relatório estágio híbrido

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
VALÉRIA LECHINIOSKI, 1599565
ESTÁGIO SUPERVISIONADO HÍBRIDO – DIFERENTES CONTEXTOS
CANOINHAS
2022
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 Estado da Arte....................................................................................................4
2.2 Campo Remoto - Análise imagética...................................................................5
2.2.1 Ficha Técnica do filme.....................................................................................9
3 Material Criação e Reflexão.................................................................................10
4 PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS..........................................................11
4.1 Práxis................................................................................................................11
4.2 Relatório de Evidências....................................................................................13
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................14
REFERÊNCIAS......................................................................................................15
1 INTRODUÇÃO 
A inovação tem sido o principal foco de algumas universidades, especialmente, no que tange a extensão universitária em que os alunos têm a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos aumentando seu percentual acadêmico. Nesse sentido, as atividades universitárias são perfeitas para alunos motivados e autodirigidos que procuram a flexibilidade de seu curso sob a orientação do corpo docente, interagindo com a comunidade interna e externa da universidade.
Conforme comentam Silva e Vasconcelos (2006, p. 121) “A conquista da interdisciplinaridade entre ensino, pesquisa e extensão representa hoje um dos maiores desafios das universidades brasileiras, e a discussão sobre tal tema assume renovada importância”. Assim, pode-se perceber que as atividades que visem a produção de conhecimento no campus universitário se tornam extremamente necessárias. 
A colaboração encontrada em um projeto de extensão torna a universidade uma Instituição como objetivo de formar graduados de alta qualidade através do treinamento prático. No entanto, é importante que os alunos se atentem para os critérios que serão avaliados como empenho, comprometimento, esforço, habilidades de comunicação e autoconfiança nas atividades desempenhadas. 
Diante de tal contextualização, o respectivo documento buscará relatar todas as atividades que foram desenvolvidas no Estágio de Diferentes Contextos, formato projeto de extensão que for realizado no período de 19 a 27 de setembro do ano de 2022, sob as orientações do polo de apoio de Canoinhas. A temática abordada neste projeto de extensão universitário foi “O papel do Pedagogo e sua atuação em diferentes espaços não escolares”, a escolha deste tema se deu pela curiosidade de entender de que forma um pedagogo atua profissionalmente fora do contexto escolar. 
Nessa direção, muitas atividades foram realizadas como a leitura de textos pertinentes a esse assunto, além da discussão no grupo de whatsapp criado para esse fim. Através deste projeto foi interessante conhecer um pouco mais o que pensam os participantes acerca do papel do pedagogo no trabalho em diferentes contextos. 
Portanto, a metodologia utilizada neste estágio foi a bibliográfica, visto que foi possível pesquisar diferentes percepções de autores sobre essa temática em diferentes portais acadêmicos como o scielo e google acadêmico. Nesse sentido, foi importante realizar leituras sistemáticas sobre o assunto consultando os materiais disponíveis em sites como Scielo e Google Acadêmico. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Estado da arte
Neste estágio, formato de extensão foram analisadas muitas obras, como por exemplo, o livro “Pedagogo escolar: as funções supervisora e orientadora” dos autores Almeida e Soares (2010) que enfatizam que a pedagogia tem como preocupação o senso comum e o conhecimento, que é um meio para a humanização. 
Refletiu-se com isso que o pedagogo escolar precisa melhorar a qualidade do seu trabalho através de um treinamento prático do que é ser um pedagogo com múltiplas funções. Sua função inclui desenvolver o projeto educativo e as orientações de acordo com a missão educativa maior que é instruir, qualificar, socializar, desenvolver discurso educativo compartilhado por todos na escola, promovendo o sucesso educacional de alunos e funcionários. 
Além disso, o pedagogo escolar deve ser aquele profissional que reconhece as habilidades de liderança pedagógica dos professores, promovendo supervisão educacional estimulante e significativa.
