Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DOENÇAS RENAIS NUTRIÇÃO CLÍNICA NAS DOENÇAS CRÍTICAS E ÓRGÃOS ANEXOS SABRINA B. A. FARIA Insuficiência Renal Aguda (IRA) • Caracterizada por redução abrupta da função renal, que se mantém por períodos variáveis. • Desequilíbrio hidroeletrolítico e acúmulo de produtos nitrogenados. • Na insuficiência renal aguda, há uma redução importante na excreção do potássio, pelo quadro de oligúria ou anúria. Complicações da Insuficiência Renal Aguda CARDIOVASCULARES ➢ edema pulmonar ➢ arritmias ➢ hipertensão arterial ➢ derrame pericárdico ➢ infarto do miocárdio ➢ embolia pulmonar Complicações da Insuficiência Renal Aguda GASTROINTESTINAIS ➢ náuseas ➢ vômitos ➢ gastrite ➢ úlcera gastroduodenal ➢ hemorragia ➢ desnutrição Complicações da Insuficiência Renal Aguda NEUROLÓGICAS ➢ irritabilidade neuromuscular ➢ alterações do estado mental ➢ sonolência ➢ convulsões ➢ coma Complicações da Insuficiência Renal Aguda HEMATOLÓGICAS ➢ anemia INFECCIOSAS ➢ pneumonia ➢ septicemia ➢ infecção urinária ➢ infecção de ferida Complicações da Insuficiência Renal Aguda METABÓLICAS ➢ hiponatremia ➢ hipercalemia ➢ acidose ➢ hipocalcemia ➢ hiperfosfatemia ➢ hipermagnesemia ➢ hipomagnesemia ➢ hiperuricemia IRA • Fase inicial - período de exposição a drogas nefrotóxicas ou isquemia, a duração depende do tempo da exposição ao agente causador - volume urinário pode estar normal ou reduzido. • Fase Oligúrica - volume urinário < 400mL/dia, podendo conter hemácias, leucócitos e células epiteliais e, até mesmo pequena perda proteica. Alterações no Volume Urinário ▪ Adulto saudável – volume urinário diário varia entre 700 e 2.000 ml ▪ Oligúria Volume urinário < 400 ml/dia ▪ Causas: ▪ Resposta normal do rim a hipovolemia (ex.: choque) e Estado de volume arterial ↓ (ex.: ICC, cirrose hepática) ▪ Lesão renal (glomerular, tubular ou obstrutiva) Alterações no Volume Urinário ▪ Poliúria Vol urinário > 2.500 ml/dia ▪ Causas: ▪ Ingestão hídrica ↑; estado hiperosmolar no plasma (ex.: hiperglicemia no DM) ▪ Capacidade de concentração renal comprometida (ex.: IRC) ▪ Diabetes Insipidus: causado por deficiência na produção ou liberação de Hormônio Antidiurético ou por falta de resposta dos túbulos renais, a este hormônio. Alterações no Volume Urinário ▪ Anúria: ▪ Volume urinário < 100 ml/dia ▪ Causas: ▪ Obstrução renal ▪ Trombose renal ▪ Insuficiência renal aguda Alterações Metabólicas na IRA • Consumo de oxigênio aumenta 20% • Acidose metabólica aumenta catabolismo proteico • Resistência à insulina e intolerância à glicose • Ocorre ativação do eixo neuroendócrino, aumento de hormônios contra-reguladores (glucagon, catecolaminas e cortisol) - neoglicogênese • Devido aos métodos dialíticos, ocorrem alterações que levam a perdas de aminoácidos Estratégia Nutricional Controlar o catabolismo; Manter volemia normal (balanço hídrico, peso corporal e controle ingestão de Na); Corrigir e evitar distúrbios eletrolíticos (Na e K); Avaliar repercussões da síndrome urêmica. Insuficiência Renal Aguda ▪ SÓDIO Oligúrica: 1-2mEq/Kg Poliúrica: normo/hiper ▪ POTÁSSIO Oligoanúrica: 1-2mEq/Kg Poliúrica: progressivamente ▪ Líquidos: restrição se edema ou congestão vascular, e na fase poliúrica é liberado Antes do surgimento dos métodos dialíticos, a dieta hipoprotéica era preferida p/ IRA. Após os tratamentos dialíticos, o suporte enteral e/ou parenteral tornou-se objetivo primário no tratamento desses pacientes. Durante a fase inicial da IRA (24 - 48 h após trauma ou cirurgia), o suporte nutricional deve ser evitado - infusão de aminoácidos e glicose nessa fase, pode