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AVA - PSICOLOGIA, ÉTICA E DIREITOS HUMANOS - CICLO 3

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Disc.: PSICOLOGIA, ÉTICA E DIREITOS HUMANOS 
Aluno(a): ROSEMERI BARBARA DE OLIVEIRA PINTO Matríc.: 202202190471
Acertos: 0,5 de 0,5 sexta-feira, 21 de outubro de 2022 (Finaliz.)
Acerto: 0,1 / 0,1
Podemos definir o termo eurocentrismo da seguinte forma:
 A centralização da Europa como referência de existência humana e, também, como local de produção de
conhecimento.
A valorização dos saberes de povos tradicionais, como as mulheres indo-europeias, os indígenas e os
africanos.
 A degradação dos saberes e das vivências construídas na Europa.
A degradação dos saberes e das vivências construídas no Ocidente.
A valorização dos saberes de outras culturas e, também, de outras existências humanas.
Respondido em 24/10/2022 05:09:21
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Veja o trecho abaixo:
Há um quarto genocídio/epistemicídio no século XVI que não é relatado com frequência na história dos três
genocídios/epistemicídios já mencionados. Trata-se da conquista e do genocídio das mulheres que transmitiam, de
geração para geração, o conhecimento indo-europeu nos territórios europeus. Essas mulheres dominavam
conhecimentos xamânicos de tempos ancestrais. O conhecimento que acumulavam abrangia diferentes áreas, tais
como astronomia, biologia, ética etc. Elas eram empoderadas por resguardarem um conhecimento ancestral e o
seu principal papel dentro das comunidades era o de estabelecer formas comunais de organização da política e da
economia. A perseguição dessas mulheres começou na Baixa Idade Média. Entretanto, intensificou-se nos séculos
XVI e XVII, com o advento das estruturas "modernas, coloniais, capitalistas e patriarcais" de poder. Milhões de
mulheres foram queimadas vivas, acusadas de bruxaria, ainda nos primórdios da Modernidade. Dadas as suas
qualidades de autoridade e liderança, os ataques constituíram uma estratégia de consolidação do patriarcado
centrado na cristandade, que também destruía formas autônomas e comunais de relação com a terra. A
Inquisição foi a vanguarda dos ataques. A acusação era um ataque a milhares de mulheres, cuja autonomia,
liderança e conhecimento ameaçavam o poder da aristocracia, que se tornava a classe capitalista transnacional
tanto nas colônias quanto na agricultura europeia9. Silvia Federici (2004) defende que esta caça às bruxas se
 QuestãoQuestão11
 QuestãoQuestão22
intensificou entre 1550 e 1660. A tese da autora é de que a caça às mulheres, em território europeu, relacionava-
se à acumulação primitiva durante o início da expansão capitalista na formação de reserva de trabalho para o
capitalismo global. Ela relacionou a escravização de africanos nas Américas e a caça de mulheres na Europa como
dois lados da mesma moeda: a acumulação de capital, em escala global, com a necessidade de incorporar
trabalho no processo de acumulação capitalista. Para atingir este objetivo, as instituições usaram métodos
extremamente violentos. Ao contrário do que ocorreu com o epistemicídio contra as populações indígenas e
muçulmanas, quando milhares de livros foram queimados, no caso do genocídio contra as mulheres indo-
europeias não houve livros queimados, pois, a transmissão de conhecimento acontecia, de geração para geração,
por meio da tradição oral. (p.41-42)
(Fonte: GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo
epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, v. 31, p. 25-49,
2016.)
Levando-se em consideração o texto acima, conclui-se que as mulheres indo-europeias foram queimadas como
estratégia epistemicida porque:
Eram consideradas existências frágeis que não colocavam nenhum risco à hegemonia do capital
masculino.
Os homens com poder da época queriam expandir a autonomia dessas mulheres consideradas
inteligentes.
 Os "livros" eram os corpos das mulheres e, de modo análogo ao que aconteceu com livros de alguns
povos, elas foram queimadas vivas.
A lógica de acumulação do capital dos homens adotou uma postura de impedimento às mulheres a partir
de critérios racionais muito pouco relacionados a questões religiosas.
Já havia muita mão-de-obra disponível para acumulação do capital europeu e elas se tornaram
dispensáveis. 
Respondido em 24/10/2022 05:15:55
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Veja a reportagem a seguir:
"Senado constrói primeiro banheiro feminino no plenário
Plenário do Senado em obras para construção de um banheiro feminino. Desde a inauguração do prédio do
Congresso, em 1960, só existia no plenário banheiro masculino. A diretoria do Senado Federal decidiu aproveitar o
recesso parlamentar para começar uma obra cuja necessidade é antiga na Casa: a construção de um banheiro
feminino no plenário. Embora o Congresso Nacional tenha 55 anos, somente agora as senadoras terão um
banheiro privativo para mulheres. A obra, orçada em R$ 35, 8 mil consiste basicamente em dividir e adaptar o
banheiro masculino já existente. Assim, as senadoras não precisarão mais se dirigir ao chamado cafezinho,
restaurante anexo ao plenário, e deixar a sessão quando precisarem ir ao banheiro. Atualmente, 12 senadoras
exercem mandato, o que equivale a 15% do total de 81 senadores. A expectativa é que o percentual suba nos
próximos anos, uma vez que os partidos políticos são obrigados a ter 30% de candidatas nas eleições. Há ainda
uma proposta de emenda à Constituição aprovada no Senado, ainda pendente de análise da Câmara, que prevê a
reserva de vagas nas casas legislativas para as mulheres. A primeira senadora eleita no Brasil foi Eunice Michilis,
que representava o Amazonas. Eunice foi eleita em 1979 e assumiu o cargo após a morte do titular, concluindo o
mandato em 1987. Desde então, mais 32 mulheres ocuparam o posto."
 