Para Grochoska (2014, p. 35) “O pedagogo desenvolve uma função de grande responsabilidade na instituição de ensino. É ele quem encaminha as ações pedagógicas, além de ser o elemento articulador entre os atores escolares e o PPP da escola.” Ou seja, é um profissional que estabelece condições favoráveis ​​para a transmissão de valores coerentes com o projeto educacional, além da apropriação de novas metodologias em novos currículos escolares.
 Outras atribuições desse profissional podem incluir o uso de novas abordagens pedagógicas, fornecimento de suporte adequado para professores, estimulação de um clima favorável ao aprendizado acadêmico e social, autonomia e responsabilidade entre os funcionários, bem como o estabelecimento de uma cultura de formação e avaliação contínua. 
Pode-se, assim, perceber a pedagogia escolar como um grupo de indivíduos que trabalham juntos para melhorar o desempenho dos alunos que estão em prática reflexiva e que buscam formas para se desenvolver profissionalmente ao longo de sua carreira. Com isso, os autores muitos autores ao longo dos anos puderam destacar o impacto desse modo de operação na organização do trabalho escolar. 
Ao abordar sobre a importância do pedagogo em diferentes espaços de atuação, Soares (2014, p. 62) tem como concepção:
Os motivos que nos levam a acreditar no princípio da gestão democrática residem no fato de que esse preceito é fundamental para as relações humanas e deve ser pautado pela transparência, tanto na divulgação das informações necessárias ao grupo, com intuito de que sejam tomadas as melhores decisões, quanto na garantia de que as definições coletivas sejam implementadas. Dessa forma, compreendemos que é possível aos pedagogos coordenarem as ações desenvolvidas pelos professores para a oferta de uma educação de qualidade à população. 
Assim, a pedagogia escolar contribui para a construção de um dinâmica em torno de um objetivo comum que nem sempre é fácil de alcançar dependendo das particularidades ambientes, mas que é necessário para a formação de equipes colaborativas. Além de contribuir para uma estrutura facilitando o trabalho em equipe, o que requer que a escola tenha tempo de qualidade para trabalhar em conjunto, ou reuniões durante o horário de aula; apoio no processo de construção coletiva, principalmente durante o desenvolvimento de ferramentas de coleta de dados, durante sua análise e na busca por estratégias de alto rendimento. 
Contudo, é imprescindível que o pedagogo escolar seja apoiado por um diretor que exerça sua liderança pedagógica e também pelo conselho escolar que disponibiliza recursos materiais e humanos. Exercendo, assim, claramente uma mudança do poder de tomada de decisão para professores, para liderança compartilhada e distribuída (SOARES, 2014).
Este compromisso assumido pela gestão de uma escola, estabelece um quadro de sistema de gestão no trabalho escolar deferente a adaptável a todos, dentro de uma conduta política da escola, e no funcionamento das equipes de trabalho, organizando e gerenciando o estabelecimento de forma flexível e eficiente possibilitandoo aprendizado participativo dos alunos. 
Assim, o real sentido do trabalho pedagógico é estimular e convidar os professores para produzir inovação emergente que se encaixa na lógica específica do desenvolvimento da instituição em o que ela funciona. Assim, além das possibilidades chaves de desempenho do pedagogo no ambiente escolar, surge a necessidade de implementação de um trabalho eficiente em novos contextos que vão além da sala de aula, de maneira que a pedagogia aplicada interfira diretamente em um determinado estabelecimento de Ensino. 
2.2 CAMPO REMOTO - ANÁLISE IMAGÉTICA
Neste estágio foi possível analisar o filme que retrata uma história baseada na busca de um pai por um filho que nunca o conheceu, a Central do Brasil conta uma história simples, porém cheia de nuances e ressonâncias. O filme relaciona duas buscas principais: a de um menino, Josué, em busca no coração do Brasil por um pai que anseia; e a outra por uma mulher de coração frio e emocionalmente privada, Dora, inconscientemente, em busca de sua capacidade de compaixão.
Imagem: Filme Central do Brasil
Fonte: https://www.google.com/search?q=filme+central
Professora aposentada, Dora ganha a vida escrevendo cartas para clientes analfabetos que passam pela maior estação ferroviária do Rio de Janeiro. Um dia, uma jovem mãe, Ana, pede que ela escreva uma carta para o pai afastado de seu filho de nove anos, Josué.