agravar a lesão tubular renal. Cuidado com obesos e desnutridos Anticoagulação em terapias contínuas de substituição renal IRA E SEPSE ▪ Em UTI, sepse é a causa mais comum de IRA. ▪ Na IRA, há aumento da creatinina sérica em ≥50% dentro de 7 dias, ou elevação da creatinina sérica em ≥0,3 mg/dL, dentro de 48 h, ou oligúria. ▪ As infecções e as complicações cardiorrespiratórias, são as causas mais frequentes de morte. RECOMENDAÇÃO DE ENERGIA-IRA ▪ A recomendação de energia para pacientes com IRA é 20-30 kcal/kg/dia de peso seco ou ideal (em caso de obesidade ou muito baixo peso). ▪ A nutrição hipocalórica é recomendada na fase inicial da enfermidade aguda, com aumento progressivo após o terceiro dia, nos pacientes em recuperação. RECOMENDAÇÃO DE PTN ▪ Pacientes hipercatabólicos com IRA e sem TRR (TERAPIA DE REPOSIÇÃO RENAL): 1,3- 1,5 g/kg/dia. ▪ Em TRR intermitente: 1,5 g/kg/dia. ▪ Em TRR contínua: 1,7-2,5 g/kg/dia. ▪ Proteína deve ser controlada para aqueles não hipercatabólicos, e sem necessidade de TRR: 0,8-1,0 g/kg/dia. PTN ▪ Estudos prospectivos antigos, com pacientes em TRR, revelaram BN menos negativo, com ofertas proteicas de 1,5-1,8 g/kg/dia. MICRONUTRIENTES-TRR Um estudo prospectivo encontrou concentrações séricas abaixo do desejável de vitamina D3, vitamina C, selênio, zinco e ferro durante 6 dias de TRR. VITAMINA C ▪ A vitamina C pode ser protetora de dano renal oxidativo, e para a função vascular. A recomendação é de 60-100 mg/dia. ▪ As demais vitaminas hidrossolúveis são recomendadas de acordo com as Recommended Dietary Intakes (RDAs). Para a vitamina A, também há risco de acúmulo e de toxicidade. Se suplementada, deve haver monitoramento dos níveis séricos. MICRONUTRIENTES ▪ A IRA resulta em alterações importantes na homeostasia de cátions (sódio, potássio, cálcio e magnésio) e de ânions (cloreto e bicarbonato). Quando os níveis estão elevados, a TRR pode ser indicada. ▪ A hiponatremia e a hipernatremia, assim como a hipocalemia e a hipercalemia, foram associadas com aumento de mortalidade. O hipercatabolismo na IRA é causado, principalmente, por: ▪ 1) perdas de nutrientes no dialisato, em caso de TRR, ▪ 2) inflamação, ▪ 3) acidose metabólica, ▪ 4) hiperinsulinemia, ▪ 5) intolerância à glicose, ▪ 6) presença de enfermidades associadas. Aas na TNE Aminoácidos, como a tirosina, a cisteína e a histidina, são condicionalmente essenciais em situações de hipercatabolismo. São recomendadas formulações que contenham aminoácidos padrão (mistura de essenciais e não essenciais) e ricas em proteína para pacientes hipercatabólicos com IRA, tanto para nutrição enteral como para a parenteral. TNE E TNP ▪ A indicação de formulações especializadas de TNE e/ou TNP com redução na quantidade de eletrólitos, como potássio, fósforo e sódio, é individual e dependente dos níveis séricos do momento, de cada paciente. ▪ Prioridade a Formulações com densidade calórica mais elevada (por exemplo, 1,5-2,0 kcal/mL). • Diagnóstico – Avaliação da Função Renal Insuficiência Renal Crônica SÍNDROME URÊMICA OU UREMIA A disfunção renal leva a uma série de distúrbios, resultantes da concentração inadequada de solutos, do acúmulo de substâncias tóxicas não eliminadas pela urina, e a deficiência na produção de hormônios específicos, particularmente a eritropoietina. As alterações caracterizam a síndrome urêmica ou uremia. A Eritropoietina ou EPO é um Hormônio Glicoprotéico produzido naturalmente nos seres humanos e nos animais pelos rins e fígado, a função da Eritropoietina é principalmente de regular a eritropoiese ( produção de células vermelhas do sangue, hemácias). SÍNDROME NEFRÓTICA SÍNDROME NEFRÓTICA Sabe-se que a IRC está relacionada a muitas alterações cutâneas e ungueais. Em estudo, 86% dos pacientes em HD tinham, pelo menos, uma alteração ungueal. Ausência de lúnula foi a alteração ungueal mais frequente (62,9%), encontrada nos pacientes em HD. Unha meio a meio foi a segunda alteração mais comum entre os pacientes em HD do nosso estudo (14,4%) . An Bras Dermatol. 