Fonte: JUNGMANN, M. Senado constrói primeiro banheiro feminino no plenário. [cL1] Publicado em
06/01/2016, 19:06. Repórter da Agência Brasil, Brasília. Consultado na internet em: 17 set. 2021.
 
De acordo com a reportagem, houve uma demora significativa para a construção de um banheiro feminino no
 QuestãoQuestão33
prédio do Congresso. Tendo em vista o texto apresentado e as discussões em torno das minorias sociais, avalie as
afirmativas a seguir:
 
I - A ausência de banheiros femininos no prédio do Congresso Nacional implica que as mulheres têm menos
necessidades fisiológicas do que os homens.
II - A construção arquitetônica de um prédio que desconsidera banheiros femininos parte do pressuposto que as
mulheres estarão em menor quantidade ou não circularão nesses espaços.
III - A reserva de vagas para mulheres, nas casas legislativas, é uma tentativa de garantir a presença dessas
existências historicamente tão pouco representadas em espaços de poder político.
É correto apenas o que se afirma em:
 II e III
III, apenas
I, II, III
II, apenas
I, apenas
Respondido em 24/10/2022 05:18:02
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Observe o caso descrito a seguir:
 
Há uma cidade, no interior de Minas, que é fundamentalmente conhecida pelo histórico secular de escravização da
população negra, o que terminou por torná-la uma cidade, majoritariamente, de pretos e pardos. Desse modo,
72% dos habitantes se autodeclaram negros. Ao retomar a história de constituição dessa cidade, no pós-abolição,
percebe-se que esses descendentes livres dos negros escravizados não foram incluídos como mão de obra em
outros setores econômicos da cidade, tampouco foram bem-vindos no sistema educacional público em função de
um processo discriminatório e preconceituoso. Em função disso, vários desses sujeitos negros se tornaram
semianalfabetos e analfabetos com baixa qualidade de formação técnico-intelectual. Com o histórico de uma
mineração escravocrata, a população branca se acostumou a enxergar os negros da cidade em lugares
subalternizados e braçais, de modo que os comerciantes brancos não se sentissem à vontade contratandoparte
da população negra. Nesse momento, a maioria da população negra, então, encontra-se desempregada e em
condições econômicas muito precárias. Com a chegada de uma multinacional para extração de minério, abre-se
uma brecha para que grande parte dessa população negra consiga emprego e saia da sua situação de
miserabilidade. A empresa constrói um setor de Diversidade e Inclusão junto ao Recursos Humanos, encabeçado
por psicólogos, para tentar garantir que a companhia cumpra com princípios democráticos, cidadãos e equitativos
dos seus funcionários.
 
