delgado -digestão do concentrado Cólon – armazenamento, absorção de grandes volumes de líquido, digestão de carboidratos; Ceco- câmara fermentativa, possui tênias do ceco (são faixas longitudinais formadas por um espessamento da túnica muscular); Ceco e intestino grosso – digesto da fibra o Anamnese – descobrir a intensidade de dor do animal, quando iniciou, se foi aplicado algum medicamento, se fez efeito e qual nível de consciência do animal; -Saber idade, sexo, manejo e alimentação, controle parasitário, características da crise, tratamentos anteriores, defecção e micção, ingestão hídrica; o Exame físico – aparência externa do animal, atitude, comportamento, modificações de formato de abdômen -Mímica de dor: escavar o chão, olhar para o flanco, mexer na água com o focinho, morder/escoicear o flanco, rolar, sentar-se, gemer, sudorese intensa; o Não existe cólica renal! O animal faz mímica de micção, mas não urina pois o líquido está sendo absorvido pelo corpo; Parametros vitais 40-70 bpm Obstrução simples 50 - 90 bpm Lesões estrangulantes 70 – 120 bpm Lesões tardias 40 – 100 bpm Enterite ou peritonite Ausculta abdominal o Quadrante dorsal direito: valvula ileocecal (descarga), em 3 min deve se ouvir 2 a 3 descargas completas; o Quadrante ventral direito: Cólon o Quadrante dorsal esquerdo: Int. Delgado o Quadrante ventral esquerdo: colon ventral esquerdo Sondagem nasogastrica o Tem o objetivo de descompressão (analgesia); o Ajuda no diagnóstico e no tratamento, o Certificar que a sonda esta no local correto, nunca deve ser forçado contra um ponto de resistencia, diametro do meato ventral estreito, estomago muito distendido pode dificultar passagem da sonda pela cárdia; o Interpretar o conteúdo gastrico que sai da sonda: Definir se é de origem gástricaou do intetino delgado(refluxo), -Presença de gás: timpanissmo; -Odor desagradável: excesso de fermentação ou demora do esvaziamento gástrico; -Drenagem passiva em volumes acime de 5L: indica obstrução do intestino delgado ou DJP -Quando não ocorre drenagem de líquido: efetuar lavagem gástrica (mais comum); - Coloração: castanha-alaranjada, avermelhada, leitosa; -Ph do conteúdo: fluído estomacal deve ser entre 3 a 6, o refluxo gástrico ph alcalino 6 a 8, que tem como origem o int. delgado; - Não colocar volumes maiores que 5L de agua, retirar a mesma quantidad de líquido que foi colocado, o ideal é ser feito com água morna Palpaçao retal o Iniciando por estruturas fixas: aorta, baço, rim o Aorta abdominal esta localizada dorsalmente, com 2 diametros de pulso forte; o Cranialmente a aorta, tem a raiz mesentéric dorsal; o Dentro da raiz do mesentério está localizada a artéria mesentérica cranial – palpavel mais facilmente com aneurisma verminótico; o Cólon menor – reconhecido pela presença de cíbalos de consistencia mole, e se desmancham com pressao digital, é diferenciado do intestino delgado pela presença de uma tênia palpável; o A direita no sentido horário tem a base do ceco, pode ser palpada no quadrante abdominal dorsal direito; o Tênias ventrais e mediais são ligeiramente tensa e possuem forma de arco(vírgula); o Cólon esquerdo (possui tênias) e flexura pélvica (não tem tênias) são palpáveis também; o Do lado esquerdo próximo a parede abdominal tem borda caudal do baço; Exames complementares o Análise do líquido peritoneal é um meio de avaliar as alças intestinais, em decorrencias de torções, obstruções, infartos/alterações, ocorre a passagem de células e proteínas para o líquido peritoneal, alterando sua composição normal; o Importante para saber se o caso é clínico ou cirúrgico o Abdominocentese – feito caudal a aposife xifoide o ponto mais ventral do abdomen Análise de cor (amarelo palido) Odor – inodoro Aspecto – límpido Coagulação – ausente o Análise do fibrinogenio - <100mg/dL o Lactato - < 2mmol/L o Proteina total < 2,5g/dL o Tiflocentese – utilizado para aliviar o timpanismo de ceco, agulha longa ou trocarte, feito no flanco direito, finalidade de liberar gases o Ultrassom, endoscopia, laparotomia exploratória, volume globular e protína total o Identificação do paciente, idade, especie, sexo, raça, uso ou função; o Anamnese – histórico atual, evolução, ambiente, manejo nutricial e higienico, tratamentos anteriores; o Sinais vitais: FC,FR, pulso, temperatura, mucosas, TPC, motilidade gastrointestinal FC FR Bovinos 60-80 bpm 10 a 30 Caprinos 90-20 bm 20 a 30 Ovinos 70-110 bpm 20 a 30 Inspeção o Preensao dos alimentos e mastigação; o Apetite, ruminação, eructação, timpanismo, ptialismo; o Cavidade oral – odor bucal, halitose, olfação. o Esofago – palpação da porção cervical, endoscopia, radiografia, ultrassom Compartimentos digestivos o Função primária do trato digestivo é o de converter alimentos em componentes químicos capazes de serem absorvidos para a corrente sanguínea, o Compartimentos: o rúmen, retículo, omaso e abomaso. Rúmen o Maior dos quatro pré-estômagos. Localiza e preenche quase todo o lado esquerdo da cavidade abdominal; o É a câmara fermentativa Retículo o O retículo ocupa uma posição cranial e não completamente separado do rúmen. Suas funções e motilidades estão muito ligadas às do rúmen. o Do retículo, o alimento passa para o rúmen (alimento ainda não totalmente