2010;85(3):318-23. lunula ALTERAÇÕES IRC Uremia ▪ É uma forma de intoxicação sistêmica ▪ Causada pela retenção no sangue de substâncias tóxicas, que normalmente são excretadas na urina. ▪ Geralmente sóse manifesta quando o rim já perdeu 90% da sua capacidade filtrante. ▪ Sintomas: anorexia, nauseas, vômitos, fadiga, letargia, desorientação, convulsões, mau hálito. O VALOR DEVE SER SUBTRAÍDO DA OFERTA DE CHOs GLICOSE MONOHIDRATADA NUTRIENTES E ASSOCIAÇÕES A glomerulonefrite é um distúrbio de glomérulos (aglomerações de vasos sanguíneos microscópicos nos rins com pequenos poros através dos quais o sangue é filtrado). É caracterizada pelo inchaço do tecido do organismo (edema), hipertensão arterial e aparecimento de glóbulos vermelhos na urina. GLOMERULONEFRITE Os pacientes, frequentemente, precisam restringir a ingestão de sal e proteína, tomar diuréticos, e antibióticos até a função renal melhorar. Aguda: desenvolve-se após um curto período Crônica: desenvolve-se, e progride lentamente Em 1% das crianças e 10% dos adultos que sofrem de glomerulonefrite aguda, ela evolui para glomerulonefrite rapidamente progressiva, onde a maioria dos glomérulos são destruídos, resultando em insuficiência renal. GLOMERULONEFRITE Glomerulonefrite pode ser : Primária, originando-se nos rins; Secundária, causada por uma vasta gama de distúrbios Os distúrbios que causam glomerulonefrite secundária afetam outros órgãos, além dos rins. Glomerulonefrite aguda A glomerulonefrite aguda ocorre, muito frequentemente, como uma complicação de uma infecção de garganta ou pele com estreptococos (p.ex., faringite estreptocócica). GLOMERULONEFRITE A glomerulonefrite aguda que ocorre após uma infecção estreptocócica (glomerulonefrite pós-estreptocócica) tipicamente se desenvolve em crianças entre as idades de 2 e 10 anos, após a recuperação da infecção. Infecções com outros tipos de bactérias, como estafilococos e pneumococos, infecções virais, como varicela , e infecções parasitárias, como malária , também podem resultar em glomerulonefrite aguda. A glomerulonefrite aguda que resulta de qualquer uma dessas infecções é chamada de glomerulonefrite pós-infecciosa. GLOMERULONEFRITE Glomerulonefrite crônica Frequentemente, a glomerulonefrite crônica parece ser o resultado de alguns dos mesmos quadros clínicos que causam a glomerulonefrite aguda, como nefropatia por IgA ou glomerulonefrite membranoproliferativa. GLOMERULONEFRITE Conduta dietoterápica: Valor energético total (VET): de acordo com as necessidades individuais de cada paciente, normalmente, é hipercalórico (45 a 55kcal/kg peso/dia). Carboidratos: hiperglicídica, sem concentração de dissacarídeos. Preferência aos carboidratos complexos, pois estes pacientes têm tendência para hipertrigliceridemia. Proteínas: estudos atuais demonstram que redução de proteínas até 0,6g/kg/dia pode diminuir a proteinúria, sem afetar adversamente a albumina sérica. . Na fase mais estável do quadro, pode-se oferecer normoproteica. Lipídios: normo a hipolipídica, de acordo com exames sangüíneos, devido a alterações do colesterol e triglicerídeos, destes pacientes. Vitaminas: de acordo com as necessidades individuais de cada