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DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR
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DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR
Trabalho de Educação Física – Licenciatura, apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas Do Semestre: 5º flex / 6º reg.
Orientador: Prof. 
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	03
2 DESENVOLVIMENTO	04
3 CONCLUSÕES	08
REFERÊNCIAS	09
INTRODUÇÃO
Todos temos uma história sobre descriminação e um dia já sofremos com o preconceito existente entre as pessoas, quer seja na rua, na escola e até mesmo na sua própria casa. A dificuldade na escola ficou cada vez mais difícil em lidar com a igualdade de gêneros na sala de aula, um assunto muito polêmico e pouco discutido. Esse assunto mexe com muita gente é preciso está preparado para respondes perguntas e reflexões feitas por crianças e jovens cheios de dúvidas e medo.
Com o pensamento de minimizar e talvez alertar sobre as inúmeras disparidades de agressão aos direitos da diversidade de gênero surge diversas Campanhas reivindicando a igualdade e respeito desses direitos na escola, que muitas vezes encaixam questões políticas, com intuito de mobilizar toda a comunidade escolar sobre a temática. É preciso um movimento maior no tocante a discussões e reflexões entre técnicos, professores, equipe pedagógica, pais e representantes, com a finalidade de sistematização da ação da campanha realizada na escola.
Compartilhar e respeitar a diversidade é foco da campanha, visando uma maior divulgação por meios dos envolvidos. Para que isso possa ocorrer é preciso ter raça e fé no trabalho desenvolvendo-o coletivamente e atuante, onde os alunos possam refletir e discutir a partir das reuniões dentro da escola.
O esforço educativo, as práticas, as influências, agressões são discutidos nos espaços escolares em busca da transformação do espaço escolar e da mudança de paradigmas.
A proposta da escola é abordar a temática de forma sociológica e não patológica como muitas escolas insiste em continuar na mesmice.
De mãos dadas em busca da qualidade e igualdade social entre alunos e alunas que buscam confiança na escola.
Para que haja mudanças é preciso mudar a mentalidades, superar o preconceito e combater a discriminação são finalidades da campanha na escola onde vai realizar um trabalho voltado para a questão dos direitos humanos e a valorização das diferenças.
Neste sentido, o referido trabalho busca apresentar os desafios e possibilidades da igualdade de gênero no espaço escolar.
DESENVOLVIMENTO
Um dos princípios da natureza humana, desde os tempos mais remotos da humanidade, mesmo nas sociedades mais primitivas ou mesmo entre os animais, a busca pelo prazer, já simbolizavam a descoberta de algo que transformariam vidas.
Percebe-se que o nacionalismo acentuado que se registrou em períodos autoritários, em diferentes momentos da história, mostra que a desigualdade de gêneros se registra desde o início da civilização.
Observa-se sobre o tema desigualdade de gêneros descrevendo como discriminação, um dos mecanismos de exclusão, tarefa necessária, ainda que insuficiente, para caminhar na direção de uma sociedade mais plenamente democrática. As campanhas sobre a igualdade de gêneros na escola é um imperativo do trabalho educativo voltado para a cidadania, uma vez que tanto a desvalorização cultural, traço bem característico de um país colonizado, quanto a descriminação são entraves a plenitude da cidadania para todos, portanto, para a própria nação.
Vivemos numa realidade chamada desigualdade de gêneros, as desigualdades de gênero continuam existindo nos lares, no ambiente escolar e na sociedade brasileira como um todo, tendo como uma de suas consequências a violência contra as mulheres.
O Plano Nacional de Educação (PNE) é o documento que segundo Azevedo, Costa e Paiva (2015) serve de base para as diretrizes da educação brasileira. Determinando diretrizes, metas e estratégias para a política educacional, elencando valores como a promoção humana e buscando a erradicação do analfabetismo. No entanto, aproximadamente 16 milhões de meninas jamais terão oportunidade de frequentar à escola. Em circunstâncias de vulnerabilidade, elas são as primeiras a permanecerem sem educação e importam, atualmente, dois terços da população analfabeta do mundo.
	Mesmo elas sendo matriculadas, a aversão de direitos se tratando de seus pares masculinos continua. Estando nas salas de aula, porém a invisibilidade, opressões e violências incidem, principalmente, sobre elas.
	Por esse motivo, que inúmeras organizações sociais e movimentos internacionais têm direcionado esforços, nos últimos anos, para a inclusão das meninas nos processos de escolarização. 
Nesse sentido as campanhas precisam e deve mobilizar a todos. Sendo necessário um estudo minucioso das questões que serão abordadas na campanha contra a desigualdade de gêneros na escola.
