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Fontes do direito As fontes do direito são de onde o direito se origina, ou seja, é o que dá fundamento de validade para as normas. - Fontes Materiais Têm a ver com os fatos que acontecem no meio social. Quando uma lei vai ser criada, ela deve ter como referência os acontecimentos daquela sociedade, que tenha a ver, por exemplo, com a economia, a política, a cultura e a religião. A essência do direito são os fatos que emanam do grupo social. -Fontes Formais São um meio de exteriorizar o direito. É como o direito se torna “palpável”. As fontes formais do direito são, por exemplo, os costumes, a jurisprudência, a doutrina e a lei. As fontes materiais têm esse nome porque se referem à matéria, à substância, à essência, enquanto as fontes formais estão relacionadas à forma. As fontes formais podem ser estatais e nao estatais As fontes estatais são aquelas que, de alguma forma, emanam do Poder Público, como a lei e a jurisprudência. Já as fontes não-estatais são aquela que não são criadas por órgãos do Estado, e os exemplos podem ser os costumes e a doutrina. São aquelas que são autossuficientes para gerar a regra jurídica. Elas não precisam de outra norma, pois possuem coercitividade por conta própria. E dizemos que elas podem inovar a ordem jurídica, elas podem trazer regras novas, desde, é claro, que respeitada a Constituição Federal. Exemplo de fonte primária é a lei. -Fontes Primarias São aquelas que dependem das fontes primárias para ter validade. Elas não são autossuficientes para gerar a regra jurídica, pois precisam da coercitividade das fontes primárias para produzir efeito. As fontes secundárias não inovam a ordem jurídica, elas não modificam o ordenamento jurídico, e sim apenas dão execução às normas que sejam fontes primárias. -Fontes Secundarias A função de uma fonte secundária é a de regular, é a de trazer um complemento às regras trazidas pelas fontes primárias. Em geral, a fonte secundária serve para dar fiel execução à lei, definindo os procedimentos necessários para que a lei possa ser cumprida. Exemplos de fontes secundárias são Regulamentos, Resoluções e Portarias. -Analogia A analogia, como o próprio nome já diz, será usa para preencher uma norma omissa em determinado caso, de acordo com a semelhança do caso. Para alguns autores, a analogia não será fonte do direito, pois não cria norma, mas para outros autores será considerada fonte do direito. A analogia será dividia em duas vertentes: Analogia Legal: Aquela que será usada de acordo com o que a semelhança da lei para solução de determinado caso, seguindo os preceitos jurídicos; Analogia Jurídica: Será usada utilizando-se se outra fonte do direito, sem ser a lei. -Costumes São necessariamente as práticas constantes de determinada forma de conduta, que possui uma repetição contínua e uniforme pelos membros da comunidade. E haverá dois elementos para a caracterização do costume, que seria a condição de existência dessa fonte. O elemento subjetivo que consiste no consenso, na convenção da necessidade social daquela prática. O elemento objetivo que corresponde à prática universal de determinada forma de conduta. -Principios gerais do Direito São ideias jurídicas gerais que sustentam, dão base ao elemento jurídico e não necessariamente precisam estar escrito para serem válidos. Logo tratam-se de preceitos essenciais que fundamentam o direito ou certos ramos do direito, sendo entendimento atual de que os princípios gerais do Direito possuem força normativa. Exemplo: princípio da dignidade da pessoa -Doutrina Trata-se de um conjunto de princípios, ideias e ensinamentos de autores e juristas que, no caso, servem de base para o Direito e que influenciam e fundamentam as decisões judiciais. É fonte do Direito, utilizada também para a interpretação das leis, fixando as diretrizes gerais das normas jurídicas. -Jurisprudencia Pode ser entendida como o conjunto de decisões uniformes e constantes dos tribunais, proferidas para a solução judicial de conflitos envolvendo casos semelhantes, não vincula julgadores, mas serve como orientação para o julgamento -Equidade Revela um senso de justiça em que o tratamento ou modo de agir em relação à determinada pessoa deve se dar com base no reconhecimento das características individuais e necessidades específicas dessa pessoa. Nesse ponto considera-se que a equidade poderá ser tanto fonte do direito como parte de integração da mesma. É por isso que os Direitos Humanos têm a equidade como princípio essencial para sua efetivação. Fontes Primarias e Secundarias Única primária será a lei. As secundárias serão jurisprudência, analogia, princípios, costumes e doutrinas -Fonte historica Indica a gênese das modernas instituições jurídicas: a época, local, as razões que determinaram a sua formação. A pesquisa pode limitar-se aos antecedentes históricos mais recentes ou se aprofundar no passado, na busca das concepções originais. -Fonte material Por fontes materiais ou genéticas entendemos os fatores que criam o direito (Executivo, Legislativo, Judiciário, etc...), dando origem aos dispositivos válidos. São fontes materiais todas as autoridades, pessoas, grupos e situações que influenciam a criação do direito em determinada sociedade •Diretas: são representadas pelos órgãos elaboradores do Direito Positivo, como a sociedade, que cria o Direito consuetudinário, o Poder Legislativo, que constrói as leis, e o Judiciário, que produz a jurisprudência. • Indiretas: são identificadas com os fatores jurídicos
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