paciente. Minerais: normo a hipossódica, em caso de edema deve ter uma restrição severa do mineral, de 500 a 700mg/dia, rica em potássio, em torno de 6g/dia se não houver quadro de insuficiência renal aguda (se houver, 1,5 a 2g/dia). Ferro aumentado, em virtude da tendência à anemia. Colesterol: hipocolesterolêmica. Minerais: hipossódica, 1000 a 3000mg/dia (nos casos mais severos, restrição de 500mg/dia) na fase aguda da doença. É difícil restringir sódio devido às soluções parenterais (medicamentos, vasoconstritores, NPT) = risco de hiponatremia. Potássio 1500 a 3000mg/dia, se hiperpotassemia ou função renal precária restringir para 500mg/dia. Fósforo 15mg/kg/dia. Cálcio suplementar, até 2000mg/dia, zinco 15mg/dia. Líquidos: de acordo com a oligúria e balanço hídrico. Perdas insensíveis (500ml) + diurese de 24h, se vômitos oferecer mais 10%, se febre oferecer mais 10% para cada grau acima de 38º.C. Oferta insuficiente agrava a dificuldade de excreção, enquanto que a sobrecarga hídrica, agrava o edema e a hipertensão. LITÍASE RENAL As causas mais frequentes de desenvolvimento de litíases renais foram classificadas nos seguintes tipos: 1)hipercalciúria (excesso de cálcio na urina) 2)hiperoxalúria (excesso de oxalato na urina) 3)hiperuricosúria (excesso de ácido úrico na urina) 4) hipocitratúria (pouco citrato na urina) Algumas recomendações podem ser adotadas: Na hiperoxalúria, recomenda-se reduzir o consumo de oxalato vindos, por exemplo, de carnes vermelhas, vegetais verde escuros como o espinafre, couve, rúcula, chocolate, etc. O excesso de sódio (o sódio compete com o cálcio na reabsorção tubular renal e o excesso de sódio aumenta a excreção urinária de cálcio) também deve ser evitado, além de manter o consumo de cálcio de normal a alto (800-1200 mg / dia para adultos). Vale ressaltar que chás como o mate e preto, possuem alto teor de oxalato, e devem ser excluídos da alimentação. Um estudo que avaliou a associação entre hábito alimentar e o risco de nefrolitíase concluiu que os principais fatores protetores foram o alto consumo de magnésio, de frutas frescas, legumes verduras e de fibras provenientes dos cereais integrais. Além disso, o consumo moderado ou baixo de carne, diminuiu a chance da ocorrência. CONSIDERAÇÕES-CONDUTA DIETOTERÁPICA . Dietas com conteúdo de cálcio ≥ 1 g / dia (e baixo teor de proteínas e baixo teor de sódio) podem ser protetoras contra o risco de formação de cálculos em adultos hipercalciúricos. A restrição de sal pode ser útil para evitar a hipersecreção de cálcio pela urina. A prevenção da hiperuricosúria baseia-se na restrição dos alimentos e bebidas ricos em purinas (carnes vermelhas em geral, fígado, rim, ovas de peixe, anchovas, sardinhas e frutos do mar, suco de laranja e limão, bebidas alcóolicas). Na hipercitratúria, é recomendado o aumento da ingestão de frutas e vegetais (excluindo aqueles com alto teor de oxalato e citratos). CONSIDERAÇÕES-CONDUTA DIETOTERÁPICA ESPINAFRE, BETERRABA, CARAMBOLA, CACAU EM PO, OLEAGINOSAS, FEIJÃO PRETO... ABACAXI, LARANJA, LIMÃO CONSIDERAÇÕES-CONDUTA DIETOTERÁPICA CONSIDERAÇÕES-CONDUTA DIETOTERÁPICA Grases F, Costa-Bauzá A, Prieto RM. Se puede realmente prevenir la litiasis renal? Nuevas tendencias y herramientas terapéuticas [May renal lithiasis be really prevented? New trends and therapeutic tools.]