Logo após sair da estação, Ana é atropelada por um ônibus e morre. Em um ato incomum de compaixão, Dora, que muitas vezes destrói as cartas que é paga para enviar, supera a tentação inicial de lucrar com o menino, agora um órfão sem-teto, traficando-o para um casal corrupto. Eventualmente, ela decide levar Josué para seu pai, que mora no distante Nordeste do Brasil.
À medida que Dora e Josué percorrem o país, a Central do Brasil apresenta o tema da viagem como metáfora da metamorfose pessoal e política e como alegoria nacional. O filme pode, portanto, ser lido como uma história sobre a recuperação da identidade própria e da identidade nacional do Brasil.
Dada a notável semelhança em português entre as palavras pai (pai) e país (país), a busca pelo pai do menino torna-se uma busca pelas raízes do Brasil. Segundo Walter Salles, a odisseia em que Dora e Josué embarcam é uma busca por suas identidades pessoais e é emblemática de uma nação, o Brasil, que passa por uma profunda crise de identidade na virada do século XXI e tenta redefinir seu futuro e para encontrar suas origens.
	Percebe-se, com isso, que o ponto de partida da Central do Brasil foi a cultura do 'cinismo e indiferença' dos últimos 30 anos da história política e social brasileira. O filme põe em primeiro plano a possibilidade de redenção para o país e, portanto, a possibilidade de um futuro diferente para um Brasil mais compassivo e humano.
 
Imagem: Filme Central do Brasil
Fonte: https://www.google.com/search?q=filme+central
Pode-se sugerir que a jornada dos personagens, por se tratar de uma jornada em direção ao sertão, a terra do fim do mundo, coração da parte mais empobrecida do Brasil, também representa a necessidade de Salles como um cineasta brasileiro busca e se reúne com seu precursor cinematográfico o politicamente motivado Cinema Novo, movimento de vanguarda que revolucionou a estética do cinema brasileiro na década de 1960. 
E em que o sertão passou a ser um local cinematográfico privilegiado. Combinando história nacional, mito e cultura popular com imagens da realidade de escassez e privação, e do sofrimento e brutalidade vivenciados pelos pobres e despossuídos que viviam no interior do Brasil na época, o Cinema Novo contribuiu para a forja de uma narrativa de nacionalidade. pertença e um sentido de experiência coletiva compartilhada.
A Central do Brasil começa na maior estação ferroviária do Rio de Janeiro, aqui encontramos Dora, uma mulher insensível que não mostra nenhum sinal de princípios éticos ou morais e é insensível às preocupações dos outros. Por meio dela encontramos um Brasil socialmente marginalizado que não poderia estar mais distante da imagem criada pela televisão nacional e pela mídia em geral, que desempenharam um papel fundamental no controle e na definição do passado recente do Brasil.
Os clientes jovens e velhos analfabetos da barraca de Dora representam imigrantes do empobrecido Nordeste do Brasil., ao tentar manter contato com seus parentes e amigos, eles também se esforçam para manter contato com seu passado e suas raízes. O trabalho de Dora como escritora de cartas (assim como seu antigo emprego como professora) funciona como uma metáfora para 'a cidade letrada' que explora as províncias do Brasil. Ao destruir cinicamente as cartas de seus clientes, Dora nega aos sem voz a chance de se fazerem ouvir.
	Ao fazer isso, ela representa a elite urbana branca alfabetizada que exerce poder material e simbólico sobre o resto do Brasil por meio da alfabetização e da educação. Para reforçar a impressão de que Dora e o Brasil que ela representa estão presos em uma situação da qual a fuga é impossível, a primeira parte do filme retrata um mundo claustrofóbico, sem horizonte ou céu à vista. 
Enquanto a narrativa se desdobra na paisagem urbana monocromática, uma sensação de aprisionamento é criada pelo uso de lentes fechadas e pelos cenários: a estação e suas multidões em constante movimento, indiferentes ao que se passa ao seu redor; as fachadas opacas dos locais externos, como o prédio onde Dora mora; e o apartamento apertado de Dora com vista para os trilhos do trem. 