degradado/fermentado) ou para o omaso (alimento fermentado) e deste, para o trato digestivo posterior (abomaso e intestinos). Omaso o O omaso localiza-se do lado direito do retículo- rúmen, o Funções de absorção de água, de minerais, de ácidos graxos voláteis e redução de partículas alimentares. Abomaso o Estômago verdadeiro ou glandular dos bovinos.; o Os principais produtos secretados pelas glândulas do abomaso são: enzimas (pepsina e pepsinogênio), hormônios (gastrina), ácidos (ácido clorídrico – HCl) e água.. Projeção topográfica o Rúmen: 11º EIC dorsal > 7º EI ventral; o Reticulo: apoiado na cartilagem xifóiide entre o 5º e o 7º EIC. o Omaso: 7º e 9º EIC, terço medio direito; o Abomaso: 7º e 11º EIC, terço inferior direito; o Figado: 11º e 12º EIC, parte superior direita, caudal ao pulmão Inspeção abdominal o Volume, forma, dstenção; o Auscultação ruminal: normal som de cascata crescente/decrescente, 2-3 movimentos em 2 min o Auscultação abomasa/intestnal: som de borborigmos intestinais, DAD ou DAE o Som de chapinhar/PING metálico; o Palpação e percussão: Conteúdo visceral, sensibilidade, Exames complementares o Fluído ruminal; o Tranfaunação – vacas fistuladas; o Laparotomia exploratória; o Ultrassonografia; o Abdominocentese, o Exames de fezes; o Biopsia hepática; o Endoscopia; o Laparoscopia; o Radiografia; o Bioquímica hepatica; o Hemograma o Osso, articulação, tendões e ligamentos, músculo; o Início dos sinais clínicos; o História ou existencia de doença anterior; o Tempo de duração dos sinais; o Evolução ou variação dos sinais; o Alteração com aquecimento ou trabalho; o Data da última ferração; Objetivos do exame do aparelho locomotor o Determinar qual o membro claudicante; o Localizar a lesão no membro; o Diagnosticar a enfermidade; Avaliação clínica visual o Conformação; o Estático - normal, pinça aberta, pinça fechada; o Movimento – passo, trote, em circulo; o Superfície para exame de claudicação – duras ou macias o Observar a movimentação de cabeça em cavalos com claudicação de mebro torácico – cabeça é elevada quando o membro afetado toca o solo e é abaixada quando o membro bom toca ao solo; o Claudicação de mebro pélvico – a garupa do lado afetado se eleva ao apoio do membro lesado e desce ao apoio de membro são; o Amplitude e ângulo da passada Exame por inspeção e palpação específicas o Casco – forma do casco, palpação da região coronária, as cartilagens laterais, ranilha e sola (pinça de casco), quartela, boleto/artiulação metacarpofalangica; o Palpação da musculatura – teste de flexão e extensão do tarso, do cotovelo, do ombro/escápulo umeral Bloqueio local em membros Bloqueio do Nervo Digital Palmar o Dessensibiliza osso navicular, bursa do navicular, ligamentos sesamóides distais, tendões flexores digitais superficial e profundo distais e bainhas, coxim digital, cório da ranilha, cório da sola, aspecto palmar das articulações falangeanas, terço palmar e superfície solear da falange distal. o Volume: 4ml Bloqueio do nervo digital palmar na base dos ossos sesamóides proximais (bloqueio sesamóideo abaxial) o A anestesia destes nervos dessensibiliza todas as estruturas profundas distais a ele. o Dessensibiliza todas as regiões dessensibilizadas pelo bloqueio anterior, articulações interfalangeanas proximal e distal, porção digital dos tendões flexores, ligamentos anulares proximal e distal, ligamentos sesamóides distais, quartela, tendão extensor digital comum. Bloqueio dos nervos palmares inferiores e matacárpicos palmares (bloqueio baixo em quatro pontos) o Esses bloqueios dessensibilizam todas as estruturas profundas distais aos locais da injeção, inclusive toda articulação do boleto. o Volume: 3 a 5ml Anestesia diagnóstica – membro pélvico o Bloqueio do nervo tibial, é responsável pela inervação da face plantar do tarso, incluindo calcaneo; Exames complementares o Radiologia o Ultrassom o Artrocentese o Termografia Diagnóstico de Claudicação em Ruminantes o Exame clínico – ananminese, histórico, identificação, o Inspeção do animal em estação – postura e comportamento anormais, decúbito, lesões por decúbito, atrofia muscular o Inspeção de marcha do animal – severidadeda claudicação com alteração da marcha,, localização da lesão; o Escore de claudicação 1: linha do dorso permanece reta, se apoia firme em 4 patas e as costas permanecem retas; o Escore 2: linha do dorso levemente arqueada ao caminhar, passadas mostram ligeiramente manqueira; o Escore 3: linha do dorso arqueada tanto parada como ao caminhar, passadas curtas com uma das patas; o Escore 4: Tanto parada quanto ao caminhar as costas ficam arqueadas, evita em parte depositar o peso emm uma das patas; o Escore 5: tanto parada como ao caminhar as costas ficam arqueadas e evita toalmente depositar o peso em uma ou mais patas, dificuldade ao caminhar; Inspeção do digito o Testes de sensibilidade com os dedos ou com pinça de casco; o Inspeção da sola: identificar as lesões com uso de rineta para desbastar a sola e de sonda (métodos invasivos de exame); o Contenção o Anestesia regional: localização da dor o Radiografia o Ultra-sonografia o Testes laboratoriais – biopsia, exames de sangue e punção articular
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