. Arch Esp Urol. 2017 Jan;70(1):91- 102. Spanish. PMID: 28221144. Martínez García RM, Jiménez Ortega AI, Salas-González MªD, Bermejo López LM, Rodríguez-Rodríguez E. Intervención nutricional en el control de la colelitiasis y la litiasis renal [Nutritional intervention in the control of gallstones and renal lithiasis]. Nutr Hosp. 2019 Aug 27;36(Spec No3):70-74. Spanish. doi: 10.20960/nh.02813. PMID: 31368343. Prezioso D, Strazzullo P, Lotti T, Bianchi G, Borghi L, Caione P, Carini M, Caudarella R, Ferraro M, Gambaro G, Gelosa M, Guttilla A, Illiano E, Martino M, Meschi T, Messa P, Miano R, Napodano G, Nouvenne A, Rendina D, Rocco F, Rosa M, Sanseverino R, Salerno A, Spatafora S, Tasca A, Ticinesi A, Travaglini F, Trinchieri A, Vespasiani G, Zattoni F; CLU Working Group. Dietary treatment of urinary risk factors for renal stone formation. A review of CLU Working Group. Arch Ital Urol Androl. 2015 Jul 7;87(2):105-20. doi: 10.4081/aiua.2015.2.105. REFERENCIAS https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/ibc-160324 https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31368343/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26150027/ REFERENCIAS ▪ Park JM, Lee JH, Jang HM, Park Y, Kim YS, Kang SW, et al; Clinical Research Center for End Stage Renal Disease (CRC for ESRD) Investigators. Survival in patients on hemodialysis: effect of gender according to body mass index and creatinine. PLoS One. 2018;13(5):e0196550. ▪ Ziolkowski SL, Long J, Baker JF, Chertow GM, Leonard MB. Chronic kidney disease and the adiposity paradox: valid or confounded? J Ren Nutr. 2019;29(6):521-8. ▪ Paudel K, VisserA, Burke S, Samad N, Fan SL. Can bioimpedance measurements of lean and fat tissue mass replace Subjective Global Assessments in peritoneal dialysis patients? J Ren Nutr. 2015;25(6):480-7. ▪ Eriguchi R, Obi Y, Streja E, Tortorici AR, Rhee CM, Soohoo M, et al. Longitudinal associations among renal urea clearance-corrected normalized protein catabolic rate, serum albumin, and mortality in patients on hemodialysis. Clin J Am Soc Nephrol. 2017;12(7):1109-17. REFERENCIAS ▪ Obi Y, Streja E, Mehrotra R, Rivara MB, Rhee CM, Soohoo M, et al. Impact of obesity on modality longevity, residual kidney function, peritonitis, and survival among incident peritoneal dialysis patients. Am J Kidney Dis. 2018;71(6):802-13. ▪ Castro ACM, Bazanelli AP, Nerbass FB, Cuppari L, Kamimura MA. Waist circumference as a predictor of mortality in peritoneal dialysis patients: a follow-up study of 48 months. Br J Nutr. 2017;117(9):1299-303. ▪ Ikizler TA, Burrowes JD, Byham-Gray LD, Campbell KL, Carrero JJ, Chan W, et al. KDOQI clinical practice guideline for nutrition in CKD: 2020 update. Am J Kidney Dis. 2020;76(3 Suppl 1):S1-S. ▪ Kang SS, Chang JW, Park Y. Nutritional status predicts 10-year mortality in patients with end-stage renal disease on hemodialysis. Nutrients. 2017;9(4):399. REFERENCIAS ▪ Skipper A, Coltman A, Tomesko J, Charney P, Porcari J, Piemonte TA, et al. Adult malnutrition (undernutrition) screening: an evidence analysis center systematic review. J Acad Nutr Diet. 2020;120(4):669-708. ▪ ▪ Lawson CS, Campbell KL, Dimakopoulos I, Dockrell ME. Assessing the validity and reliability of the MUST and MST nutrition screening tools in renal inpatients. J Ren Nutr. 2012;22(5):499-506. ▪ Di Bella A, Croisier E, Blake C, Pelecanos A, Bauer J, Brown T. Assessing the concurrent validity and interrater reliability of patient-led screening using the malnutrition screening tool in the ambulatory cancer care outpatient setting. J Acad Nutr Diet. 2020;120(7):1210-5. ▪ Marshall S, Young A, Bauer J, Isenring E. Nutrition screening in geriatric rehabilitation: criterion (concurrent and predictive) validity of the Malnutrition Screening Tool and the Mini Nutritional Assessment-Short Form. J Acad Nutr Diet. 2016;116(5):795-801.
Compartilhar