Entre aqueles a quem Dora nega ser ouvida está Josué, seu desejo de encontrar a casa e o pai que nunca viu fala de sua vontade de desafiar um destino predeterminado de menino de rua, menino de rua sem-teto, e de resolver o problema com as próprias mãos, dando-se assim outra chance. 
O encontro casual de Dora com a figura simbólica da inocência representada por Josué o reservatório moral que ainda pode gerar compaixão desencadeia sua redenção e põe em movimento a jornada de autor na descoberta. Na estrada, os horizontes de Dora se abrem, literal e metaforicamente. Quanto mais para trás ela deixa o monocromático sombrio da paisagem urbana, mais ela é mudada pelos lugares que ela atravessa e pelas pessoas que encontra durante a viagem. Isso é visualmente reforçado pela introdução gradual de novas cores.
2.2.1 FICHA TÉCNICA DO FILME
	Documentário/Filme: Central do Brasil
	Título Original: Central do Brasil
	Ano: 1998
	País de origem: Brasil
	Palavra-chave: Solidariedade. Professora. Crítica ao país.
	Idade recomendada: Todas as idades
	Gênero: Drama
	Cor: Colorido
	Direção do Filme: Walter Salles
	Idioma do filme: Português.
	Elenco principal: Fernanda Montenegro; Vinícius de Oliveira; Marília Pêra
	Identificação: Professor; analfabetismo, dificuldades do povo brasileiro.
	Duração do filme: 1 hora e 55 minutos
	Informação de produção: Filme feito no Brasil
Roteirista: Walter Salles
	Restrições: Não há
	Sinopse do filme:' 
O filme conta a história de uma professora aposentada que levava a vida escrevendo cartas para idosos analfabetos e que de repente vê sua vida mudada por um menino abandonado nas ruas. Dora representa a história de uma professora amargurada que diante das dificuldades já não possui ética e nem espírito de compaixão pelas pessoas. 
	Conteúdos explícitos: Não há
	Conteúdos implícitos: Não há
	Interdisciplinaridade com outras áreas: Pedagogia; História
	Observações: O filme assistido no youtube 
3 MATERIAL: CRIAÇÃO E REFLEXÃO 
O ensino interativo trata de instruir os alunos de uma forma que eles estejam ativamente envolvidos no processo de aprendizagem, existem diferentes maneiras de criar um envolvimento como este. Na maioria das vezes, os jogos acabam promovendo a interação professor-aluno, interação aluno-aluno. É um recurso que incentiva seus alunos a serem membros ativos de sua classe, pensando por conta própria, usando seus cérebros, resultando em retenção de memória de longoprazo. Não só o conhecimento dos alunos vai melhorar, mas também o seu interesse, força, conhecimento, espírito de equipa e liberdade de expressão.
Jogo pedagógico: Estimulando habilidades cognitivas:
 O professor preparará juntamente com os alunos gravuras de revistas reunindo objetos como frutas ou utensílios diversos de maneira que sejam manuseáveis e possam ser utilizados na atividade.
· As peças deverão ser montadas como um jogo de dominó;
· Os alunos deverão nomear os objetos;
· Os alunos deverão fazer rimas com o vocabulário encontrado nos objetos.
Os matérias utilizados neste jogo pedagógico envolvem lápis, tesoura, cola, régua, lápis de cor. Os alunos serão divididos em 2 grupos: A e B. As figuras selecionadas das revistas eles deverão colar em cartolina. 
Os cartões contendo o nome dos objetos deverão ser utilizados pelo grupo A, que deverão mostrar ao grupo B sendo eles capazes de formar 2 rimas com o determinado nome dos objetos. 
4 PRÁXIS E RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS
4.1 PRÁXIS
	No estágio supervisionado de diferentes contextos muitos materiais foram utilizados, sendo que o livro de Claudia Mara e Kátia Cristina “Pedagogo Escolar: As funções supervisora e orientadora. Tais autores observam que atualmente é dada fundamental importância as funções dos coordenadores escolares visto que são agentes de mudança. 
