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HIGIENE E SEGURANÇA DOS ALIMENTOS NOME: CARLOS HENRIQUE BARBOSA LIMA DE OLIVEIRA JAMILLY MARIA CALDAS COSTA MARIA EDUARDA MEDEIROS LIMA SILVA MOURA PROFESSOR: VITOR LUIZ DE MELO SILVA MICOTOXINAS As micotoxinas são metabólitos tóxicos secundários produzidos por fungos filamentosos. Os fungos crescem e se proliferam bem em grãos quando em condições ideais de temperatura, umidade e presença de oxigênio. As principais micotoxinas de ocorrência em grãos e subprodutos utilizados na nutrição animal no Brasil são: aflatoxinas, fumonisinas, zearalenona, tricotecenos e ocratoxina A. Outras micotoxinas, mesmo que ocorram em menor frequência, provocam importantes perdas econômicas quando contaminam os alimentos. Entre as culturas comumente afetadas estão o trigo, o centeio, a aveia, a cevada, o arroz e, principalmente, o milho é uma importante fonte energética para os animais. A contaminação pode ocorrer em campo ou durante o armazenamento dos grãos. Hoje, são identificadas mais de 400 moléculas de micotoxinas, mas 4 grupos são os de maior relevância para a cadeia produtiva de proteína animal (falaremos delas mais adiante). Essas substâncias merecem atenção, pois oferecem riscos, prejudicando o metabolismo, a saúde e o desempenho dos plantéis. FUMONISINAS As fumonisinas formam um grupo de micotoxinas produzidas pelo metabolismo secundário de fungos toxígenos dos gêneros Fusarium e Alternaria, sendo as linhagens de F. moniliforme as maiores produtoras. Aproximadamente duas dezenas de fumonisinas são conhecidas, mas somente as fumonisinas B1, B2 e B3 apresentam ocorrência e importância toxicológica reconhecidas. Ocorrem em diversos cereais, sobretudo no milho, atingindo concentrações que geralmente induzem intoxicações subclínicas em diversas espécies. A diminuição do ganho de peso geralmente é decorrente de afecções entéricas e hepáticas. Os equinos têm a maior sensibilidade à FB1, apresentando sinais clínicos de afecção nervosa e lesões de leucoencefalomalácia. Os suínos também apresentam alta sensibilidade às fumonisinas. Os sinais clínicos característicos da fumonisina-toxicose aguda em suínos são evidenciados pela dificuldade respiratória e cianose resultantes de edema pulmonar. As intoxicações crônicas são mais frequentes, havendo diminuição da produtividade do rebanho. Além de produzir lesões características nessas espécies, as afecções hepáticas estão presentes em todos os surtos da fumonisina-toxicose.
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