Segundo a psicóloga e especialista em sexualidade Claudenice Santos da Universidade Federal de Sergipe (UFS),diz:
Há uma invisibilidade dentro das escolas por causa do preconceito e o primeiro erro é não reconhecer essa diversidade. A escola está enfrentando diversas formas de violência e perdida, sem saber o que fazer,quando ela é na verdade um espaço privilegiado de promoção dos direitos.
Vistos em sala muitos professores ainda não estão preparados para lidar com o assunto, porque não receberam formação adequada ou informação sobre a desigualdade de gêneros. 
Nas escolas, sala de aula, no pátio das creches, existem muitos casos de agressões contra garotos e garotas. Nesse sentido, a campanha inicia-se com a parceria da escola com a comunidade, diretores, supervisores, técnicos, orientadores, alunos, professores, funcionários para a discussão e planejamento das ações que serão importantes para o sucesso da campanha. Em seguida, todo o grupo deve realizar um estudo relacionando conteúdos sobre o assunto.
	Mesmo a igualdade de gênero ser uma questão discutida pela sociedade contemporânea, as medidas técnicas inda são pouco praticadas, principalmente no ambiente escolar.
	Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela agência Énóis Inteligência Jovem, em parceria com o Instituto Vladimir Herzog e o Instituto Patrícia Galvão, revelou que 39% das jovens mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de preconceito na escola ou faculdade relacionado ao seu gênero.
	Segundo um estudo expressado pelo Fórum Econômico Mundial, no Brasil, serão preciso 95 anos para que mulheres e homens tenham uma posição de plena igualdade.
	A educação se constitui de suma importância no processo de socialização e formação humanas, podendo ser determinante na construção de consciências críticas ou podendo também reproduzir ideologias dominantes, que tem como fator preponderante as relações de exploração, opressão com base em (CISNE, 2015).
	Desta forma, a escola, assim como, outras instituições como família e a igreja, contribuem para o desenvolvimento do processo de consciência, devem contribuir para a formação de cidadãos mais éticos. Cabendo a escola não apenas o processo de ensinar a ler ou escrever, mais também auxiliar no desenvolvimento crítico do ser humano, contribuindo para eliminação de todas as formas de preconceito.
	As argumentações utilizadas ganham força na proporção que conseguem vetar um texto da PNE, que almejava como base central o estabelecimento de políticas de prevenção à evasão motivada por uma série de atos preconceituosos e discriminatórios, seja por orientação sexual ou identidade de gênero, formulando rede de proteção contra formas associadas de exclusão. 
	Esta proposição tinha como objetivo central, tornar a escola promotora do respeito às diferenças, para eliminando todas as formas de preconceito em seu ambiente, tornando-se também um lugar acolhedor para todos (as).Considerações finais
O compromisso com a solidariedade e a afirmação de valores são itens fundamentais para o sucesso do projeto, visando o compromisso da família, da escola e da sociedade. 
Vimos que ao longo do trabalho a escola deve e precisa desenvolver um trabalho de ampla amplitude relacionada a Desigualdade de Gênero. É chegada a hora de superar fronteiras na construção de relações de confiança na humanidade. 
A que nos permite essa construção é dada por sua constituição histórica peculiar no campo cultural. O que se almeja, portanto, ao tratar sobre a homofobia na escola, foi justamente despertar para acentuar atitudes positivas e humanamente dignas de manifestação.
Para esses sujeitos o importante é manter a ordem, a reprodução do capital através das relações sociais desiguais. Usando de discursos falaciosos a bancada conservadora consegue manipular e informações, podendo assim, influenciar as opiniões populares.
 
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Aline P; COSTA, Ana M. M; PAIVA, Pedro H. A. da S. GÊNERO E SEXUALIDADE NO P.N.E. (2014-2024): discursos e sujeitos no contexto mossoroense. II Congresso Nacional de Educação. Mossoró, 2015.
CISNE, Mirla. Gênero, divisão sexual do trabalho e Serviço Social. 2ª ed. São Paulo: Outras expressões, 2015.
GUIMARÃES,I. Educação sexual na escola. Mito e realidade. Campinas: Mercado de Letras,1995.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS.2. Pluralidade cultural.3. Educação sexual-
SANTOS CLAUDENICE.UFS.Universidade federal de Sergipe.2011
TUCCI CARNEIRO,M.L.O anti-semitismo na era Vargas:fantasmas de uma geração(1930-1945).São Paulo:Brasiliense, 1988.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos. 2. ed. Curitiba: UFPR, 2012.

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