	Com isso, foram muitos aspectos analisados, especialmente, que a função do pedagogo não se limita a apenas um determinado espaço, mas ele pode interferir em outros contextos, como por exemplo, ong, rádios, televisão, turismo, em organizações não governamentais, empresas etc. 
	Assim, pedagogos têm a responsabilidade de criar condições e configurações "pedagógicas" que são caracterizados por experiências, gosto pela vida, compromisso, interesse e cuidado em diferentes contextos da sociedade. No entanto, no contexto escolar, a tarefa mais importante dos pedagogos é permitir que as crianças que frequentam as instituições tenham uma experiência segura, divertida e desafiadora. 
 Imagem: Livro utilizado para embasamento teórico
	Ao longo do tempo, tem havido muitas discussões sobre como o trabalho pedagógico deve ser realizado, especialmente, no que diz respeito a diferentes espaços de atuação que não abrange a escola. De acordo com as palavras de Jesus (2009, p. 02): 
O campo de atuação do pedagogo nos dias atuais não se restringe somente a sala de aula, existem amplos setores de atuação, tais como: a área da Comunicação como na mídia em jornais, revistas, sites, televisão, quadrinhos, rádios, dentre outros. No campo Político, mais especificamente no campo Moral, com mensagens educativas, a propagação de saberes e maneiras de agir, por meio de programas e vinhetas. Na Produção de Material Informativo como livros didáticos, criação e elaboração de jogos e brinquedos educativos, livros paradidáticos, enciclopédias. Na Educação Ambiental, no setor de Turismo, como parte de equipe multiprofissional na elaboração de: mapas e guias para turismo, vídeos, revistas
	Nesse contexto, os pedagogos assumem uma tarefa pedagógica profissional, com base nas qualificações disciplinares obtidas por meio de sua formação Profissional. A formação dura anos e é baseada na alternância e interação entre teoria e prática, o trabalho como pedagogo é com base em competências pessoais e uma consciência das próprias normas e valores.
	Experiência profissional de pedagogos implica conhecimento teórico e prático do desenvolvimento infantil, brincadeiras, amizade e conflitos. Conforme comenta Grochoska (2014) cabe aos pedagogos promover propostas diversas ao desenvolvimento de habilidades no seu respectivo local de atuação, contribuindo para a construção de processos. 
	A experiência profissional abrange o conhecimento de métodos e ferramentas pedagógicas e também considerações éticas. Assim, os pedagogos têm uma perspectiva geral sobre vida das pessoas e desempenham um trabalho caracterizado por muitas tarefas e funções diferentes. 
	Nesse sentido, Soares (2010) acredita é essencial definir e tornar mais visível, a essência do trabalho pedagógico, e assim tornar mais transparente, o que os pedagogos fazem todos os dias em contextos de atuação diferentes dos da escola, e quais estão sob as responsabilidades do seu trabalho.
	 Constatou-se que o trabalho pedagógico não pode ser apenas descrito ou compreendido unidimensionalmente, mas também deve ser descrito e compreendido como algo com várias dimensões. Pois, independente do contexto de atuação o cuidado profissional implica em consciência e empatia com as necessidades dos atendidos. O cuidado tem vários aspectos que se entrelaçam, sendo necessário que o pedagogo esteja atento e tenha responsabilidade por todos estes aspectos.
4.2 RELATÓRIO DE EVIDÊNCIAS
A intenção deste projeto de extensão universitário que foi realizado através das mídias sociais foi conhecer um pouco sobre a função do pedagogo fora do contexto escolar, para tanto, foram promovidas muitas discussões acerca da temática “O papel do Pedagogo e sua atuação em diferentes espaços não escolares”. No período de estágio entre 19 a 27/09/2022 analisou-se que muitos são os aspectos que permeiam o trabalho de um pedagogo, cujo objetivo é contribuir a partir de uma pedagogia diferente alcançando a todos nesse contexto de trabalho. 