Em relação às possíveis estratégias do setor de Diversidade e Inclusão, avalie as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas:
 
I - O setor em questão poderia se aproveitar da baixa escolaridade e do histórico escravocrata para promover
recrutamento e seleção de jovens negros da cidade para os cargos que exigem força física e que são menos
remunerados.
 
PORQUE
 QuestãoQuestão44
 
II - Tendo em vista que a empresa é uma multinacional, é importante que a área de Recursos Humanos seja
gerenciada por psicólogos que garantam o lucro em detrimento da qualidade de vida e dignidade dos seus
empregados.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
 As asserções I e II são proposições falsas.
Respondido em 24/10/2022 05:24:46
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Veja os dois trechos abaixo:
Para Foucault (2002), a sexualidade é um elemento-chave no processo da modificação da psiquiatria alienista,
voltada apenas às pessoas consideradas "loucas", para a subsequente, que abarca todo o corpo social, em
meados da metade do século XIX. Em torno do conceito de "instinto", todos os seres humanos passam a ser
psiquiatrizáveis, passando-se a se buscar em seu interior, seja qual for a "anormalidade", as causas de ordem
sexual subjacentes. Passa a haver uma explosão do campo sintomatológico, tendo como referência os "desvios"
sexuais. A patologização da sexualidade, porém, não é homogênea, nem atinge a todos os sujeitos igualmente.
Gênero, raça, classe e geração são marcadores sociais da diferença importantes para entendermos essas
especificidades (p. 51)
 
Levando este cenário em consideração, e reiterando o posicionamento de 1990 da Organização Mundial da Saúde
(OMS, 1990) de que a homossexualidade não é uma condição patológica (Macedo, 2018), o CFP publicou a
Resolução no 001/1999, que determina que profissionais de Psicologia não podem desenvolver ou contribuir com
ações que patologizem as homossexualidades, ou oferecer tratamentos de cura das homossexualidades (CFP,
1999). Tal Resolução tem funcionado como importante instrumento no combate a práticas violentas contra
pessoas LGBTI+ no âmbito da Psicologia. A Resolução no 001/1999 do CFP estabelece um marco no debate sobre
as terapias conversivas no Brasil. Ela mobilizou - e, com isso, visibilizou - uma série de movimentos e articulações
entre Psicologia e religiões cristãs, e sua manutenção não tem sido feita sem confrontos. Em nosso país, a defesa
da "legalidade" das terapias de reversão da orientação sexual dá-se a partir do fortalecimento de grupos religiosos
fundamentalistas, que passaram a questionar juridicamente a Resolução. Observamos nas últimas décadas um
crescente movimento de profissionais que se denominam "psicólogos cristãos" e que têm pautado o direito de
oferecer terapias conversivas em suas clínicas e centros de tratamento (p. 57)
(Fonte: GARCIA, Marcos Roberto Vieira; MATTOS, Amana Rocha. "Terapias de Conversão": Histórico da (Des)
Patologização das Homossexualidades e Embates Jurídicos Contemporâneos. Psicologia: Ciência e Profissão, v.
39, 2020.)
 
Levando-se em consideração os trechos acima e discussão em torno da (des)patologização das sexualidades
LGBTQIA+ que acontecem no âmbito do Conselho Federal de Psicologia, avalie as asserções a seguir e a relação
proposta entre elas:
 
I - É legítimo e assegurado, a partir dos princípios de liberdades individuais, que psicólogos se autonomeiem
cristãos e pautem o direito de oferecer terapias conversivas em suas clínicas e centros de tratamento.
 QuestãoQuestão55
PORQUE
II - As reflexões acerca da história da patologização das sexualidades dissidentes mostram o quanto o saber
científico contribuiu para esse processo de criação de pretensas normas padronizadas de sexualidade.
 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
 A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As asserções I e II são proposições falsas.
Respondido em 24/10/2022 05:20:44
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