Assim, a reflexão é necessária para descobrir as fraquezas que podem ser fortalecidas com um pouco de determinação e compreensão, pedagogos com um senso de propósito que são capazes de ver o quadro geral podem superar os dias difíceis e chatos porque seus olhos estão voltados para algo mais adiante.
 Imagem: Print das discussões no grupo
Nesse sentido, neste estágio criamos um grupo de discussão em uma rede social denominada whatsapp, para que pudéssemos saber qual a visão de algumas pessoas acerca deste assunto. O grupo forneceu uma base para uma discussão sobre os fundamentos do trabalho pedagógico, e como os desafios pedagógicos do dia a dia da vida podem ser resolvidos com a consciência da diversidade da pedagogia em um trabalho como um todo.
Alguns participantes do projeto foram bastante sucintos ao refletirem que o pedagogo possui infinitas formas de atuação, e que ele é um profissional que deve associar o conhecimento teórico que aprendeu na faculdade com a prática que é implementada a partir de seu local de trabalho. 
	Outro debate básico a respeito do trabalho pedagógico do pedagogo realizado no grupo foi sobre foi que é essencial que os pedagogos entendam que ele deve ser um profissional multifacetado, no qual cria oportunidades de trabalho. Percebe-se, assim, que a pedagogia se insere no atendimento educacional como uma área de conhecimento que reúne em sua matriz curricular disciplinas pedagógicas. 
	Ao mesmo tempo, os pedagogos, principalmente, no contexto escolar, devem estar cientes das possibilidades e potenciais de cada criança, e se a criança tem uma necessidade de esforço e atenção extras. Que os pedagogos não coloquem apenas o aluno individual no centro, mas também cuidem dos interesses da comunidade envolvida. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio de diferentes contextos foi de suma importância uma vez que possibilitou a aquisição de novos conhecimentos que giram em torno do trabalho pedagógico. Analisou-se, ainda que no contexto escolar, prestar cuidados aos alunos constitui uma parte importante do tempo dos pedagogos, visto que receber atenção e orientação é importante para todas as crianças, independentemente da idade.
Além disso, o cuidado é a base para as crianças e o bem-estar físico e psicológico dos jovens e é importante para sua jornada futura na vida., a responsabilidade da sociedade por seus filhos é, entre outras coisas, percebida por meio do cuidado. Portanto, muitas questões foram analisadas nesse estágio, especialmente, que o trabalho do pedagogo é abrangente e por meio da formação esses profissionais adquirem conhecimento e capacidade para lidar com pessoasde diversos contextos da sociedade e não somente com pais de alunos, ou professores. 
	O profissional de pedagogia é aquele que está continuamente lidando com questões que permeiam ações pedagógicas que visam contribuir para a transformação de determinada realidade, assim, responsabilizar-se por realizar atividades que vão além do campo escolar revela as infinitas atribuições desse profissional que busca por contribuir para o pleno desenvolvimento do ser humano.
	Portanto, as discussões promovidas no projeto de extensão foram essenciais, uma vez que possibilitou o levantamento de diversas reflexões sobre o trabalho desempenhado por esse profissional, que na contemporaneidade tem se destacado entre muitas profissões. 
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, C. M; SOARES, K. C. Pedagogo Escolar: as funções supervisora e orientadora. Curitiba. 2010. 
GROCHOSKA, M. A. Organização escolar: perspectiva e enfoques. 2. Ed. Ver. Curitiba. Intersaberes. 2014. 
JESUS, C. R. et al. A atuação do pedagogo em contextos diversificados. Universidade do Vale do Paraíba. 2009. Disponível em: http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2009/anais/arquivos/0679_1322_01.pdf Acesso em: 28 de setembro de 2022. 
SILVA, M. S; VASCONCELOS, S. D. Extensão universitária e formação profissional: avaliação da experiência das Ciência Biológicas na Universidade Federal de Pernambuco. Rev. Estudos em avaliação educacional. V. 17. N. 33. 2006.
SOARES, Marcos Aurélio. O pedagogo e a organização do trabalho pedagógico. 2º Edição revista e atualizada. Curitiba. Intersaberes, 2014.